Código Ética Do Bna

Código de Ética
Banco Nacional de Angola

GOVERNADOR
Área Data de
Proponente Emissão
CÓDIGO DE ÉTICA
DRC 12-Mar-2021
Ficha de Controlo
Elaboração Validação Versão
Departamento de Gestão do Risco e

Compliance
Directora Administrador
1.0
(Carla Marisa Sanches Araújo António) (Miguel Bartolomeu Miguel)
Data de Elaboração Data de Aprovação Versão
APROVAÇÃO ACTUALIZAÇÃO REVOGAÇÃO

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Índice
CAPÍTULO I ........................................................................................................... 5
Disposições Gerais ................................................................................................. 5
CAPÍTULO II .......................................................................................................... 6
Princípios Valores e Deveres .................................................................................. 6
CAPÍTULO III ........................................................................................................ 9
Conduta Profissional .............................................................................................. 9
CAPÍTULO IV ....................................................................................................... 10
Relações Internas ................................................................................................ 10
Artigo 10.º........................................................................................................... 10
(Lealdade e Cooperação) ..................................................................................... 10
Artigo 11.º........................................................................................................... 11
(Utilização e Gestão dos Recursos do Banco)........................................................ 11
Artigo 12.º........................................................................................................... 11
(Conduta no Local de Trabalho) ........................................................................... 11
CAPÍTULO V ........................................................................................................ 12
Relações Externas................................................................................................ 12
Artigo 13.º........................................................................................................... 12
(Independência e Prevenção de Influências Externas) .......................................... 12
Artigo 14.º........................................................................................................... 13
(Actividades Externas ou Paralelas) ...................................................................... 13
Artigo 15.º........................................................................................................... 13
(Pesquisa e Publicações) ...................................................................................... 13
Artigo 16.º........................................................................................................... 14
(Comportamento Visando Ocupação Profissional fora do BNA).............................. 14
Artigo 17.º........................................................................................................... 15
(Relacionamento com o Público) .......................................................................... 15
Artigo 18.º........................................................................................................... 15
(Relacionamento com Fornecedores).................................................................... 15
Artigo 19.º........................................................................................................... 16
(Relacionamento com Bancos Centrais e Outras Instituições) ............................... 16
Artigo 20.º........................................................................................................... 16
(Proteção de Dados) ............................................................................................ 16
Artigo 21.º........................................................................................................... 17
(Relacionamento com a Comunicação Social) ....................................................... 17
Artigo 22.º........................................................................................................... 17

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(Responsabilidade Ambiental) .............................................................................. 17

CAPÍTULO – VI .................................................................................................... 18
Disposições Finais ................................................................................................ 18
Artigo 23.º........................................................................................................... 18
(Papel dos Trabalhadores na Aplicação do Presente Código)................................. 18
Artigo 24.º........................................................................................................... 18
(Incumprimento) ................................................................................................. 18
Artigo 25.º........................................................................................................... 19
(Dúvidas e Omissões) .......................................................................................... 19
Artigo 26.º........................................................................................................... 19
(Revisão e Actualização) ...................................................................................... 19
Artigo 27.º........................................................................................................... 19
(Entrada em vigor) .............................................................................................. 19

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CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo 1.º
(Objecto)
O Código de Ética do Banco Nacional de Angola (BNA), é um instrumento que
define as diretrizes em matéria de ética profissional, no que respeita ao padrão de
conduta exigível, visando:
a) Garantir o cumprimento e harmonização dos padrões de ética no exercício

da actividade profissional, auxiliando a tomada de decisão face aos
problemas de conduta e ética moral;
b) Formalizar e promover os valores, princípios de actuação e normas de
conduta que norteiam o relacionamento dos trabalhadores do BNA entre
si e com terceiros;
c) Contribuir para a promoção de uma cultura organizacional de cumprimento
legal e de conformidade com os valores e princípios adoptados na
Instituição, bem como para o desenvolvimento das melhores práticas de
governação corporativa e de conduta.
Artigo 2.º
(Âmbito)
1. O presente Código aplica-se a todos os trabalhadores do BNA, aos
trabalhadores cedidos ao Banco ou que se encontrem transitoriamente ao seu
serviço, bem como aos estagiários, aos membros do Conselho de
Administração (CA).

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2. As regras e deveres de conduta previstas no presente Código são igualmente

aplicáveis aos trabalhadores do BNA cedidos a outras Instituições ou cujo
contrato de trabalho se encontre suspenso .
CAPÍTULO II
Princípios Valores e Deveres
Artigo 3.º
(Princípios Gerais)
No exercício das suas funções, os trabalhadores do BNA pautam a sua conduta
por elevados padrões éticos e deontológicos, mediante a estrita observância dos
seguintes princípios:
a) Legalidade: actuar de forma honesta, independente, cumprindo sempre
com as normas expressamente definidas nas leis, regulamentos e demais
instrumentos jurídicos em vigor que regulam o exercício das suas funções;
b) Promoção do Interesse Público: actuar de forma isenta, devendo ter
em atenção os interesses da Instituição e não atender interesses privados
ou pessoais. Reportar ao seu superior hierárquico ou pelos canais postos
à disposição pelo BNA, todas as questões que considere contrárias aos
interesses da Instituição;
c) Discrição: agir com ponderação e sensatez nos seus pronunciamentos e
acções, evitando comentar e/ou partilhar assuntos relacionados com o
Banco em locais públicos e redes sociais;
d) Profissionalismo: realizar as tarefas e funções com imparcialidade, zelo,
eficiência, responsabilidade e integridade, de acordo com as políticas,
regulamentos e demais disposições em vigor;

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e) Igualdade de tratamento e não discriminação: abster-se da prática

de qualquer tipo de tratamento desigual ou discriminatório, com base na
raça, género, idade, religião, nacionalidade, condição física, orientação
sexual, nível socioeconómico, nível académico, opiniões políticas, ideais
filosóficos, prevalecendo sempre o respeito mútuo;
f) Excelência: aperfeiçoar o trabalho desenvolvido de forma consistente e
regular.
Artigo 4.º
(Valores Éticos)
Os valores éticos, são valores fundamentais que os trabalhadores do BNA praticam
no seu dia-dia, nas interações entre si e terceiros. Os valores éticos fundamentais
dos trabalhadores do BNA são os seguintes:
a) Integridade: agir com probidade em todas as suas actividades, evitando

qualquer comportamento desonesto, não transparente, parcial ou que
suscite dúvidas;
b) Respeito: prezar e reconhecer o valor da diversidade de pessoas e ideias,
conferindo um tratamento justo e digno às pessoas com quem interage;
c) Honestidade: agir com rectidão, veracidade e transparência em todas as
circunstâncias, de acordo com as regras de conduta e princípios morais.
Artigo 5.º
(Valores Corporativos)
Os trabalhadores do BNA, os trabalhadores cedidos ao Banco ou que se encontrem
transitoriamente ao seu serviço, devem igualmente observar os valores
corporativos definidos no Referencial Estratégico.

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Artigo 6.º
(Deveres)
Sem prejuízo do estabelecido no Contrato de Trabalho, na legislação vigente e nas
normas adoptadas pelo BNA, são deveres do trabalhador:
a) Orientar a sua conduta e o relacionamento com diversos segmentos com
os quais interage, por meio da prática dos valores da Instituição e do
cumprimento de seus objectivos;
b) Zelar pela reputação, imagem e património da Instituição;
c) Em caso algum usar indevidamente o nome da Instituição com o intuito
de obter benefícios pessoais ou para terceiros;
d) Conhecer, respeitar e aplicar as leis, normas e regulamentos aplicáveis à
actividade da Instituição;
e) Exercer as suas funções com profissionalismo, competência, diligência,
espírito de equipa e comprometimento com os objectivos da Instituição;
f) Ser um trabalhador ético, respeitável, confiável, honesto, leal e justo;
g) Tratar de forma respeitosa os colegas e terceiros, sem preconceitos ou
quaisquer outras formas de discriminação;
h) Em caso algum ceder a eventuais pressões e intimidações de
beneficiários, interessados e outros, que visem obter quaisquer favores ou
vantagens indevidas, por meio de acções imorais, ilegais ou antiéticas;
i) Compartilhar conhecimentos técnico-profissionais adquiridos no exercício
das suas actividades ou não, de forma a contribuir para a formação de
uma cultura que propicie a elevação contínua do nível de conhecimento
da Instituição;
j) Guardar sigilo sobre as informações da Instituição;

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k) Reportar ou denunciar violações ou indícios de incumprimento ao presente

Código, bem como às normas, regulamentos e procedimentos aplicáveis à
Instituição.
CAPÍTULO III
Conduta Profissional
Artigo 7.º
(Conflito de Interesses)
Os trabalhadores devem abster-se de praticar qualquer acto susceptível de
originar, directa ou indirectamente, conflitos de interesses reais, potenciais ou
aparentes, que possam afectar a sua imparcialidade e/ou influenciar a tomada de
decisões. As medidas para prevenção do Conflitos de Interesse deverão ser
consultadas em regulamentação própria.
Artigo 8.º
(Informação Privilegiada)
1. Os trabalhadores devem abster-se da utilização abusiva da informação a que
tenham acesso no desempenho das suas funções ou por virtude deste, em
benefício próprio ou de terceiros.
2. Considera-se informação privilegiada toda informação relacionada com o
Banco que não seja de conhecimento público.
3. Os trabalhadores devem manter e/ou transferir documentos confidenciais de
forma segura, não abordando assuntos sigilosos em lugares impróprios,
acautelando dessa forma a fuga de informações.
4. Os trabalhadores não devem utilizar, mesmo após a cessação do vínculo
contratual com o BNA, informações privilegiadas que tenham tido acesso no
âmbito do desempenho das suas funções.

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Artigo 9.º
(Presentes, Recompensas ou Outros Benefícios)
1. Os trabalhadores não devem, pelo exercício das suas funções, pedir, exigir,
aceitar ou receber directamente ou por interposta pessoa, brindes, presentes
e outros benefícios por parte de entidades singulares ou colectivas, de direito
angolano ou estrangeiro, que afectem ou possam vir a afectar a sua
integridade e a postura de exemplar isenção .
2. As situações possíveis ou circunstâncias consideradas razoáveis, para que os
trabalhadores possam aceitar ou receber, brindes, presentes ou outros
benefícios, devem ser consultadas em regulamentação própria.
CAPÍTULO IV
Relações Internas
Artigo 10.º
(Lealdade e Cooperação)
1. No âmbito das relações internas, a lealdade implica a observância dos
princípios e valores éticos da Instituição no desempenho das tarefas, o
cumprimento das instruções emanadas pelos superiores, o respeito pelos
canais hierárquicos apropriados, a transparência e a abertura no
relacionamento com os superiores e demais colegas.
2. Considera-se contrário à lealdade e cooperação, a falta de partilha de
informações com os intervenientes num determinado processo, a recusa de
colaboração, condutas de obstrução, o fornecimento de dados falsos,
inexactos ou desproporcionados que possam afectar o andamento dos
trabalhos, com o intuito de obter qualquer tipo de vantagem e/ou prejudicar
terceiros.

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3. No âmbito das suas actividades laborais, os trabalhadores devem manter os

outros trabalhadores intervenientes num mesmo assunto, ao corrente dos
desenvolvimentos dos trabalhos em curso e permitir-lhes dar o respectivo
contributo, devendo neste sentindo agir de forma proactiva e com espírito de
equipa na resolução de questões que se coloquem.
4. Não são admitidos actos que consubstanciem ofensas, ameaças ou qualquer
tipo de pronunciamento que desqualifique um trabalhador, independentemente
da posição hierárquica do trabalhador que pratique tais actos.
Artigo 11.º
(Utilização e Gestão dos Recursos do Banco)
1. No exercício das suas funções os trabalhadores devem adoptar medidas
adequadas e justificadas no sentido de limitar os custos e despesas para a
Instituição, usando de forma racional e eficiente os recursos disponíveis,
respeitar e proteger o património do Banco , evitar a sua utilização abusiva,
por si ou por terceiros, devendo os bens e instalações do Banco serem
utilizados apenas para fins oficiais.
2. Os trabalhadores que participarem em processos de aquisição de bens e
serviços, transferência ou abate, devem agir com eficiência, transparência e
honestidade, observando a legislação em vigor, visando cumprir com os
objectivos para os quais os respectivos activos foram destinados.
Artigo 12.º
(Conduta no Local de Trabalho)
1. Os trabalhadores devem agir de forma profissional, com ética e espírito de
equipa, em defesa dos melhores interesses do BNA.

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2. Os trabalhadores devem abster-se da prática de actos de intimidação ou

assédio na Instituição.
3. Os trabalhadores devem actuar com cordialidade e agir de forma digna,
demonstrando consideração e respeito mútuo , evitando o uso de expressões
pejorativas e linguagem inapropriada, bem como a prática de comportamentos
inadequados no local de trabalho.
4. Os trabalhadores não devem fazer uso de indumentária e de acessórios
inadequados à boa apresentação no local de trabalho , devendo esta cumprir
com o definido em regulamento próprio.
5. Os trabalhadores estão proibidos de praticar actos de comércio de bens e
serviços diversos no local de trabalho.
6. É vedado o porte e o consumo de estupefacientes, substâncias psicotrópicas
e de bebidas alcoólicas, bem como a permanência na Instituição com actos,
comportamentos ou atitudes que indiciem o uso das referidas substâncias.
7. Com excepção dos trabalhadores afectos à segurança do Banco, é proibido o
porte de armas de fogo e de qualquer objecto susceptível de constituir uma
ameaça à segurança dos trabalhadores no interior das instalações da
Instituição.
CAPÍTULO V
Relações Externas
Artigo 13.º
(Independência e Prevenção de Influências Externas)
1. Os trabalhadores devem actuar com independência e com base nas leis e
normativos que norteiam a actividade do Banco.

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2. No exercício da sua actividade profissional, os trabalhadores não devem

solicitar ou receber instruções, bem como fornecer informações a qualquer
entidade, organização ou pessoa alheia ao BNA, salvo com prévia autorização.
Artigo 14.º
(Actividades Externas ou Paralelas)
1. Os trabalhadores podem exercer actividades de carácter remunerado ou não,
desde que fora do horário de trabalho e que tais actividades não sejam
incompatíveis ou interfiram com as suas obrigações no BNA.
2. Para efeitos do presente Código, entende-se por actividades incompatíveis
todas aquelas que possam gerar conflitos de interesses real, potencial ou
aparente, proibidas por qualquer disposição deste Código, regulamentos ou
estatutos em vigor.
3. A actividade externa do trabalhador não deve gerar descrédito para a
reputação do Banco ou interferir no cumprimento pleno dos deveres e
responsabilidades que lhe são atribuídas.
4. O exercício de actividades remuneradas requer uma comunicação prévia ao
Departamento de Gestão de Capital Humano, para verificação de eventuais
incompatibilidades, nomeadamente de natureza e horário, nos termos do
disposto nas normas internas em vigor.
Artigo 15.º
(Pesquisa e Publicações)
1. Os trabalhadores podem realizar e publicar estudos, elaborar pareceres,
pesquisas, conferências, redigir ou publicar livros e artigos de natureza
técnico-científica e demais trabalhos, desde que não exponham informações

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de carácter sigiloso ou opiniões que possam comprometer a reputação do

Banco.
2. O trabalhador deve deixar claro que as contribuições científicas ou académicas
são prestadas a título pessoal e não representam o posicionamento
institucional, excepto quando previamente autorizadas para o efeito.
3. Para efeitos dos números anteriores do presente artigo, todos os artigos ou
publicações relacionadas com a actividade do BNA, devem ser previamente
autorizados pelo Departamento de Comunicação e Museu, mediante prévia
aprovação do Conselho de Administração do BNA.
Artigo 16.º
(Comportamento Visando Ocupação Profissional fora do BNA)
1. Os trabalhadores devem comportar-se com integridade e discrição, tanto no
que se refere a quaisquer negociações relativas a perspectivas de emprego,
como à aceitação de cargos profissionais após a cessação das suas funções no
BNA, designadamente se estiverem em causa cargos a desempenhar numa
Instituição sujeita à supervisão do BNA ou de uma entidade que seja
fornecedora de bens e serviços.
2. Assim que as negociações acima mencionadas se iniciem ou que a sua
possibilidade se manifeste, os trabalhadores em causa devem abster-se de
lidar com quaisquer questões que se possam relacionar com a potencial
entidade empregadora, se a continuação do referido relacionamento for
susceptível de conduzir a um conflito de interesses.

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Artigo 17.º
(Relacionamento com o Público)
1. Os destinatários do presente Código devem respeitar os princípios de
eficiência, disponibilidade, correção, cortesia e rigor técnico no seu
relacionamento com o público.
2. Devem igualmente assegurar que as partes interessadas com as quais o BNA
se relaciona obtenham as informações que legitimamente solicitem, nos prazos
legalmente estabelecidos, devendo tais informações, bem como as eventuais
razões para não disponibilização, serem claras e compreensíveis.
3. Em situações de desrespeito ou falta de urbanidade por parte do público, o
trabalhador deve ser sempre cortês e adoptar uma postura profissional,
socorrendo-se, quando necessário, da intervenção de um outro colega,
superior hierárquico, ou agente da segurança, em última instância.
4. A participação dos trabalhadores em fóruns, redes sociais ou contextos
similares, deve pautar-se por rigorosos princípios de bom senso, discrição e
prudência quando a matéria interfira com a actividade e imagem pública do
Banco, de modo a salvaguardar a sua reputação e credibilidade.
Artigo 18.º
(Relacionamento com Fornecedores)
Durante o processo para aquisição de bens e/ou serviços, os trabalhadores devem
comunicar com os participantes/concorrentes apenas através dos canais oficiais e
evitar qualquer prestação de informações que possam prejudicar a integridade do
processo, devendo a escolha e contratação de fornecedores ser baseada em
critérios técnicos, profissionais e legais, visando a satisfação das necessidades e

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salvaguarda dos interesses económicos do Banco, baseada na relação

custo/benefício.
Artigo 19.º
(Relacionamento com Bancos Centrais e Outras Instituições)
1. O relacionamento entre os trabalhadores do BNA com os de outros Bancos
Centrais, deve reger-se por um espírito de estreita cooperação, sem prejuízo,
da confidencialidade exigível.
2. Os contactos, formais ou informais, com representantes das instituições e
organismos internacionais, devem sempre reflectir a posição do BNA. Na falta
de uma posição definida, os trabalhadores devem explicitamente preservar a
imagem do BNA, quando se pronunciarem a título pessoal.
3. Os trabalhadores devem observar as orientações e posições do BNA, pautando
a sua actividade por critérios de qualidade, integridade e transparência.
4. Os trabalhadores devem fomentar e assegurar um bom relacionamento com
essas entidades, garantindo uma adequada observância dos direitos e deveres
associados às diversas funções da responsabilidade do BNA.
Artigo 20.º
(Proteção de Dados)
1. Os trabalhadores que tenham acesso a dados pessoais, relativos a pessoas
singulares ou colectivas, devem, para além do respeito pelas disposições legais
e das orientações das autoridades competentes, em matéria de proteção de
dados pessoais, designadamente sobre a existência e alteração de ficheiros,
direitos de consulta e correcção dos dados pessoais neles contidos , usar da

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maior prudência na utilização desses dados, no sentido de assegurar a

respectiva confidencialidade.
2. Devem, igualmente, abster-se de qualquer comunicação a pessoa não
autorizada, ainda que essa pessoa tenha um vínculo com o BNA.
Artigo 21.º
(Relacionamento com a Comunicação Social)
1. A divulgação de informação e concessão de entrevistas, por iniciativa própria
ou a pedido dos meios de comunicação social, sobre matérias que vinculam o
Banco, só é permitida sob autorização expressa do Governador do BNA.
2. As informações prestadas aos meios de comunicação social dev em possuir
carácter informativo, didático e verdadeiro, respeitar os parâmetros culturais
e éticos da comunidade e a dignidade da pessoa humana e sempre contribuir
para a valorização e preservação da cultura e imagem da Instituição.
Artigo 22.º
(Responsabilidade Ambiental)
1. O exercício de qualquer actividade relacionada com as atribuições do BNA,
deve pautar-se por minimizar os impactos ambientais dele resultantes,
optimizando os recursos disponíveis, evitando o desperdício, contribuindo
assim para a sustentabilidade ambiental.
2. No exercício da sua actividade, os trabalhadores devem optar por adoptar as
melhores práticas, favoráveis a proteção e preservação do meio ambiente.

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CAPÍTULO – VI
Disposições Finais
Artigo 23.º
(Papel dos Trabalhadores na Aplicação do Presente Código)
1. Os trabalhadores do BNA, devem pautar a sua conduta pelo disposto no
presente Código, sendo responsáveis pela sua aplicação, independentemente
da posição hierárquica que ocupem.
2. A conduta de todos os trabalhadores do BNA deve primar pela aplicação e
promoção dos princípios e dos valores corporativos e éticos estabelecidos no
presente Código.
Artigo 24.º
(Incumprimento)
1. O incumprimento do Código de Ética pode resultar na aplicação de
procedimentos disciplinares ou sanções nos termos das disposições aplicáveis.
2. Os trabalhadores devem reportar os incumprimentos relacionados com o
presente Código através dos canais disponíveis para o efeito.
3. O trabalhador do Banco que por sua iniciativa ou de outrem comunicar ou
impedir actos de assédio ou outros de incumprimento do Código de Ética,
procedendo de acordo com critérios de razoabilidade e prudência, não pode
ser, por esse facto, prejudicado a qualquer título.
4. As participações de boa-fé, mesmo de factos que venham a apurar-se falsos,
não podem ser objecto de qualquer sanção administrativa ou outra prevista
na lei.
5. Sem prejuízo do disposto no número anterior, são puníveis, nos termos da lei,
as denúncias falsas, efectuadas com dolo ou grave negligência.

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Artigo 25.º
(Dúvidas e Omissões)
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e aplicação do presente Código
são resolvidas pelo Subcomité de Ética (SET).
Artigo 26.º
(Revisão e Actualização)
O Subcomité de Ética (SET), pode recomendar à Unidade proponente, que se
efectuem revisões caso ocorra qualquer alteração que o torne inadequado no
âmbito do processo de melhoria contínua, sendo para o efeito emitida uma nova
versão a cada actualização efectuada, devendo a mesma ser validada mediante
prévia autorização do Conselho de Administração do BNA.
Artigo 27.º
(Entrada em Vigor)
O Código de Ética entra em vigor à data da sua publicação.

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a) Garantir o cumprimento e harmonização dos padrões de ética no exercício

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2. As regras e deveres de conduta previstas no presente Código são igualmente

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e) Igualdade de tratamento e não discriminação: abster-se da prática

a) Integridade: agir com probidade em todas as suas actividades, evitando

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k) Reportar ou denunciar violações ou indícios de incumprimento ao presente

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3. No âmbito das suas actividades laborais, os trabalhadores devem manter os

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2. Os trabalhadores devem abster-se da prática de actos de intimidação ou

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2. No exercício da sua actividade profissional, os trabalhadores não devem

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de carácter sigiloso ou opiniões que possam comprometer a reputação do

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salvaguarda dos interesses económicos do Banco, baseada na relação

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maior prudência na utilização desses dados, no sentido de assegurar a

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