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Estratégias-E-Desempenho-No-Setor-Público Apostila
Estratégias-E-Desempenho-No-Setor-Público Apostila
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Sumário
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 3
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 30
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NOSSA HISTÓRIA
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1. INTRODUÇÃO
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profissional. Percebe-se que são bastante capazes, mas em algumas vezes sem o
perfil adequado para o bom desempenho do cargo.
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Também é necessário refletir sobre a importância da implantação da Gestão
de Desempenho por Competências na Administração pública, pois desenham as
qualificações pessoais e profissionais, atributos essenciais para se alcançar o
princípio constitucional da eficiência a fim de possibilitar o alinhamento das estratégias
de desempenho com os resultados da administração pública.
Para Fleury e Fleury (2001) as competências podem ser definidas como: “Um
saber agir responsável e reconhecido que implica mobilizar, inteirar, transferir
conhecimentos, recursos, habilidades que agreguem valor econômico a organização
e valor social ao indivíduo”.
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Não é fácil definir competência, tal é a diversidade das interpretações, mas a
maioria dos autores desenvolve um conceito de competência baseados em três
dimensões: conhecimentos, habilidades e atitudes (conjunto de capacidades
humanas).
A gestão por competências tem sido utilizada como modelo gerencial, tendo a
capacidade de ser utilizado de forma estratégica, por meio do gerenciamento dos gaps
ou das lacunas de competências que precisam ser preenchidas em relação a
requeridas. Para identificação e eliminação das lacunas, é necessário realizar o
mapeamento das competências e desenvolver ações de alta performance individual,
setorial e estratégico.
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O contexto da Administração Pública ainda encontra-se em um ambiente
instável e impreciso, de forma que o gestor poderá deparar-se com situações
imprevisíveis. Caberá ao gestor administrar tais incertezas, criando e inovando em
suas decisões sem, contudo, recorrer a padrões pré-estabelecidos. Ou seja, é o
momento de atuar de forma a inovar em prol de interesse público, mobilizando seu
conjunto de recursos para agir, expressando assim a sua competência. A definição de
novas metodologias a partir da Gestão por Competências permite um diagnóstico
amplo de desenvolvimento pessoal e, de acordo com Ribas (2013).
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baseada em competências pode ser um modelo empreendedor de gestão da
organização pública, por outro lado, pode implicar em exclusão.
3. GESTÃO DE DESEMPENHO
Lara & Silva traz em seu artigo Conceitos de Avaliação de Desempenho como
sendo da seguinte maneira:
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A avaliação de desempenho surgiu desde o momento em que se estabeleceu
a relação de trabalho, ou seja, que uma pessoa passou a trabalhar para outra, as
atividades desenvolvidas começaram a ser avaliadas. Elas representam um recurso
estratégico único das organizações.
consequentemente, da organização;
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subordinado;
técnicos e sociais);
Para Lucena (1992, p. 35), “as práticas da avaliação, entendida no seu sentido
genérico, é tão antiga quanto o próprio homem. É o exercício da análise e do
julgamento sobre a natureza, sobre o mundo que nos cerca e sobre as ações
humanas”. Conforme Marras (2000, p. 174). “a avaliação de desempenho foi criada
basicamente para acompanhar o desenvolvimento cognitivo dos empregados durante
sua permanência na organização e especificamente para medir seu nível de CHA
(conhecimentos, habilidades e atitudes).”
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profissional de cada colaborador. O mais importante, durante o processo, é como ela
será aplicada e como os resultados obtidos serão otimizados pela organização.
Segundo Chiavenato (1983, p. 191), "toda avaliação é um processo para estimular ou
julgar o valor, a excelência, as qualidades ou o status de alguma pessoa".
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desempenho destinado a identificar e analisar a discrepância entre desempenhos e
avaliar os respectivos impactos no desempenho organizacional.
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Definição de critérios: refere-se a conseguir captar todas as responsabilidades
dos servidores.
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6. MÉTODOS TRADICIONAIS
Conforme Chiavenato (2010) são:
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7. MÉTODOS MODERNOS
Uma mudança marcante nos métodos de avaliação é a passagem do avaliador
como ser passivo para ser agente, apresentando características mais proativas. Além
disso, a introdução dos conceitos de Gestão de Pessoas levou à criação de novas
formas de avaliar os profissionais.
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Alguns autores afirmam sobre a técnica de avaliação 180° consiste na auto
avaliação e a avaliação do gestor imediato, e ainda avaliação de 90°, quando só a
avaliação do superior é realizada.
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foram atualizados, portanto, ainda existem divisões, e para tanto necessitam de duas
avaliações de desempenho anual: Progressão e Desempenho.
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“revolução modernizadora do país, industrializá-lo e valorizar a competência técnica”
(Bresser-Pereira, 2001, p. 11). O Dasp buscou concretizar os princípios de
racionalidade e eficiência, tornando-se a grande agência de modernização do Estado
à sua época.
No início dos anos 1970, houve uma nova tentativa de estímulo à modernização
com a criação da Secretaria de Modernização e Reforma Administrativa (Semor),
encarregada de implantar técnicas de gestão, tais como a administração de recursos
humanos e a modernização funcional e estrutural. Porém, limitada aos processos
internos federais e não mais atuando junto aos estados e municípios juntamente com
a Secretaria de Articulação com Estados e Municípios, a Semor teve sua atuação
reduzida (Castor; José, 1998).
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dos municípios, estados e União, transformando o regime de trabalho de empregados
celetistas para estatutários (Bresser-Pereira, 1996; Costa, 2008). Com a necessidade
de certa flexibilidade e amenizando a rigidez burocrática, surge, na década de 1990,
a administração gerencial, voltada para o desenvolvimento de uma cultura gerencial
nas organizações (Bresser-Pereira, 2001; Costa, 2008). As reformas do aparelho
estatal brasileiro nesse período seguiram as linhas do New Public Management (NPM)
ou Nova Gestão Pública, que buscava a superação do modelo burocrático por meio
da perspectiva gerencialista. Essa abordagem centrava-se basicamente na adaptação
e transferência dos conhecimentos gerenciais desenvolvidos no setor privado para o
setor público (Peci; Pieranti; Rodrigues, 2008; Peters, 2008; Cavalcante, 2010).
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e valores”. A administração pública brasileira passa a sofrer com a rigidez burocrática,
concomitante com traços patrimonialistas não superados, o que resulta em alto custo
e baixa qualidade no setor público, contrariando o discurso de eficiência disseminado
pelo regime burocrático. Com a chegada dos anos 1970, a administração pública
burocrática se vê em crise, e valores advindos da administração de empresas, como
descentralização e flexibilidade, atingem o setor público. É o advento da administração
gerencial (Bresser-Pereira, 1996).
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função da gratificação, que foi criada para contemplar funções desempenhadas que
apresentam algum risco ou esforço adicional aos previstos na execução da maior
parte das tarefas da organização (Schikmann, 2010).
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competências e a avaliação de desempenho fundada em competências. Longo (2007)
aborda o dilema da gestão estratégica no setor público afirmando que a ambiguidade
existente nesse setor dificulta a precisão da definição da estratégia. As mudanças no
cenário político interferem nas estratégias das organizações, tanto públicas quanto
privadas. Assim, as forças ambientais constituem-se em uma variável importante para
a definição de estratégias, já que influenciam a eficácia organizacional (Silva; Mello,
2011).
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De acordo com Amaral (2006, p. 550), a partir dos problemas evidenciados no
Brasil nas últimas décadas, surge um discurso genérico por mudanças reais na
Administração Pública, sustentando relações de um Estado engessado
burocraticamente, com pouca capacidade de gestão, opaco e intransponível para o
cidadão comum. Mudar significa valorizar o servidor, dando ênfase a qualidade e a
eficiência dos serviços, evitando o desperdício.
Diante do exposto, se faz presente uma nova discussão acerca das questões
de melhorias do serviço público, no sentido de desenvolver o servidor, preparando-o
para o enfrentamento dos desafios contemporâneos, tornando a Administração
Pública um fator de riqueza e vantagem competitiva do País apontando as prioridades
de desenvolvimento de competências para impulsionar a capacitação, com ênfase no
desenvolvimento estratégico.
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visão estratégica. Considera ainda que, a gestão de pessoas necessária é aquela que
promove a Gestão por Competências. E conforme já mencionamos neste artigo é um
modelo ainda pouco conhecido no setor público, mas é inovador pelos conceitos que
utiliza. A Escola de Governo acredita que a capacitação em um processo permanente
e deliberado de aprendizagem para o desenvolvimento de competências institucionais
e individuais. A capacitação é colocada como foco na melhoria da eficiência e da
eficácia do serviço público. (ENAP, 2009).
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12. PLANEJAMENTO NO SETOR PÚBLICO
Aperfeiçoar os serviços prestados pelo setor público não envolve apenas a
contratação de funcionários e o investimento em tecnologia da informação e
comunicação. Para essas duas iniciativas apresentarem os resultados esperados, é
necessário priorizar o planejamento na gestão pública.
Planejar significa criar um plano para atingir de modo mais rápido determinado
objetivo. Sendo assim, cada etapa e ação dentro de um projeto são previamente
analisadas, formando uma “linha reta” que a equipe deverá percorrer até que o final.
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Não importa se a instituição é de pequeno, médio ou grande porte, nem do
setor público ou privado — é imprescindível que direcione o rumo do seu negócio. No
entanto, é percebida uma carência maior de planejamento estratégico na gestão
pública.
Isso somente pode ser efetivado por meio de um planejamento, que leva em
consideração as carências do público-alvo. Também devem estar previstas as ações
para o hospital manter um atendimento de alto nível e contar com remédios
disponíveis e equipamentos para exames funcionando adequadamente.
Para que toda essa estrutura governamental funcione bem, a cada primeiro ano
de mandato esses gestores devem prover um instrumento público chamado PPA
(Plano Plurianual), que está regulamentado na constituição federal, artigo 165.
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No PPA é definido o planejamento estratégico dos próximos quatro anos. Nele
devem estar contidas as metas físicas e financeiras para que o orçamento público seja
utilizado em prol da melhoria dos serviços disponibilizados à população.
Devido a esse processo, todos são beneficiados, desde a alta gestão até os
usuários dos serviços da instituição pública, uma vez que toda a cadeia administrativa
funciona com eficiência.
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A falta de visão futura incentiva a má distribuição de recursos financeiros. Às
vezes, uma área que precisa de capital para inovar os seus equipamentos
tecnológicos ou melhorar um serviço não recebe esse investimento.
Por outro lado, outro setor que exerce uma atividade menos onerosa
acaba acumulando reservas monetárias que dificilmente serão utilizadas. Entretanto,
mesmo que o dinheiro seja disponibilizado para o lugar certo, há ainda a dificuldade
em injetá-lo em procedimentos corretos.
Escassez de indicadores
Podemos comparar essa situação com um piloto de avião que só tem em seu
painel de comando o ponteiro que demonstra a quantidade armazenada de
combustível. O que acontecerá se houver um problema de aquecimento no motor?
Será um desastre.
Alta burocracia
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Inovação em ritmo lento
Todos esses obstáculos apresentados até aqui podem ser suprimidos e até
extintos com a implantação do planejamento na gestão pública.
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REFERÊNCIAS
Amaral, R. M. Gestão de pessoas por competências em organizações
públicas. In: Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, 15., 2006, São Paulo.
Anais... São Paulo: Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), 2006.
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direta, autárquica e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei nº 8.112, de 11 de
dezembro de 1990.
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