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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS


LICENCIATURA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

CADEIRA DE TEOE

Tema:

“Formas de tratamento em Administração de Recursos Humanos: Tipos e formas de


aplicação em textos administrativos.”

Discente: António Araújo

UNIVERSIDADE ABERTA ISCED


ENSINO ONLINE, ENSINO COM FUTURO
NAMPULA, 2022

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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
LICENCIATURA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Tema:

“Formas de tratamento em Administração de Recursos Humanos: Tipos e formas de


aplicação em textos administrativos.”

Trabalho de Campo da Cadeira de


TEOE, a ser avaliado no decorrer do
Iº bloco do 1º Ano.

Discente: António Araújo

UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

ENSINO ONLINE, ENSINO COM FUTURO

NAMPULA, 2022
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Índice

Capitulo 1: Introdução..................................................................................................................4

Capitulo 2: FORMAS DE TRATAMENTO EM ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS


HUMANOS: TIPOS E FORMAS DE APLICAÇÃO EM TEXTOS ADMINISTRATIVOS.....5

1.1.Formas De Tratamento Usadas No Português Europeu.........................................................5

1.2.Textos Administrativos...........................................................................................................9

Capitulo 2: CONCLUSÃO.........................................................................................................14

Referencias Bibliográficas..........................................................................................................15

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Capitulo 1: Introdução

A escrita administrativa, também chamada funcional e institucional, vem-se afirmando, entre


nós, desde os anos 60, com o desenvolvimento do sector dos serviços. A mudança de tipo de
comunicação dentro da empresa é um outro factor a explicar esse crescimento: a uma
comunicação interpessoal, individualizada e subjectiva substituiu-se uma comunicação formal,
tipológica e objectiva, numa palavra impessoal.

Uma tipologia de textos surge, assim, no horizonte das instituições e organizações, remetendo-se
a sua aprendizagem para uma prática tão aprofundada e variada quando as necessidades o
exigem. Este facto explica a diversidade de modelos para o mesmo texto, em diferentes
instituições, a existência de uma teorização incipiente para alguns deles e a relutância de muitos
funcionários em aceitarem escrever alguns desses textos, por não terem modelos ou padrões de
referência. Exemplo disto é a dificuldade em encontrar alguém que em determinadas situações
aceite, de bom grado, elaborar uma acta, um curriculum vitae, uma reclamação, um relatório ou
até um simples memorando. Os textos administrativos começam agora a figurar entre os textos
trabalhados pela escola.

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Capitulo 2: FORMAS DE TRATAMENTO EM ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS
HUMANOS: TIPOS E FORMAS DE APLICAÇÃO EM TEXTOS ADMINISTRATIVOS

1.1.Formas De Tratamento Usadas No Português Europeu

Em Português Europeu (PE), quando um falante se dirige a um ouvinte único, pode utilizar várias
estratégias:

(i) Uma dessas estratégias é usar um pronome pessoal de 2.ª pessoa do singular. Existem
duas séries pronominais de 2.ª pessoa do singular, ancoradas nas formas nominativas
tu e você, respetivamente. A opção por uma ou outra forma pronominal depende do
tipo de relação social e/ou familiar que existe entre o falante e o ouvinte. Na verdade,
como veremos, o uso de você em PE é bastante complexo e muitas vezes evitado.
Contrasta, assim, com o uso deste pronome em PB;
(ii) Sendo o português europeu uma língua de sujeito nulo consistente (cf. ROBERTS e
HOLMBERG, 2010), o falante pode não usar explicitamente os pronomes e usar
apenas a forma verbal apropriada a cada um deles (2.a pessoa do singular para tu e 3.a
pessoa do singular para você);
(iii) O falante pode ainda usar uma forma nominal equivalente ao paradigma de 3ª pessoa
de você (Você quer? O senhor quer?);
(iv) Finalmente, a 2.ª pessoa do singular pode ainda ser expressa através do pronome vós,
embora este esteja em desuso.

a) A referência à 2.ª pessoa singular

O uso de tu e/ou de forma verbal de 2.ª pessoa singular

A série pronominal ancorada por este pronome é a seguinte: tu, pronome nominativo (Tu
achas isso bem?); te, pronome acusativo (Eu convidei-te) ou dativo (Eu disse-te para ires); ti,
pronome oblíquo (Lembrei-me de ti); contigo, a forma especial do pronome oblíquo formada
com a preposição com e teu, tua, teus, tuas, pronomes pessoais possessivos (Conto contigo
amanhã, Conto com a tua ajuda amanhã).

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Dá-se o tratamento por tu quando entre os interlocutores existe uma relação de proximidade e
intimidade, geralmente por serem familiares, amigos ou colegas.

Os falantes mais jovens tendem, no entanto, a usar o tratamento por tu mesmo quando
acabaram de se conhecer, por exemplo:

 E então liguei-te para o telemóvel que era para tu me dares o número do telefone de
lá..
 Então e o que é que tu achaste do filme de ontem ?

O pronome pode estar omisso, ocorrendo então apenas a forma verbal de 2ª pessoa do singular,
que remete para o paradigma do pronome tu: (3) isso vem encaixar / aquilo que estás a dizer das
mulheres serem predominantes (CORALROM, pfamcv04, conversa informal) O uso do pronome
tu envolve uma interpretação do grau de intimidade com o ouvinte por parte do falante. Essa
interpretação pode ser posta em causa, como ilustra o exemplo:

 Não conheço o deputado que acabou de me falar, muito menos para me tratar por tu.

A familiaridade expressa pelo emprego do pronome tu é bem atestada na expressão tu cá tu lá,


muito usada para mostrar que existe entre interlocutores um certo grau de familiaridade.

O tratamento por tu tende a ser recíproco, isto é, simétrico, entre interlocutores com idade e
posição hierárquica semelhante. É assimétrico quando existe uma diferença de faixa etária ou
uma diferença hierárquica. Depende ainda de hábitos familiares e sociais: embora esteja hoje em
dia generalizado o uso de tu entre pais e filhos, em certas famílias as pessoas mais velhas tratam
por tu os mais jovens mas estes usam o paradigma de 3ª pessoa ({você / o pai / a avó} quer?) para
os mais velhos.

O uso de você

Você é uma forma etimologicamente proveniente da antiga forma de tratamento nominal de


cortesia vossa mercê, como comentamos na introdução a este artigo. Isso tem duas
consequências. Por um lado, você mantém a concordância com o verbo na 3ª pessoa do singular,

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ou seja, você, embora sendo um pronome semanticamente de 2ª pessoa do singular, é
gramaticalmente um pronome de 3.a pessoa do singular. Por outro lado, a série pronominal
ancorada por você tem, como paradigma das formas de complemento, as que pertencem ao
paradigma da série canônica da 3ª pessoa semântica do singular, i.e., as mesmas formas que têm
como âncora os pronomes ele e ela. Assim, a série pronominal ancorada por este pronome é a
seguinte: você, pronome nominativo (Você nunca chega a horas!); o, a, pronomes acusativos (Se
você quiser ir, eu convido-o para a festa); lhe, pronome dativo (quando você chegar, conto-lhe as
novidades); você e si, pronomes oblíquos (De você não quero ouvir mais nada / ainda bem que
você chegou porque tenho um recado para si); consigo, a forma especial do pronome oblíquo
usada com a preposição com (Você quer sempre que eu faça o trabalho consigo) e seu, sua, seus,
suas, pronomes possessivos (Você esquece-se sempre do seu telemóvel). Como resultado, os
enunciados com estas formas pronominais são ambíguos e a sua interpretação depende de
informação contextual: Eu levo-o (a ele / a você) ao cinema.

O uso de você em português europeu apresenta diferentes padrões de uso que tornam a sua
aprendizagem por aprendentes de português língua estrangeira bastante complexa. Estes padrões
diferem, na sua generalidade, do uso de você na variedade brasileira do português. A forma você
em PE tanto pode ser uma forma de tratamento ofensiva como uma forma respeitosa ou familiar
(regionalmente ou socialmente marcada):

(i) Em português-padrão, o uso do pronome você entre pessoas cultas e entre os mais
velhos implica que o falante tenha com o ouvinte uma relação social de igualdade ou
de superioridade (de patrão para empregado, por exemplo). Para estes falantes,
continua a ser uma forma de tratamento pouco cortês ou mesmo ofensiva, preterida
por formas nominais alternativas, como o senhor, a senhora, o nome próprio do
ouvinte, etc. (cf. CUNHA e CINTRA, 1984). Assim, por exemplo, nas universidades
portuguesas, os professores dirigem-se aos alunos usando o nome próprio e a 3ª p
verbal (O João poderá entregar o trabalho por escrito no departamento.) e os alunos
dirigem-se ao professor utilizando a forma nominal que designa a sua profissão (O
professor vai entregar hoje os trabalhos?).
(ii) Em certas regiões, no entanto, o pronome você é usado como forma de tratamento
respeitosa, sobretudo em zonas rurais.
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(iii) e, em classes sociais altas, é usado como forma de tratamento de intimidade, entre fa-
miliares e pessoas conhecidas (como marido e mulher, irmãos, primos, amigos ou
conhecidos) ou pelos mais velhos dirigindo-se aos mais novos (como de pai para
filho, de tio para sobrinho, de avô para neto, etc.).
(iv) Verifica-se atualmente o alargamento da utilização deste pronome, principalmente
entre as classes menos cultas e entre algumas pessoas das novas gerações, que
generalizam o uso de você para se dirigirem, indiscriminadamente, a qualquer pessoa,
contribuindo, assim, para atenuar distinções sociais ou geracionais.

É possível que o uso mais frequente de você corresponda à necessidade de suprir a ausência
de um pronome de 2ª pessoa a usar em conversas informais, mas sem intimidade, opondo-se,
portanto, ao pronome tu. Nesse aspeto, reflete mudanças que se estão a registar na sociedade
no sentido da perda de formalidade na comunicação corrente. É possível que o aumento do
uso de você seja influência do português brasileiro, devido à transmissão de telenovelas
brasileiras e à forte emigração de brasileiros para Portugal. Devido à interpretação ofensiva
de você para falantes de PE, a que nos referimos acima, esta forma é frequentemente omitida,
ocorrendo apenas a forma verbal na 3ª pessoa.

 E ele em cima da secretária tinha umas selecções e eu pedi-lhe: olhe, senhor Pedrosa,
enquanto vai almoçar, emprestava-me as suas as selecções?

Nestes contextos, fica a ambiguidade sobre a natureza do sujeito omitido, que pode ser você
ou uma forma nominal. Será, em qualquer dos casos, o paradigma que se opõe ao pronome tu.
Em suma, a omissão de você torna-se uma eficaz forma de evitar o uso de você, socialmente
marcado.

O uso de vós como 2ª pessoa do singular

Na maioria dos dialetos do PE (incluindo o padrão) o pronome vós não é atualmente usado
como 2.ª pessoa do singular (para se dirigir a um único ouvinte), especialmente na língua
falada. Este tipo de uso, ilustrado abaixo, ainda ocorre numa forma de tratamento de respeito,
em certos dialetos muito conservadores; é também usado por pessoas mais velhas, e em

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discursos muito formais ou na linguagem religiosa em referência a Deus e a outras entidades
religiosas.

a. Milhares de mouros tereis vós visto na vossa vida,


b. Depois, dirigindo-se a Mandela: «Vós sois um presente precioso para esta terra,
um presente precioso para este mundo.» (CRPC, Diário de Notícias).
c. Virgem mãe de Deus, sois vós Virgem e mãe de Deus.

A referência à 2ª pessoa do plural

O uso de vós 2ª p plural Quando o falante se dirige a mais de uma pessoa, pode utilizar
pronomes de duas séries, ancoradas nas formas nominativas vós e vocês. A primeira está em
desuso no português-padrão, embora se mantenha em dialetos setentrionais e do Centro de
Portugal, e no discurso literário e oral, formal ou solene.

a. Vós sabeis que não é possível alimentar por muito mais tempo os jogos partidários
(CRPC, Diário da Assembleia da República, 19.11.1998)
b. É esse o desafio que o Governo lança aos Portugueses e vos lança a vós, Srs. Deputados
(CRPC, Diário da Assembleia da República, 16.03.1988) Pode igualmente não ser
realizado o pronome, sendo então a forma verbal a indicar o paradigma escolhido (2.ª
pessoa do plural ou 3ª pessoa do plural).

1.2.Textos Administrativos

Textos administrativos, são textos formais, que devem ser escritos com clareza e objetividade, não
se pode usar ambiguidade e deve-se utilizar somente as palavras necessárias. Este tipo de texto visa
informar, convocar, solicitar, etc.

Os textos administrativos asseguram e espelham o funcionamento de instituições e devem ser


escritos com clareza e objectividade. Neste capítulo, vai aprofundar os seus conhecimentos sobre
as características deste tipo de textos, nomeadamente, Acta, Requerimento e Relatório.

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Em relação ao funcionamento da língua, com base em vários exercícios, vai desenvolver a
capacidade de seleccionar e utilizar adequadamente substantivos, artigos, advérbios e formas de
tratamento na sua comunicação tanto escrita quanto oral.

TIPOS DE TEXTOS ADMINISTRATIVOS

Existem diversos tipos de textos a destacar:

 Apostila;

 Acta;

 Requerimento;

 Aviso

 Convocatória;

 Carta Comercial;

 Exposição

1. Apostila

A apostila é um ato enunciativo de informações a documentos que manifesta ou declara situações


criadas por leis. È possível fixar vantagens, ou também retificar ou atualizar dados funcionais.

a) Estrutura

Compõe-se de Timbre com logomarca ou selo para identificar a instituição.

Preâmbulo: Nominação do cargo da autoridade expedidora.

Comunicação: conteúdo da apostila, com referencia ao ato que se refere, a data do documento,
nome da pessoa em questão com seus dados funcionais, após, continua-se com a descrição das
informações a serem atualizadas ou retificadas

Local e data: Devem ser registrados sem abreviaturas e centralizados na metade direita da página.

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Assinatura: Formado pelo conjunto de assinaturas, nome e cargo da chefia ou autoridade que
subescreve o documento.

2.Acta

Ata é um documento que trás o registro resumido das decisões e os acontecimentos que ocorrem
em uma reunião ou encontros em geral. Deve ser fiel aos fatos relatados , deve ser narrado o que
se disse ou o que se fez.

Costuma ser lavrada em um livro ou formulário autenticado. Suas paginas eram rubricadas por
quem redige os termos de abertura e encerramento. O livro de atas pode ser substituído por
pastas, que tragam todas as atas em ordem cronológica.

Uma ata não pode apresentar rasuras, emendas ou entrelinhas. Os numerais devem ser escritos
por extenso e evitando abreviaturas. Qualquer tipo de correção deve ser feitas imediatamente, na
sequencia do texto, utilizando a expressão ‘digo’.

3.Requerimento

O requerimento é um documento usado por empresas ou particulares para solicitar algo de um


organismo público. Pode-se perceber que o requerimento é um texto de natureza documental que
formula um pedido por escrito que obedece certas formas legais. Estimado/a estudante, o
requerimento é dirigido a um responsável de uma instituição a que se pede satisfação de um
interesse, com capacidade de decisão relativamente ao que se pede,

a) Mancha gráfica do texto

Na escrita do texto do requerimento, quando manuscrito, deve apresentar caligrafia legível, a


mancha gráfica sem rasuras. Estrutura do requerimento Um requerimento consta das seguintes
parte: a) Introdução (Cabeçalho) – esta parte contém: - O vocativo o cargo ou função da entidade
a quem nos dirigimos; - sua instituição e o local a que se dirigem o requerimento. b) Corpo do
Requerimento (corpo do texto) – compreende: - Identificação do requerente (apresentar todos os
dados julgados necessários ou convenientes: nome completo, Bilhete de Identidade, estado civil,
profissão, morada…); - A comunicação – contém o pedido ou objecto do requerimento, nesta
parte deve-se indicar as razões subjacentes ao pedido (motivo, caracterização do problema,
circunstâncias, ocorrências, situações) que justificam o pedido. c) Fecho – constam os três

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elementos que fecham a carta do requerimento. - Expressão de conclusão – Pede deferimento; -
Data – de preferência por extenso, antecedida da indicação do lugar. - Assinatura do requerente.

b) Características linguísticas

O texto de requerimento é caracterizado por: - uso de registo formal (linguagem formal); -


utilização de uma linguagem correcta, clara e objectiva; - recurso a palavras ou expressões
específicas, tais como requerente, deferimento, requerer, solicitar, conceder, dignar-se,
respeitosamente… - emprego da terceira pessoa do singular ou do plural (Exmo Sr. V.Ex.a…ex.
mos Srs.).

4.Aviso

É um texto oral ou escrito, destinado a chamar atenção para um facto ou para uma situação. Este
texto previne, notifica, ordena ou noticia, porém, regra geral, ele é curto. Por outras palavras, um
aviso é uma informação, uma comunicação de uma pessoa para outra. O texto de aviso tem como
objectivo informar alguém sobre alguma coisa. Tem o seu destinatário individualizado, isto é,
notifica a pessoas determinadas, para situações ou assuntos a seu respeito.

a) Organização do texto

O texto do aviso é normalmente curto. Deve responder na sua redação, às seguintes perguntas:
quem, o quê, onde e quando. Apresenta na sua estrutura organizacional as seguintes partes: 1ª
Parte – contém Título, geralmente Aviso, subtítulo 2ª parte – O corpo do texto, contendo
desenvolvimento do assunto. 3ª Parte – Fecho, constituído pela assinatura da entidade que emite
o aviso.

b) Tipo de linguagem

O texto de aviso recorre às seguintes características linguísticas: - uso da 3a pessoa gramatical; -


uso de frases curtas, de tipo declarativo; - recorre ao uso de linguagem formal, clara e simples
(objectividade); - uso de formas verbais no presente do conjuntivo: exemplo – caso não tenha
recebido; - quando se trata de um destinatário não individualizado, usa-se de preferência o
infinitivo ou então uma frase curta. Exemplo: para mais informações dirigir-se-á a secretaria.
Atenção ao horário de funcionamento. - predomínio da função informativa e apelativa.

c) Características do texto de aviso

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Caracteriza-se por: - chamada de atenção; - objectividade - predomínio da função informativa; -
uso da frase guia para gerar assunto.

5. Exposição

Exposição é um texto de carácter administrativo em que se expõe um problema ou uma situação,
invocando razões diversificadas de modo a chegar a uma posição final, que se defende.

a) Estrutura

 Fórmula de abertura – invocação da entidade a que se dirige a exposição;

 Corpo da exposição:

— Identificação do exponente;

— Apresentação da situação que motivou a exposição (alíneas contendo blocos de


parágrafos, sendo cada bloco uma unidade de significação);

— Síntese do que se pretende através da exposição;

 Pedido de deferimento;

 Data;

 Assinatura.

b) Organização do conteúdo

Internamente, o corpo da exposição deve ter a seguinte organização:

 Introdução do problema ou situação, com a respectiva caracterização;

 Desenvolvimento, com apresentação de argumentos e/ou contra-argumentos;

 Conclusão, com a apresentação da solicitação (se for o caso).

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Capitulo 2: CONCLUSÃO

O processo de redacção e compreensão de texto é tão complexo que exige, até, o conhecimento
da tipologia a que o texto por produzir ou por ler pertence. É bom que assim seja: os alunos
adquirem mais confiança no domínio das diferentes manifestações da Iíngua escrita e as empresas
recebê-los-ão com mais agrado, por apresentarem uma preparação linguística mais variada.

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Referencias Bibliográficas

Bateman, T. S. & Snell, S. (2006). A Administração: novo cenário competitivo. São Paulo: Atlas.

Macie, F. V.(2009). Pré-universitário – Português 11ª Classe. (1ª Ed.). Longman Moçambique,


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Coelho, A. Q. (1989). Língua Portuguesa 9, Constância Editores, Lisboa, S.A.

Duarte, I. & Figueiredo O. (1988). Português Língua Materna, 7o Ano de escolaridade.


Contraponto Editores, edições livros escolares, Porto.

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Técnico, rio de Janeiro.

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