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Sólon: a legislação de Sólon divide quatro classes de cidadãos segundo sua renda, seus
direitos dependiam diretamente dela e deveres inversamente.
Clístenes: suas reformas instituíram um pacto interclassista, reorganizou a sociedade
com base em critérios territoriais
A assembleia dos cidadãos (responsável pelo ostracismo), ganhou poder
Na época de Péricles a assembleia dos cidadãos já eram órgão básico para a manutenção da
ordem na cidade estado, algo de grande relevância para o estado democrático.
As formas politicas tenienses divergiam das nossas pois por exemplo, não permitiam a
profissionalização da política, pois esta era vista como dever de cada cidadão.
Duvida a cerca da lei:
Os cidadãos de Atenas discutiam a entre si a noção da lei, dialogo na tomada de decisões,
leis não escritas eram obra imutável dos deuses.
Roma principia sua história como uma cidade-estado, similarmente a Atenas, mas logo
fica evidente sua hegemonia no mundo antigo com a expansão de seu estado imperial,
na expansão desse estado também se expande a complexidade jurídica romana, de
raízes diversas.
Para o ser possuir a plenitude de direitos em Roma devia atender a 3 quesitos:
Ser livre, ser cidadão romano e não ser tutelado por outra pessoa -sui iuris- condição que
excluía imediatamente as mulheres. Poucas pessoas satisfaziam tal quesito.
Cristianismo:
O cristianismo, vem de origem judaica, um povo que com o tempo adquiriu forte aspecto
legalista, mas diferentemente de romanos que justificavam suas relações por questões práticas,
econômicas, racionais, os judeus tinham muito de sua identidade cultural.
Jesus de Nazaré não segue mais a tradição das escrituras sagradas, proclama um final do tempo
de espera judaica, iniciando o tempo de obrar, de forma a propor uma ruptura, uma
transformação.
A doutrina cristã se espalhou rapidamente dentro do império romano, principalmente entre
grupos inicialmente negligenciados, mulheres e escravos, devido a sua doutrina de igualdade
por exemplo, propunha algo extremamente atraente a esses grupos, e inicialmente é visualizado
como uma praga para a cultura jurídica romana institucionalizada mas em vista de sua força os
romanos não tiveram outra escolha senão assimila-la.
Grande contribuição cristã para o mundo jurídico romano está no transporte de elementos
judaicos e tabus religiosos como a moral sexual e o direito de família, que inicialmente surge de
uma moral religiosa mas, se desenvolve em uma moral jurídica que deixa vestígios até os
tempos hodiernos, um grande exemplo disso é a polêmica questão da legalização do aborto, que
frequentemente mantem relações com a tradição da forte moral cristã e católica brasileira.