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Direitos

humanos

Inês Torres
“garantias jurídicas universais que protegem indivíduos e
grupos contra ações ou omissões dos governos que atentem
contra a dignidade humana”.
Organização das Nações Unidas
Civilização Grega
berço da democracia

 Eram considerados cidadãos,


segundo a lei ateniense de
Péricles, os homens que fossem
filhos de pessoas detentoras do
mesmo estatuto.
 Raramente era concedida a
cidadania a um estrangeiro, e
quando isso acontecia era como
recompensa por feitos de valor
extraordinário.
 Nenhum homem livre, cidadão
da mesma Atenas, poderia
sofrer a humilhação da
escravidão por dívidas.
Civilização
Romana
O direito romano desenvolveu-se tendo como
ponto de partida a Lei das Doze Tábuas (450
a.C.)

Compunha-se de três grandes ramos:


 O jus civile (Direito civil), aplicável apenas
aos cidadãos de Roma.
 O jus gentium (Direito das gentes ou dos
estrangeiros), conjunto de normas comuns
ao povo romano e aos povos conquistados.
 O jus naturale (Direito natural), baseava-se
na ideia de que o ser humano é, por
natureza, portador de direitos que devem ser
respeitados.
Em 212 d. C. o imperador Caracala emitiu um édito no qual se declarava que
todo o homem livre que vivesse na extensão do Império Romano era cidadão
de Roma.
• Os cidadãos tinham direitos:
 De ter bens e dispor deles a seu bel-prazer,
 Participar nos cultos públicos,
 Oferecer sacrifícios,
 Colocar ações judiciais,
 Apelar ao julgamento do povo caso não estivessem de acordo com uma
sentença emitida pelo tribunal,
 Contrair uniões legais,
 Serem eleitos magistrados e votarem nos comícios ou assembleias das
centúrias e das tribos.
 O uso da toga era igualmente um direito exclusivo, tal como o uso dos três
nomes (o nome próprio, dado nove dias após o nascimento, o nome da gens
a que pertencia e o apelido),
 A transmissão da cidadania aos filhos nascidos do casamento com uma
mulher romana e o de efetuar contratos com outros cidadãos sob as regras a
aplicar nestes casos.
Idade média

A Idade Média tem como uma das suas


principais características o domínio da Igreja,
que embasa as normas de comportamento
social e legitima as ações dos governantes,
devido a teoria do direito divino.
O rei era o soberano,
dotado de poderes
absolutos e concedidos
por Deus. Acreditava-
se que aquele que
reinava tinha o
merecimento por ter
sido assim coroado por
Deus.
O clero era considerado o mediador entre Deus e os homens. As suas funções
espirituais e de assistência social posicionava-o como grupo social de maior
prestígo.

A Nobreza rivalizava entre si e com o rei devido ao seu poder militar e


económico. Possuíam grandes propriedades e uma parte significativa da sua
riqueza provinha das doações que os reis lhes concediam como pagamento de
serviços prestados, e dos saques obtidos nas guerras.

O povo era constituído pela maioria da população, cerca de 90%,


essencialmente camponeses. Habitava e trabalhava nas terras dos grandes
senhores da nobreza ou do clero. Viviam com muito poucos recursos e eram
ainda, obrigados às corveias. Os servos não podiam abandonar o domínio
senhorial sem autorização do senhor trabalhando diretamente para o mesmo.
Idade
Contemporânea

A Revolução Francesa, reação aos


desmandos do Estado absolutista e aos
privilégios das classes dominantes,
consagrou seu lema “liberdade, igualdade
e fraternidade” por meio da Declaração
dos Direitos do Homem e do Cidadão,
cujo art. 1º diz que “os homens nascem e
permanecem livres e iguais nos direitos”.
As nascentes repúblicas e
monarquias constitucionais
foram inspiradas por
declarações de direitos e
passaram a adotar
constituições protetoras dos
direitos naturais do homem.
Em 1948, a Assembleia Geral da ONU, criou a
Declaração Universal dos Direitos do Homem, que
enumerou direitos políticos e civis (art. 1º ao 21) e
direitos económicos, sociais e culturais (art. 22 ao
27).
Convenção Europeia dos Direitos Declaração Universal dos
Humanos Direitos Humanos
Artigo 3
“Todo ser humano tem
direito à vida, à
liberdade e à segurança
pessoal.”
Irão
Républica Democrática do Congo

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