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REPÚBLICA DE ANGOLA

TRIBUNAL CONSTITUCIONAL

VENERANDO

JUIZ CONSELHEIRO PRESIDENTE DO

TRIBUNAL CONSTITUCIONAL

Ngola Kiluange, deputado do partido Laranja, vem intentar contra Assembleia Nacional, na
figura do seu Presidente, Processo de Contencioso de Representação Politica e Sufragio na
Tipologia de Contencioso Parlamentar nos termos seguintes:

I- DOS FACTOS

No dia 20 de Dezembro de 2021, eu ´´Ngola Kiluange´´, encontrava-me com o Deputado


Alexandre da Silva, do partido Azul, nas instalacões do CCB, onde participavamos de um debate
construtivo que tinha como tema ´´Jovens e a Politica´´.

Mediante o desenvolvimento do debate, eu Ngola Kiluange, disse que o Partido Azul,


aproveitava-se da negligencia dos jovens desprovidos de infomacões para estarem a seu favor a
quando da realização das eleicões, onde ja constatei muitas da vezes o deputado Alexandre da
Silva a aliciar os jovens.

Mediante as palavras proferidas por mim, o deputado Alexandre da Silva sentiu-se ofendido, e
decidiu abandonar o debate, dizendo que instauraria um processo crime contra a minha pessoa
por causa das acusações feitas por mim.

Assim sendo, no dia 24 de Dezembro de 2021, recebi uma notificação por parte do MP, para
comparecer nas suas imediacões, onde me foi comunicado a instauracão de um processo crime
de calunia contra o Deputado Alexandre da Silva, e que tinha de comparecer no tribunal no dia 7
de fevereiro para dar inicio ao julgamento.

O Tribunal Supremo, apercebendo-se desse processo crime, decide notificar o Presidente da


Assembleia Nacional no dia 7 de Fevereiro de 2022, como vai em anexo.

No dia 8 de fevereiro, o Presidente da Assembleia Nacional, decide suspender o meu mandato,


mediante um comunicado interno, tendo como base o artigo 151º alinea (d) da CRA, como vai
em anexo.

Tão logo recibi o comunicado, dirigi uma mensagem, á sua excia Presidente da Assembleia
Nacional, onde solicitei a revogação da sua decisão, uma vez que o processo crime instaurado
contra a minha pessoa não se trata de um crime maior que o presente artigo que sustentou a
minha suspensão faz menção, como vai anexo.

Não tendo uma resposta por parte do Presidente da Assembleia Nacional, decidi recorrer ao
Tribunal Constitucional, uma vez que a decisão tomada por parte da Assembleia Nacional se
tratar de acto inconstitucional.

II- DO DIREITO

Artigo 215 do Codigo Penal

Artigo 151 da CRA

III-PEDIDO

Solicitar a fiscalização sucessiva da inconstitucionalidade por parte da Assembleia Nacional

Luanda, aos 30 de Abril de 2022

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