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LITERATURA AFROBRASILEIRA

A Literatura afro-brasileira ou  literatura negra conhecidas (mas em construção) como uma parte
da literatura brasileira que se destacam por conter edições de livros temáticos que descrevem, reafirmam e
tentam resgatar os ideais e costumes afro-brasileiros e dos negros.

Nossa literatura é, desde o século  XIX, um instrumento de resistência e divulgação desta cultura.

Os maiores representantes da cultura negra na literatura são:

Antônio  Castro  Alves, poeta baiano e mulato, usou  sua arte para, no final do século XIX, difundir a causa abolicionista e
denunciar os maus tratos a que os negros eram  submetidos nos navios negreiros. O seu texto  mais conhecido  é Navio negreiro,
em que o  poeta  relata o  horror nos porões do navio, como  no  trecho a seguir:

Negras mulheres, suspendendo às tetas


Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!

Manuel Inácio da Silva Alvarenga (1749-1814). O poeta expressou uma visão negativa do homem negro, nas poucas
vezes em que comentou esse tema. Obras: O Desertar, poema herói-cômico (1774), Glaura(1799).

Antônio Gonçalves Dias (1823-1864). O tratamento do tema do negro se dilui em sua poesia, principalmente quando a
imagem heroicizada do índio é erguida como símbolo do nacionalismo brasileiro. Dentre as obras de Gonçalves Dias
podemos citar: Primeiros cantos (1846), Segundos cantos e Sextilhas de Frei Antão (1849), Os Timbiras (1857).

Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908). Dentresuas obras citamos a trilogia Memórias póstumas de Brás Cubas
(1881), Quincas Borba (1892) e Dom Casmurro (1900). Em sua poesia ocorrem referências esparsas ao negro, com o
autor demonstrando preocupação em atenuar os aspectos ligados à cor negra.

José do Patrocínio (1853-1905). Escreveu obras em prosa de caráter realista, onde evidenciou sua intenção de analisar
questões sociais, como Coqueiro ou a pena de morte (1877), Os retirantes (1877) e Pedro Espanhol(1884).

João da Cruz e Souza (1861-1898). A obra poética de Cruz e Souza representa o ponto alto do Simbolismo brasileiro e
inclui os livros Broquéis (1893), Missal (1893), Faróis (1900), Últimos sonetos (1905).

Afonso Henriques de Lima Barreto (1891-1922). O romance social de Lima Barreto expôs as contradições de nosso
ambiente social: Dentre suas obras podemos citar: Recordações do escrivão Isaías Caminha (1909), Triste fim de
Policarpo Quaresma (1911) e Numa e Ninfa (1915).
CASTRO ALVES
MACHADO DE ASSIS
GONÇALVES DIAS
SILVA ALVARENGA
JOSÉ DO PATROCÍNIO

CRUZ E SOUZA
LIMA BARRETO

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