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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLOGIAS – DCHT XVI


LICENCIATURA EM LETRAS, LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS

EXERCÍCIOS DE LEITURA POÉTICA


CURSO DE EXTENSÃO – 45 HORAS
PROF. DR. ANTONIO CARLOS SOBRINHO

Irecê-Ba
2017.2
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1 INFORMAÇÕES GERAIS

a. Período de inscrição: 14 a 24 de agosto de 2017;


b. Local de inscrição: NUPE/DCHT XVI
c. Período de execução do curso: 30.08.2017 a 13.12.2017;
d. Início das aulas: 30.08.2017;
e. Término das aulas: 13.12.2017;
f. Equipe executora:
• Docente responsável: Prof. Dr. Antonio Carlos Sobrinho
• Monitora: Anny Beatriz Machado Lopes (Discente, 3º semestre, Letras)
g. Carga-horária total: 45 horas;
h. Carga-horária semanal: 3 horas;
i. Certificação: 75% de presença (12 encontros);
j. Dia e horário do curso: Quarta-feira, das 8hrs:30min às 11hrs (exceções: 31.10.2017 e
14.11.2017, terças-feiras);
k. Local: UNEB/DCHT – Sala 05
l. Quantidade de vagas: 35 (25 para demanda interna; 10 para demanda externa – as vagas
podem ser remanejadas, caso não se atinja o máximo de inscritos em uma ou outra
categoria);
m. Quantidade mínima de inscritos: 10, independentemente de serem relativos à demanda
interna ou externa.

2 APRESENTAÇÃO/PROPOSTA DO CURSO

O tempo já não é a nosso favor. Imagem arquetípica de uma fábrica moderna, encontra-
se submetido a um imperativo de produção contínua e seriada. Mimese de um mercado
financeiro qualquer, apresenta-se como reles instrumento para obtenção e acúmulo de capital
simbólico. Tempo é dinheiro, diriam os lobos de Wall Street; os promotores de celebridades
momentâneas, os mercadores de fórmulas, receitas e manuais de infalíveis sucessos. Multidão
inquieta, esta composta dos que vendem e consomem felicidades impossíveis, para a qual o
tempo já não é senão a sua obsedante e angustiosa ausência.
Desde o advento do mundo moderno, o tempo acelera em detrimento de nossa pouca ou
nenhuma capacidade de acompanhá-lo. Nascemos sem os motores que, irônico não?, nós
mesmos inventamos para ele. Na sociedade que nos resta, indisfarçavelmente parida pelo
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turbilhão a que chamamos modernidade, e ainda eivada de permanências suas, tudotudotudo é


velocidade e superfície. O eu e o você não escapam, muito menos escapa aquilo que há entre o
eu e o você, esta tênue qualquer coisa não mais que epidérmica supondo-se abissal, e que
constitui um nós frágil, mesmo indefeso, em face do desconhecido de si mesmo e do outro.
A vertigem plana do que se sucede em velocidade horizontal, como uma Halley
Davidson deixando desertos para trás sem nem mesmo notá-los, impõe-se sobre a agônica
experiência do abismo ou a tortuosa caminhada montanha acima. O aprendizado que se quer
vertical acerca de quem busca apreender para além da superfície de si e do outro, ou da
linguagem que modaliza e atravessa a ambos, implica um processo que se dilata no tempo, não
cumprindo as exigências do imediato, e que se desdobra como inevitavelmente incerto, não
acarretando qualquer garantia sequer de conclusão. Não se coaduna ao temposemtempo de
nossos dias: é a sua antítese; quiçá, o seu antídoto.
Em meio a este cenário de muitas poças d’água e pouquíssimos oceanos, a poesia
interage de forma estranha, antípoda que é de qualquer velocidade e de qualquer superfície.
Que poderia ela dizer se ela só diz por intermédio de quem se dispõe a lê-la, e se as pessoas,
estas nossas tristes pessoas!, estão hoje mais preocupadas no manejo rápido e utilitarista do que
quer que seja?
Não se estranham, portanto, dizeres que afirmam nada entender de poesia, nem
sentimentos sinceros de frustração diante um verso ou outro, sempre enigmáticos, por mais
simples que o sejam. A questão passa ao largo de supor incapacidades intelectivas –
definitivamente, não é este o diagnóstico. Seria um erro, além de um absurdo grotesco, acreditar
nesta redução irresponsável da realidade. O ponto é outro: fascinados com a qualidade
meteórica do que se sucede em nós e ao nosso redor, maturamos muito pouco a nós mesmos e
aquilo que sentimospensamos. E a poesia atua em outro nível, não na superfície; em outro ritmo,
não em aceleração; em outro tempo, não o do capital. Eis o descompasso.
De fato, outro é o tempo da poesia. A leitura de um poema não se resume à sequência
de segundos que os olhos levam para visualizá-lo, da primeira à última palavra. Nem, muito
menos, ao ínfimo instante em que o cérebro processa as informações em busca de um sentido
pragmático para cada significante – enquadramentos claustrofóbicos. A poesia é, sobretudo,
revelação da própria linguagem: traduz, no mais além da palavra, o inefável. Como reduzi-la,
então, ao concreto se é o abstrato que nos preenche? Caso a plêiade de substantivos que diz das
coisas tácteis nos bastasse, caso os dicionários guardassem todos os significantes e significados,
caso fosse possível acomodar satisfatoriamente toda e qualquer necessidade de dizer naquilo
que nossa linguagem cotidiana pode comunicar, por qual razão buscaríamos o artifício
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engenhoso da metáfora? Nossos usos linguísticos automáticos, aqueles aos quais nossa
experiência diária se encontra cada vez mais reduzida, não nos consegue traduzir desde o
dentro, senão com significativas perdas e amplos vazios. Eles não alcançam, superfície que são,
o recôndito de nós.
Repito: de fato, outro é o tempo da poesia. A leitura de um poema se faz em meio à
suspensão do tempo – não como a sensação de sua ausência, mas como se nos preenchesse de
absoluto, colocando em pausa toda e qualquer aceleração. A leitura de um poema se estende
para além da imagem necessária que nossos sentidos mais imediatos fazem dele. Acontece para
aquém de olhos e ouvidos, bocas, narizes e dedos: processa-se por dentro, naquilo a que, por
falta de palavra melhor, designamos alma. Lentamente. Depende menos do conhecimento
linguístico que podemos vir a ter do que, antes de tudo, de nos concedermos a permissão para
recuperar a metade destituída de nós mesmos: o estado poético.
Eis a razão e o objetivo deste curso, intitulado Exercícios de leitura poética. Não se trata
de enfileirar métodos e mais métodos meramente (pretensamente) racionais de como analisar
um poema, embora em algum nível eles estejam também presentes. Antes, a intenção é
constituir uma relação de intimidade com a poesia, de fazê-la partícipe e fundamento de nossa
saúde.
Convite: esqueçamos momentaneamente o temposemtempo de nosso dia a dia, o
coloquemos em suspensão. Escutemos o silêncio que reverbera baixinho desde o dentro de nós;
apaguemos as luzes, deixemos que a poesia se revele em nós.

3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL

Promover uma espécie de intimidade entre o público discente e a poesia, seja do ponto
de vista de uma produção de experiência poética ou de uma abordagem teórico-crítica, de
maneira a provocar o estado poético e trabalhar possibilidades interpretativas.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Provocar o estado poético latente do público, de maneira a estabelecer uma abertura


sensorial-intelectiva para a poesia;
2. Discutir aspectos teóricos e críticos concernentes à lírica;
3. Ler/Sentir/Interpretar textos poéticos diversos.
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4 IMPACTOS ESPERADOS

Espera-se que os egressos desse curso estejam aptos não apenas a ler/estudar poesia,
mas também a produzir uma relação mais saudável com o texto literário, de maneira a evitar os
sentimentos de angústia e de frustração ante sua presença. Da mesma forma, são esperados
impactos positivos na vida cotidiana do público discente, uma vez que a literatura, de forma
geral, e a poesia, em particular, são importantes recursos que temos contra os processos de
reificação a que o mundo nos tem submetido de modo cada vez mais intenso. Em uma
perspectiva um tanto mais pragmática, almeja-se também o desenvolvimento de uma maior
quantidade de pesquisas para Trabalhos de Conclusão de Curso em Letras no DCHT XVI que
se relacionem ao âmbito dos estudos poéticos.

5 METODOLOGIA

A dinâmica de realização do curso se constituirá a partir de debates teórico-críticos;


socialização poética a partir de recitações, intervenções e performances, além de produções
analíticas orais e escritas.

6 JUSTIFICATIVA

A motivação inicial para a formulação do projeto intitulado Exercícios de leitura


poética, curso de extensão com carga-horária total de 45 horas, deu-se por intermédio de duas
constatações decorrentes de minha prática docente ao longo dos últimos anos. A primeira se
refere à repetição constante de dizeres acerca da dificuldade em ler/interpretar textos poéticos,
como se estes invariavelmente compreendessem códigos enigmáticos e insondáveis. Não
importam a instituição em que eu ministre aulas, o nível, se ensino básico ou superior, a série
ou o semestre, o roteiro é sempre o mesmo: em face de um poema qualquer, mesmo os de
linguagem mais simples e acessível, é comum a emergência de uma atitude reativa ao texto,
denotativa de frustração e angústia, como em resistência imediata e inevitável ao diálogo com
ele. A frase “poesia entendo não, professor”, tantas vezes por mim ouvida, é logo endossada
por um coro quase em uníssono, repetido mesmo entre discentes dotados de uma experiência
literária já relativamente sólida. A segunda, que sem dúvida se estabelece como uma razão
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possível para a primeira, diz respeito à ausência de referenciais poéticos para além daqueles
(mal) lidos durante o período escolar, em geral muito pouco atento a construir uma relação
sensorial-intelectiva entre estudante e texto – o que colabora decisivamente para o solapamento
final do estado poético, ademais já escamoteado pela sociedade utilitarista e pragmática em que
vivemos, pouco afeita à suspensão do tempo que a poesia necessita para ser
lida/sentida/pensada/experienciada/entendida.
Em paralelo a estes fatores, é necessário também considerar que, ao menos no que
concerne à grade curricular do curso de Letras do DCHT XVI, nota-se a carência de uma
quantidade maior de componentes relativos aos estudos literários, principalmente no que se
refere ao campo da Teoria Literária e, de forma mais específica, da poesia lírica. O
reconhecimento desta lacuna, ademais justificável em face da importante implementação de um
conjunto sistemático de reflexões acerca da prática docente, que toma corpo na condição de
componentes curriculares obrigatórios com significativa carga-horária total, implica pensar
ações com o objetivo de suprir um leque de conteúdos que falta na formação de nosso público
discente, neste caso, a experiência poética – o ler/sentir/entender poesia. Nesta direção, o curso
aqui proposto pode acarretar impactos positivos na atuação profissional posterior de nossos
egressos, atendendo assim a uma dimensão pragmático-utilitária, bem como fomentar pesquisas
acadêmicas que se estabeleçam a partir de um corpus poético. Mas, indo além, afinal nada se
reduz a estanques finalidades a não ser aquilo cuja propriedade é ser coisa, este curso pode
também contribuir para a produção de mediações subjetivas mais saudáveis com o mundo em
derredor, uma vez que a literatura, e a poesia em particular, é fármaco potente contra os
processos de reificação constante a que somos submetidos dia após dia.
Por outro lado, e pensando para além do público interno do DCHT XVI, de maneira a
atender igualmente à demanda externa, não se pode deixar de notar que, a despeito de uma
produção considerável, a cena artística do município de Irecê e de suas adjacências é parca. A
completa ausência de espaços culturais, responsáveis por galvanizar artistas e não-artistas em
torno a férteis encontros e por dinamizar diálogos e criações, tem isolado os moradores da
região de um contato mais vertical e cotidiano com a arte. Ainda que se possa argumentar sobre
como a internet, supressão de fronteiras que é, tem sido uma importante aliada para reverter a
desimportância conferida à cultura/arte/poesia pelos poderes públicos, em geral nada
preocupados com o que não se traduz em números e cifras, consolidando verdadeiras redes
afetivas de circulação poética, o mundo virtual, por si só, não pode dar conta das relações
concretas e subjetivas que o ser humano estabelece com os espaços pelos quais transita. Neste
contexto, a promoção do curso de extensão Exercícios de leitura poética, como local propício
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à reunião de artistas e estudantes em torno de um objetivo em comum, a experiência singular


da poesia, pode produzir o espaço de convergência necessário para que, a partir de
desdobramentos outros, que fogem à execução espaço-temporal do curso, o estado poético
reapareça como dimensão humana primeira.

7 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO CURSO

DATA TEMA
Acolhida. Apresentações. Socialização
30.08.2017 poética. Introdução ao curso. Vista geral
sobre literatura.
6.09.2017 Estudos teóricos – O estado poético.
20.09.2017 Estudos teóricos – A lírica.
27.09.2017 Estudos teóricos – A metáfora.
4.10.2017 Estudos teóricos – A imagem.
11.10.2017 Estudos teóricos – O tempo.
18.10.2017 Estudos temáticos – Existir, a que será que
se destina.
25.10.2017 Estudos temáticos – Escrever, a que será que
se destina.
31.10.2017 Estudos temáticos – Do amor e de outras
alegrias.
8.11.2017 (terça-feira) Estudos temáticos – Da dor e de outras
tristezas.
14.11.2017 Estudos temáticos – Da guerra e de outras
lutas.
22.11.2017 (terça-feira) Estudos temáticos – Da infância e de outras
memórias.
29.11.2017 Estudos temáticos – Da morte e de outros
lutos.
6.12.2017 Estudos temáticos – Da partida e de outros
adeuses.
13.12.2017 Finalização. Intervenções poéticas.

REFERÊNCIAS

Poesia.

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Teórico-críticas

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