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Índice:
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1 TEMA - REALIDADE
Volta Redonda é cortada pelo Rio Paraíba do Sul, cuja curva acentuada deu nome à cidade.
(...)
Habitantes:
(...)"
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"A SMS busca garantir o direito à saúde da população atendida pelo SUS, de forma integral
e humanizada, através de uma rede de atenção qualificada e resolutiva e de uma gestão
colegiada e participativa.
SERVIÇOS
Busco apresentar uma pesquisa baseada em dados territoriais coletados através da Internet
e livros; virtual e tradicional, sobre a problematização da capacitação da psicanálise para
formar profissionais qualificados ao atendimento em hospitais e clínicas privadas,
juntamente com uma pesquisa focada à psicanálise criminal: Saúde mental de presidiários e
para aonde são encaminhados e causas possíveis do adoecimento que pode levar ao
feminicídio, assassinatos em massa, violência generalizada, assaltos, e outras formas de
conduta criminal que rompem com a sanidade do cidadão voltarredondense quando a
justificativa é a mente adoecida perante a lei.
De acordo com dados fornecidos pelo buscador do Google com as palavras "Psicanálise em
Volta Redonda", encontramos uma grande lista de profissionais graduados em psicologia
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que exercem função de psicanalistas através de cursos paralelos, pós-graduação, cursos
livres.
Fiz uma pesquisa que visa fornecer a informação sobre cada formação profissional:
Gráfico criado por mim, Jéssica Periard do Carmo, data: 12 de Outubro de 2022, Horário:
9:31. Pesquisa baseada nos perfis profissionais encontrados no Google.
"(...) é possível verificar que desde seus primórdios, portanto, a psicanálise foi exercida por
médicos. Com o tempo, extrapola o campo da medicina e adentra o campo da psicologia –
ciência que ganhava espaço na academia em meados dos anos 1950. Silva, Gasparetto e
Campezatto (2015) afirmam que, com a absorção da psicanálise pela psicologia, surge uma
psicanálise técnica, aplicada e aprendida nas universidades, nos cursos de psicologia.
Outro movimento importante com relação à difusão da psicanálise é a criação de escolas de
psicanálise, nas quais são praticados a formação, os estudos e as discussões na área pelos
psicanalistas. Neste momento, é importante ter em mente que a psicanálise surge dentro da
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medicina, mas se difunde com o tempo, como uma prática à parte da medicina, com sua
ética e regulamentações próprias.
Sabemos, portanto, que em suas origens havia íntima relação entre psicanálise e clínica
médica. Até hoje a psicanálise é exercida dentro do campo da medicina (principalmente
associada à psiquiatria), e teve sua inserção no Brasil a partir da mesma.
(...)
Rosa (2001) ainda discorre que a psicanálise está presente nos cursos de Psicologia tanto
em um de seus eixos teóricos (Psicanálise I, II etc.) quanto nas disciplinas temáticas, como
Psicomotricidade, Psicopatologia, Psicologia do Desenvolvimento, em que sua inserção é
menos óbvia, mas não menos presente. Dentro da formação de psicólogo (estágios e afins),
a psicanálise também estará presente dependendo da abordagem teórica do supervisor,
seja no campo de atendimento clínico, seja no atendimento à comunidade (na escola, nas
instituições etc.).
(...)"
Texto por :Prof.ª Giovana Fonseca Madrucci para a Aula Um de Psicanálise, Ciência e
Profissão do curso de Bacharelado em Psicanálise pelo Centro Universitário Internacional -
UNINTER
Embora a psicanálise possa ser aprendida de diversas formas bem como praticada, é
necessário se atentar à qualidade do ensino, da prática e clínica. A negligência de um
psicanalista pode levar o analisando ao óbito ou à Psicanálise Selvagem.
"O principal instrumento de trabalho do psicanalista é o seu próprio aparelho psíquico, por
isso é indispensável o processo de análise pessoal para que o analista não pratique uma
psicanálise selvagem.
Em um dos exemplos, Freud relata o caso de um jovem médico que disse à paciente que a
causa da ansiedade era a falta de satisfação sexual e lhe recomendou três maneiras de
tratamento: "ela devia ou voltar para o marido, ou ter um amante, ou obter satisfação
consigo mesma". Freud considera que, no caso citado, o doutor compreendeu mal as
teorias psicanalíticas e ainda demonstrou que o sentido que ele tem de "vida sexual" é
popular, significa necessidade de coito e produção de orgasmo (Freud, 1910/1986, p. 207).
Freud também adverte ao fato de alguns psicanalistas entenderem que é preciso explicar
coisas ao paciente:
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dando a ele a informação (acerca da conexão causal de sua doença com sua vida, acerca
de suas experiências de meninice, e assim por diante) ele deve recuperar-se. (Freud,
1910/1986, p. 211)"
Psicanálise Selvagem, apresentada pela Profª Giseli Cipriano Rodacoski, na Aula Seis da
disciplina "Introdução à Psicanálise" do curso de Bacharelado em Psicanálise do Centro
Universitário Internacional - UNINTER.
O grande passo importante para a entrada na psicanálise de Freud foi em 1885, quando
recebeu uma bolsa de estudos de seis meses para estar estudando em Viena. Freud não
conseguiu os estudos tão amplos em Viena quanto os obteria em Paris, na França. Foi
então que decidiu estar no Hospício Salpêtrière, um local muito grande, com prédios de dois
andares, inúmeros pátios e jardins, o que antes era uma antiga fábrica de material bélico
desativada. A maioria das pessoas deste hospício eram mulheres, idosos, chegando a ter
aproximadamente cinco mil pessoas.
Freud se dirigiu a este hospício para realizar estudos anatômicos sobre atrofias e
degenerações. Acompanhou Charcot no estudo de casos. Após estudar anatomia e
doenças orgânicas do sistema nervoso, passou a focar em estudos sobre neurose e
histeria.
Nesse período, em Viena, o médico e Prof. Breuer já estava utilizando o método hipnótico
em pacientes histéricas, se aproximou de Freud.
O que viso ressaltar é que mesmo com a hipnose e sua eficácia, a verdadeira psicanálise
não está no método sugestivo, nem no hipnotismo e sim, na Associação Livre, orientando a
tomar precauções na utilização dessa técnica e seu vínculo psicanalítico.
O pai da Hipnose Clínica, Charcot, foi um médico e cientista francês. Aqui seguem trechos
sobre o hipnotismo.
"Charcot baseava seus estudos nos casos clínicos mais bem estabelecidos ou
completamente desenvolvidos, que permitiam ao médico estabelecer com segurança o
diagnóstico. Ao utilizar o hipnotismo – técnica que até então era considerada como uma
pseudociência – Charcot foi capaz de definir uma sintomatologia básica para a histeria, sem
negligenciar as simulações apresentadas pelos pacientes histéricos.
(...)
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Freud, durante seu estágio em Paris, também adquiriu amplo conhecimento sobre o
hipnotismo. Segundo Freud, quase não se podia acreditar no que aconteciam aos pacientes
hipnotizados a menos que já se tivesse alguma experiência com isso antes.
(...)
Se, por um lado, médicos renomados como o dr. Meynert criticam a hipnose (tal como
também o farão posteriormente com a psicanálise) como se seu conhecimento em
determinadas áreas lhes desse propriedade para julgar e criticar estudos em áreas
diferentes de suas especialidades, por outro lado, alguns cientistas como o Obersteiner e
Krafft-Ebing se colocaram como irrestritamente a favor da hipnose dentro da prática médica,
enfatizando os ótimos resultados que obtêm a partir dos métodos sugestivos e que nada
têm a ver com nacionalidade ou raça (aqui, o autor traz essa provocação por causa das
insinuações de que a posição de Forel deriva de suas origens. Freud, além de ser judeu e
sensível a esse tema por motivos pessoais, posteriormente irá escrever inúmeros textos
com críticas a esse respeito e ao posicionamento da comunidade científica com relação à
psicanálise).
(...)
Por fim, o autor (Freud) traz a importância forense da hipnose, uma vez que os “crimes
sugeridos” ainda são palco de estudo e preparação dos juristas, uma que “deve permanecer
em aberto até que ponto a consciência de se tratar apenas de uma experiência facilita à
pessoa a execução de um crime” (Freud, 1886, p. 140)."
Aula Um da disciplina "A Clínica em Freud" do curso de Bacharelado em Psicanálise do
Centro Universitário Internacional - UNINTER. Por Profª Raquel Berg.
Preços exorbitantes por consultas com psicólogos e psiquiatras. Uma atenção maior à
saúde anatômica ou saúde física do que a saúde mental dos residentes, levando muitos a
adoecer e se ausentar dos trabalhos, bem como adoecer a ponto de existirem mentes
criminosas, devido à taxa alta de desemprego na cidade.
De acordo com o trabalho realizado por Angélica de Oliveira Vieira para a Universidade
Federal Fluminense - UFF, entitulado" Tecnologias e Pessoas: os desafios identificados na
Secretaria Municipal de Saúde de Volta Redonda", este é um quadro da situação datada de
2013 sobre a divisão das redes de saúde em Volta Redonda:
"Divisão das Redes de Saúde, segundo o Guia da Saúde Pública de Volta Redonda - Ano
2013
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Rede de Média e Alta Complexidade
5 Policlínicas
3 Centros de Reabilitação
5 Centros de Atenção Psicossocial
1 Espaço de Cuidado em Saúde
4 Residências Terapêuticas
1 Centro de Doenças Infecciosas
1 Centro de Controle de Zoonoses
3 Centros de Especialidades Odontológicas
1 Laboratório Municipal
1 Centro de Imagem
2 Farmácias Municipais
1 Polo de Ostomizados
1 Ótica Municipal
2 Hospitais
1 Banco de Leite Humano
1 Núcleo de Hemoterapia
1 Núcleo de Tratamento Intermunicipal
5 Unidades de Urgência e Emergência, incluindo o SAMU, com duas bases municipais, e
qos serviços contratados."
Fonte: Guia da Saúde Pública de Volta Redonda (GSPVR) – Tiragem 1ª edição 2013.
É bastante comum em Volta Redonda, encontrar homens ex-viciados em drogas que com o
apoio de Centros de Reabilitação muita das vezes sem fins lucrativos, buscam entrar em
Transportes públicos vendendo objetos diversos para tentar se estabelecer com uma nova
vida e com um trabalho que possa sustentá-los.
De acordo com o artigo publicado no site oficial da prefeitura de Volta Redonda, com o
título: "Volta Redonda reestrutura serviços de saúde mental e quer acabar com estigmas
sobre o tema", publicado no dia 15 de Março de 2022, a secretária de Saúde, Maria da
Conceição de Souza Rocha, declara em meio a Conferência organizada pelo governo
municipal do Hotel Bela Vista, a visão sobre Luta Anti-Manicomial que tem estado em pauta
nos últimos anos. Trata-se de uma lei que entre outros fatores, proíbe a internação de
pacientes dentro de manicômios precários semelhantes aos do período pré-psicanalítico:
"(...) Conceição lembrou que para seguir avançando no setor, é preciso evitar retrocessos
como a cultura dos manicômios com o aprisionamento de pessoas de forma compulsória e
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sem critério, onde os pacientes eram submetidos a maus-tratos e com consentimento da
família.
“Quando resgatamos a recente história de violência e violações nos hospícios, vemos que
os corpos que predominavam nesses locais eram negros, com inúmeras barreiras
econômicas e sociais: mulheres violentadas ou que os maridos não queriam mais como
suas companheiras, gestantes adolescentes, mulheres abusadas sexualmente, pessoas
homoafetivas ou que não atendem a norma da heteronormatividade, ou com algum tipo de
deficiência, transtorno e distúrbio”, afirmou."
A saúde mental dentro dos manicômios da região possui infraestrutura precária, poucos
profissionais para atender a demanda de tantos pacientes encarcerados que podem se
confundir com mendigos. Estados desumanos. Transformando-se em um reduto em que
marginalizados, minorias, homossexuais, criminosos, vítimas e pacientes com transtornos
mentais se misturam em um verdadeiro depósito de mentes abandonados por descaso da
falta de profissionais da psicanálise dispostos a atender em um plantão vinte e quatro horas.
Conceição continua:
"A secretária de Saúde citou alguns retrocessos na luta antimanicomial, como a portaria
3588/2017, que dá incentivo financeiro para hospitais gerais que têm leitos psiquiátricos.
Dados do IBGE do ano de 2020 sobre óbitos em relação à saúde e fatores externos
(incluindo criminalidade) em Volta Redonda:
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ÓBITOS Masculino (óbitos) Feminino (óbitos) Ignorado (óbitos)
36 2 25 91 329
2 1 80 154 646
598 739 1
73 0 1 556 260
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Doenças do Doenças da Doenças do Doenças do Gravidez, parto
aparelho pele e do tecido sistema aparelho e puerpério
digestivo subcutâneo osteomuscular geniturinário (óbitos)
(óbitos) (óbitos) e do tecido (óbitos)
conjuntivo
(óbitos)
95 7 16 104 2
23 12 201 0 200
Fatores que
influenciam o
estado de
saúde e o
contato com
serviços de
saúde (óbitos)
Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/volta-redonda/pesquisa/17/15752
IBGE, Ministério da Saúde, Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde -
DATASUS 2020
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condições biológicas, transtornos psíquicos, falta de amparo social ou plena lucidez, mas o
desejo de infringir as leis, são alguns dos motivos.
"(...) A violência é uma forma de afirmação, de controle e de poder. Grande parte dos atos
de violência, mais precisamente o homicídio, as pessoas que as cometem, agem por
impulsos e são consideradas normais (STRÜBER, MONIKA E ROTH, 2006, p.40).
Entretanto por razões subjetivas, num dado momento, que lhes parecem justificáveis,
muitos tomam consciência da gravidade e da irreversibilidade do ato somente depois de
cometê-lo (Abdala, 2006, p.40). Fica explícita a imprevisibilidade da violência, assim como
características comuns do agente agressor: baixa tolerância a frustração, capacidade
reduzida de compreensão e instantaneidade no ato.
1-Homicídio:
2-Agressão:
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2.1- Total de periciados: 17 pessoas
3-Furto:
4-Roubo:
5-Estupro:
14
5.5- retardo mental leve: 1 = 12,5%
Tráfico de entorpecentes:
Fonte: https://www.polbr.med.br/ano09/for1009.php
2009.
Os delírios são crenças fixas, não passíveis de mudança à luz de evidências conflitantes.
Seu conteúdo pode incluir uma variedade de temas (por exemplo: persecutório, de
referência, somático, religioso, de grandeza).
Delírios persecutórios: Crença de que o indivíduo irá ser prejudicado, assediado, e assim
por diante, por outra pessoa, organização ou grupo.
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Delírios de grandeza: Quando uma pessoa crê que tem habilidades excepcionais, riqueza
ou fama.
Delírios erotomaníacos: Quando o indivíduo crê falsamente que outra pessoa está
apaixonada por ele.
Sobre as Alucinações: Elas são experiências semelhantes à percepção que ocorrem sem
um estímulo externo. São vívidas e claras, com toda força e impacto das percepções
normais, não estando sob controle voluntário.
Alucinações auditivas costumam ser vividas como vozes, familiares ou não, percebidas
como diferentes dos próprios pensamentos do indivíduo.
Psiquiatras e pacientes buscam explicações na religiosidade, quando estes não têm caráter
cético a respeito de delírios e alucinações serem como possessões demoníacas,
mediunidade descontrolada ou que tais pacientes relatem ter poderes sobrehumanos que
apenas religiões podem explicar.
Escolhi três das mais populares doutrinas ou religiões: Espiritismo de Allan Kardec, Igreja
Católica e Igreja Evangélica.
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Allan Kardec, na questão 367, de O Livro dos Espíritos, indaga aos espíritos?
Resposta: A matéria não é mais que o envoltório do Espírito, como a roupa é o envoltório do
corpo. O Espírito, ao se unir ao corpo, conserva os atributos da natureza espiritual.
A visão espíritas é deveras assustadora para um paciente esquizofrênico, pois ele não sabe
lidar com a esquizofrenia sem amparo psicanalítico, imagine ter de buscar uma regressão
em vidas passados, sendo que a mente na vida presente está atormentada por delírios e
alucinações que ele mesmo não controla.
A tal "vida passada" deste paciente pode trazer ainda mais perturbação psicológica.
Posso citar um exemplo: Imagine que o paciente descubra que foi um homem que torturou
crianças no passado e que possui uma mente adoecida por ter esquizofrenia, como uma
punição. Como esse paciente consegue ter uma vida normal com um passado ao qual ele
irá criar ainda mais delírios e fantasias na contestação e conflito do passado e presente?
"(...) Quase se pode ver as lágrimas do santo na página. Ou talvez essas sejam as lágrimas
de seus leitores ao longo dos tempos, que souberam exatamente o que ele quis dizer.
Quando o intelecto é destroçado por uma doença como a esquizofrenia, completa com suas
alucinações e delírios (para não mencionar inúmeros sintomas menos dramáticos, mas não
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menos debilitantes), não se pode conhecer o mundo, a si mesmo ou a Deus da maneira que
deveria conhecer. E na medida em que não se pode conhecer bem, não se pode agir bem.
Como diz Agostinho, a pessoa age contra as próprias boas intenções. Há uma tragédia tão
profunda nessa falta de compreensão e na falta de liberdade total que se segue a ela. Mas
isso é uma coisa que parece que a tradição católica se apegou bem: a sensação de doença
mental como uma trágica quebra de uma faculdade natural. A segunda ideia que quero
mencionar é que os católicos há muito consideram que os doentes mentais estão entre “os
menores” de quem Cristo nos chama a cuidar como se fossem o próprio Cristo (Mateus
25:31-46). Desde seus primeiros dias, o cristianismo estava alcançando os pobres e
marginalizados, e os doentes mentais estavam entre eles. Seja no atendimento explícito
aos que têm problemas de saúde mental, seja no atendimento aos pobres, famintos ou
sem-teto (todos os grupos que SEMPRE incluem pessoas com doenças mentais), a Igreja
Católica tem uma longa tradição de serviço. A terceira ideia que quero mencionar é uma
que me parece mais confusa. Muitos católicos são moldados por um sentimento expresso
de forma mais sucinta por Santo Inácio de Loyola: “Trabalhe como se tudo dependesse de
você e ore como se tudo dependesse de Deus”. Acho que, de muitas maneiras, isso pode
ser libertador para os católicos preocupados com doenças mentais. Por exemplo, acho que
nunca conheci um católico que pensa que a doença mental deve ser resolvida pela oração
e não pela psiquiatria. Somos um povo de ambos/e! (Observe que há muitos católicos,
como muitos outros, que não procuram ajuda por outros motivos; mas geralmente não
esperam que Deus os cure.)(...)"
Trecho em inglês traduzido por mim para a língua portuguesa, do site Catholic Moral
Theology (A Teologia Moral Católica), St. Augustine, Catholics and Mental Illness, escrito
por Dana Dillon. 2013.
Para o catolicismo, a esquizofrenia na maioria dos casos se resolve com a reza e não com
a ajuda da psiquiatria, psicanálise e psicologia.
E o pior pode acontecer: Ouvir esse Deus e receber orientações desse Deus que o
conduzem a cometer um crime ou cometer suicídio.
(...)Há também aqueles que acreditam que a esquizofrenia é de natureza espiritual, como
na possessão demoníaca. Essa ideia vem dos relatos bíblicos de pessoas cujos sintomas
parecem espelhar a esquizofrenia. Embora a possessão demoníaca seja possível em
alguns casos, é improvável que seja a causa da maioria. Os esquizofrênicos não reagem ao
nome de Jesus, nem possuem conhecimento sobrenatural. Além disso, quando os relatos
bíblicos são cuidadosamente comparados com casos de esquizofrenia, os sintomas não
parecem realmente os mesmos (veja Lucas 4:41).
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Tal como acontece com todos os problemas de saúde mental, a esquizofrenia pode ter
várias causas que são únicas para cada pessoa. Embora os sintomas possam ser os
mesmos, as causas podem ser diferentes. É por isso que é importante não rotular as
pessoas com esse diagnóstico em categorias “espirituais” ou “físicas”.
Os crentes devem estar cheios de compaixão por aqueles que sofrem de esquizofrenia.
Podemos pensar nisso como uma prisão da mente. As pessoas com esquizofrenia e suas
famílias geralmente não têm apoio das comunidades cristã e médica porque nenhuma delas
tem todas as respostas. A igreja deve ministrar a todos, inclusive a pessoas com
esquizofrenia e suas famílias. Aqueles que lutam com doenças mentais devem ser
considerados parte de um campo missionário. Eles precisam do evangelho para ajudá-los a
entender onde Deus se encaixa no quadro e que há esperança em Jesus.
A igreja evangélica mantém uma opinião clara, acolhedora e consoladora, digamos que
integrativa psicossocial com uma justa compreensão a respeito do sofrimento de um
paciente esquizofrênico, cabendo ao paciente crer ou não crer.
Porém a psicanálise não deve se fundir ao cristianismo como uma doutrina religiosa, pois as
igrejas são determinadas à crença da castração no conceito freudiano dos escritos de Freud
e desmitifica tabus como a psicossexualidade infantil afim de adaptar obras psicanalíticas à
santidade casta imposta pelas regras de cada igreja.
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Transtorno da personalidade antissocial é um transtorno da personalidade do grupo B.
301.7 (F60.2)
Critérios Diagnósticos
Um padrão difuso de desconsideração e violação dos direitos das outras pessoas que
ocorre desde os quinze anos de idade, conforme indicado por três, ou mais, dos seguintes:
Tendência à falsidade, conforme indicado por mentiras repetidas, uso de nomes falsos ou
de trapaça para ganho ou prazer pessoal.
Irresponsabilidade reiterada, conforme indicado por falha repetida em manter uma conduta
consistente no trabalho ou honrar obrigações financeiras.
301.83 (F60.3)
Critérios Diagnósticos
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Um padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos caracterizado pela
alternância entre extremos de idealização e desvalorização.
Na página 97, capítulo "Ao limite (borderline)", ela relata ter sido diagnosticada como
portadora do Transtorno de Personalidade Borderline. Relata ter apresentado muito das
características relatos pelo manual DSM-5.
Na página 101 do livro, capítulo "Fui para a reabilitação", ela relata os horrores que
presenciou em um hospital psiquiátrico:
"(...) No primeiro hospital psiquiátrico, passamos por uma triagem. Tentei fugir em
desespero, mas meu pai me resgatou e me levou de volta para dentro. O médico que me
atendeu não foi nem um pouco empático; Ao contrário, ele me tratou com frieza e desprezo.
Emitiu uma autorização para que eu fosse para uma ala muito decadente. Que lugar era
aquele onde eu tinha ido parar? Sem infraestrutura, a limpeza muito precária. Foi horrível,
uma experiência que não desejo a ninguém. Aquele lugar era carregado de energias ruins e
clima pesado. Os pacientes eram maltratados, gritavam amarrados com cordas às camas,
algo realmente assustador e feio de se ver. Alguns estavam tão depressivos que nem saíam
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mais da cama, mal respiravam, como se tivessem suas almas sugadas. Parecia um filme de
terror. (...)"
O relato de Lindsay Woods ilustra bem a situação descrita previamente pela secretária de
saúde Maria da Conceição de Souza Rocha, na página onze desse projeto.
O transtorno bipolar tipo II, que requer um ou mais episódios depressivos maiores e pelo
menos um episódio hipomaníaco durante o curso da vida, não é mais considerado uma
condição mais leve que o transtorno bipolar tipo I, em grande parte da razão da quantidade
de tempo que pessoas com essa condição passam em depressão e pelo fato de a
instabilidade do humor vivenciada ser tipicamente acompanhada de prejuízo grave no
funcionamento profissional e social.
Comparados com os indivíduos com transtorno bipolar tipo I, os que apresentam transtorno
bipolar tipo II tem maior cronicidade da doença e passam, em média, mais tempo na fase
depressiva, que pode ser grave e/ou incapacitante.
Fiz uma apresentação de dados, defesa de meu trabalho, juntando pesquisas em fontes
confiáveis para fornecer informações precisas e detalhadas sobre a real situação da saúde
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mental da cidade de Volta Redonda e um posicionamento crítico dos transtornos de alguns
criminosos: os que têm mente criminosa e podem vir a cometer crimes na cidade e os que
estão sendo vítimas de um mal estar na civilização.
Encerro com trechos sobre este mal estar e sobre o psicossocial na sociedade:
"(...)
O que buscam os homens? É difícil não acertar a resposta; eles buscam a felicidade,
querem se tornar e permanecer felizes. Essa busca tem dois lados, uma meta positiva e
uma negativa; quer a ausência de dor e desprazer e, por outro lado, a vivência de fortes
prazeres. (p. 29-30)
Tal meta de maximização do prazer possui seus limites, já que ela depende sempre de
objetos – e aqui entendemos objeto como aquilo que está fora do sujeito, podendo ser outro
sujeito, ou objetos da natureza. Essa relação com os objetos é onde está, na hipótese
freudiana, o surgimento da cultura.
Para ele, o que motiva a produção da cultura é a angústia ante o inesperado, ele afirma:
O sofrer nos ameaça a partir de três lados: do próprio corpo, que, fadado ao declínio e à
dissolução, não pode sequer dispensar a dor e o medo, como sinais de advertência; do
mundo externo, que pode se abater sobre nós com forças poderosíssimas, inexoráveis,
destruidoras; e, por fim, das relações com os outros seres humanos. (Freud, 2010[1930] p.
31)
Trechos da aula "Cultura e Natureza" sobre o mal estar freudiano do Prof. Cícero Costa
Villela para a Aula Um de Cultura e Linguagem do curso de Bacharelado em Psicanálise
pelo Centro Universitário Internacional - UNINTER. 2022.
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As prisões invisíveis podem ser sentidas e percebidas na sociedade: Elas buscam a
maximização do prazer através de um sistema capitalista, em que o sujeito precisa comprar
para receber migalhas de uma felicidade ao qual ele não possui, pois ela é inalcançável:
Sempre existirá o desejo de uma aquisição melhor e mais atual.
"A constituição de uma identidade implica na definição de quem a pessoa é, quais são seus
valores, as metas com que se compromete, quais os caminhos que deseja trilhar na vida
(Schoen-Ferreira et al., 2008, p. 326).
De acordo com a teoria Psicossocial de Erikson (1972, 1998), existem dois polos na
formação da identidade, resultantes do confronto de forças antagônicas: identidade do ego
– polo positivo – e difusão de identidade – polo negativo. O polo positivo – identidade –
acontece quando os jovens escolhem os valores aos quais serão fiéis, tornando-se, então,
conscientes de sua uniformidade e continuidade no tempo e no espaço, e percebendo que
suas realizações possuem reconhecimento e significado em sua cultura (Erikson, 1979).
(Schoen-Ferreira et al., 2008, p. 326)
A crise de identidade é social, porque essa identidade deve ser encontrada dentro da
comunidade à qual o indivíduo pertence e depende durante toda a vida do suporte de
modelos sociais. [...] Ele aponta que a formação de identidade pelo aspecto normativo
também tem seu lado negativo, que pode permanecer como uma parte rebelde
revolucionária de toda a identidade pela vida inteira. (Noack, 2007, p. 136)
Erikson concebe a identidade como psíquica, e a crise de identidade como social (Noack,
2007, p. 136)."
Trechos da aula "Formação e Crise da Identidade" sobre o Psicossocial de Erik Homburger
Erikson do Prof. Cássio Gonçalves de Azevedo para a Aula Seis de Desenvolvimento
Humano do curso de Bacharelado em Psicanálise pelo Centro Universitário Internacional -
UNINTER. 2022.
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Enquanto o sujeito estiver em sociedade, ele permanecerá usando uma máscara, para
agradar aos outros que o cercam. O conflito de personalidades se dá pelo que o Isso
projeta no Eu para agradar o meio psicossocial.
A alienação psicossocial faz com que se crie uma identidade única ao qual possui regras e
limitações de pensamentos, distanciando o Eu do Eu e colocando o Eu no lugar do Coletivo.
O pensamento comunitário pode levar a perda do pensamento que cria o sujeito. Se
pensamos, logo existimos, ao pensarmos por uma sociedade, deixaremos de pensar por
nós mesmos.
Uma sociedade não pode descaracterizar a individualidade em prol de que haja união de
massas. A sociedade existe para nos fornecer o que precisamos para viver e nos sentirmos
felizes, sem o mal estar da civilização. A cultura, a linguagem, a forma como coexistimos
depende de mútuo respeito e empatia por nossas diferenças e igualdades.
Psicossocial.1
Apontar os erros e defeitos de uma sociedade, sem ter uma visão global de como tal
comunidade se formou e de como os cidadãos são conduzidos como gado até a exploração
de suas terras e de suas produções em massa, passando como cegos e surdos
involuntários perante o poder público, é como verificar um fragmento de uma caracterização
dentro de uma peça erudita que se formou com linguagens e mitos ao redor de todos esses
anos.
Para começar, pensamos diferente, temos status que muda de acordo com o patrimônio de
cada cidadão, porém geneticamente somos seres que não demandam quaisquer
superioridade.
"superioridade
substantivo feminino
1.
condição de mando; autoridade.
"aqui a sua s. não conta"
2.
1
Referência à música "Psychosocial" da banda norte-americana de IOWA, Slipknot.
25
posição ou condição de ser superior ou estar mais adiantado com relação a outro(s);
vantagem."
Dicionário: Oxford Languages. Definição de superioridade.
Esta palavra que às vezes se disfarça como "melhor", ou como supremacia racial ou
autoridade política máxima ou extremista, vem para nos causar separatismo, confusão, e
principalmente alienação.
"Sob a visão biológica, todos os seres humanos pertencem à mesma raça: a raça humana.
Afinal, a palavra raça designa um grupo de indivíduos que tem uma parte importante de
seus genes em comum, e que pode ser diferenciada dos membros de outros grupos a partir
desses genes. Todos os seres humanos têm trinta mil genes iguais e apenas 4 genes que
nos diferenciam. Sendo assim, pertencemos todos à mesma raça! Sendo assim, um negro
pode ter um filho com um oriental sem problemas!
Esses quatro genes que diferenciam um ser humano de outro representam o fenótipo.
Branco, negro, alto, baixo... então, quer dizer que há pessoas que discriminam outras e as
tratam diferente por causa de apenas 4 genes?
A raça de qualquer sujeito não será a causa determinante de seu caráter e sua vivência.
Sendo assim, não há motivos para problematização da representatividade, exemplo:
Substituir um branco por um negro ou um negro por um branco. Nem motivos para utilizar a
racialização para causar guerras e distinção de humanos através da superioridade.
Nós existimos em uma sociedade em que há grupos favorecidos e grupos não favorecidos.
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Esta sociedade procura um modelo padrão de vida, de poder financeiro, de aparência, de
objetos de consumo e objetificação em prol da obtenção de lucro e controle sobre a saúde
mental e física da população.
Não necessariamente precisamos pensar em uma Coca-Cola quando estamos com sede.
Mas a imagem da Coca-Cola entra por vias conscientes da sede e se instaura em nosso
inconsciente como Desejo.
"Platão e Sócrates comparam o mundo sensível a uma prisão por meio da chamada
alegoria da caverna, presente no Livro VII da obra A república (Platão, 1988). A alegoria
trata de indivíduos que viveram toda a sua existência acorrentados no interior de uma
caverna, ou seja, aprisionados pelas paixões e sensações, e que apenas poderiam olhar
para frente, onde eram projetadas sombras, na parede da caverna que habitavam. Assim,
essas pessoas tomavam as sombras e aparências como se fossem verdadeiras, sem saber
que atrás deles havia outros indivíduos (leiam-se, sofistas e poetas) manipulando, na frente
de uma fogueira, objetos que davam origem às sombras projetadas na parede, como em
um teatro de sombras de fantoches ou um simulacro.
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Crédito: Matiasdelcarmine/Adobe Stock.
O mestre é portador da iluminação acerca de seu povo. É exigido que seu caráter seja
nobre e humanitário para que o povo possa prevalecer seguro e conduzido para além do
domínio da escuridão da caverna.
Democraticamente podem existir vários mestres: A luz da sabedoria vem para todos
aqueles querem obtê-la.
A nossa mente é como um poderoso mecanismo. Pense nela como se fosse a Engine, ou
seja, o motor de um robô.
2
Referência ao livro "Alice no País das Maravilhas" escrito por Lewis Carrol.
28
Se este robô desconhece o próprio software instalado nele, estará fadado à loucura.
Não produzirá algo bom para ele, nem para a sociedade.
Será um escravo das massas.
Sem uma autoanálise e a descoberta de mecanismos de defesa, complexo, sonhos,
passado, e principalmente: Identidade, será uma máquina que apenas produz
incessantemente e gera sofrimento, não sabendo como pensar por si próprio.
A construção da civilização sempre será platônica em meu pensamento por exigir que os
Direitos Humanos nos defendam como minorias e maiorias.
outros membros do seu grupo, a sua própria vida cultural, de professar e de praticar
a sua
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de paz bilaterais e multilaterais, tam-
bém com disposições específicas para a
proteção das minorias. Depois da Primeira
Guerra Mundial, a Sociedade das Nações
foi incumbida de monitorizar os níveis de
proteção concedidos a grupos minoritá-
rios. Também alguns Estados, tais como a
Finlândia ou a Estónia, em 1921 e 1923,
emitiram declarações para a proteção das
suas minorias. Estes tratados estabelece-
ram o direito a usar a língua da mino-
ria na vida privada e pública, contendo
também cláusulas de não discriminação.
Porém, não existia um quadro específico
de direitos humanos e a ideia de direitos
de grupo era contestada.
Assim, depois da Segunda Guerra Mun-
dial a proteção das minorias foi substituí-
da por instrumentos que protegiam os di-
reitos humanos individuais e liberdades,
baseados nos princípios da não discri-
minação e igualdade. A Segunda Guer-
ra Mundial marcou o fim dos regimes de
minorias na Europa Central, suplantados
pela ideologia comunista da unidade dos
trabalhadores. As minorias foram pressio-
nadas a adaptarem-se à cultura do regime
ideológico dos Estados comunistas. De-
pois dos eventos de 1989 e da consequente
dissolução do Império Soviético, a afilia-
ção ou atribuição nacional e étnica come-
çou a desempenhar um papel importante.
A identidade nacional e o sentimento de
pertença a um grupo étnico ou nação tor-
nou-se, em determinados casos, o veículo
para a criação de novos Estados ou para a
reclamação da independência nacional. A
proteção das minorias e o reconhecimen-
to dos seus direitos reemergiu, assim, na
agenda política. A proteção dos direitos
das minorias tornou-se uma das condições
para a obtenção da qualidade de membro
do Conselho da Europa. A União Europeia
exigiu a proteção das minorias como con-
dição para o estabelecimento de relações
diplomáticas entre a União e os novos Es-
tados."
DIREITOS DAS MINORIAS E DOS POVOS INDÍGENAS
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DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS
NÃO DISCRIMINAÇÃO E AÇÃO AFIRMATIVA
AUTONOMIA E INTEGRAÇÃO
DIVERSIDADE ÉTNICA E PLURALISMO
Fonte:
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://igc.fd.uc.pt/manual/pdfs/O.p
df&ved=2ahUKEwiPyonAyN_6AhUNrJUCHZ9MCaEQFnoECEgQAQ&usg=AOvVaw00wIpG
21kgHFcwcuZu35Qr
“Um país deve ser julgado pela forma como trata as suas
minorias.”
Mahatma Gandhi.
A arte como Pilar sublime. Não corrompida pelo dinheiro, poder e luxúria.
"equidade
/qü,qu/
substantivo feminino
1.
apreciação, julgamento justo.
2.
virtude de quem ou do que (atitude, comportamento, fato etc.) manifesta senso de justiça,
imparcialidade, respeito à igualdade de direitos.
31
"a e. de um juiz"
Esse é o modelo de sociedade que aspiro em relação às hipóteses de que um tijolo não
apenas em Volta Redonda, mas no mundo, é pequeno diante da construção maligna que se
formou diante de nossos olhos, deturpando nossos pensamentos e nos causando crises de
identidade e adoecimento ao mal estar da civilização.
32
Imagem ilustrativa. Fonte:
https://escolapt.wordpress.com/2019/11/03/as-mentiras-da-inclusao/
6. Aplicação à realidade
"Quando você nasce pobre, seu ato mais revolucionário é ser estudioso."
Lembro quando eu li isso em uma frase de uma faixa amarrada no poste ao lado de minha
casa, em um dia de protesto.
Eu incentivo a escrever projetos como esse que eu escrevi, fazerem suas pesquisas,
especificarem o que precisam de suas autoridades e levarem tais projetos às suas
prefeituras.
Uma revolução bem sucedida só é iniciada através de pesquisadores que desafiam mentes
dominadoras fascistas.
Somos todos velas no escuro ao redor de uma falsa luz. Se tivermos consciência de nossa
iluminação própria, afastamos a escuridão, que nada mais é do que a escuridão da loucura
mais condenável: A da superioridade. A do controle e domínio radical sobre nosso
pensamento, sobre nosso poder.
Para isso, o entendimento da sua psique, deve ser a sua prioridade. Mente saudável, corpo
saudável, sociedade saudável, mundo saudável. Leve a sério a psicanálise. Ela é um saber
precioso.
3
Referência à banda anarquista de French House, Daft Punk.
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Para se ter amparo de profissionais qualificados, é necessário regulamentar a prática,
valorizar a obtenção do diploma de bacharel em Psicanálise, e apoiar toda e qualquer
implementação de psicanalistas voluntários ou remunerados em hospitais psiquiátricos,
presídios, lugares que carecem da regeneração para a vida, e assim minimizados a morte,
que assombra o meio em que habitamos.
REFERÊNCIAS
Psicanálise Selvagem, apresentada pela Profª Giseli Cipriano Rodacoski, na Aula Seis da
disciplina "Introdução à Psicanálise" do curso de Bacharelado em Psicanálise do Centro
Universitário Internacional - UNINTER. 2022.
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FREUD, S. Psicanálise Silvestre. 1910. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas
Completas de Sigmund Freud. 2. ed. Rio de Janeiro: Imago, 1986. v. 11. p. 205-213.
A Clínica em Freud - Relatos sobre estudos de Freud, apresentada pela Profª Raquel Berg,
na Aula Um da disciplina "A Clínica em Freud" do curso de Bacharelado em Psicanálise do
Centro Universitário Internacional - UNINTER. 2022
Site oficial da prefeitura de Volta Redonda, artigo com o título: "Volta Redonda reestrutura
serviços de saúde mental e quer acabar com estigmas sobre o tema", publicado no dia 15
de Março de 2022.
https://www.voltaredonda.rj.gov.br/noticias/4867-volta-redonda-reestrutura-servi%C3%A7os-
da-sa%C3%BAde-mental-e-quer-acabar-com-estigmas-sobre-o-tema/
Jornal "A Voz da Cidade", artigo "Sul Fluminense tem aumento no número de homicídios
dolosos em 2020 em comparação a 2019". 6 de Janeiro de 2021.
https://avozdacidade.com/wp/sul-fluminense-tem-aumento-no-numero-de-homicidios-doloso
s-em-2020-em-comparacao-a-2019/
Trechos da aula "Cultura e Natureza" sobre o mal estar freudiano do Prof. Cícero Costa
Villela para a Aula Um de Cultura e Linguagem do curso de Bacharelado em Psicanálise
pelo Centro Universitário Internacional - UNINTER. 2022.
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Trechos da aula "Conceito científico de raça" sobre o raças e racialização do PROF.
SÉRGIO LUÍS DO NASCIMENTO | PROF. ELSTON AMERICO JUNIOR,
PROF. IZIQUEL ANTÔNIO RADVANSKEI, a Aula Dois de ESTUDO DAS RELAÇÕES
ÉTNICO-RACIAIS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA,
AFRICANA E INDÍGENAdo curso de Bacharelado em Psicanálise pelo Centro Universitário
Internacional - UNINTER. 2022.
Trechos da aula "A alegoria da caverna" do Prof. Paulo Niccoli Ramirez, a Aula Um de
Filosofia, do curso de Bacharelado em Psicanálise pelo Centro Universitário Internacional -
UNINTER. 2022.
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