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Teste de Avaliação

SOLUÇÕES
Teste de avaliação 1 Teste de avaliação 2
ORALIDADE – COMPREENSÃO ORALIDADE – COMPREENSÃO
1.1 (C) 1.1 (A) 1.2 (B) 1.3 (A) 1.4 (A)
1.2 (A)
1.3 (C) LEITURA
1.4 (B) 1.1 (A)
1.2 (D)
LEITURA – PARTE A 1.3 (B)
1. a. Daniela Melchior; b. Margem Sul de Lisboa; 1.4 (D)
c. Participou no filme O Esquadrão Suicida
2.1 (B) EDUCAÇÃO LITERÁRIA
2.2 (D) 1. A. Verdadeira
2.3 (A) B. Falsa (“[…] chegou pelo rio […]”
C. Falsa (“[…] ficou vários dias […]”
Leitura – Parte B D. Verdadeira
1.1 “Fizeram as malas para estudar e incluíram o Natal no 2. Nesta frase está presente uma personificação, uma
roteiro” vez que as madeiras são descritas como se fossem
1.2 História de jovens estudantes de Erasmus que vão pessoas que expressam a sua dor através dos
passar o Natal longe de casa. gemidos. Este recurso permite intensificar a força da
2. Miguel considera que (1) o Chipre, por um lado, tem tempestade e os sentimentos de medo e terror que
(2) um clima bom. Por outro lado, (3) é menos ela provoca nos marinheiros.
desenvolvido do que Portugal e tem poucos 3. (B), (D), (E), (F)
transportes. 4. O capitão ficou muito zangado com Hans e
3. O subtítulo “Da Croácia para o ski na consoada” repreendeu-o porque não queria que a tripulação do
refere-se ao ponto de vista de outra jovem, Carlota, seu barco fosse confundida com um circo ambulante.
que está na Croácia a fazer Erasmus e irá passar a Já Hans reagiu de forma orgulhosa e até provocadora
consoada a fazer ski. às ordens que o capitão lhe deu porque era muito
4. Carlota achava que Split fosse uma cidade animada, teimoso e não queria dar parte fraca ou rebaixar-se.
mas é uma cidade turística com muita agitação no 5. Hans abandonou o barco sobretudo por ter o orgulho
verão e muito calma no inverno. Também refere que ferido, pois não gostou de ser repreendido pelo
é tudo muito caro. capitão nem de este o ter açoitado à frente da
5. (A); (C) tripulação. Provavelmente, terá considerado que a
reação do capitão não era justa.
GRAMÁTICA
1. a. pôde; b. iam; c. tinham tido; GRAMÁTICA
2. A – 2; B – 3; C – 2; D – 3; E – 1; F – 4 1. Concessiva: Embora nada tivesse
3.1 (C) Consecutiva: que nem pensou duas vezes
3.2 (B) Comparativa: como nunca se sentira antes
4. A – 2; B – 1; C – 3 2. A – 4; B – 3; C – 2; D – 1
3. a. substantiva; b. adverbial; c. adjetiva
ESCRITA 4. a. sujeito; b. predicativo do sujeito; c. complemento
(Proposta) oblíquo
Titulo: Um Natal diferente
Texto introdutório: O jovem Carlos Miguel é natural do ESCRITA
Porto, tem 21 anos e estuda Turismo e Gestão, da (Proposta)
Universidade Lusófona do Porto. Neste momento, está Os sonhos são muito importantes para a nossa vida
em Erasmus, no Chipre, na European University Cyprus. porque nos dão objetivos a atingir e nos motivam a
avançar. Por isso, considero que devemos lutar pelos
Perguntas: nossos sonhos, mas com uma dose de realismo.
Qual foi o motivo que te levou a escolher Chipre para este Por um lado, são os sonhos que, quando concre-
ano de Erasmus? tizados, nos fazem sentir realizados, porque só se luta a
O país corresponde às tuas expectativas? O que sério por aquilo em que se acredita. A situação de Hans,
esperavas e o que encontraste? personagem do conto Saga, exemplifica bem como se
Quais foram os aspetos mais inesperados deste país? deve lutar por aquilo que desejamos para nós e assumir
Vais passar o Natal longe de casa. Que preparativos estás as consequências dessa decisão.
a fazer? Como esperas passar o Natal? O que vais fazer? Por outro lado, há sonhos que são demasiado
afastados da realidade para poderem concretizar-se, pelo
que devemos ter os pés assentes na terra e não fazer
depender a nossa vida da sua concretização. Por
exemplo, eu posso sonhar que serei a pessoa mais rica do

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mundo e até posso lutar por isso, mas tenho de saber que Fiquei a pensar naquele cão. Parecia um animal feliz e
a concretização desse sonho não depende só de mim e, parecia adorar o seu dono. Seria o contrário igualmente
por essa razão, ele pode nunca vir a ter lugar. verdade? Há tantas histórias de donos que abusam dos
Em suma, sonhar é fundamental, mas temos de seus animais e que os maltratam…
manter o sentido da realidade para poder lutar por aquilo O que é certo é que os olhos meigos daquele cão me
que conseguimos concretizar. deram uma vontade enorme de ter um animal de
estimação. Gostaria muito de ter um gato. É um animal
pequeno e muito autónomo, para além de ser limpo.
Teste de avaliação 3 Acho que já sei qual a prenda que vou pedir este
Natal…
ORALIDADE – COMPREENSÃO Até logo,
1.1 (C) 1.2 (A) 1.3 (B) 1.4 (C)
João.
LEITURA
1.1 (B)
1.2 (A)
1.3 (C)
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1.4 (D) ORALIDADE – COMPREENSÃO
1.1 (B)
EDUCAÇÃO LITERÁRIA 1.2 (C)
1. (A), (D), (F) 1.3 (B)
2. A – 4; B – 2; C – 5; D – 3; E – 1 1.4 (A)
3. Os passageiros estavam a sentir-se incomodados com
a atitude do homem do chapéu, mas não tinham LEITURA
coragem de mostrar que lhe estavam a dar atenção. 1.1 (B)
Não queriam também evidenciar o que estavam a 1.2 (A)
sentir porque eram pessoas “elegantes”, que não 1.3 (D)
falavam com desconhecidos nem mostravam os seus 2. (B), (C), (E)
sentimentos.
4. Este aspeto não estava incluído no regulamento EDUCAÇÃO LITERÁRIA
porque não era um comportamento comum num 1. a. Noite; b. Vanessa; c. mesa pequena e uma
transporte público, pelo que seria difícil de prever que metralhadora; d. Vanessa finge escrever uma carta.
pudesse acontecer. 2. Este excerto é um monólogo porque a personagem,
5. A reação da criança é diferente da dos restantes Vanessa, está em cena sozinha, a falar (pensar alto),
passageiros, porque estes sentem-se incomodados e imaginando que se dirige à irmã ou irmão.
procuram mostrar-se indiferentes. A criança é mais 3. Os dois problemas de Vanessa são os seguintes: não
natural e reage espontaneamente, mostrando-se sabe para onde mandar a carta que vai escrever e não
alegre com a música do assobio que vem cortar o sabe escrever.
ambiente formal e silencioso que se vivia. 4. (A) Vestuário: as raparigas são obrigadas a vestir
vestidos e meias, passam frio e não podem sujar a
GRAMÁTICA roupa.
1. a. tivessem; b. respeitem; c. façam (B) Brincadeiras: as meninas não podem ter brincadeiras
2. A – 2; B – 3; C – 1; D – 5 violentas e jogar à bola como os rapazes; os brinquedos
3. a. substantiva; b. adjetiva; c. adverbial dos rapazes são mais divertidos e interessantes (carros,
4. a. Holónimo-merónimo (parte-todo): “portas” – bonecos de ação por oposição a bonecas, conjuntos de
“elétrico” chá, espanadores e aspiradores).
b. Hipónimo-hiperónimo (elemento-classe): “homem (C) Tarefas: os rapazes podem ficar a ver televisão,
do chapéu”– “passageiro” enquanto as raparigas são obrigadas a ajudar as mães
c. Antónimos: “simpático” – “antipático” nas tarefas domésticas.
d. Sinónimos: “feliz” – “contente” 5. (resposta livre) Sugestões: Não, porque, atualmente,
as raparigas já fazem e brincam da mesma maneira
ESCRITA que os rapazes. Não há tantas diferenças e não se
(Proposta) criticam as raparigas que têm brincadeiras ditas de
rapazes./Sim, porque a sociedade ainda não aceita
2 de janeiro de 2020 totalmente que as raparigas e os rapazes tenham os
mesmos direitos e há quem ainda critique as
Querido diário, raparigas ou os rapazes que gostam de determinado
tipo de brinquedos ou brincadeiras.
Naquele dia, ia a descer a rua quando vi um cão a
dançar apoiado apenas nas patas traseiras. Fiquei GRAMÁTICA
completamente estupefacto. Que estranho: o cão parecia 1. (A) – 2; (B) – 1; (C) – 3
humano. Até agradecia as gratificações que as pessoas 2. a. oração subordinada adverbial concessiva; b. oração
iam deixando no chapéu do seu dono, que se limitava a subordinada adverbial consecutiva; c. oração
pôr a música, a bater palmas e a recolher as moedas que coordenativa disjuntiva
iam caindo no seu chapéu. 3.1 (D)

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4. Uma metralhadora fora pedida por Vanessa como 3. a. Ele está apaixonado, pois só tem olhos para a
prenda de aniversário. mulher amada.
5. Vanessa dirigiu-se ao futuro irmão ou irmã e disse-lhe b. Ele ficou profundamente apaixonado porque ela é
que deveria vir como rapaz se ainda fosse a tempo. muito bela.
c. Ainda que sofra, ele ama aquela mulher.
ESCRITA 4.1 (B)
(Proposta)
Rute Agulhas defende que cada criança, ESCRITA
independentemente de ser rapaz ou rapariga, não deve (Proposta)
ser criticada ou gozada pelas brincadeiras que decide ter,
quer sejam tradicionalmente mais associadas às meninas Escrever sobre sentimentos é sempre um ato que nos
ou aos meninos. leva a refletir: questiona-se o que escrever e até onde
Na peça, Vanessa tem consciência de que querer ter revelar o que se pensa. Neste campo, os poetas são
brinquedos de menino não é aceitável. A sociedade figuras-chave porque os seus textos se centram nesta
define que há brincadeiras para rapazes e brincadeiras matéria. E é por essa razão que julgo que os poetas
para raparigas. Se Vanessa quer ter uma metralhadora ou devem abordar aquilo que sentem nos poemas.
brincar de forma mais agressiva é criticada. Em primeiro lugar, se os poetas falarem sobre algo
Apesar de defenderem a mesma perspetiva: que real conseguirão aprofundar e analisar de forma mais
rapazes e raparigas devem brincar da forma que os faz completa as dimensões dos seus sentimentos. Por
mais felizes, Vanessa sente que seria mais feliz se fosse exemplo, o poema de Garrett deverá dar voz àquilo que o
rapaz. Ela tem a certeza que só assim poderia brincar com poeta terá sentido no momento em que se apaixonou e
o que quisesse. Esta posição nota-se na carta que escreve isso é muito belo.
ao futuro irmão ou irmã na qual o aconselha a ser Em segundo lugar, falando sobre o que sentem, os
menino, porque será mais divertido. poetas encontram um espaço de desabafo que lhes
No entanto, no fim da peça, Vanessa defende a irmã permite libertar medos, sensações, sonhos, aspetos que
que acaba de nascer, garantindo que ela poderá escolher vão trazer diversidade e interesse aos seus textos.
o quiser, independentemente de ser algo mais para rapaz Em suma, os poetas devem ir buscar a matéria dos
ou para rapariga. seus textos àquilo que experimentam não só pela
(166 palavras) profundidade como também pela libertação que isso lhes
permite.

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ORALIDADE – COMPREENSÃO
1.1 (C)
1.2 (B)
1.3 (A)
1.4 (C)

LEITURA
1. C – A – E – D – B
2.1 (C)
2.2 (A)
2.3 (A)

EDUCAÇÃO LITERÁRIA
1. O sujeito lírico descreve a mulher fazendo uso do
sentido da visão.
2.1 (A)
2.2 O poeta pretende realçar o poder que os olhos da
mulher tem sobre ele e os sentimentos intensos que
ela provoca, ao ponto de o fazer sofrer.
3. (B), (E)
4.1 (C)
4.2 (A)
4.3 (C)

GRAMÁTICA
1. Pronome: “estes”, “aqueles”, “que”
Determinante: “Certos”, “outros”
Quantificador: “alguns”, “muitos”, “quantos”,
“dobro”
2. A – 2; B – 1; C – 3

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GRAMÁTICA
Prova-Modelo de Aferição 11.1. Nome comum: “papagaio”; nome próprio:
ORALIDADE – COMPREENSÃO “Brasil”; verbo copulativo: “fora”; verbo principal:
1. (D) – (A) – (C) – (B) “gritava”; verbo auxiliar: “tinha”; adjetivo
2.1 (C) qualificativo: “saudável”; adjetivo numeral:
2.2 (A) “primeiro”; quantificador universal: “todos”;
2.3 (A) determinante possessivo: “seu”; determinante
demonstrativo: “aquele”; preposição: “com”;
LEITURA E EDUCAÇÃO LITERÁRIA advérbio de modo: “frequentemente”; advérbio
Texto A de exclusão: “exceto”; conjunção coordenativa:
3. Factos positivos: (A); (E) “ou”; pronome pessoal: “elas”.
Factos negativos: (B); (C); (D) 12. a. for; b. fossem; c. seja
4.1 (D) 13. A – 2; B – 3; C – 1
4.2 (C) 14. (C)
4.3 (D) 15. a. 3; b. 2; c. 1

Texto B ESCRITA
5. Um papagaio tinha-se libertado e andava à solta, 16. (Proposta)
sem que as criadas ou a mãe tivessem coragem de o Cada vez mais, as pessoas têm animais de
apanhar. companhia em suas casas. Há também cada vez mais
6. a. Entrou na varanda e apanhou o papagaio. possibilidades na escolha do animal. Para mim, a
b. Levou o papagaio para a sala e tocou piano. escolha seria sempre um gato.
c. Passou a libertar regularmente o papagaio, levando-o Em primeiro lugar porque estes animais gostam de
para a sala enquanto tocava piano. estar em casa e habituam-se com facilidade a diferentes
7. Por um lado, ele teve um medo ligeiro do pássaro e espaços. Para além disso, conseguem adaptar os seus
do que este lhe poderia fazer porque tinha receio hábitos de higiene, sendo muito limpos. Qualquer gato
das galinhas. Mas, acabou por ter um sentimento faz a suas necessidades no caixote da areia, pelo que
de confiança relativamente ao papagaio porque esse aspeto não será um problema.
este teve uma atitude de ternura. Em segundo lugar, os gatos são ótimas companhias.
8. (A); (B); (D) Embora sejam muito independentes, os gatos
9.1 (B) acompanham os seus donos nas várias tarefas que
9.2 (C) estes realizam em casa e, nos momentos de lazer, não
10. O papagaio permitiu ao narrador tocar no piano dispensam um bom colinho, acompanhado de um
uma música sem nexo e deixar que o papagaio ronrom, pelo que os donos não se sentem sozinhos.
largasse dejetos nas cadeiras. Em suma, o gato é o meu animal de companhia de
eleição, por todas as qualidades que apresenta e pela
mais-valia que representam para o seu dono.

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