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Os processos industriais de fabricação dos tubos sem costura são em número de quatro:
fundição, forjamento, extrusão e laminação. Por meio desses processos, os tubos
tomam-se de qualidade superior e próprios para juntarem pressões elevadas. Os tubos
com costura são fabricados pelos processos de soldagem, a partir de chapas enroladas.
Esses tipos de tubos, apesar de possuírem menor resistência que os sem costura, são de
uso mais frequente, pelo fato de terem um custo mais baixo, devido à facilidade do
processo de soldagem. Por meio da soldagem os tubos podem ser fabricados de dois
modos distintos: enrolando uma chapa em espiral e soldando a emenda (em espiral),
enrolando (por calandragem) a chapa no sentido longitudinal e soldando a emenda
(longitudinal).
Embora a fabricação de tubos empregue mais de 200 tipos de materiais, somente uns 40
tipos são utilizados na produção comercial. Os tubos mais usados são os de materiais
ferrosos como o aço-carbono, o aço-liga e o aço inoxidável. Os tubos de ferro fundido
são restritos às instalações de utilidade como de água, de esgoto etc. Outros materiais
empregados na fabricação dos tubos são, por exemplo: cobre e suas ligas; alumínio;
chumbo; materiais plásticos (PVC, Teflon, polietileno, epóxi, etc.); vidros, cerâmicas, barro,
concreto borracha.
Também podem ser representados através de simbologia e desenhos.
Extremidade lisa
Ou simplesmente esquadrejada, permite uniões com bolsa, flanges sobrepostos ou de
encaixe e de bolsa.
Extremidade biselada
É frequentemente usada em uniões com solda de topo.
Extremidade rosqueada
É muito usada em tubos galvanizados de ferro forjado e de aço. É limitada até o diâmetro
nominal de 4", nos schedules 80 a 160. As roscas utilizadas são normalmente cônicas NPT
ou roscas de gás BS (Whitworh). Esses tipos de extremidades não são recomendadas
para temperaturas elevadas.
A norma NB-59 rev.C - set.99 da Petrobras estabelece duas formas de representação dos
tubos de processo, que variam em função do diâmetro desses tubos.
Para tubos de a ³ 12". Observe, nas figuras que seguem, a vista frontal e a vista de perfil,
respectivamente, da representação de um tubo de processo.
Sinal de interrupção
Representação em isométrico
Representação em fluxograma
.
Curvas e joelhos: Para mudança de direção.
Tês, cruzetas e Y: Para derivações ao mudar de direção da tubulação.
Luvas, niples e uniões: Para ligar tubos entre si ou com algum outro acessório.
Tampões, bujões e flanges cegos: Para fechamento de extremidades de tubos ou
equipamentos.
Reduções: Para mudar, seja para maior ou menor, o diâmetro da tubulação.
Flanges: Para fazer a ligação entre tubos ou entre tubos e acessórios.
Válvulas: Para controlar e interromper o fluxo de uma tubulação.
Todos esses acessórios são fabricados de acordo com o tipo de ligação empregada, ou
seja, com o procedimento adotado para unir tubos entre si, ou tubos com algum acessório
ou algum equipamento.Os procedimentos para ligação podem ser de seis tipos, a saber:
por solda de topo ou de encaixe; rosqueada; Flangeada; ponta e bolsa; compressão.