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154 – 188)
LEITÃO
Os linguistas modernos identificam dentro da oração
unidades sintático-semânticas denominadas de
sintagmas. Os dois componentes básicos da oração
são: o sintagma nominal (SN) e o sintagma verbal
(SV).
SN SV
O reitor inaugurou o Campus de
Lagarto
DETERMINANTE
pré-det det. Base pós-det.
todos os nossos
MODIFICADOR = SA
Quando é adjetivo pode ser colocado antes ou depois. Ex:
A velha professora, meus caros alunos.
Sendo SP vem normalmente depois do núcleo. Ex: A
professora de Língua portuguesa II
3.2. Sintagma Verbal
É constituído essencialmente por um verbo; admite
inúmeras configurações; desempenha sempre a função de
predicado.
4. Os termos da oração
A NGB estabelece:
1. Termos essenciais da oração
Sujeito
Predicado
2. Termos integrantes da oração
Complemento nominal
Complemento verbal: objeto (direto ou indireto)
Agente da passiva
3. Termos acessórios da oração
Adjunto adnominal
Adjunto adverbial
Aposto
4. Vocativo
c) Verbo de ligação
É um mero elemento de conexão dentro da construção,
estabelecendo um vínculo entre o predicativo e o sujeito.
Ex: A professora parece aborrecida.
Sujeito VL predicativo do sujeito
4.1.3. Predicado
- é o termo que encerra a declaração básica da
oração. Exige a presença explícita ou implícita de
um verbo.
Classificação:
a) Predicado Nominal = verbo de ligação + predicativo
- é aquele que possui um núcleo nominal, um
predicativo representado por um substantivo,
adjetivo, pronome, numeral ou mesmo uma oração
subordinada substantiva predicativa;
- exprime estado, condição ou qualidade (atributos do
sujeito)
Os estudantes estavam preocupados
Sujeito VL PS
4.2.4. Predicativo
- é o termo que atribui um estado, condição ou
qualidade a outro termo de natureza nominal;
- não está relacionado na NGB, mas integra
efetivamente a construção oracional; ex: a reunião
foi tensa.
- constitui o núcleo exclusivo do predicado
nominal e figura, ao lado de um verbo
significativo, como um dos núcleos do predicado
verbo-nominal; ex: O congresso considerou o
presidente culpado.
O Adjunto adnominal
- é praticamente indissociável de seu núcleo;
- tem valor adjetivo (= terrível), cujo núcleo é um
substantivo, numeral ou pronome substantivo;
- jamais determinará um adjetivo ou um advérbio;
- tem caráter ativo (a invenção do cientista = o cientista
inventa)
O Complemento nominal
- completa o sentido de uma expressão nominal, cujo
núcleo tanto pode ser um substantivo quanto um adjetivo
ou um advérbio;
- possui caráter passivo, equivale muitas vezes a um objeto
(direto ou indireto); ex: a invenção do telégrafo
(inventaram o telégrafo)
4.3.3. Aposto
- é um termo de natureza essencialmente
substantiva;
- se acrescenta ao núcleo de um sintagma nominal,
servindo-lhe como explicação, especificação,
enumeração recapitulação...
- está à margem da construção, se for retirado a
oração não sofrerá prejuízo; mas inúmeros
exemplos atestam a sua importância sintática,
semântica e discursiva.
- ex: Eles, os pobres desesperados, tinham uma
euforia de fantoches.
de fantoches.
Obs: Não confundir o aposto especificativo (serve para
especificar ou individualizar um termo genérico) com o
adjunto adnominal (determina ou qualifica outro nome,
equivale sempre a um adjetivo.
A cidade do Rio de Janeiro continua linda. Aposto
especificativo
O clima do Rio de Janeiro mudou. Adjunto adnominal =
carioca
4.4 Vocativo
- termo que não participa da estrutura oracional;
- possui valor meramente exclamativo;
- é usado na comunicação como chamamento;
- é sempre separado pr vírgulas.
- ex: E agora, José?
5. A partícula SE
Principais funções desta partícula.
5.1. Pronome ou partícula apassivadora
Com verbos transitivos diretos, é empregado na
passiva sintética ou pronominal. Celso Cunha diz que
excepcionalmente é empregado com verbo transitivo
indireto: obedecer/desobedecer e perdoar
Ex: Vendem-se flores = (passiva sintética)
| |
VTD sujeito
Flores são vendidas = (passiva analítica)
5.4. Conectivo
Ao iniciar uma oração Subordinada Adverbial
condicional. Ex: Se ele estudar, passa no concurso.
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Conjunção subordinativa condicional
FUNÇÕES DE SE
BECHARA, GRAMÁTICA ESCOLAR DA LÍNGUA PORTUGUESA p.145-148