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Curso Conclusão 12.

º ano
Módulo/UFCD STC 7 – Saberes Fundamentais Data 06/09/2022
Formadora Vanessa Ruivo
Formando João Francisco Matos Mendes

Ficha de trabalho n.º 2

Ciência e Controvérsias Públicas e Leis e Modelos Científicos

Salvando ou destruindo vidas?

Desde que o primeiro relato de pesquisa em


células-tronco embrionárias humanas foi publicado, em
1998, pela equipa do prof. James. A. Thomson, da
Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, o assunto
gerou controvérsias. O ponto central da discussão é o
facto de que para retirar as células-tronco embrionárias é necessário destruir os
embriões. A Igreja Católica considera a destruição de embriões equivalente ao aborto.

"A utilização, a produção e a destruição de embriões humanos com o simples


objetivo de experimentar e obter células matrizes embrionárias constituem um
atentado ao respeito absoluto da vida e contra a imensidade do ser humano",
escreveu o Papa João Paulo II em mensagem enviada, em novembro de 2000, aos
participantes das Semanas Sociais na França. Em um comunicado emitido após o
anúncio da clonagem de embrião humano pela empresa norte-americana Advanced
Cell Technologies (ACT), o Vaticano disse que a clonagem "leva-nos a reafirmar que a
vida humana começa, na realidade, já no primeiro instante em que se forma o
embrião".

A Lei Judaica (Halachá) não faz objeção ao uso de um embrião em estágio tão
primário. De acordo com o presidente da Comissão Bioética do Conselho Rabínico da

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América, rabino Moshe D. Tendler, um óvulo fertilizado in vitro não tem
"humanidade". Sem a implantação em um útero permanece um zigoto ou pré-
embrião, não sendo vista a destruição do mesmo como um aborto.

Os que defendem a realização de pesquisas com células-tronco embrionárias


utilizam o raciocínio moral de que um bem social, que será útil para milhões de
pessoas que sofrem de doenças hoje incuráveis, se sobrepõe ao de um indivíduo. Para
quem a pesquisa é uma esperança de cura no futuro, a defesa é indiscutível. Foi o que
mostrou Diogo Mainardi em um dos seus artigos na revista Veja (edição 1.709 - ano 34
- nº 28). O jornalista comentou da seguinte forma o trabalho do cientista Evan Snyder,
da Universidade de Harvard, que está a analisar o efeito de células-tronco implantadas
no cérebro de animais que sofreram grave asfixia perinatal (o mesmo que aconteceu
com o seu filho): "É possível que, um dia, essas pesquisas envolvam células estaminais
retiradas de embriões humanos. O que fazer? Deixar as pesquisas de lado? Decretar
guerra contra a Igreja Católica?", questionou-se.

Questões: (a resposta deve ser realizada a uma cor diferente)

1. Efetue, se necessário, uma pesquisa e diga o que entende por Fertilização in


vitro.

R: Pelo que percebi, li e procurei, Fertilização in vitro é um procedimento de reprodução


humana em que o embrião é formado no laboratório a partir da fecundação do óvulo pelo
espermatozóide. Depois da fertilização e do crescimento do embrião na incubadora, ele é

transferido para o útero da mulher, dando sequência à gravidez.

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2. "A utilização, a produção e a destruição de embriões humanos com o simples
objetivo de experimentar e obter células matrizes embrionárias constituem um
atentado ao respeito absoluto da vida e contra a imensidade do ser humano",
escreveu o Papa João Paulo II.

“A lei Judaica (Halachá) não faz objeção ao uso de um embrião em estágio tão
primário. De acordo com o presidente da Comissão Bioética do Conselho Rabínico da
América, rabino Moshe D. Tendler, um óvulo fertilizado in vitro não tem
"humanidade".

“Os que defendem a realização de pesquisas com células-tronco embrionárias utilizam


o raciocínio moral de que um bem social, que será útil para milhões de pessoas que
sofrem de doenças hoje incuráveis, se sobrepõe ao de um indivíduo”.

Após uma leitura atenta dos vários excertos do texto emita uma opinião pessoal sobre
o assunto.

R: Eu sendo católico sou a favor da utilização, produção e ((((((((destruição)))))) de


embriões humanos, pois sou a favor das pessoas que não conseguem por algum motivos
ter filhos e os que o desejam ter os tenham pois em um mundo de tantas drogras,
mortes, guerras… não se devam opor a uma pessoa que por meios naturais não consiga
ser feliz, e à ((((destruição)))) sou a favor que no meio de tantas violações e pessoas sem
meios para se protegerem, etc, que haja quem seja contra aos mesmos de abortarem.

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Menino de 14 anos morre após ter participado no mesmo desafio que
Archie Battersbee

Uma mãe em luto revelou online como o seu filho morreu, em frente aos amigos,
enquanto participava num desafio mortal de asfixia no TikTok. Leon Brown, de
Cumbernauld, na Escócia, tinha apenas 14 anos e foi encontrado inconsciente no seu
quarto depois de supostamente ter participado no mesmo desafio do TikTok que
Archie Battersbee. Lauryn Keating, visivelmente transtornada, emitiu um aviso aos
pais depois de ter entendido que os amigos de Leon assistiram à sua morte, via
Facetime, no passado dia 25 de agosto.

“Um dos amigos do Leon disse-me que ele decidiu participar no desafio depois de o ter
visto num vídeo do TikTok. Acho que eles pensaram que era tudo uma brincadeira,
mas correu tudo pessimamente", confessou a mulher, em declarações ao Daily Record.
"Tinha ouvido falar desse desafio, por causa do que aconteceu ao Archie. Mas não
esperava que o meu próprio filho fizesse isto. Por favor, avisem os vossos filhos: estes
desafios online não valem as vidas deles. Eles não valem 'likes' ou o que quer que
estejam a fazer", explicou.

Os amigos e familiares de Leon reuniram-se para soltar balões em honra dele na


semana passada e esperam que o menino seja aplaudido de pé pelos fãs do Celtic
no seu próximo jogo em casa. O famoso kit do clube, assinado pelos seus amigos, foi
deixado numa grade no parque local após a morte do estudante. Keating disse mais
tarde que ficou chocada quando pesquisou no TikTok e encontrou vários vídeos
promovendo jogos de asfixia semelhantes. "Eu entrei no TikTok e escrevi palavras
semelhantes às do 'Blackout Challenge'. A quantidade de resultados que surgiram é
ridícula", desabafou a jovem mãe, referindo-se à aplicação que já veio asseverar
publicamente que removeu todos os vídeos associados a este desafio suicida online da
plataforma e implementou medidas para impedir que os utilizadores partilhem a
tendência ou até a pesquisem.

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"Os amigos do Leon têm-me ajudado em tudo e pediram aos fãs do clube para bater
palmas em sua memória durante o jogo no fim de semana. O jogador Liel Abada
vestirá um top de alças, debaixo da t-shirt, com a foto de Leon e pedirá aos colegas
que o assinem", contou. "Também estamos a tentar que a fotografia do Leon seja
mostrada durante o jogo com uma pequena mensagem no ecrã gigante - 'Forever 14'",
narrou a mãe, numa clara alusão à idade do adolescente. Keating está atualmente a
tentar obter bilhetes para o jogo, para que possa estar lá pessoalmente para assistir
aos aplausos: ela e os pais, avós do pequeno Leon.

"Enviamos as nossas mais profundas condolências à família de Leon Brown neste


momento incrivelmente difícil. A segurança da nossa comunidade é a nossa prioridade
e levamos muito a sério qualquer reclamação sobre um desafio perigoso. Conteúdo
desta natureza é proibido na nossa plataforma e será removido se for encontrado",
disse um porta-voz do TikTok, como divulgou o Daily Mail. 

Recorde-se que as máquinas de suporte de vida de Archie, de 12 anos, foram


desligadas no dia 6 de agosto depois de o menino ter estado em coma durante quatro
meses. Depois de ter amarrado o pescoço com uma ligadura e asfixiado até desmaiar,
no âmbito do 'Blackout Challenge', cujo objetivo é que os jogadores apertem o
pescoço até ficarem inconscientes devido à falta de oxigénio, o menino foi encontrado
pela mãe. Desde aí, Hollie Dance, juntamente com o pai da criança, Paul Battersbee, e
outros familiares e amigos da família, lutaram para que a vida da criança fosse
prolongada ao máximo, mas este caso acabou por ter um desfecho trágico.

In jornal i online, 2 de setembro de 2022

https://ionline.sapo.pt/artigo/780145/menino-de-14-anos-morre-apos-ter-participado-no-mesmo-desafio-que-archie-battersbee?seccao=Mundo_i

3. Após leitura da notícia sobre o caso do menino de 14 anos que morreu após ter
participado no mesmo desafio que Archie Battersbee, reflita sobre a
despenalização da morte assistida. Qual a sua opinião sobre o assunto?

R: Sou contra a eutanásia. Tenho consciência de que a finitude do ser humano acarreta muitos
sobressaltos e preocupações, de que o ser humano, consciente da vida e da morte, erra muitas vezes. e se

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não houvesse quaisquer alternativas a questão seria diferente, mas, hoje, a medicina no seu progresso e os
meios assistenciais vertidos nas leis, por exemplo, sobre cuidados paliativos, e o próprio Código
Deontológico da Medicina, têm em vista uma prática da medicina que não deve ser exercida para além de
um certo limite. Uma prática que deve respeitar a vontade do doente, a sua autonomia e o seu querer,
permitindo-lhe interromper o tratamento em situações terminais. Hoje, há meios técnicos para atenuar a
dor e permitir que a pessoa tenha uma morte natural com o mínimo de sofrimento. ,

4. Relativamente a um tema controverso à sua escolha:


 Explique em que consiste esse assunto;
 Compreenda a diversidade de atores e valores presentes na
controvérsia, mencionando posições contra e a favor e respetivos
argumentos;
 Posicione-se num dos lados da controvérsia, de forma crítica e
fundamentada;
 Mencione o papel dos mass media, como meio de divulgação do tema e
como influenciadores de opinião pública.

Sugestões de temas:
 Cigarro Eletrónico
 Interrupção Voluntária da Gravidez
 Touradas
 Liberalização das drogas leves
 Pena de Morte
 Direitos parentais e o acesso à procriação e à coadoção / adoção por casais do
mesmo sexo
 Acolhimento de Refugiados
 Despenalização da prostituição em Portugal
 Exploração de Lítio em Portugal

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 Produção de Hidrogénio verde em Portugal
 Alimentos geneticamente modificados
 Coincineração
 Intervenção ambiental controversa na vossa região
 Vacinação Sars-Cov-2

R: A Pena de morte ou pena capital é um processo legal em alguns países pelo qual uma pessoa
é morta pelo Estado como punição por um crime cometido. Os que discordam dessa posição
argumentam que a defesa da pena é guiada puramente por sentimento de vingança, sem qualquer
motivação racional, o que faz com que a sociedade não perceba as desvantagens que a punição pode
trazer, como desperdício de recursos que poderiam ser melhor utilizados na recuperação do preso, e as
pessoas que são a favor utilizam como principal argumento que a pena de morte reduziria a violência e
diminuiria os gastos com “renascimento” dos presos, uma medida que poucas vezes funciona. Para as
pessoas que são a favor a pena de morte, ela é a única forma de garantir que criminosos não retornem à
sociedade ou cometam outros crimes dentro da prisão. A minha opinião é nula e como em Portugal é
um país religioso vai ser muito difícil alguma vez ser legal .

5. Ao longo do tempo muitos têm sido os acontecimentos que contribuíram para


a alteração da nossa sociedade (25 de abril, 11 de setembro, covid-19, abolição
da escravatura, evolução dos meios de transporte, internet, entre tantos
outros). Deve explorar um acontecimento à sua escolha (ou uma descoberta
científica) e refletir sobre a sua importância, bem como as principais alterações
que trouxe para o nosso quotidiano.

R: É graças à eletricidade que nós conseguimos acender uma lâmpada, ligar a TV ou colocar o telefone a
carregar. Porém, nem sempre a eletricidade existiu. No tempo das nossas bisavós, por exemplo, as
pessoas não podiam comprar muita comida, pois se estragava muito rápido, já que não havia nenhum
congelador para armazenar a comida a baixas temperaturas .Antes da descoberta da eletricidade as

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pessoas utilizavam ferro à brasa para passar a roupa, sal para conservar as carnes, enterravam água para
ela ficar gelada quando fossem beber .Todos esses cenários começaram a mudar quando um físico inglês
chamado Willian Gilbert começou a estudar a eletricidade, ainda no século XVII. A partir desses estudos,
mais e mais estudos foram feitos, que levaram os cientistas a descobrir como produzir eletricidade .

Formadora
Vanessa Ruivo

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