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GESTÃO DE PROPRIEDADES
CAFEEIRAS
produção. Na cafeicultura não é diferente; ao decidir
produzir o café, o agricultor deve ter a certeza de
que está escolhendo a cultura certa e, a partir daí,
definindo o local adequado ao plantio, a cultivar mais
FEVEREIRO - 2018
indicada para a região, a época de plantio, os tratos
1 QUI culturais, a colheita, o beneficiamento e a comercia-
lização do produto. Ou seja, a todo momento ele tem
que tomar decisões, o que caracteriza a gestão da
2 SEX
sua atividade. A competência para fazer uma gestão
eficiente da propriedade cafeeira é adquirida com
3 SÁB capacitação e a experiência adquirida ao longo dos
anos. Hoje, o cafeicultor tem acesso a uma grande
4 DOM rede de apoio a este processo de tomada de deci-
A cafeicultura moderna desenvolveu-se no Brasil, são, sendo que ele pode escolher aquela mais ade-
5 SEG na década de 70, devido ao surgimento da ferrugem quada à sua situação.
do cafeeiro e às grandes geadas que dizimaram mi- O primeiro passo a ser tomado é sempre o pla-
lhares de cafezais em todo o nosso país. A adoção de nejamento da atividade, seja qual for a etapa do pro-
6 TER
novas tecnologias produtivas pelo cafeicultor exigiu a cesso produtivo, por mais simples que seja. Dedicar
busca de mais conhecimento, bem como estimulou a um tempo para analisar e prever todos os possíveis
7 QUA
ampliação da cadeia produtiva, incluindo novos ato- passos a serem tomados reduz a possibilidade de
res no processo produtivo. Na década seguinte, outro ocorrência de erros ao longo da atividade e permite
8 QUI fenômeno que provocou mudanças significativas em uma maior eficiência na execução das tarefas diárias.
no Brasil foi a entrada de outros países produtores O próximo passo é a execução daquilo que foi
9 SEX que investiram na qualidade do grão produzido, au- planejado, procurando registrar e documentar todas
mentando a concorrência, em nível global. as etapas do ciclo produtivo. As anotações permitem
10 SÁB Essas mudanças no setor de comercialização do identificar falhas e gastos desnecessários na produ-
grão obrigaram o cafeicultor familiar ou empresarial a ção, permitindo construir um histórico da lavoura, cor-
buscar a melhoria do processo produtivo, adotando rigindo erros cometidos e procurando reduzi-los para
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ferramentas até então empregadas apenas no setor a próxima safra, sendo estas duas ações as próxi-
industrial. A busca da eficiência no uso dos insumos, mas etapas do processo de gestão da propriedade
12 SEG da eficácia no controle dos fatores limitantes da pro- cafeeira. Esse registro deve ser o mais representativo
dução, a gestão de pessoas e demais recursos são possível, para que, ao final da colheita, o cafeicultor
13 TER temas cada vez mais discutidos nas propriedades saiba o seu custo de produção, e se a remuneração
cafeeiras. Hoje, a administração da propriedade rural recebida pela saca de café vendida está lhe garantin-
14 QUA tornou-se fundamental para a permanência do cafei- do uma renda sustentável.
cultor no campo, garantindo a qualidade do produto e Portanto, cafeicultor, para obter lucro na cafeicul-
a rentabilidade da atividade. tura, é fundamental que haja uma gestão eficiente da
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Com o avanço da informática e das ferramentas propriedade cafeeira, buscando planejar todas as eta-
de gestão, o cafeicultor dispõe de inúmeros meca- pas da produção, desde o campo até a xícara. O regis-
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nismos para administrar sua propriedade, seja com tro das atividades permite conhecer o seu negócio e,
simples planilhas eletrônicas, seja com modernos principalmente, saber onde estão os maiores custos da
17 SÁB programas que permitem uma gestão dos custos pro- produção, permitindo uma ação mais efetiva na redu-
dutivos e o registro de todas as atividades durante o ção das despesas, sem, contudo, afetar a produção. A
18 DOM ano. Mas por que fazer a gestão da propriedade é tão gestão da propriedade cafeeira é a garantia do suces-
importante? so da cafeicultura mineira, e o cafeicultor conta com a
19 SEG O sucesso de qualquer negócio depende do co- Emater–MG para auxiliá-lo na tomada de decisão, por
nhecimento do maior número possível de fatores de meio da assistência técnica.
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PRAGAS DO CAFEEIRO
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0 - 20 cm
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Terço - médio
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20 - 40 cm
21 SÁB
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Fazer a retirada do cisco no ponto de amostragem,
sem a remoção da camada superficial do solo. Evitar
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locais próximos de cupinzeiros, formigueiros, árvores,
caminhos, locais de descarga de corretivos e fertilizan-
24 TER
tes, manchas de solo, enfim, qualquer ponto discre-
pante das características predominantes do terreno.
25 QUA Para interpretação, é necessário informar o técnico
Com auxílio de uma cavadeira de boca ou de um
sobre o número de pés, o espaçamento e a produção
enxadão estreito, cavar um buraco retirando bem toda a
esperada, bem como os resultados da análise de solos
26 QUI terra. A seguir, pegar uma fatia uniforme, de cima até em-
porventura feita e as adubações já realizadas.
baixo, e recolher em um balde de plástico limpo. Deve-se
27 SEX usar sempre a mesma ferramenta, cavando sempre na Época para amostragem
mesma profundidade e recolhendo a mesma quan- A cafeicultura não irrigada é realizada entre a fase
28 SÁB tidade de terra nos diversos pontos amostrados, ge- de chumbinho e chumbão. Observando o mínimo de
rando, assim, boa representatividade. Na amostragem, 30 dias após a última adubação ou pulverização.
29 DOM na camada de 20 a 40 cm, no mesmo buraco já feito Na cafeicultura irrigada a análise foliar torna-se
para a amostra de 0 a 20 cm, utilizar outro balde para uma ferramenta ainda mais importante, recomen-
30 SEG o recolhimento da terra. A sonda e o trado também dando-se a sua realização em intervalos menores, por
podem ser utilizados. exemplo, bimestralmente.
QUALIDADE DO CAFÉ
Nos últimos anos, foram inúmeros os avanços tec- se destaca principalmente pelo corpo e doçura, suas
nológicos que possibilitaram notável melhoria na qua- características principais.
lidade do café: bebida duro, objetivo antes tão almeja- Preparo por via úmida: após lavagem com separação,
do, cede hoje lugar a pretensões maiores na escala de os frutos maduros são submetidos ao descascamento,
produção de Cafés Finos. com remoção ou não da mucilagem aderente ao perga-
MAIO - 2018 MATÉRIA-PRIMA PARA A OBTENÇÃO DE CAFÉS DE
minho. O descascamento pode também ser aplicado nos
frutos verdes e nos boias, dependendo da conveniência,
1 QUI QUALIDADE
mas irão constituir lote separado do cereja descascado.
A qualidade de um café é expressa pela “qualida- O descascamento apresenta, em relação ao Café
2 SEX de” proveniente das cerejas do lote, que, por sua vez, Natural, a vantagem de permitir maior controle sobre
são originadas da lavoura. Portanto a lavoura deve ser as fermentações indesejáveis e uma secagem mais rá-
3 SÁB o ponto de partida para o estabelecimento de um pro- pida, com economia de espaço de terreiros.
grama de melhoria de qualidade em uma propriedade. Há, porém, limitações, como: exigência de maior
Cada propriedade tem suas características inerentes volume de água, investimentos em equipamentos,
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à localização geográfica (que definem o microclima), além dos cuidados com relação aos efluentes gerados
fertilidade natural do solo, disponibilidade de água, no processo, que exigem destinação adequada, da
5 SEG
às alternativas para localização da unidade de proces- mesma forma que os afluentes da lavagem com se-
samento, entre outras, que definem a potencialidade paração.
6 TER
para a produção de café de qualidade. Secagem
A partir daí, uma série de medidas deverão ser
7 QUA • A secagem compreende três fases distintas:
Primeira fase é a secagem inicial ou pré-secagem
8 QUI do café, feita em terreiros em camadas finas, sob cons-
tante revolvimento, e que compreende a retirada da
9 SEX água da casca ou do pergaminho, o que deve se dar no
mais curto espaço de tempo, para evitar fermentações
10 SÁB indesejáveis. A mucilagem presente, que é um hidrogel
composto de 85% de água e 15% de açúcares, está
sujeita, normalmente, à fermentação. Porém, à medida
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que a água é removida, o processo fermentativo é mini-
mizado, dependendo da rapidez da secagem nesta fase.
12 SEG No caso do Café Natural, a pré-secagem ou meia-
-seca é atingida, quando os frutos já não colam na
13 TER mão quando pressionados, o que corresponde a um
adotadas, no sentido de explorar, ao máximo, tais po- teor de umidade de 30%.
14 QUA tencialidades e que podem ser assim enumeradas: Segunda fase é a secagem intermediária, que pode
continuar tanto no terreiro quanto no secador e segue
1. Atitude por parte do cafeicultor: mudanças de pa- até o café atingir 18 a 20% de umidade. Esta fase ain-
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radigmas, acesso à informação, capacitação técnica. da requer atenção sobre o controle da fermentação,
16 SEX 2. Adequação da propriedade. o que é feito mediante revolvimentos frequentes, no
caso do terreiro, enquanto que no secador isto se dá
• Infraestrutura: unidade de processamento (recep-
mecanicamente.
17 SÁB ção do café, lavagem com separação, secagem e Até aqui o foco das atenções foi no sentido de con-
armazenamento). trolar as fermentações, cujo resultado será a preserva-
18 DOM ção da qualidade de bebida fina conferida pelas cerejas.
• Mobilidade interna: facilidade para transportes e
deslocamentos. Deste ponto em diante, o foco será a uniformiza-
19 SEG ção da secagem.
Meios de transporte. Terceira fase é a secagem final, que compreende
20 TER 3. Etapas importantes na colheita e preparo. a retirada de água do interior do grão e que se en-
contra fortemente retida, razão porque deve ser lenta,
• Ponto de colheita: deve ser no ponto ideal, visando
21 QUA para evitar trinca e quebra no beneficiamento. Tam-
obter maior porcentagem de frutos maduros, o que
bém propicia a uniformização do teor de umidade do
está relacionado com o estado da lavoura (lavouras
22 QUI lote como um todo. Isto pode ser feito por meio da
mais novas e lavouras renovadas dão floradas mais secagem em vulcão ou leiras, quando no terreiro, ou
uniformes, portanto têm maturação mais uniforme). nas tulhas de auxílio à secagem (tulhas de descanso),
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• Acondicionamento: enquanto aguarda o transpor- quando em secadores.
te, o café colhido deve ser mantido em embalagem O teor de umidade final deve estar entre 11% e
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apropriada e à sombra, para evitar as fermentações 12%.
indesejáveis e ser levado, o mais rápido possível, à
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unidade de processamento.
14 QUI QUEBRADO
Origem: descascadores malregulados no benefí-
15 SEX cio. Excesso de seca no café.
Prejuízos para a qualidade: prejudica o aspecto e
16 SÁB a torração no beneficiamento, além da perda de peso.
Prevenções: manutenção mais rigorosa do maqui-
17 DOM nário e monitoramento da temperatura de secagem
nos secadores.
18 SEG Eliminação: separação na sururuca.
Tabela de equivalência
19 TER Descrição: a coloração verde-cana da película que 5 quebrados = 1 defeito
envolve a semente caracteriza este defeito.
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Internamente, a semente se aparenta normal, em- PRETO VERDE
bora ainda fisiologicamente imatura.
Origem: ocorre com maior frequência em grãos
21 QUI
provenientes de frutos colhidos ainda verdes, mas
pode ocorrer também nas frações meio-maduras, ma-
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duros, passas e secos. Há, ainda, o caso de os frutos
verdes conterem sementes fisiologicamente maduras,
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e o defeito não ocorrer. Origem: também conhecidos como verdes-ge-
Prejuízos: perda qualitativa (prejudica o aspecto, ados, são originados de frutos colhidos ainda verdes
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a torração e a bebida)e perda quantitativa (ocasiona que, ao serem submetidos à temperatura acima de 30º
também perda de peso). C, têm a película prateada,
25 SEG passando à cor escura e brilhante, e o grão adquire
Prevenção: colheita no ponto certo.
Eliminação: catação manual ou eletrônica. a cor marrom-escura, de aspecto semelhante ao ardi-
26 TER do, sendo classificados como nessa categoria.
Tabela de equivalência
Prejuízos para a qualidade: prejudica o aspecto e
27 QUA 5 grãos verdes = 1 defeito
a torração.
Prevenção: secagem correta dos lotes de café ver-
28 QUI GRÃO ARDIDO
de, originados do descascamento.
Descrição: caracteriza-se por uma coloração mar-
Eliminação: catação manual ou eletrônica.
rom ou parda do grão.
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Origem: fatores climáticos (deficiência hídrica no Tabela de equivalência
desenvolvimento do fruto); 2 grãos pretos verdes ou verdes-geados = 1 de-
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passagem brusca do estádio verde para o seco feito
CAFÉS ESPECIAIS
pecíficos a cada variedade, à região ou ao modo de
cultivo. Notas frutadas, achocolatadas, cítricas, entre
outras, são comuns entre os especiais, assim como a
acidez intensa ou moderada, que agrada aos mais di-
versos paladares.
JULHO - 2018 As denominações de origem e as indicações geo-
gráficas, já tão comuns entre os vinhos, agora chegam
1 DOM
ao mercado de cafés, diferenciando as regiões e agre-
2 SEG gando valor à produção.
Também o mercado interno desperta para o con-
3 TER sumo de cafés especiais. Várias cafeterias finas são
abertas a cada dia no Brasil, e todas elas buscam pro-
4 QUA dutos diferenciados para servir a seus clientes.
Os cafés finos, via de regra, carregam atrás de cada
5 QUI xícara uma história que valoriza o produto, o modo de
produção e os produtores que o cultivam; geralmente
6 SEX os cafés especiais são produzidos por pessoas espe-
ciais.
7 SÁB
8 DOM
9 SEG
Os cafés especiais representam em torno de 12%
do mercado mundial de cafés e cresce a taxas bem
10 TER
maiores que o mercado de commodities.
Os preços de comercialização são bastante com-
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pensadores com ágios superiores a 25% por saca, po-
dendo atingir preços de até 100% do valor da bolsa
12 QUI
de Nova York.
Os cafés são considerados especiais pela qualidade
13 SEX
de sua bebida, origem, raridade ou pelo modo de culti-
vo, incluindo-se aí os certificados orgânicos, SAT, en-
14 SÁB
tre outros. Também o modo de preparo pós-colheita
15 DOM confere atributos à produção de cafés especiais, tais
como: os descascados, desmucilados, etc. À semelhan-
16 SEG ça dos vinhos finos, os cafés especiais são produzidos
em TERROIS, com características de clima e solo es-
17 TER pecíficas e também modos de cultivos próprios, que
conferem a esses cafés qualidades e personalidades
18 QUA próprias, permitindo uma diferenciação entre as diver-
sas regiões.
19 QUI As bebidas especiais possuem uma grande varie-
dade de atributos, sabores e aromas, alguns deles es-
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CALAGEM E GESSAGEM E
ADUBAÇÃO EM CAFEZAIS
CALAGEM meses ou anos, dependendo da sua granulometria e so-
Calagem é a aplicação de um corretivo no solo, com lubilidade.
AGOSTO - 2018 a finalidade de corrigir a acidez, fornecer cálcio e ou
GESSAGEM
magnésio, que são macronutrientes essenciais, ou ainda
1 QUA É a aplicação de gesso agrícola no solo, visando, prin-
neutralizar os efeitos prejudiciais do alumínio, do ferro e
cipalmente, a disponibilização do cálcio, que tem estreita
do manganês, quando em níveis tóxicos.
2 QUI relação com o desenvolvimento radicular e a neutraliza-
Proporciona também a melhoria na assimilação de
ção do alumínio em maior profundidade. O gesso agrí-
macronutrientes e micronutrientes, conforme mostram
3 SEX cola, sulfato de cálcio diidratado (CaSO4.2H2O), não é
o gráfico e quadro a seguir:.
um corretivo da acidez de solo, pois não corrige o pH.
4 SÁB Outro benefício resultante da aplicação do gesso
é o fornecimento de enxofre, que fica disponibilizado
5 DOM para as plantas.
Condições para uso do gesso
6 SEG
O uso do gesso deve estar condicionado à análise
química do solo na profundidade de 20 a 40 cm, sem-
7 TER
pre que uma das condições abaixo forem detectadas:
Observações:
10 SEX
* O uso de gesso isoladamente, ou seja, na ausên-
cia de calagem simultânea, pode provocar perda de
11 SÁB
bases, especialmente, magnésio (Mg) e potássio (K),
devido ao seu carreamento para camadas mais pro-
12 DOM fundas, fora do alcance das raízes.
13 SEG ADUBAÇÃO
pH x Eficiência no aproveitamento dos O manejo da adubação no café deve também se-
macronutrientes (%)
14 TER guir os critérios estabelecidos pelo sistema 4C, que pre-
Elementos pH 4,5 pH 5,0 pH 5,5 pH 6,0 pH 6,5 pH 7,0
Nitrogênio 20 50 75 100 100 100
coniza a maximização da eficiência da adubação, den-
15 QUA Fósforo 30 32 40 50 100 100 tro de princípios de sustentabilidade, e que consiste em:
Potássio 30 35 70 90 100 100 Aplicação da fonte certa: a fonte deve conter os
16 QUI Enxofre 40 80 100 100 100 100 nutrientes exigidos, e em quantidades certas e equili-
Cálcio 20 40 50 67 83 100 bradas, entre outros, que atendam as necessidades do
17 SEX Magnésio 20 40 50 70 80 100
cafeeiro. Ex.: em caso de necessidade de enxofre, por-
Médias 26,7 46,2 64,2 79,5 93,8 100
ventura evidenciada pela análise de solos, deve-se utili-
18 SÁB Estimativa de variação porcentual na assimilação dos principais zar uma formulação que contenha esse macronutriente,
nutrientes pelas plantas, em função do pH do solo (PNFCA,
1974; Embrapa, 1980). Modificado.
a exemplo das fórmulas menos concentradas. O mesmo
19 DOM se dá com o boro, cuja eficiência é satisfatória via solo e
Além dos efeitos relacionados acima, a calagem
que, por ser micronutriente, estaria melhor veiculado no
20 SEG proporciona outros, como:
adubo, por estar, desta forma, mais disperso.
Aumento da atividade microbiológica (acelera a de-
Aplicação da dose certa: a dose certa só é determi-
21 TER composição da matéria orgânica (M.O.).
nada com segurança por meio da análise de solos, para
Torna mais adequadas as condições do solo para a
atender as necessidades da planta na safra. Dosagem
22 QUA atuação de bactérias fixadoras de nitrogênio.
superior à recomendada gera perdas físicas (nutrientes)
Local de aplicação e econômicas (gastos desnecessários). Por outro lado,
23 QUI
A aplicação do calcário deve ser no local de maior dosagem inferior também acarreta perdas físicas (pro-
atividade radicular, ou seja, sob a saia do cafeeiro, onde dução) e econômicas (menor receita).
24 SEX
o solo foi amostrado. Quando for necessário corrigir o Aplicação no local certo: as raízes absorventes são
solo também nas entrelinhas, é recomendada a aplica- as responsáveis pelo aproveitamento dos nutrientes di-
25 SÁB
ção do calcário em toda a extensão do terreno. luídos na solução do solo. Por estarem mais concentra-
Forma de aplicação das na porção compreendida entre a extremidade da
26 DOM
copa e a parte mediana dos ramos baixeiros, a sua apli-
Em terrenos mecanizáveis, a aplicação é bastan-
cação deve se dar nessa região.
27 SEG te facilitada, por meio de distribuidoras de calcário. Em
Aplicação na época certa: refere-se aos parcela-
regiões montanhosas, a aplicação é feita manualmente,
mentos, que devem ser feitos a partir do início do pe-
28 TER distribuindo a lanço, sob o cafeeiro ou em toda a área.
ríodo chuvoso até a granação, sendo que a dose to-
Época de aplicação tal pode ser dividida em três (25% - 30% - 45%) ou
29 QUA
A aplicação do calcário deve ser feita antes do início quatro (20% - 25% - 25% -30%) vezes. A regra é
das adubações, ou seja, antes do início das chuvas, vi- sempre efetuar a primeira adubação com solo úmido
30 QUI
sando a correção do solo em tempo hábil. Na presença (após iniciado o período chuvoso). As demais devem
31 SEX de umidade, a reação do corretivo com o solo inicia-se ser feitas sempre observando com segurança a previsão
logo após sua aplicação e prossegue ao longo de alguns de chuvas a seguir.
MANEJO E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS
E DA ÁGUA EM PROPRIEDADES
CAFEEIRAS
Os solos e a força das enxurradas e aumentando a infiltração dessas
SETEMBRO - 2018 água constituem águas. Para que as plantas estejam dispostas de modo
o alicerce da pro- a interceptar melhor a água das chuvas, é necessário
1 DOM dução agropecuá- que cada planta dentro da linha esteja aproximada-
ria, sendo os prin- mente no mesmo nível da planta ao seu lado, o que
2 SEG cipais patrimônios pode ser conseguido implantando a lavoura em nível.
do produtor rural. Para executar a marcação das linhas em nível, po-
3 TER O solo é a base dem ser utilizados diversos equipamentos, como: te-
que fornece água odolito, nível ótico, clinômetro, nível de mangueira,
4 QUA e elementos para nível “pé de galinha”, etc.
nutrição e desen- 3 - Capinas e ou roçadas alternadas
5 QUI volvimento do ca-
Esta técnica permite que uma parcela menor do
feeiro.
6 SEX solo fique descoberta. Para execução, basta que o ca-
Dependendo
feicultor inicie as atividades de controle do mato em
da forma de utili-
7 SÁB uma linha e “pule” a operação na outra. Assim que o
zar e manejar os solos, as chuvas podem trazer bene-
mato iniciar o desenvolvimento nas linhas roçadas ou
fícios ou prejuízos à produção agropecuária. As águas
8 DOM capinadas, executa-se a operação nas outras linhas.
de chuvas que beneficiam a produção agropecuária
são aquelas que infiltram nos solos, onde uma parte 4 - Distribuição racional dos caminhos
9 SEG
abastece o lençol freático, e outra parte é retida pelo A distribuição
solo e utilizada pelas plantas. Para isto é fundamen- inadequada de
10 TER
tal que as técnicas de manejo levem à manutenção e carreadores e es-
melhoria das características físicas dos solos, como: a tradas dentro da
11 QUA
capacidade de infiltração e retenção da umidade. propriedade pode
A lavoura de café, por se tratar de cultura perma- ser responsável por
12 QUI
nente, desde que introduzida em princípios da conser- grande parte da de-
vação de solos, oferece eficiente controle da erosão, gradação do solo.
13 SEX
com o aumento da infiltração das águas de chuvas, Os caminhos
recarregando o lençol freático e, consequentemente, dentro de uma la-
14 SÁB
melhorando as nascentes e os outros recursos hídricos voura são os carre-
da propriedade. A seguir, algumas práticas que devem adores em nível e os carreadores pendentes.
15 DOM
ser aplicadas no manejo do solo e da água em cafezais, Os carreadores em nível podem ter largura 4 a 6
16 SEG lembrando que principalmente as práticas mecânicas metros. Para a sua marcação, os procedimentos são os
devem ser planejadas junto com um técnico. mesmos da marcação da linha em nível, sendo que os
17 TER 1 - Escolha do local de acordo com sua capacidade carreadores devem ficar espaçados de 40 a 60 m em
de uso regiões montanhosas e de até 80 m em áreas mais pla-
18 QUA nas. Os carreadores pendentes devem ser construídos
Os solos para implantação de lavouras de café
buscando o menor comprimento de rampa e declivi-
devem apresentar profundidade suficiente para o de-
19 QUI dade possível.
senvolvimento das raízes, não tendo impedimentos,
como: lajes de pedra, excesso de pedregosidade ou 5 - Drenagens de estradas e carreadores
20 SEX excessivamente argilosos. Normalmente, nos solos ap- O volume de água acumulado nas estradas deve-
tos para a implantação de cafezais, ocorrem encostas e rá ser drenado e preferencialmente infiltrado no solo.
21 SÁB
topos de colinas. Os solos de várzeas não são próprios Assim são construídos canais e bacias de contenção,
para a cultura do café, devido ao excesso de umidade conhecidos também como barraginhas ou caixas se-
22 DOM
e às possibilidades de ocorrência de geadas. cas, os quais têm a
função de captar e
23 SEG
promover a infiltra-
ção. A distância e
24 TER
o tamanho dessas
estruturas deverão
25 QUA
ser dimensionados
com auxílio de um
26 QUI
técnico.
27 SEX 6 - Carreadores/terraços
Uma boa alternativa é construir carreadores que
28 SÁB funcionem como terraços. Para isto são dimensiona-
dos terraços de base larga, que terão a dupla função:
29 DOM circulação e infiltração de água.
2 - Plantio em nível 7 – Terraceamento ou microterraceamento
30 SEG
As linhas de café devem ser estabelecidas no senti- São técnicas de construção de “patamares” para
31 TER do contrário às enxurradas. Assim, cada fileira de plan- cada linha do cafeeiro, onde a infiltração de água e a
tas bloqueia o fluxo de águas de chuvas, reduzindo a circulação são favorecidas.
DOENÇAS DO CAFEEIRO
FERRUGEM DO CAFEEIRO 100 folhas por talhão, caminhando em zigue-zague,
A doença é conhecida como ferrugem ou ferru- alternando-se o lado das plantas amostradas.
gem alaranjada. Foi constatada no Brasil na década • Calcular a porcentagem de infecção pela contagem
de 70, e sua disseminação se deu rapidamente, atin- do número de folhas atacadas, em relação ao total
OUTUBRO - 2018 gindo todas as regiões cafeeiras. O agente causal é o de folhas coletadas.
fungo Hemileia vastatrix Berk. et Br., que é biotrófico,
1 SEG ou seja, alimenta-se das células vivas da planta, pe-
netrando pelo estômato da folha, onde germina e se 3º ou 4º
3º ou 4º
2 TER desenvolve, sem matar a célula. Existem mais de trinta par de
par de
folhas
raças, das quais sete ou oito são encontradas no Brasil, folhas
3 QUA afetando a cultura. O desenvolvimento do fungo é fa-
vorecido por umidade relativa alta, baixa luminosidade
4 QUI (condições típicas de plantios adensados), temperatura Terço
médio
média entre 20 e 24° C, baixa altitude, alto índice de do
5 SEX enfolhamento e alta carga pendente. A ferrugem ata- cafeeiro
ca, inicialmente, as folhas da saia do cafeeiro, evoluin-
6 SÁB do para o ápice da planta, em infecções generalizadas.
O sinal característico da ferrugem é a presença de
7 DOM uma massa de esporos de cor amarela ou laranja, de
aspecto pulverulento, na face inferior da folha, à qual
8 SEG corresponde a uma mancha clorótica na face superior.
A disseminação do fungo ocorre pelo vento, inse-
9 TER
tos, homem e respingos da água de chuva. Plantas ata-
cadas têm a atividade fotossintética reduzida, tanto pela Controle cultural
10 QUA
redução de área foliar ativa, quanto pela função da que- Uma das alternativas utilizadas tem sido o em-
da posterior das folhas atacadas. Os prejuízos ocorrerão prego de cultivares resistentes ou tolerantes, consti-
11 QUI
não só na produção em curso, como também na do ano tuindo-se em um recurso, que deve ser considerado
seguinte, ao prejudicar o crescimento dos ramos. no planejamento para implantação de um cafezal. No
12 SEX
entanto deve-se levar em consideração que a resis-
tência genética, até então presente nessas cultivares,
13 SÁB
não é uma característica necessariamente permanente
e pode ser quebrada sempre que aparecer uma nova
14 DOM
raça do fungo.
15 SEG Outras medidas de ordem cultural que merecem des-
taque são:
16 TER • Adoção de espaçamentos que permitam um maior
arejamento da lavoura.
17 QUA
• Podas sistemáticas.
Controle químico.
19 SEX
Controle químico preventivo
20 SÁB O controle químico preventivo deve ser feito a
partir do início do período chuvoso, com produtos à
21 DOM base de cobre, em 3 a 4 aplicações, com intervalo de
30-45 dias entre cada aplicação. Nas lavouras em for-
22 SEG
mação ou com baixa carga, o uso de produtos à base
de cobre, calda viçosa ou outros produtos comerciais
23 TER
similares, pode ser suficiente para controlar a infecção.
13 TER • 20 g de pó de café
• 25 frascos de vidro (tipo penicilina) com capacidade
14 QUA de 30 ml
18 DOM
ATENÇÃO: METANOL É UM ÁLCOOL EXTRE-
MAMENTE TÓXICO E INFLAMÁVEL E DEVE SER Deverão ser fixadas 25 armadilhas por hectare. Para
19 SEG
MANUSEADO COM LUVAS, MÁSCARA E EM LO- isto basta instalar uma armadilha a cada 20 metros.
CAL AREJADO. MANUTENÇÃO DA ARMADILHA:
20 TER
Após uma semana de instalação da armadilha, de-
21 QUA PREPARO DA SOLUÇÃO DE CAPTURA: verá ser feita uma revisão delas, para verificar o nível
A solução de captura é preparada misturando-se 1 do líquido de captura (água com detergente). O líquido
22 QUI colher de sopa de detergente neutro (sem cheiro) em 2 atrativo (vidro) deverá ser completado utilizando uma
litros de água. seringa com agulha toda vez que baixar da metade
23 SEX do nível. Posteriormente, a revisão poderá ser feita em
CORTE DA GAR-
períodos maiores, dependendo das condições climáti-
RAFA:
24 SÁB cas. Nas revisões, observar se está ocorrendo captura
Colocar um
da broca, que é um pequeno besouro preto, que pode
molde de 12 cm
25 DOM ser visualizado na foto 4.
de largura por 18
de comprimento
26 SEG
a 13 cm da tampa
da garrafa, mar-
27 TER
car e cortar. Fazer
um furo no fundo
28 QUA
da garrafa para
colocação do ara-
29 QUI
me de fixação (40
cm) e outros dois
30 SEX na lateral, a 20
CAFÉ E AGROECOLOGIA
zes. Solo macio, estruturado fornece oxigênio às raízes
das plantas de café. Palha de mato e de plantas culti-
vadas, matéria orgânica e atividade dos organismos no
solo fornecem gás carbônico, sem o qual não há vida
para as plantas. Como está a disponibilidade de ar?
DEZEMBRO - 2018 E a energia do sol? Ela é fundamental para a vida.
Estamos numa região tropical, em que a insolação é
1 SÁB muito intensa, precisamos aproveitar a sua energia, to-
mando cuidado com os excessos de insolação. Ao fazer
2 DOM isso, permitimos que a água permaneça mais tempo no
solo, que a planta produza mais energia, que a tempe-
3 SEG ratura do solo e do ar permaneça favorável à vida dos
organismos e à absorção de nutrientes pelas plantas.
4 TER Como está a insolação? Como está a proteção do solo?
Entendendo-se a agroecologia como o estudo do
ambiente, no qual desenvolve-se a agricultura, perce- A planta de café precisa de nutrientes? Existem os
5 QUA nutrientes minerais e os nutrientes biológicos que per-
bemos que é necessário conhecer as plantas de café;
o solo e o relevo; a água e as chuvas; o ar e o vento; mitem que as plantas se desenvolvam. Os nutrientes
6 QUI
a incidência de sol; as plantas e os animais; os insetos minerais são de fontes de rocha, de baixa solubilidade,
e os micro-organismos; os seres humanos e as ações e para permitir que os organismos que vivem no solo os
7 SEX
interações que ocorrem entre esses elementos de um disponibilizem para as plantas. Os nutrientes biológi-
conjunto, em um núcleo familiar de produção. cos são produzidos pelos organismos e pelas plantas
8 SÁB
É preciso recordar que a origem das plantas de café para manutenção da própria vida e para estimular o
é de sub-bosque, onde temos solo macio e ácido, com desenvolvimento dos organismos e das plantas que
9 DOM
alto teor de matéria orgânica, temperatura e insolação convivem bem entre si. Os organismos do solo são os
amenizadas pelas árvores da floresta, precipitação ele- disponibilizadores de nutrientes para as plantas culti-
10 SEG
vada com seca acentuada em determinado período do vadas. Como está a disponibilidade de nutrientes?
ano, atividade biológica intensa, com disponibilidade O que é a planta de café? Vemos o tronco, os ra-
11 TER
de nutrientes e vento reduzido. mos, as folhas, os frutos. E as raízes? Estão embaixo,
Estamos permitindo as condições favoráveis à vida no solo, não se apresentam visíveis. Por isso deixam de
12 QUA
que as plantas de café encontraram em sua origem? ser importantes? Não influem no desenvolvimento da
13 QUI Como fazer isso? Primeiro conhecer o ambiente, o planta? Como está a planta de café? Qual sua adapta-
talhão de café, o núcleo familiar de produção. ção ao ambiente? Quais os indicativos de que está ou
14 SEX A planta de café vive sem água? É preciso o mí- não encontrando condições adequadas para seu pleno
nimo satisfatório para a manutenção da vida, para a desenvolvimento e produção?
15 SÁB solubilização e o acesso aos nutrientes, para a manu- E as plantas e organismos que vivem nesse talhão
tenção da temperatura adequada. As condições para de café? Eles são indicadores do estado do solo e das
16 DOM a disponibilidade de água são em primeiro lugar a in- plantas e também seus recuperadores ou eliminadores.
filtração da chuva, sem escorrimento pela superfície. Quais plantas e organismos desenvolvem-se no am-
17 SEG Para isso é preciso que o solo esteja protegido ou por biente em observação?
cobertura viva (mato e plantas cultivadas que o enri- Como se relacionam os membros do núcleo fami-
18 TER queçam) ou por cobertura de plantas roçadas ou por liar de produção? Como vivem e convivem? O que
árvores que o protejam do impacto da gota de chuva. aspiram? Como resolvem as questões que surgem no
19 QUA É preciso, também, que o solo esteja estruturado, ma- dia a dia? Quem são?
cio, poroso para facilitar a infiltração. Esta estrutura- O conjunto de condições de cada ambiente (ta-
20 QUI ção é realizada pelas plantas e pelos organismos que lhão de café) nos mostrará as indicações específicas ao
vivem no solo. Não há nenhum meio mecânico para trabalho, que, na visão ecológica, visam a propiciar/
21 SEX estruturar o solo. Em solo estruturado e protegido, a manter as condições adequadas à vida do solo, das
perda de água é minimizada. O solo permanece úmido plantas e dos seres.
22 SÁB por muito mais tempo. Como está a disponibilidade de A agricultura torna-se uma agricultura de obser-
água? E o vento? vação, análise, crítica e síntese, valorizando o saber
23 DOM A planta de café produz energia sem o ar? Para das(os) agricultoras(es), numa construção coletiva de
produzir energia, é fundamental que existam gás car- conhecimento com os extensionistas. Conhecimento
24 SEG bônico, para as folhas, e oxigênio no solo, para as raí- que promova melhoria da qualidade de vida.
25 TER
26 QUA
27 QUI
28 SEX
29 SAB
30 DOM
30 SEG
MANUAL DO CAFEICULTOR
MESES
ATIVIDADES
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ANÁLISE DE SOLO
PRODUÇÃO DE MUDAS
CALAGEM / GESSAGEM
PODAS
PREPARO DO SOLO
MANEJO DO MATO
ADUBAÇÃO FOLIAR
ANÁLISE FOLIAR
DESBROTAS
CULTURA INTERCALAR
COLHEITA
CONTROLE DA CIGARRA
MANEJO DA BROCA
CONTROLE DA FERRUGEM
MANEJO DA
CERCOSPORIOSE
MINISTÉRIO DA
AGRICULTURA, PECUÁRIA
E ABASTECIMENTO