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Direitos Humanos

e Cidadania
A Evolução dos Direitos Humanos

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª M.ª Marize Oliveira dos Reis

Revisão Textual:
Caique Oliveira dos Santos
A Evolução dos Direitos Humanos

• Introdução;
• Direitos Humanos na Antiguidade;
• Direitos Humanos na Idade Média;
• Direitos Humanos na Modernidade.


OBJETIVOS

DE APRENDIZADO
• Conhecer os movimentos que marcaram a evolução dos direitos humanos;
• Desenvolver a capacidade reflexiva;
• Compreender os momentos sociais e culturais que refletem na visão contemporânea de
direitos humanos.
UNIDADE A Evolução dos Direitos Humanos

Introdução
Os direitos humanos originam-se de uma longa evolução e participam de momentos
históricos delimitados de forma precisa, sendo fruto das necessidades humanas e, dessa
forma, ampliando-se ou limitando-se conforme as circunstâncias.

Muitos eventos, passagens e documentos históricos são utilizados como elementos


a serem considerados na análise da origem e dos fundamentos necessários ao entendi-
mento dos direitos humanos na atualidade.

Nas próximas linhas, estudaremos os elementos fundamentais dos direitos humanos


por meio de uma análise histórica recortada em três grandes momentos, a saber, a Anti-
guidade, a Idade Média e a Modernidade.

Direitos Humanos na Antiguidade


Código de Hamurabi é o nome dado à pedra de diorito talhada com regras de conduta,
282 leis distribuídas em 3.600 linhas, encontrada por uma expedição francesa em 1901
na região da antiga Mesopotâmia.

Figura 1 – Código de Hamurabi


Fonte: Wikimedia Commons

Antiguidade, ou Idade Antiga, é o período compreendido pelas primeiras manifes-


tações humanas escritas, entre 4000 e 3500 a.C., até a queda do Império Romano,
476 d.C.

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O Código de Hamurabi é considerado uma das primeiras manifestações de leis es-
critas, sendo um dos exemplares de compilação de leis mais bem conservado. Historia-
dores estimam que o conjunto de leis foi elaborado por volta de 1700 a.C. sob ordem
de Hamurabi, rei da Babilônia, que tinha como objetivo a unificação da cultura e das
normas jurídicas em todo o reino.

Em seu texto, dividido em 281 artigos, uma vez que o 13º foi ignorado por supers-
tição, são abordados temas do dia a dia, tratando de assuntos de ordem penal, civil e
administrativa. São observadas normas de proteção às viúvas, aos órfãos e aos mais
fracos, por exemplo, determina-se a obrigação do homem de sustentar os seus filhos,
ainda que se separe de sua mulher, mãe daqueles.

Além disso, estão documentados outros códigos de leis, como o Código de Ur-Nammu,
rei de Ur, de aproximadamente 2050 a.C., o Código de Eshnunna, de aproximadamente
1930 a.C., e o Código de Lipit-Ishtar, de aproximadamente 1870 a.C.

Todas essas normas são utilizadas como exemplos de reconhecimento de direitos e


do conceito legal de que algumas regras são imutáveis e tão importantes que devem ser
“escritas em pedra”.

O Direito Hebreu, marcado pela influência religiosa do judaísmo, que definiu um con-
junto de determinações de comportamento social e valores morais, é também referência
relevante de prescrição de direitos na Antiguidade.

O judaísmo, uma das primeiras religiões monoteístas da Antiguidade, introduziu uma


razão ética marcada pela igualdade e pelo respeito ao ser humano, colocando o homem
como imagem e semelhança de Deus, de forma que a injustiça contra o homem é vista
como uma ofensa a Deus.

São exemplos da influência judaica os livros do Antigo Testamento e o Torah, desta-


cando-se as regras dos Dez Mandamentos e outras determinações, como o descanso
semanal, a caridade e os deveres dos reis e dos juízes.

Figura 2 – Os Dez Mandamentos


Fonte: Getty Images

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UNIDADE A Evolução dos Direitos Humanos

De acordo com a narrativa bíblica, os mandamentos foram escritos por Moisés em


duas tábuas de pedra, fruto de ditado efetuado por Deus no Monte Sinai.

Na Grécia antiga, do século VIII a.C. até a queda do Império Romano, no século V,
a vida humana foi investigada, assim como suas faculdades.

Foram os gregos os responsáveis por trazer à tona a liberdade política, mediante a


ideia de democracia, manifestada nas discussões e deliberações de interesse comum, que
ocorriam na Ágora.

Figura 3 – Ágora
Fonte: Getty Images

As assembleias dos cidadãos gregos, especialmente dos atenienses, ocorriam em


praças púbicas, que recebiam o nome de Ágora e onde se discutiam temas relacionados
à vida na pólis.

A chamada democracia grega não deve ser entendida como a hipótese democrática
de participação universal prevista hoje, uma vez que a ideia grega alcançava o cidadão,
e não o ser humano, sendo excluídos do exercício do direito político os estrangeiros, as
mulheres e os escravos. Entretanto, é inegável sua contribuição para o desenvolvimento
e fortalecimento dos direitos humanos, visto que a primazia da lei, o reconhecimento da
razão e a participação política foram fonte da concepção de direito natural e da noção
de direitos humanos.

O Império Romano destacou-se por organizar leis para regulação da sociedade, deter-
minando regras de direito e participação política que, gradativamente, foram alcançando
o povo, não se restringindo tão somente aos patrícios. Necessário salientar que o reconheci-
mento de direitos ao povo, os plebeus, foi resultado de atritos entre os patrícios, que forma-
vam as oligarquias, e a plebe. A organização de leis romanas influenciou a ideia de cidadania
atualmente aplicada.

Por sua vez, o Cristianismo, ainda no Império Romano, é o responsável por apresentar
ao mundo os valores da solidariedade, da paz, da justiça, da esperança e do desapego
material, contribuindo grandemente com a ética e a moral desejada no mundo atual,

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especialmente ao defender a igualdade entre homens, mulheres, escravos, famílias e
raças. “Não há judeu nem grego, escravo ou livre, homem ou mulher; porque todos vós
sois um em Cristo Jesus” (BÍBLIA SAGRADA, Gálatas, 3:28).

É na Antiguidade, como vimos anteriormente, que encontramos solo fértil para os


valores e fundamentos que desabrocham na Idade Média e suscitam os direitos humanos.

Direitos Humanos na Idade Média


Identifica-se como Idade Média o período iniciado em 476 d.C., ano da queda do
último Imperador Romano, até o século XVI.

O período também é conhecido, pejorativamente, pelos Humanistas do século XVII,


como Idade das Trevas, diante de uma análise dos acontecimentos negativos que se
estenderam por grande parte das civilizações europeias durante a Idade Média.

Destacaram-se a imposição da Igreja e a perseguição aos hereges, a economia


centralizada nos senhores feudais, as guerras e as invasões bárbaras, as epidemias e as
crises da agricultura, as desigualdades sociais e o poder centralizado na figura absoluta
do rei irresponsável.

Figura 4 – A Inquisição
Fonte: Wikimedia Commons

Você Sabia?
A Inquisição surgiu como um tribunal interno, compreendido como uma instituição
da Igreja Católica Romana, competente para apurar e conter comportamentos des-
viantes como heresia, bruxaria e blasfêmia, utilizando a ameaça, a tortura e a violência
como instrumentos.

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UNIDADE A Evolução dos Direitos Humanos

Diante de tantos acontecimentos negativos, é nesse período que o reconhecimento


de direitos humanos passa a ser concebido, o que pode ser observado em vários docu-
mentos históricos que testificam nesse sentido.

A principal referência de documento de declaração de direitos humanos na Idade


Média é a Magna Carta inglesa, de 1215, pacto assinado pelo Rei João Sem Terra,
diante dos Barões e da Igreja Católica. O pacto foi celebrado com o objetivo de pôr
fim a muitos conflitos e desavenças ocorridas com frequência entre o Rei e os barões,
contrários às prisões arbitrárias e ao excesso de impostos, constituindo um marco do
surgimento do constitucionalismo, com a determinação da submissão do Rei às leis, e
do reconhecimento de direitos humanos.

Sobressaem-se, no seu texto, com mais de 60 cláusulas, aquelas que determinam:


• A necessidade de um devido processo legal para a prisão de homens livres;
• A noção de liberdade de locomoção;
• O respeito à propriedade privada, contra confiscos ou arbitrariedades dos governantes;
• O direito de acesso à Justiça;
• A proporcionalidade entre o delito cometido e a sanção imposta.

Figura 5 – Magna Carta inglesa


Fonte: Wikimedia Commons

A Magna Carta inglesa, assinada em 15 de junho de 1215, constituiu um marco


fundamental da Idade Média.

Outros pactos ingleses foram editados após a Magna Carta de 1215, contribuindo
para o desenvolvimento do reconhecimento dos direitos humanos. São exemplos:

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• Petition of Rights (1628): nesse documento constitucional inglês, destacam-se a
proibição da prisão arbitrária, o direito ao devido processo legal e a proclamação
da soberania do Parlamento para tratar de questões tributárias;
• Habeas Corpus Amendment Act (1679): é uma norma garantidora da liberdade
de locomoção, criando uma ação própria para garantir a liberdade de ir e vir. Trata-se
de uma norma que, devidamente atualizada, ainda é aplicada na Inglaterra como
medida de proteção da liberdade de locomoção e serviu como base para a edição
de outras garantias legais ao exercício de direitos fundamentais;
• Bill of Rights (1689): instituiu a separação dos poderes entre o Rei e o Parlamento,
a eleição livre para a composição do Parlamento e a inviolabilidade dos discursos
parlamentares, a proibição de imposição de impostos abusivos, penas cruéis ou não
previstas e fianças exageradas;
• Act of Settlement (1701): determinou a necessidade de aprovação prévia pelo
Parlamento diante de declaração de guerra pelo governante.

Direitos Humanos na Modernidade


A Modernidade, como período histórico, é a época em que, claramente, se configura
e se amplifica o conhecimento a respeito dos direitos humanos.

Como fatos e documentos históricos fundamentais do início da Modernidade e da


fase de concepção e reconhecimento de direitos humanos, destacam-se a independência
norte-americana e a Revolução Francesa.

Independência Norte-Americana
O documento que criou os Estados Unidos da América é a Declaração de Indepen-
dência, assinada em 4 de julho de 1776, separando, definitivamente, da Inglaterra as
antigas colônias inglesas localizadas na América do Norte.

As insatisfações dos colonos com a Coroa Inglesa provocaram a elaboração de várias


declarações de direitos, com o objetivo de defender os direitos naturais do homem e a
autodeterminação dos povos. Assim, antes da Declaração de Independência, documentos
editados nas colônias foram muito importantes para a independência destas, mas sobre-
tudo para a reivindicação de direitos humanos. Nesse sentido, são exemplos, entre outras:
• Corpo de Liberdades de Massachusetts (1641): direito a julgamento por meio
de um júri, liberdade de petição e de expressão publicamente e desapropriação
mediante justa indenização;
• Carta de Rhode Island (1963): reivindica a liberdade de religião;
• Carta de Privilégios da Pensilvânia (1702): direito a testemunhas e defesa eficiente;
• Declaração de Direitos do Bom Povo da Virgínia (1776): o direito à liberdade, à
proteção à vida e à propriedade.

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UNIDADE A Evolução dos Direitos Humanos

A Declaração de Direitos do Bom Povo da Virgínia é considerada a primeira declaração


de direitos fundamentais, expressando, em seu conteúdo democrático, o reconhecimento
dos direitos naturais da pessoa humana e a soberania popular, manifestada no princípio
do poder originário do povo, a separação dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário,
as eleições livres e a proibição de hereditariedade nos cargos, a liberdade de imprensa e a
liberdade de religião.

Assim, as muitas declarações de direitos editadas nas colônias, especialmente a


Declaração de Direitos do Bom Povo da Virgínia, abriram caminho para a elaboração
da Declaração de Independência, que reforçou os conteúdos abordados anteriormente
e ensejou a elaboração da Constituição dos Estados Unidos da América, em 1787, e a
Declaração de Direitos de 1791.

Figura 6 – Bill of Rights


Fonte: Getty Images

Revolução Francesa
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, resultado de um
grande movimento social e político, é o documento francês de grande relevância para o
desenvolvimento da proteção aos direitos humanos.

A França, na segunda metade do século XVIII, passava por uma terrível crise econô-
mica ensejando o descontentamento popular e a insegurança política e social. A instabi-
lidade crescente provocou não apenas o conflito entre as classes sociais, mas também a
revolução, que acabou abolindo tanto a servidão quanto os direitos feudais e proclamou
os princípios universais de liberdade, igualdade e fraternidade.

Os revolucionários, por meio do documento promulgado pela Assembleia Nacional


Francesa, reconhecem aos indivíduos os direitos diante do Estado, que passa ao dever
de cuidar das necessidades de seu povo, sejam elas individuais ou coletivas, fazendo os
cidadãos deixarem de ter apenas deveres em relação ao Estado.

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Após a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, foi aprovada a Consti-
tuição Francesa de 1791, que acabou por limitar a participação popular e foi marcada
pela defesa dos interesses burgueses. A instabilidade política e social que se seguiu após
a proclamação da Constituição de 1791 forçou a burguesia a ceder às classes popula-
res e, assim, foi proclamada uma nova Constituição Francesa, em 1793, com grande
destaque social, manifestado na democratização do poder e na defesa da igualdade,
da propriedade, da liberdade, da presunção de inocência, da ampla defesa e do devido
processo legal, dos direitos políticos, da proporcionalidade entre os delitos e as penas e
da liberdade de profissão.

Conforme Bonavides (2007, p. 30):

[...] tornou-se a Revolução do século XVIII gênero de importantíssimas


renovações institucionais na medida em que içou, a favor do homem, a
tríade da liberdade, da igualdade e da fraternidade, decretando, com seus
rumos, o presente e o futuro da civilização.

Figura 7 – A Revolução Francesa


Fonte: Wikimedia Commons

O século XIX foi marcado pela reivindicação de uma atuação estatal para promoção
do desenvolvimento econômico e social, diante de uma crescente crise social, com con-
dições indignas ao trabalho e à sobrevivência.

Nessa época, aparece o termo socialismo, que identifica o movimento das classes
trabalhadores buscando o controle dos recursos econômicos e a limitação do direito de
propriedade, com o objetivo de acabar com a desigualdade social.

O modelo de Estado Social originou-se em ambientes contraditórios política e ins-


titucionalmente, como a Revolução Mexicana (1910), a Revolução Russa (1917) e a
reconstrução da Alemanha ao fim da Primeira Guerra Mundial. Cada acontecimento
gerou documentos diversos e, de alguma forma, harmoniosos, em que, pela primeira
vez, a norma máxima de um país reconheceu os direitos sociais – por exemplo, trabalho,
saúde e moradia – como fundamentais aos indivíduos e merecedores da ampla proteção
do Estado, que deve garantir e promover o acesso a todos.

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• Constituição Mexicana de 1917;


• Declaração dos Direitos do Povo Trabalhador e Explorado, na Rússia revolucionária
(socialista), de 1918;
• Constituição de Weimar de 1919.

Os documentos nacionais citados indicam um grande avanço na defesa e no reconhe-


cimento dos direitos humanos, mas não foram suficientes para conter os abusos e as viola-
ções cometidas na Segunda Grande Guerra.

Diante de tantas atrocidades ocorridas no período chamado de “era de Hitler”, for-


mou-se a convicção de que a existência de um sistema internacional de proteção aos
direitos humanos teria evitado uma parte significante dos terrores ocorridos, reforçando
a necessidade de evolução da internacionalização dos direitos humanos.

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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

 Filmes
A Duquesa
A história retrata a vida de uma duquesa da corte inglesa que, muito embora inteligente
e perspicaz, sofre com a ausência de um filho homem e a cobrança da sociedade.
https://youtu.be/hTGcTgRSsho
Danton
Narra o enfrentamento de Danton, um dos líderes da Revolução Francesa, que,
confiando no apoio popular, se coloca contra o governo com o objetivo de pôr fim
a uma onda de terror na França, após a Revolução.
https://youtu.be/latRWLI2d-w
O Príncipe do Egito
Aborda uma das narrativas bíblicas mais importantes do Velho Testamento, quando
os hebreus viviam no Antigo Egito, e o Rei, temendo o constante nascimento de
crianças hebreias, pois, no futuro, poderiam se tornar uma força ameaçadora ao
seu poder, ordena que todos os bebês de sexo masculino sejam afogados.
https://youtu.be/WNcL1VgPZAI
O sol é para todos
Um jovem negro é acusado de estuprar uma jovem branca e um advogado íntegro
aceita defendê-lo com determinação na absolvição, apesar de a maioria dos moradores
locais ser contra sua posição.
https://youtu.be/KR7loA_oziY
Os Dez Mandamentos
Retrata a história de Moisés, personagem bíblico que, recém-nascido, foi colocado
nas águas em um cesto e acabou sendo adotado por uma princesa egípcia. Ao des-
cobrir sua real condição de hebreu, decide liderar seu povo que, escravizado pelos
egípcios, anseia pela liberdade.
https://youtu.be/7XmFHzHuup4

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Referências
A BÍBLIA SAGRADA, tradução em português por João Ferreira de Almeida.
22. ed. rev. e corrigida. Rio de Janeiro: Imprensa Bíblica Brasileira, 1996.

BONAVIDES, P. Do Estado liberal ao Estado social. 8. ed. São Paulo: Malheiros


Editores, 2007.

CASTILHO, R. Direitos humanos. 5. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018. (e-book)

COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos direitos humanos. 12. ed. São Paulo:
Saraiva Educação, 2019. (e-book)

GUERRA, S. Direitos humanos: curso elementar. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
(e-book)

LEITE, C. H. B. Manual de direitos humanos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2014. (e-book)

MALHEIRO, E. Curso de direitos humanos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2016. (e-book)

MAZZUOLI, V. O. Curso de direitos humanos. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019.


(e-book)

OLIVEIRA, F. M. G. Direitos humanos. Rio de Janeiro: Forense, 2016. (e-book)

PIOVESAN, F. Temas de direitos humanos. 11. ed. São Paulo: Saraiva Educação,
2018. (e-book)

PIOVESAN, F. Direitos humanos e justiça internacional: um estudo comparativo dos


sistemas regionais europeu, interamericano e africano. 9. ed. São Paulo: Saraiva Edu-
cação, 2019. (e-book)

RAMOS, A. C. Curso de direitos humanos. 7. ed. São Paulo: Saraiva Educação,


2020. (e-book)

TORRES, R. L. Teoria dos direitos fundamentais. Rio de Janeiro: Renovar, 1999.

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