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A DINÂMICA DA TRANSFERÊNCIA (1912)

Profa. Andréa Senna.Psicóloga. Psicanalista.


TRANSFERÊNCIA - SIGNIFICA TRANSPORTAR,
TRANSFERIR,DESLOCAR

Há algo não realizado que procura se realizar de modo


substitutivo.

Andréa Senna. Psicóloga. Psicanalista. Instagram: @psicologaandreasenna


TRANSFERÊNCIA

■ A transferência demonstra uma “falsa conexão” e revela


conteúdos de destrutividade (dos elementos libidinais
agressivos hostis) ligados à infância e direcionados ao
analista.
(Andréa Senna, 2022).

Andréa Senna. Psicóloga. Psicanalista. Instagram: @psicologaandreasenna


UMA ANÁLISE NÃO QUER QUE O PACIENTE
PARE DE TRANSFERIR.
POR QUE?
O QUE FAZEMOS COM A TRANSFERÊNCIA?
DIFERENCIAL DA
PSICANÁLISE
Não jogamos fora a parte que
interrompe, “impede” o tratamento,
no caso, a RESISTÊNCIA pela via da
TRANSFERÊNCIA, pois é o ponto
PRINCIPAL que precisa ser tratado
pelo paciente.

Andréa Senna. Psicóloga. Psicanalista. Instagram: @psicologaandreasenna


QUESTÃO IMPORTANTE PARA A CLÍNICA:

A TRANSFERÊNCIA É O MECANISMO PRINCIPAL PARA


FAZERMOS A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA DA ESTRUTURA
DO ANALISANDO. CADA TIPO CLÍNICO SE PORTA DE
FORMA DIFERENTE NA ANÁLISE.

Andréa Senna. Psicóloga. Psicanalista. Instagram: @psicologaandreasenna


■ Em 1912, através de sua obra “A dinâmica
da Transferência” Freud aprofundou os seus
estudos sobre a transferência classificando-
a em dois tipos: a transferência positiva e a
transferência negativa.

Andréa Senna. Psicóloga. Psicanalista. Instagram: @psicologaandreasenna


Contratransferência

■ Sigmund Freud introduziu o conceito em 1910.


■ Freud não aprofundou o conceito de contratransferência, e
a considerou como um empecilho no tratamento analítico,
por considerar a contratransferência como um obstáculo
para o tratamento analítico, que surge como uma
reação do analista com as emoções do paciente.

Andréa Senna. Psicóloga. Psicanalista. Instagram: @psicologaandreasenna


UMA QUESTÃO CENTRAL NA CLÍNICA
PSICANALÍTICA - ATUALIDADE

Escutar e manejar a contratransferência.

Andréa Senna. Psicóloga. Psicanalista. Instagram: @psicologaandreasenna


Contratransferência

■ Nos anos de 1950, observa-se um avanço em relação


ao conceito de contratransferência, a partir dos trabalhos
de Paula Heimann, na Inglaterra, e Heinrich Racker, na
Argentina.

Andréa Senna. Psicóloga. Psicanalista. Instagram: @psicologaandreasenna


Contratransferência

■ Heimann (1995) concebe que a contratransferência se


constitui como a totalidade das respostas emocionais
do analista em relação ao paciente. Retoma a questão
da contratransferência quando destaca que o analista
deve ser capaz de sentir a sua contratransferência, ao
ser analisada como um complemento à transferência do
paciente e parte primordial da relação analítica. (p. 171-
177).

Andréa Senna. Psicóloga. Psicanalista. Instagram: @psicologaandreasenna


Contratransferência

■ Betty Joseph (1975) no artigo O paciente de difícil acesso,


publicado no livro Equilíbrio psíquico e mudança psíquica:
artigos selecionados de Betty Joseph (1992), apresenta a
função básica do analista: sentir o contato emocional em
tempo real entre paciente e analista. A tarefa analítica é a de
aceitar a pressão e fazer ou sentir alguma coisa específica,
manter-se nela, refletir e fazer uma interpretação precisa.
(p.92).

Andréa Senna. Psicóloga. Psicanalista. Instagram: @psicologaandreasenna

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