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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO

Alexandre Sousa Silva

Schumann, Chopin e o tocante ao atravessamento da psicanálise de Winnicott

Monografia da disciplina de Estágio VI

Disciplina supervisionada pela


professora Isabela Koga e pelas
preceptoras Débora A. Duarte,
Giovana L. C. Teixeira, para a
avaliação da disciplina Estágio VI,
do décimo período da faculdade
de Psicologia, Unitri.

Uberlândia, 2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO

Alexandre Sousa Silva

Schumann, Chopin e o tocante ao atravessamento da psicanálise de Winnicott

Monografia da disciplina de Estágio VI:

Disciplina supervisionada pela


professora Isabela Koga e pelas
preceptoras Débora A. Duarte,
Giovana L. C. Teixeira, para a
avaliação da disciplina Estágio VI,
do décimo período da faculdade
de Psicologia, Unitri.

Uberlândia, 2020
1 - INTRODUÇÃO

Nota: No tocante aos presentes assuntos deste trabalho, devo dizer que
houve no contexto atual em que nos situamos, um incansável e excelente
trabalho da equipe docente, para que os alunos não fossem prejudicados na
disciplina de estágio, levando em consideração a atual situação mundial, em
virtude do Coronavírus e a pandemia.

Como introdução deste trabalho, dizer que as atividades de estágio do


décimo período de psicologia da Unitri, no ano de 2020 foram meramente
válvulas de escape para formar os alunos da maneira mais esdrúxula, não é
um fato. O estágio foi sim, cumprido com todo o rigor a que se pede e suas
atividades consistiram em um suprassumo de aprendizado e jogo de cintura,
tanto para os alunos, quanto para professores e afins.

Como atividade de estágio, foi iniciada neste segundo semestre de


2020, a supervisão de estágio, sendo que, cada aluno deveria selecionar um
caso, à sua escolha, como por exemplo, o caso da aluna Beatriz Takahashi, no
dia 28/06, o caso da artista Amy Winehouse.

No relato, a colega relata fatos da vida da cantora, que são de notório


saber popular, como por exemplo, ter irmãos músicos, ter o pai como grande
incentivador de sua carreira musical, a propensão à toxicodependência na
adolescência até por terminar em sua morte no ano de 2011.

A colega também nos fala, com o luxuoso auxílio da professora, leituras


psicológicas da cantora, como a autodestrutividade, a constituição do selfie e a
displicência do pai em proteger a filha da agressividade dela, para com ela
mesma.

Outro caso interessante trazido no estágio, foi o da colega Kellen


Oliveira foi o caso de uma jovem, que queixava-se de ter tentado suicídio a
pouco tempo, juntamente a esta queixa, a jovem dizia que ao relatar isso a
mãe, a mesma não parecia ligar muito para o que a filha dizia, a jovem tinha
diversos pensamentos suicidas, teve diversas dificuldades na escola, sendo a
principal delas com a diretora que era a mãe.
Foi comentado nesse caso, que a jovem poderia estar atrelada, em sua
psique, ao que chamamos de dependência absoluta, pois não se posicionava
em sua vida, deixando sempre que a mãe decidisse por ela e também foi
detectado uma grande intolerância à frustração.

Tivemos também, o caso trazido por uma convidada, a psicóloga Karla


Ribeiro, que nos trouxe o caso de um paciente a qual relatou que viveu um
ambiente conflituoso durante a sua gestação, com brigas constantes durante e
depois deste período, namorava a quase dois anos e nunca havia ido à terapia.

O paciente, trazido por Karla, relatou ser atleta e era um homem muito
sorridente, sorria o tempo todo, mesmo quando chorava, estava sorrindo. A
psicóloga então começou a investigar a relação do filho com o pai e da mãe
com o filho.

Este paciente, particularmente foi intrigante pois levantou em mim o fato


de possuir algum diagnóstico diferencial para Síndrome de Williams, mas,
devido ao contexto geral trazido pela psicóloga, percebeu-se que não havia
cruzamento total para podermos levantar essa hipótese.

Um fato curioso deste paciente, trazido pela psicóloga, é de que quando


participava das competições esportivas, não importando se perdesse ou
ganhasse, ele chorava.

Mudando de caso, temos o caso do colega Victor Segatto. O caso


consiste numa mãe que trouxe a filha para a clínica escola, com queixa de
compulsão alimentar, mau desempenho na escola e a menina ter sido abusada
pelo pai.

Na análise dos fatos da paciente, Victor percebeu que a criança detinha


uma agressividade maior à presença masculina e uma relutância notável à
presença do estudante dentro do consultório.

Outro caso, agora trazido pela colega Lara Souza, foi o de uma paciente
que procurou a clínica escola por não estar conseguindo lidar com a separação
do ex-marido.
Ela ainda conta que eles tem um filho, mas que depois que se
separaram, ele se casou novamente e ela não conseguiu aceitar internamente
o fato de ele ter se casado novamente.

Após dois anos casado, ele separou novamente e a paciente continuava


a acreditar que ele voltaria para ela. A principal hipótese levantada acerca
deste caso é em relação ao conceito de Fantasia para Freud.

Um dos casos mais interessantes para mim, que tenho uma curiosidade
bastante grande no estudo da constituição mental das pessoas tidas,
psicopatas.

Esse é o caso Massacre do Westroad Mall, de notório saber público


também, onde o atirador Robert Hawkins entrou em um shopping center na
cidade de Omaha, no estado de Nebraska, nos Estados Unidos e matou oito
pessoas e deixou mais quatro feridas gravemente, no ano de 2007, sendo o
mais sangrento assassinato em massa do estado do Nebraska.

A colega trouxe fatos curiosos acerca do atirador de 19 anos, como as


frases ditas por ele em redes sociais como: “todos vão lembrar de mim como
um tipo de monstro”, “eu nunca quis magoar nenhum de vocês” e “eu vou ser
famoso”,

O triste atentado está entre os 20 mais sangrentos dos estados unidos,


tendo em seguida o jovem Hawkins, se suicidado após o tiroteio.

Por fim, o último caso levantado nas atividades online da disciplina de


estágio dois, foi também um caso de notório saber popular e em especial um
caso de domínio público: O compositor e pianista Robert Schumann, que logo
mais, no decorrer do relatório, teremos mais informações.

Foi muito interessante para mim, notar as congruências entre a teoria do


amadurecimento, cujo plano teórico apresentarei mais a frente e a obra e vida
de Robert Schumann.
2 - REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 O atravessamento com Ricardo Theles de Deus

No dia 17/08/2020, na disciplina de estágio que estou cumprindo na


faculdade de psicologia, tive a oportunidade de estudar o texto, O Psicótico e o
seu ninho: um estudo sobre o setting terapêutico, de Ricardo Theles de Deus
no qual retrata questões de pacientes psicóticos que são analisadas sob a ótica
de Donald Woods Winnicott.

O texto em questão, me trouxe questionamentos muito interessantes,


que posteriormente, com o mais iminente auxílio da professora Isabela Koga,
pude retratar de forma alegre, para mim, neste texto que escrevo, e espero
muito sinceramente que as ideias que me atravessaram na leitura, possam
também ser acrescentadoras aos meus pares, estudantes de psicologia,
professores de psicologia, ou quaisquer pessoas que queiram acrescentar uma
boa dose de conhecimento em suas vidas.

A impressão inicial que tive do texto, na minha, até então, rasa ideia do
que ele conceberia, era de que o que mais importaria ao autor, no setting
terapêutico, (...a soma de todos os procedimentos que organizam, normatizam
e possibilitam o processo psicanalítico". Zimerman 1999 p.301), seria a própria
visão do autor sobre a noção da vida do paciente e não a noção do
entendimento do paciente como sujeito e indivíduo, ou seja, por mais que o
paciente seja um sujeito desprovido de “funcionamento elaborado do aparelho
mental”, sendo que este funcionamento subordina, muitas vezes, o
funcionamento físico do indivíduo, ficou a entender, a princípio, à leitura do
texto, que o autor não enxergasse os sujeitos pacientes como sujeitos-
indivíduos, dotados de particularidade e que a existência de suas
particularidades dependesse única e exclusivamente da visão do autor quanto
a eles, o que seria aviltante referindo-se à prática ética e em relação à escuta
empática, prática imprescindível para a psicologia.
Resolvi prosseguir o texto, tendo dentro de mim uma forte esperança de
que a impressão inicial que eu havia tido do texto, seria somente uma
impressão e tive a felicidade de perceber que o texto não se tratava sobre as
patologias, mas sim sobre as pessoas, do olhar do manejo clínico e sobre o
cuidado.

2.2 Vida e obra musical de Schumann

No Capítulo I, Um infante adormece, na página 23, me deparei com duas


referências musicais que gosto muito, usadas pelo autor do texto.
“Kinderszenen op.15” de Robert Schumann e “Berceuse” de Friedrich Chopin.

Ambas as obras trazem histórias interessantes no que concerne a


concepção do texto e a explicação se inicia na análise da obrar Berceuse
(canção de ninar, em francês), de Chopin.

O compositor polonês compôs esta música em 1844 em homenagem à


filha do cantor Pauline Viadort, criança essa que Chopin sentia imenso carinho
e uma afeição muito fraternal. Quando composta o título inicial da opus (“op”
em música, significa opus, que vem do latim, significando “obra”) seria
“Variantes”, porém posteriormente a nomeou de “Berceuse, em ré bemol maior”
(Friedrich Chopin Institute, 2010).

Já na obra de Robert Schumann vi a necessidade de aprofundar-me no


significado da expressão Kinderszenen, uma vez que esta opus faz cruzamento
com a teoria do amadurecimento de Donald Winnicott.

Para iniciar, é importante entender o histórico familiar do compositor.


Filho de Johanna e Friedrich Schumann, é o mais novo de 4 filhos do casal.
Seus irmãos Emilie, Calr e Julius e por último, já na cidade de Zwickau, nasce
Robert Schumann, no dia 8 de junho de 1810 (IORIO, 2011)

Poucos dados se têm a respeito de sua família, porem, Iorio (2011)


ainda cita alguns fatos importantes a respeito dos pais dele, que devemos levar
em absoluta consideração aqui. O pai de Schumann, o senhor Frederich, era
contumaz estressado, ansioso e queixava-se sempre de dores físicas, já sua
mãe, era conhecida por ser uma mulher pedante e com certo apreço pela
morbidez.
2.3 Schumann e a teoria do amadurecimento

Segundo o Dicionário do estudante – Alemão – Português (1976, p. 356


e 616), da Porto Editora, comprado exclusivamente para trazer a tradução mais
próxima possível da época, pude entender o significado da expressão
KINDERZENEN a partir da junção de duas palavras da língua alemã: Kind, que
significa criança e Szenen, que ao pé da letra, poderia ser traduzido por
mudanças de cena, logo, temos Kinderszenen, cenas da infância.
Tido como a meisterstück (obra-prima) de Schumann, Cenas da Infância
(Kinderszenen) retrata justamente isso, uma leitura da infância do compositor
sobre a própria infância, numa composição de 13 peças, cada qual mostrando
uma cena da infância do autor, são elas: Von fremden Ländern und Menschen,
Kuriose Geschichte, Hasche-Mann, Bittendes Kind, Glückes genug, Wichtige
Begebenheit, Träumerei, Am Kamin, Ritter vom Steckenpferd, Fast zu Ernst,
Fürchtenmachen. Kind im Einschlummern, Der Dichter spricht, sendo
Traumerei a mais lembrada.

Para Andrade (1942). Schumann era o maior dos românticos, tendo em


suas obras regulado a Lied (canção) e capturado a essência das obras de
Franz Schubert.

A respeito da obra Kinderszenen, é necessário fazer uma retrospectiva


da história de Schumann que desde criança cultivava em si o apreço pela
fama, segundo Wheller (1947).
Segundo o Concertino (2020), o maior site de pesquisa de música
clássica que temos hoje, Schumann escrevera Kinderszenen em resposta à
carta que sua esposa, Clara Schumaann escrevera a ele dizendo que o jeito de
se portar para com ela lembrava o de uma criança apegada à mãe. E é
partindo deste ponto que começamos a traçar um norte em relação a
Schumann e Winnicott.

Antes de começar a conceituar, é um fato histórico tanto em dados não


oficiais, em sites e blogs que comentam sobre música clássica, quanto na
biografia do compositor, que, naquela época, Schumann havia sido
diagnosticado como maníaco depressivo, tendo sido por algumas vezes
também, internado em hospital psiquiátrico (COLLING, 1942)

Mas o questionamento que chegamos aqui é, o que tem a ver


Schumann com Winnicott?

Segundo Dias (2003) a espinha dorsal da teoria do amadurecimento de


D. Winnicott é a questão de que o ser humano possui uma tendência natural e
inata de amadurecimento.

Outro conceito que a mesma autora (Vieira, 2003) nos traz é que não
existe nenhum aspecto humano, seja este saudável ou não, que seja
independente do processo deste amadurecimento, ou seja, toda e qualquer
qualidade do ser humano, não se distancia de quaisquer percalços que este
sujeito passou durante o seu desenvolvimento.

No entendimento deste que vos escreve, é notável então, que a partir do


entendimento de que o ser humano apresenta variações decorrentes dos seus
processos constitucionais, é que podemos entender como a teoria de Winnicott
cruza com Schumann.
A teoria de Winnicott sobre o desenvolvimento humano, contempla-nos
com um aspecto muito interessante no que concerne a música clássica
romântica, que segundo Andrade (1983-1945) é caracterizada com uma forte
expressão da deformidade, da agressividade e do exagero romântico, que é a
agressividade.

Segundo Dias (2000) a agressividade é inerente ao ser humano, sendo


portanto, inata, atrelada ao sentido de estar vivo paralelamente dissociada do
sentido social, biológico ou psíquico do ser humano.

Esta agressividade foi, de forma observável nas biografias, o que o


próprio Schumann não conseguiu de si mesmo, nem mesmo, utilizando e
apropriando de um termo de outra psicanálise, a Freudiana, sublimando as
agressividades e dores dentro de si mesmo ou o ato de brincar, fazendo
música, como tentativa escusa de manter-se preso a uma infância (Birman,
2008), a qual não havia a presença materna com muita efervescência e a
paterna tendo partido logo, aos 6 anos de idade.

Outro ponto a se observar é a relação de Clara Schumann e Robert


Schumann, tendo ela mesma descrita em uma carta, que posteriormente foi
respondida com a obra Kinderszenen, que retrata a infância do autor,
descrevendo, a esposa, a relação dele para com ela com viés muito maternal.
Bom, caímos aí em outro conceito de Winnicott, o de dependência absoluta,
que pode se caracterizar, segundo Dias (2003) pela intensa necessidade do
sujeito bebê em existir a partir do outro, da mãe, mais comumente.
3 - RESULTADOS E DISCUSSÃO

De acordo com a pesquisa feita acerca da vida de Robert Schumann,


sua vida profissional, como compositor e principalmente analisando os dados
que temos em relação à saúde mental de Schumann nos dizem que ele estaria
sim, de acordo com a teoria de Winnicott, em processo de dependência
absoluta, podendo observar isso, quando citada no Referencial Teórico, a
maneira que a opus Kinderszenen foi composta. Clara enviou uma carta ao
marido Robert Schumann dizendo que o comportamento dele para com ela,
assemelhava-se à relação entre mãe e filho.

Vale lembrar que, na obra de Iorio (2011) a mãe de Schumann, Johanna


Schumann, era descrita como uma mulher com recorrentes pensamentos
mórbidos, pedante e carente de motivação e o pai, Friedrich Schumann, um
homem ansioso e perturbado em relação à saúde mental.

Não obstante, podemos observar também que o compositor tinha


diagnósticos psiquiátricos, colocando-o como esquizofrênico, o que na época,
dava-se o nome de “catatonia periódica” e por fim, diagnosticado com sífilis,
doença que levou o compositor à morte.

O fim de Schumann se deu internado voluntariamente em um hospital


psiquiátrico na Alemanha após a última tentativa de suicídio. Ainda hoje tem-
se, na miúda, muitas dúvidas, no meio da música clássica, acerca da morte do
compositor que morreu em 09 de junho de 1856, ainda em hospital psiquiátrico,
deixando seu legado para que a sua esposa e excepcional pianista, Clara
Schumann, levasse até os seus últimos dias, em 1986.

Muito se fala, pouco se tem, logo muitos dados deste referencial teórico
são de livros que descrevem pouco ou mais ou menos a vida de Schumann.
Biografias completas e com riquezas de detalhes, muitas vezes são
inacessíveis tanto pelo idioma, quanto pelo desembolso financeiro que deve-se
fazer.
Todas as informações acerca dos assuntos de psicologia, foram tirados de
artigos científicos com a segurança de uma pesquisa séria e verossímil.
4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Enquanto aluno de psicologia, cada vez mais me aproximando do título


de profissional psicólogo, eu consegui compreender muitas dúvidas que eu
tinha em relação à abordagem Winnicottiana da psicanálise.

Minhas principais dúvidas em relação ao processo de atendimento, que


desde o princípio foi meu objetivo (ser um psicólogo clínico e mais
recentemente, ser um psicólogo psicanalista clínico Winnicottiano), eram “o que
fazer com o que o paciente me trouxer?” ou “o que fazer depois do
atendimento?”.

Dúvidas nesse sentido permearam minha cabeça por muito tempo, até
mesmo no nono período, quando fiz minha primeira prática de psicologia clínica
sob a supervisão da Professora Isabela Koga.

Devo assumir uma coisa, venho de um viés filosófico muito consolidado,


e questionamentos nesse sentido sempre me perseguiram profundamente, seja
em quaisquer das minhas profissões, professor, músico e mais recentemente,
psicólogo (ainda em potencial).

No entanto, apesar de estarmos em tempos de pandemia, vivendo


isolamento social, como sempre fiz na vida, tentei tirar ao máximo o melhor que
a esta poderia me dar de proveito nesse momento.

E foram essas dúvidas que, através da disciplina de estágio, eu


consegui saná-las e dar lugar a outras dúvidas, as quais espero fazer o mesmo
processo de interrogar, responder e re-questionar.
A ótica teórica que eu não havia em relação à clínica de Winnicott foi me
dada agora, não como um ato da providência, mas com o esforço de
professores, preceptores e colegas, que foram indispensáveis na minha
colocação enquanto clínico psicanalista Winnicottiano.

6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, Mário de. Pequena história da música clássica: Obras


completas de Mário de Andrade. 5. ed. São Paulo: Livraria Martins Editora São
Paulo, 1942. 232 p.

BIRMAN, Joel. Criatividade e sublimação em psicanálise. Psicol.


clín., Rio de Janeiro, v. 20, n. 1, p. 11-26, 2008.

COLLING, Alfred. Schumann. Paris: [s. n.], 1942.

DIAS, Elsa Oliveira. Winnicott: agressividade e teoria do


amadurecimento. Nat. hum. São Paulo, v. 2, n. 1, p. 9-48, jun.  2000 . 

DIAS, Elisa de Oliveira. A teoria do amadurecimento de D. W.


Winnicott. Rio de Janeiro: Imago, 2003. 344 p

DICIONÁRIO Alemão - Português: Dicionários do estudante. Porto:


Editora Porto LTDA., 1976. 753 p.

INSTITUTE, Friedrich Chopin. Berceuse (Lullaby) in D flat major, op.


57. Polônia: Polish Parlamentier, 2010. Disponível em:
https://en.chopin.nifc.pl/chopin/genre/detail/id/3. Acesso em: 26 out. 2020.

IORIO, André Luiz. Música e Psicose: A complexa vida e obra de


Robert Schumann. 1. ed. São Paulo: Leitura Médica, 2011. 95 p.

KINDERZENEN op. nº 15 (Cenas Infantis). In: Concertino - Portal de


pesquisa de música clássica. [S. l.], 8 jun. 2020. Disponível em:
https://concertino1.websiteseguro.com/index.php?
option=com_content&view=article&id=1856&Itemid=111. Acesso em: 27 out.
2020.
DEUS, Ricardo Telles de. O psicótico e o seu ninho: um estudo
sobre setting terapêutico. 2006. Dissertação (Mestrado em psicologia) -
Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 2006.

WHELLER, Opal. Robert Schumann. [S. l.: s. n.], 1947.

ZIMERMAN, D. (1999), Fundamentos psicanalíticos, Porto Alegre.


Artmed.

7 – ANEXOS

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