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APERFEIÇOAMENTO
“TÓPICOS DE ÉTICA”
GUIA DE ESTUDO
Coordenação Pedagógica
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e
Editoração
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................... 3
UNIDADE 1 - A ÉTICA DO DEVER .................................................................................................................. 6
UNIDADE 2 - O UTILITARISMO.................................................................................................................... 12
UNIDADE 3 - OUTRAS OPÇÕES ÉTICAS PARA ALÉM DA TELEOLÓGICA E DEONTOLÓGICA 17
UNIDADE 4 - ÉTICA EMPRESARIAL ........................................................................................................... 23
UNIDADE 5 - BIOÉTICA .................................................................................................................................. 34
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 39
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INTRODUÇÃO
A ética teleológica pode ser compreendia como uma ética dos “fins” (télos em
grego). Essa corrente pressupõe que uma ação ética é aquela que foi orientada por
uma finalidade inabalável. Para ela, “os fins não justificam os meios” justamente
porque, os fins da ação estão presentes em todo o seu decorrer. Em nenhum
momento, pode-se abandoar os princípios da consciência ou do dever. A ética
deontológica pode ser compreendida como a ética do “conveniente”; neste caso, a
ação é orientada pela busca do prazer e a fuga da dor e que não lance mão,
apenas, dos apelos da consciência ou do dever. A seguir analisamos mais
detidamente essas duas correntes.
Em relação ao termo valor podemos entender que se trata de um referencial
importantíssimo do estudo da ética. Em linhas gerais, qualquer que seja a corrente a
qual nos apeguemos, todas estabelecem seus valores, ou seja, seus critérios de
análise dos fatos e circunstâncias. Conforme Sgreccia:
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de estudo da ética o próprio homem e todos os valores que representam sua vida
ou, em outras palavras, a dignidade da pessoa humana. A ética personalista
encontra raízes na filosofia antiga, especialmente no estoicismo e em Santo
Agostinho. Os referenciais contemporâneos mais significativos são a obra de
Levinas, Mounier e Ricoeur,
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bem comum a lei não é lei, deve ser mudada e pode ser objeto de ‘objeção da
consciência’” (1996, p. 83).
Esse debate entre ética laica e ética religiosa. Em geral, afirma-se que a ética
laica está fundamentada na razão e nos valores da consciência ao passo que a ética
religiosa estaria fundamentada nos dogmas e na fé. Ora, nem a ética laica é senhora
da razão e da consciência e nem somente a ética religiosa prescinde
necessariamente da razão e da consciência. Proposto dessa forma, dá-nos a
impressão de que a ética religiosa, por ter como valores fundamentais o dogma e a
fé, não reconhece ou não utiliza os princípios da racionalidade e os chamamentos
da consciência. Por outro lado, por não se fundamentar na fé, a ética laica não é,
necessariamente, anti-religiosa, ao contrário, há muitos pontos de convergência de
ambas as éticas.
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Aristóteles
Aristóteles (384 – 322 a.C.) pode ser considerado um dos fundadores dessa
forma de pensamento. Escreveu algumas obras sobre ética, sendo a mais
conhecida a Ética a Nicômacos.
Aristóteles divide as ciências em três partes: a teorética, as poéticas e as
práticas. As ciências teoréticas (como a Filosofia Primeira ou Metafísica) são
aquelas cujo objeto de estudo são puramente intelectuais ou, sob outro ponto de
vista, é a ciência da sistematização de todo o saber. As ciências poéticas são
aquelas do “saber fazer”, cujo objeto de estudo é a ciência da produção, a estratégia
militar, as artes, em geral, são exemplos dessas ciências. As ciências práticas são
aquelas que têm, por objeto de estudo, a conduta dos homens e os fins que
pretendem atingir. Nesse sentido, duas são as ciências práticas: a ética e a política.
Todas as ações humanas tendem a atingir determinados fins. Esses
fins particulares tendem, por sua vez, a um fim supremo que é a felicidade. Ou seja,
todas as ações humanas têm por objetivo último atingir a felicidade. Aristóteles,
porém, observa que a felicidade não se encontra no prazer físico, pois isto nos
tornaria semelhante aos animais; também não se encontra nas honrarias, no
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José Benedito de Almeida Júnior é professor de Filosofia na Universidade Federal de Uberlândia;
mestre e doutorando em Ética e Filosofia Política pela Universidade de São Paulo.
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entanto, o título de honra é menos valioso do que os atos que levam a recebê-lo; as
riquezas também não são a felicidade, porque a riqueza deve ser considerada um
“meio para os fins”, não sendo um fim em si, não pode ser a verdadeira felicidade.
Resta-nos, então, compreender que a felicidade deve ser buscada naquilo
que é essencialmente humano, em algo intrínseco ao homem e que seja um fim em
si mesma. Para Aristóteles, viver conforme a razão é a realização plena do ser
humano e a forma de atingir a felicidade. Adverte, porém, que a felicidade não será
conhecida por um único dia, mas só poderemos ter idéia do que é ser feliz ao final
de nossas vidas.
Para Aristóteles há três espécies de amizade. A primeira, é aquela na qual a
amizade é baseada no interesse que une duas pessoas, ou seja, estão juntas no
trabalho ou na escola, conversam, mas gostam mais do que uma pode ser útil à
outra do que da pessoa mesmo. Para Aristóteles, esse tipo de amizade não é falsa
ou ruim, só não é perfeita. Por exemplo, o aluno não precisa ser amigo do diretor da
escola para terem relações cordiais e de respeito mútuo.
A segunda é aquela na qual a amizade é baseado no prazer de conviver com
a pessoa, não por ela mesma, mas porque ela é agradável e gostamos de seu jeito
agradável. Um exemplo é gostar de um cantor famoso. Nós gostamos de ouvir suas
músicas, principalmente porque elas nos trazem boas recordações de nossas
próprias vidas. Para Aristóteles, esse tipo de amizade, como a primeira, não é falsa
ou errada, só não é perfeita.
A terceira espécie é a amizade verdadeira, isto é, aquela que está baseada
no gostar da outra pessoa pelo que ela é e não pelo que ela faz que seja útil ou
agradável para nós. Diz Aristóteles:
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devem ser moderados por meio do hábito. Portanto, a ética não trata somente do
conhecimento e distinção do bem e do mal, mas também do meio pelo qual se
atinge a felicidade. Nossas “paixões” ou “desejos” nos levam ao excesso ou à falta
em nossas ações e a razão deve fazer com que permaneçamos no “meio termo”.
Por exemplo, a mediania entre a temeridade e a covardia é a coragem,
porque é preciso saber atacar quando se pode, e também recuar, quando se deve; o
excesso de medo e a falta de medo não são característicos do homem que vive
conforme a razão. A mediania entre a avareza e a prodigalidade é a liberalidade,
porque o excesso de apreço pela riqueza e o absoluto desprezo pela riqueza são
dois extremos que devem ser evitados. Assim, a maior das virtudes éticas é a
justiça, pois segundo ela se distribuem os bens, os ganhos, as vantagens e os
contrários disso.
Há ainda as virtudes “dianoéticas”, que são a sabedoria (phrónesis) e a
sapiência (sophia). A sabedoria é saber deliberar corretamente sobre o que é bem
ou mal para o homem. A sapiência é o conhecimento das realidades que se
encontram acima das questões materiais concretas. É a contemplação das verdades
que a razão pode atingir.
A ética de Aristóteles influenciou de modo decisivo todo o pensamento do
período helenístico e cristão. No entanto, acrescentou-se à sua filosofia, as virtudes
cristãs: a humildade, a caridade, a piedade etc. A filosofia cristã desenvolveu o
campo da ética acrescentando as contribuições que recebeu da antiguidade à moral
provinda da Bíblia e das comunidades cristãs.
Pode também ser considerada uma “ética do dever” porque a ética no
cristianismo é caracterizada por princípios fundamentais que não são questionáveis
(como a caridade) e que devem orientar a ação independentemente das
circunstâncias. Dentre os vários aspectos da ética cristã, destaquemos a resposta
de Santo Agostinho ao paradoxo socrático de que é “impossível conhecer o bem e
praticar o mal”.
Santo Agostinho
Para Santo Agostinho (354 – 430 d. C.), a liberdade não está relacionada à
razão, mas à vontade. A razão pode nos fazer distinguir o que é bem e o que é mal,
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mas é a vontade que nos leva a decidir por um ou por outro. Portanto, a razão pode
nos dar a conhecer as opções de escolha, mas é a vontade que nos fará decidir.
Como se vê, Santo Agostinho é partidário da doutrina do livre-arbítrio, ou seja,
Deus não pré-determina o que o homem irá fazer ou deixar de fazer. Assim, recai
sobre o homem o direito e o peso da escolha. Mas a doutrina da graça divina
equilibra essa situação de direito e responsabilidade ao propor que a graça não
suprime a vontade do homem, mas tem o poder de torná-la boa. O ponto supremo
da liberdade é poder fazer o mal, mas não fazê-lo, por escolher o bem.
Immanuel Kant
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exemplo, se não tenho dinheiro e penso em roubar para obtê-lo estou ferindo um
direito de propriedade. Ora, a mesma lei que me impede de roubar para obter o que
preciso, protege-me contra quem deseje tirar o que não tenho alegando que
necessita desses bens. Quando percebo que essa lei é boa e assumo como
fundamental para a sociedade, ultrapasso os limites da heteronomia e caminho na
direção da autonomia.
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UNIDADE 2 - O UTILITARISMO
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Jeremiah Bentham
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Mas se a punição for severa e tão eficaz que não compense violar o bem público,
então é uma boa lei. Bentham acreditava que a lei deveria ser mais segura do que
severa, porque não importa a severidade prescrita se não há meios de ser cumprida,
por outro lado, mesmo sendo branda, se for segura, significa a certeza de punição.
James Mill
John Stuart Mill (1806 – 1873), filho de James Mill, acreditava que estava
nascendo uma nova ciência, a qual denominou a etologia, termo cujo significado é
“estudo do caráter”. Com o apoio de outras ciências, como a lógica e a psicologia,
acreditava que era possível encontrar uma forma científica de educar tanto o caráter
do indivíduo como o da sociedade.
Quanto ao problema da liberdade, acredita ser a liberdade individual um dos
fundamentos da sociedade. Para ele, a liberdade de cada indivíduo viver do modo
que melhor lhe aprouver era fundamental para o desenvolvimento não somente dele
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instinto que nos leva a amar a vida e desejarmos sempre preservá-la. Esse
sentimento não tem nada de ruim e estamos às voltas com grandes problemas
quando nós o abandonamos. Muito diferente é o amor próprio. Surgido deste
primeiro ele representa uma degeneração dos sentimentos humanos e transformou-
se no que conhecemos hoje por egoísmo. O amor próprio é um sentimento que está
envolvido com os desejos de fortuna, poder, privilégios, luxo e em nada lembra o
sentimento natural que tende a apagar.
Então, se a razão não é o critério para nos levar a um comportamento
virtuoso, qual será? Rousseau não é um crítico cego da razão. Não acredita que os
homens sejam corrompidos por ela, como disseram alguns de seus críticos, ao
contrário é um dos primeiros filósofos modernos a destacar a importância da
educação pública para todos os cidadãos a fim de que pudessem ser mais senhores
de sua vida. Ora, tal educação implica necessariamente no desenvolvimento da
razão. Só não acredita que a razão seja nosso mestre em assuntos de moral e
virtude. Para ele a consciência deveria ser nosso maior guia. No Emílio ou da
Educação afirma:
Consciência! Consciência! Instinto divino, voz celeste e imortal; guia seguro
de um ser ignorante e limitado, mas inteligente e livre; juiz infalível do bem e do mal,
que tornas o homem semelhante a Deus, és tu que fazes a excelência de sua
natureza e a moralidade de suas ações; sem ti nada sinto em mim que me eleve
acima dos bichos, a não ser o triste privilégio de me perder de erro em erro com a
ajuda de um entendimento sem regra e uma razão sem princípios. (1992, p. 338).
Como vimos, Rousseau acredita que a razão é importante para a ética, mas
não acredita que somente ela possa ser guia suficiente. Ora, como tanto o
utilitarismo como a ética kantiana apostam na racionalidade contra as emoções,
podemos dizer que a ética rousseauísta considera importante não exatamente os
sentimentos, mas principalmente a consciência.
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o mundo. A respeito da ética, sua obra propõe a “transvaloração dos valores”, isto
é, não somente uma mudança na definição de quais valores deveriam ser
predominantes, mas superar a própria fonte dos valores ocidentais.
Para ele, os valores do ocidente receberam duas influências nefastas: a
filosofia de Sócrates, Platão e do cristianismo. Ambas tenderam a reduzir a
importância do homem e relevar determinados valores “metafísicos” que tornam o
homem seu escravo, um ser limitado. Ainda que pareça uma postura semelhante
a do utilitarismo, Nietzsche também vê nestes filósofos uma evidente influência do
cristianismo e considera que sua filosofia em nada muda a raiz principal dos
valores da ética do dever.
O dionisíaco e o apolíneo
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palavras, terem tentado domar o impulso para a vida, para a festa e a alegria com
uma ética racionalista. O engano dos filósofos moralistas, portanto, foi o de querer
retirar a humanidade de sua decadência moral ressaltando os valores que levaram à
decadência moral ocidental. Ora, como vimos acima, tanto a ética do dever, como a
ética do utilitarismo pretendem-se racionais, pretendem domar os instintos pela
razão e, a partir daí, construir um projeto de sociedade comandado pela razão.
Para Nietzsche, a filosofia dos pré-socráticos era marcada pela interação
entre vida e pensamento: enquanto a vida estimula o pensamento, esse afirma a
vida. Mas houve uma degeneração dessa integração a qual, conforme Torres Filho:
“essa degeneração, afirma, Nietzsche, apareceu claramente com sócrates,
quando se estabeleceu a distinção entre dois mundos, pela oposição entre
essencial e aparente, verdadeiro e falso, inteligível e sensível. Sócrates
“inventou” a metafísica, fazendo da vida aquilo que deve ser julgado, medido,
limitado, em nome de valores superiores como o Divino, o Verdadeiro, o Belo, o
Bem. Com Sócrates, teria surgido um tipo de filósofo voluntário e sutilmente
“submisso”, inaugurando a época da razão e do homem teórico, que se opôs ao
sentido místico de toda a tradição da época da tragédia.” (1999, p. 9).
A genealogia da Moral
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corrupção de sua razão por causa do pecado original, quando fora apenas o
cristianismo a corrompê-la!” (NIETZSCHE apud REALE, p. 432).
A igreja cristã perverteu os princípios que deveriam ter sido valorizados
pelo homem, pois para ele, a igreja era contrária a tudo o que é beleza, saúde, a
valentia do espírito, a bondade da alma, enfim, tudo o que é amor à vida. Mas não
foi somente a igreja católica quem degenerou os valores, até mesmo ao contrário
disso, as igrejas protestantes significaram, de certa forma, um recuo ainda maior
na transvaloração dos valores: “um monge alemão, Lutero, veio a Roma.
Trazendo dentro do peito todos os instintos de vingança de padre mal-sucedido,
esse monge, em Roma, indignou-se contra o Renascimento (...) Lutero viu a
corrupção do papado, quando se podia tocar com a mão justamente o contrário:
na cadeira papal, não estava mais a antiga corrupção, o peccatum origniale, o
cristianismo! Que boa é a vida! Que bom o triunfo da vida! Que bom o grande sim
a tudo o que é elevado, belo e temerário! (...) E Lutero restaurou novamente a
Igreja( ...) Ah, esses alemães, quanto nos custaram” (idem)
Para Nietzsche, o cristianismo é a religião dos escravos ou a moral dos
ressentidos. Os fracos, não podendo subjugar os fortes inverteram os valores e
transformaram a moral dos senhores em pecado e vergonha. O certo é ser fraco,
oprimido, abnegado. Errado é ter desejos, instintos ou em palavras nietzschianas,
“vontade de poder”, como a alegria, a saúde, o amor, a intelectualidade superior.
A moral do senhor é a do orgulho, da generosidade, do individualismo; a moral do
escravo é a da democracia e do socialismo, aquela que demonstra profundo
desinteresses pelas coisas deste mundo, demonstra profundo desinteresse pelas
circunstâncias, mas ao final de contas, demonstrar desinteresse é uma forma de
desvalorizar tudo o que é a moral do senhor e, assim, tenta subjugar os outros.
O super-homem é um de seus conceitos mais caros. Formulado em várias
obras ganhou no Assim Falou Zaratustra sua mais refinada elaboração. Ele é a
superação de todos os valores metafísicos do cristianismo e da filosofia socrático-
platônica, pois “permanece ligado à terra” não busca em um outro mundo os
princípios que nortearão sua moral e portanto suas ações. Esse novo homem, ou
além do homem, ama a terra e os valores que dela brotam: a saúde, a vontade
forte, o amor, a embriaguez dionisíaca, o novo orgulho. Para ele, o super-homem
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são responsáveis por proteger apenas seus acionistas, mas também os interesses
de todos aqueles que com ela interagem e que são por ela afetados. (2006, p. 317).
Em relação à comunidade, quando uma empresa instala-se em um
determinado bairro provoca um impacto social e ambiental. Uma série de atividades
surgem em seu entorno, sua presença altera o funcionamento do transporte público;
os empregos diretos por ela gerados, geram os empregos indiretos e ela mesma é
uma consumidora de produtos e serviços locais. Assim, quando se instala, apesar
de supostamente pagar impostos e taxas públicas, também está se beneficiando de
uma infra-estrutura (muitas vezes precária) anterior a ela.
Em relação aos trabalhadores toda empresa deve cumprir seus deveres.
Ainda que se argumente que a legislação brasileira é ultrapassada (a Consolidação
das Leis do Trabalho é da década de 1940) descumprir as leis não se justifica. Em
escala maior, há uma série de problemas relativos ao trabalho escravo e ao
subemprego. Em ambos os casos, a exploração da mão de obra nessas condições
leva a uma extrema redução dos custos de produção, mas as conseqüências para
os trabalhadores são as mais nefastas.
Em todo o planeta há uma série de campanhas e investigações que tem por
objetivo erradicar o trabalho escravo no mundo, pois essa prática além de gerar
miséria e tratar seres humanos de modo cruel, ainda provoca o fenômeno da
concorrência desleal. No Brasil há notícias semanais sobre a descoberta de
fazendas, no interior e, de pequenas fábricas, nas grandes cidades, onde a prática
do trabalho escravo continua sendo realizada. É obvio que nenhuma empresa (nem
consumidores) que tenham pretensão de ter responsabilidade social pode adquirir
produtos elaborados dessa forma.
Em relação à nação a empresa também possui uma série de
responsabilidades sociais e ambientais, pois parte da mão de obra especializada
pode vir das Universidades Públicas ou das Escolas Técnicas, também públicas,
além disso, por mais que pague pelo fornecimento de energia e água, tais empresas
se beneficiam de infra-estrutura já previamente instalada, aliás, esse muitas vezes é
um dos critérios que as levam a escolher um lugar e não outro para se instalarem.
Em relação ao meio ambiente deve-se lembrar que todas as empresas geram
impactos ambientais! Não somente pelos gases e efluentes emitidos, ou pelos
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parâmetros da Agenda – 21, a qual ficou seriamente prejudicada pela ausência dos
Estados Unidos.
Em 2007, o ex-vice-presidente americano Al Gore percorreu o mundo com
uma série de conferências sobre o Aquecimento Global e seu filme Uma Verdade
Inconveniente. Esse era apenas mais um dos temas discutidos nas conferências
anteriores, mas desde que o aquecimento global tornou-se o mais grave problema
ambiental da atualidade, a preocupação com ele ganhou destaque.
Portanto, as empresas atuais não podem deixar de lado as preocupações
com o meio ambiente e as ações de responsabilidade ambiental como a implantação
de sistemas de filtragem de gases; sistemas de tratamento de efluentes; correta
destinação dos resíduos sólidos da empresa e todos os recursos que possam ajudar
no cuidado ao meio.
Em relação à sociedade as responsabilidades são muitas. Um caso que ainda
gera muita polêmica é a rígida seleção e controle dos seus fornecedores. O Instituto
Ethos de Responsabilidade Social Empresarial (www.ethos.org.br) afirma a
importância de as empresas não consumirem produtos de outras empresas que não
os produzam com rígidos controles sociais e ambientais. Em outras palavras, não se
deve comprar um determinado produto elaborado por uma empresa que não recolhe
encargos trabalhistas, que não respeita as leis ambientais poluindo de modo
ostensivo o meio ambiente, que sonega impostos e taxas.
A argumentação fundamenta-se no custo social. Empresas que postem-se da
maneira descrita acima, ou seja, sem responsabilidade social, geram um custo social
caríssimo para toda a sociedade. Uma série de conseqüências, decorrentes de
ações desse tipo, pressionam enormemente os gastos públicos tais como:
empregados mal remunerados, gastos com saúde e educação pública sem a
contrapartida do recolhimentos dos impostos e taxas, poluição ambiental que geram
problemas de saúde na população. Essas práticas além de não gerarem riquezas,
ao contrário, geram miserabilidade e em nada contribuem para melhorar as
condições de vida daqueles que estão envolvidos com esse tipo de produção.
Se tais empresas conseguem lucratividade evitando uma série de “despesas”
cujos custos finais recairão sobre a própria sociedade, provocam prejuízos para
todos, inclusive para as empresas que consomem seus produtos. Recentemente, o
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escândalo do “leite batizado” (com água não potável, água oxigenada e soda
cáustica) é um exemplo sintomático desse tipo de resultado. Não somente houve
prejuízo para os consumidores, mas também para as empresas – cujas marcas são
nacionalmente conhecidas – que compravam os produtos daquelas que fraudaram o
leite, tiveram prejuízos não somente materiais ao terem de recolher e destruir os
produtos que já estavam nas prateleiras para comercialização, mas também para
sua imagem.
Assim, empresas que burlam leis com o objetivo de reduzirem seus custos e
aumentarem a lucratividade praticam a concorrência desleal. A respeito desse termo
Mattar nos afirma: “A expressão concorrência desleal tem dois sentidos de certa
forma distintos: macroeconômico em que represente os atos decorrentes do abuso
do poder econômico, e microeconômico, em que representa os atos praticados pela
indústria ou comércio que prejudicam os concorrentes”. (2006, p. 319).
O intervencionismo tem por objetivo evitar a concorrência desleal no plano
macroeconômico, especialmente no que se refere às associações conhecidas como
cartéis que provocam sérios danos à economia, pois eliminando a possibilidade de
concorrência fazem com que os consumidores – finais ou intermediários – não
tenham opção de escolha de preço ou de qualidade de produtos. Por outro lado, os
órgãos de fiscalização oficial e institutos como o IDEC (Instituto de Defesa do
Consumidor) tem por objetivo proteger os consumidores da concorrência desleal
muitas vezes praticada, como vimos, ao arrepio da lei.
O princípio que norteia ações como as do grupo Ethos, é o de que se as
empresas que possuem ações de responsabilidade social e ambiental não
comprarem produtos de empresas que não tenham ações deste tipo, forçarão todas
as empresas a agirem de modo responsável. Por isso, podemos dizer que não se
deve reduzir a noção de responsabilidade da empresa somente com o lucro
imediato, mas seu papel de responsabilidade para toda a sociedade.
Hoje é difícil não vermos, nos sites das empresas, declarações sobre as
ações de responsabilidade social que fazem. Nos jornais e revistas de informação
também são constantes as propagandas que têm por objetivo divulgar as ações das
empresas. Isto demonstra que as idéias pioneiras deixaram de sê-lo, tornaram-se
uma realidade a qual nenhuma empresa, que queira ter forte projeção social e
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comercial, que deseje vincular seu nome à essas ações, pode deixar de se
preocupar.
Mattar analisa e propõe alguns temas que podem ser referenciais para a
análise do problema ético na administração. Assim afirma:
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apoio às ONG’s, seja de forma indireta ao não consumir produtos de empresas que
desrespeitem as leis ambientais, trabalhistas, civis etc. Portanto, se uma ação não
visa um fim em si, mas é um meio para atingir outro fim, deve-se considerá-la tão
ética como qualquer outra.
Ética e Liderança
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UNIDADE 5 - BIOÉTICA
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a) Bioética e Genética
Esse é, sem dúvida, um dos temas mais candentes da bioética, pois a
engenharia genética deu origem à uma série de especulações sobre o limite da
ciência. O contexto de incerteza que envolve as pesquisas em engenharia genética
gera uma série de manifestações que chama à vigilância.
Há um problema inicial que é o de definir os termos que estão no centro do
conflito. Por “manipulação genética” entende-se um termo muito amplo que envolve
uma série de procedimentos que significa qualquer forma de intervenção no
patrimônio genético, ao passo que “engenharia genética” é um termo mais
específico que significa: o conjunto das técnicas que tendem a transferir para a
estrutura da célula de um ser vivente algumas informações genéticas que de outro
modo não teria tido.
Há duas posturas fundamentais frente ao campo de experimentação da
engenharia genética. O primeiro é o grupo dos otimistas, biólogos moleculares e
geneticistas que estão convictos das possibilidades terapêuticas da genética,
portanto, da criação da geneterapia. Esse grupo quer plena liberdade e não quer ser
limitado por uma série de empecilhos impostos por lei, que tolham os meios que
empregam em suas pesquisas, como é o caso de pesquisas com embriões. Em
geral, transferem o problema ético para um problema técnico. Como alegam ser
impossível definir quando começa a vida consideram isso uma autorização para a
pesquisa com embriões. Seus adversários alegam que após a concepção, já há um
ser humano ontologicamente formado e não um simples aglomerado de moléculas.
Outro grupo formado, via de regra, por juristas e moralistas (nesse caso,
estudiosos da moral) considera um risco a livre manipulação genética,
especialmente em experiências com seres humanos, pois novamente o homem
torna-se objeto da ciência e não o seu sujeito.
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b) Bioética e Aborto
O tema do aborto gera inúmeros debates e posições antagônicas. Alguns
utilizam argumentos históricos, lembrando como ele era concebido em outras
culturas; outros usam dados estatísticos, mostrando que a proibição do aborto a não
ser em casos muito específicos, gera um outro tipo de problema, isto é, os abortos
clandestinos que condenam à morte milhares de mulheres pelo mundo. Psicólogos
se debruçam sobre o tema da motivação para o aborto; sociólogos, para as causas
sociais e seus efeitos; filósofos e teólogos debruçam-se sobre o tema da vida
humana e a exigência da definição sobre o que é o ser humano.
Para Sgreccia: “O primeiro dado incontestável, esclarecido pela genética, é o
seguinte: no momento da fertilização, ou seja, da penetração do espermatozóide no
óvulo, os dois gametas dos genitores formam uma nova entidade biológica, o zigoto,
que carrega em si um novo projeto-programa individualizado, uma nova vida
individual”. (1996, p. 342). Assim, cai por terra a dúvida de alguns juristas e a
certeza de muitos cientistas de que o termo pessoa não poderia ser aplicado a um
embrião, argumentando que há dúvidas se nos diferentes estágios de
desenvolvimento embrionário encontra-se um ser humano. Ora, é claro que não é
um ser humano completo, mas sem dúvida nenhuma é o mesmo indivíduo que mais
tarde será definido como pessoa.
Há correntes, porém que discordam desse ponto de vista. Para tais correntes,
por exemplo, a da “linha primitiva”. Para essa corrente, há um momento de
passagem do pré-embrião ao estágio de embrião; até esta passagem o aborto seria
possível, pois o pré-embrião ainda não seria uma pessoa. Essa linha primitiva seria
atingida no 6º dia de fecundação, quando, no momento da implantação o blastócito
passaria do estado de totipotência para o de unipotência.
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c) Bioética e Eutanásia
Como pudemos ver, a definição de ser humano como o indivíduo que possui
pleno funcionamento do sistema nervoso e do cérebro. Assim, o tema da eutanásia
se segue ao do aborto, porque também prescinde da compreensão do que é o ser
humano. O tema fundamental que percorre o debate é o de “humanização da morte”
ou dignidade da morte”.
Em primeiro lugar, a definição de eutanásia nos é oferecida por Marcozzi:
“Eutanásia é a eliminação indolor ou por piedade de quem sofre ou presume-se
estar sofrendo e possa sofrer no futuro de modo insuportável” (1975, IV, p. 322).
Ora, os que argumentam a favor da eutanásia procuram idéias que justifiquem a
abreviação do sofrimento ou da vida vegetativa quando não há mais esperança de
um outro estado. Porém, o que se questiona é, novamente, supor que o ser humano
se limite ao funcionamento do sistema nervoso e do cérebro. Além disso, recusa-se
os termos eutanásia ativa e eutanásia passiva, pois em última instância, a ação
médica ou a inação resultam na mesma conclusão.
Sgreccia considera a eutanásia uma prática condenável sob todos os
aspectos e recorda o juramento de Hipócrates: “Não me deixarei induzir pelo pedido
de ninguém, quem quer que ele seja, a dar de beber veneno ou a dar o meu
conselho numa contingência dessa”. (1996, p. 602).
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2004.
REALE, Giovanni e ANTISERI, Dario. História da Filosofia. São Paulo: Paulus,
1990, volumes III.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Sugerimos como bibliografia complementar a obra dos autores citados neste
trabalho publicados pela coleção os Pensadores
HITT, Willian. Ethics and leadership: putting theory into pratictice. Columbus,
Ohio: Battelle Press, 1990.
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