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SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS III – SDM III

Professora: Alessandra Cananéa


E-mail: acananeas@yahoo.com.br
Telefone: (21) 99678-7955
HELLO!

• Alessandra Cananéa
• Atua como Suporte de Gestão Hospitalar – INI-
Fiocruz
• Farmacêutica Industrial – UFRJ
• Mestranda em Pesquisa Clínica – FIOCRUZ
• MBA Gestão de Negócios - IBMEC
• MBA Logística Empresarial – UFF
• Formação em Avaliadores de Sistemas de
Saúde – Instituto Qualisa de Gestâoo - ONA
• 20 anos de Experiência na Área Hospitalar
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS III – SDM III

Roteiro do Curso

TÓPICO 1: Cenário da Distribuição de Medicamentos no ambiente hospitalar no Brasil


e no Mundo
TÓPICO 2: Modelos de Sistema de Distribuição de Medicamentos Centralizados e
Descentralizado
TÓPICO 3: Montagem de um Sistema de Distribuição de Medicamentos e Materiais –
visão de projeto
TÓPICO 4: Implantação e Operação de Farmácias Satélites em Unidades
Especializadas.
TÓPICO 5: Indicadores de Processo e Indicadores de Produção
TÓPICO 6: Automação em Sistemas de Distribuição de Medicamento e Materiais
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS III – SDM III

Como anda o cenário da cadeia


de medicamentos no Brasil?
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS III – SDM III
Cenário do desperdício de medicamentos no SUS

Entre os anos de 2014 e 2015, o Sistema Único de


Saúde (SUS) gasta cerca de 7,1 bilhões de reais por
ano em compras de medicamentos de alto custo
(CGU- Controladoria Geral da União)

16 milhões foram desperdiçados devido à validade


vencida e armazenamento incorreto dos
medicamentos, destacando o grande desperdício
nas cidades da Bahia, Rio de Janeiro e Distrito
Federal.

Fonte: DescartUFF, agosto 2020.


https://descartuff.uff.br/2020/08/07/1334/
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS III – SDM III
Cenário do desperdício de medicamentos no SUS
1.Na Bahia, cerca de 200 mil comprimidos de Olanzapina, medicamento utilizado no
tratamento da esquizofrenia, foram descartados por validade vencida, antes mesmo de
serem utilizados, totalizando um desperdício de 3,5 milhões de reais.

2. No Rio de Janeiro foram perdidos mais de mil frascos de Boceprevir, medicamento


usado para o tratamento da Hepatite C, tendo cada unidade o valor aproximado de 6 mil
reais.

3. Em Brasília, devido à armazenagem na temperatura incorreta, imunoglobulinas


humanas e outros remédios foram perdidos.

4. Além dessas cidades, outros 9 estados relataram armazenamento inadequado, como no


Amapá, onde encontraram embalagens de sucos e refrigerantes nos mesmos
refrigeradores utilizados para estocar os remédios.

Fonte: DescartUFF, agosto 2020. https://descartuff.uff.br/2020/08/07/1334/


SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS III – SDM III
Cenário do desperdício de medicamentos na Rede Privada de
Hospitais
O desperdício de medicamentos é responsável por 20% do custo de saúde,
segundo Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp).

São listados como desperdício:


O descarte de medicamentos não utilizados
A não aderência a tratamentos pelos pacientes
Erros de medicação
O não uso de genéricos
Falhas na cadeia de suprimentos – planejamento, compra, armazenamento, distribuição
e uso racional
Fonte: https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/imprensa/noticias/hospitais-de-excelencia-combatem-desperdicio-de-
medicamentos-para-reduzir-gastos/
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS III – SDM III
Cenário do desperdício de medicamentos no Brasil

Quais são as possíveis soluções?


SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS III – SDM III

Gestão da Cadeia Medicamentosa

Eficiência Operacional

Segurança do Paciente
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS III – SDM III
Componentes do Serviço de Farmácia Hospitalar

Funções Clínicas,
Administrativas e
Consultivas

Fonte: Magarinos-Torres, Rachel; Osorio-de-Castro, Claudia Garcia


Serpa; Pepe, Vera Lucia Edais. Atividades da farmácia hospitalar
brasileira para com pacientes hospitalizados: uma revisão da
literatura. Ciênc. Saúde Coletiva 12 (4) • Ago 2007
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS III – SDM III

Ciclo da Assistência Farmacêutica


SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS III – SDM III

Modelos de Sistemas de Distribuição de Medicamentos

Modelo Tradicional

✓ Sistema Coletivo

✓ Sistema Individualizado

✓ Sistema Coletivo
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS III – SDM III

Sistema Coletivo
São solicitados por unidade de internação, onde ficam armazenados,
através de requisição enviada à farmácia.

Solicitação por
Prescrição dos Distribuição
Requisição ao
Medicamentos por requisição
Estoque
Médico Enfermagem Farmácia
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS III – SDM III

PROBLEMA PARA O PACIENTE

Os ERROS DE MEDICAMENTOS são MAIS recorrentes.

Entre os principais EM estão:

✓ duplicação de dose
✓ dosagem ou via incorretas
✓ administração de medicamentos não prescritos
✓ solicitação de medicamentos não prescritos
✓ subestoques
✓ perdas por validade

PROBLEMA PARA A INSTITUIÇÃO

✓ Falta de controle
✓ Aumento dos custos operacionais
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS III – SDM III

Sistema Individualizado: Indireto


São dispensados pela farmácia por meio de requisição para o paciente
internado.

Prescrição dos Transcrição da Análise da Recebimento e


Distribuição
Medicamentos Prescrição Requisição Administração

Médico Enfermagem Farmácia Farmácia Enfermagem


SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS III – SDM III

PROBLEMA PARA O PACIENTE

Os ERROS DE MEDICAMENTOS também são


frequentes, por falhas na transcrição da prescrição
médica.

Não há avaliação pelo farmacêutica da terapia


medicamentosa prescrita.

Preparo dos medicamentos realizado pela equipe de


enfermagem.

PROBLEMA PARA A INSTITUIÇÃO

✓ Embora a dispensação seja por paciente, o controle


ainda é falho e há desperdícios.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS III – SDM III

Sistema Individualizado: Direto


São dispensados pela farmácia por meio de prescrição para o paciente
internado.

Recebimento
Prescrição dos da Prescrição – Análise da Recebimento e
Distribuição
Medicamentos Eletrônica ou Prescrição Administração
Manual

Médico Farmácia Farmácia Farmácia Enfermagem


SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS III – SDM III

PROBLEMA PARA O PACIENTE

Os ERROS DE MEDICAMENTOS são MENOS recorrentes.


Preparo dos medicamentos realizado pela equipe de
enfermagem.

BENEFÍCIO PARA O PACIENTE

Avaliação pelo farmacêutico da terapia medicamentosa


prescrita. Participação um pouco mais atuante da
farmácia.

BENEFÍCIO PARA A INSTITUIÇÃO

Aumento do controle operacional e redução dos


desperdícios.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS III – SDM III

Sistema Misto
Utiliza os sistemas de distribuição de medicamentos por doses coletiva e
individualizada ao mesmo tempo.

Farmácia distribui medicamentos mediante solicitação para outros serviços do


hospital e para as unidades de internação por prescrição médica.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS III – SDM III

Sistema Distribuição por Dose Unitária


Os medicamentos são preparados por unitarização da dose, prontas
para uso e disponibilizados ao paciente por meio da prescrição
médica, que determina os horários de cada administração, sem
necessitar ser manipulado pela enfermagem, cabendo a esta, apenas,
o ato de administrar o medicamento.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS III – SDM III
BENEFÍCIO PARA O PACIENTE E INSTITUIÇÃO

Redução da incidência de erros de medicação.

Diminuição do tempo utilizado pelo pessoal de enfermagem no preparo de medicamentos.

Redução de estoques nas unidades assistenciais, perdas relativas à caducidade, a falta de


identificação de medicamentos e redução de desvios.

Melhor controle e racionalização na utilização de medicamentos, através de monitorização da


terapêutica.

Garantia da utilização do medicamento certo, na dose certa e para a hora correta, segundo a
prescrição médica.

Atuação efetiva e dinâmica do farmacêutico.

Maior segurança para o paciente e para a equipe de saúde.


Projeto para
Implantação de
Farmácia de
Dose Unitária
Requisitos Técnicos para Infraestrutura Física de uma
Farmácia Hospitalar
Importância

✓ Base para o desenvolvimento pleno das atividades da farmácia hospitalar.

✓ Deve ser compatível com as atividades a serem desenvolvidas.

✓ Atender as normas vigentes (ANVISA).

RESOLUÇÃO-RDC Nº 50, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2002


Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e
avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.
RESOLUÇÃO-RDC Nº 67, DE 8 DE OUTUBRO DE 2007
Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para
Uso Humano em farmácias.
Requisitos Técnicos para Infraestrutura Física de uma Farmácia Hospitalar

Fonte: Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002


Requisitos Técnicos para Infraestrutura Física de uma Farmácia Hospitalar
UNIDADE/AMBIENTE ATRIBUIÇÕES DA ÁREA

O objetivo do setor de recebimento é verificar se os produtos recebidos cumprem os requisitos estipulados


nos documentos de compra quanto à quantidade, à qualidade, às condições de entrega, prazo e condições
Área para recepção e inspeção de transporte.

A armazenagem adequada de medicamentos e produtos para a saúde é uma das etapas do processo de
assistência farmacêutica. O armazenamento racional contribui para a saúde financeira da instituição e a
segurança ao paciente, este pressupõe: dimensionamento da área física; infraestrutura (área
física,equipamentos e recursos humanos) e processos. No dimensionamento da área física devem estar
Área para armazenagem e controle (CAF) previstas áreas distintas de acordo com os produtos disponibilizados pela farmácia à instituição.

Área de distribuição A distribuição de medicamentos dentro do hospital é uma das principais atividades da Farmácia Hospitalar.

Separar os medicamentos nas menores unidades de dispensação, identificando-os corretamente, para


serem distribuídos por dose individual ou unitária, dentro da instituição hospitalar, garantindo sua
Área de fracionamento rastreabilidade.

A implantação de um sistema racional de dispensação de medicamentos e de outros produtos para a saúde


deve ser priorizada pelo estabelecimento de saúde e pelo farmacêutico, de forma a buscar processos que
Área de dispensação garantam a segurança do paciente e a orientação necessária ao uso racional do medicamento.
Dependendo das características e objetivos do estabelecimento de saúde a dispensação também poderá ser
descentralizada, através das farmácias satélites. Estas poderão estar localizadas em Blocos
cirúrgicos, Unidades de Terapia Intensiva, outras unidades de assistência ao paciente como Pronto
Área para dispensação (Farmácia satélite) Atendimento e Pronto Socorro.
Requisitos Técnicos
RDC 67/2007 – Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e
Oficinais para Uso Humano em farmácias.
RDC 67/2007 – Requisitos Técnicos

Boas Práticas para Preparo de Dose Unitária e Unitarização de Dose de


Medicamento, realizada exclusivamente em farmácia privativa de unidade
hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica com a
finalidade de ajustar às necessidades terapêuticas do paciente e racionalizar
o uso dos medicamentos.
RDC 67/2007 – Requisitos Técnicos
GRUPOS DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA FARMÁCIA
RDC 67/2007 –
Requisitos Técnicos

Fracionamento de
Medicamentos
FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS
a) Principais Conceitos
b) Requisitos para fracionamento em ambiente hospitalar
c) Tipos de Fracionamento – Sólidos, Líquidos Orais e Injetáveis
Manual
Automatizado
FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS E INSUMOS
RDC 67/2007 - Principais Conceitos

Fracionamento: procedimento que integra a dispensação de medicamentos na


forma fracionada efetuado sob a supervisão e responsabilidade de profissional
farmacêutico habilitado, para atender à prescrição ou ao tratamento
correspondente nos casos de medicamentos isentos de prescrição, caracterizado
pela subdivisão de um medicamento em frações individualizadas, a partir de sua
embalagem original, sem rompimento da embalagem primária, mantendo seus
dados de identificação.
FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS E INSUMOS

RDC 67/2007 - Principais Conceitos

Embalagem primária: Acondicionamento que está em contato direto com o


produto e que pode se constituir em recipiente, envoltório ou qualquer outra
forma de proteção, removível ou não, destinado a envasar ou manter, cobrir
ou empacotar matérias primas, produtos semi-elaborados ou produtos
acabados.

Embalagem secundária: a que protege a embalagem primária para o


transporte, armazenamento, distribuição e dispensação.

Embalagem original para fracionáveis: acondicionamento que contém


embalagem primária fracionável.
FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS E INSUMOS

RDC 67/2007 - Principais Conceitos

Dose unitarizada: adequação da forma farmacêutica em doses previamente


selecionadas para atendimento a prescrições nos serviços de saúde.

Dose unitária: adequação da forma farmacêutica à quantidade


correspondente à dose prescrita, preservadas suas características
de qualidade e rastreamento.
DOSE UNITARIZADA X DOSE UNITÁRIA

Embalagem original para Dose unitarizada Dose unitária


fracionáveis
FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS E INSUMOS

RDC 67/2007 - Principais Conceitos

Boas práticas de manipulação em farmácias (BPMF): conjunto de


medidas que visam assegurar que os produtos manipulados sejam
consistentemente manipulados e controlados, com padrões de qualidade
apropriados para o uso pretendido e requerido na prescrição.

Procedimento Operacional Padrão (POP): descrição pormenorizada de


técnicas e operações a serem utilizadas na farmácia, visando proteger e
garantir a preservação da qualidade das preparações manipuladas e a
segurança dos manipuladores.
RDC 67/2007 – Requisitos Técnicos

Requisitos da Infraestrutura Física: Fracionamento de Sólidos


e Líquidos Orais

a) Sala exclusiva devidamente identificada e com dimensões compatíveis


com o volume de produção
b) Bancada revestida de material liso, resistente e de fácil limpeza;
c) Pia com água corrente
d) Equipamentos, utensílios e demais materiais para uso exclusivo nas
atividades de preparação de dose unitária ou unitarizada de medicamento e
que permita sua limpeza e sanitização
e) Lixeira com tampa, pedal e saco plástico, devidamente identificada.
RDC 67/2007 – Requisitos Técnicos

Registro de Fracionamento, em livro, deve conter, no mínimo, os seguintes


itens:
a) DCB ou, na sua falta, DCI, em letras minúsculas.
b) Data do preparo de doses unitárias (dd/mm/aaaa);
c) Nome comercial do medicamento ou genérico e nome do fabricante;
d) Número do lote e data de validade original (mês/ano);
e) Código interno, número ou outra forma de identificação criada pelo serviço de
saúde
f) Data de validade após o preparo de doses unitárias ou a unitarização de doses;
f) Forma farmacêutica e concentração da substância ativa por unidade posológica
g) Identificação do profissional que efetuou a atividade de preparo;
h) Tipo de operação realizada na preparação de doses unitárias ou a unitarização de
doses (transformação/adequação, subdivisão da forma farmacêutica ou
fracionamento em serviços de saúde).
RDC 67/2007 – Requisitos Técnicos
Prazo de validade: varia em função do tipo de operação realizada

a) Fracionamento sem o rompimento da embalagem primária: o prazo de validade


será o determinado pelo fabricante;

b) Fracionamento onde há o rompimento da embalagem primária: o prazo de


validade será, quando não houver recomendação específica do fabricante, de no
máximo 25% do tempo remanescente constante na embalagem original, desde que
preservadas a segurança, qualidade e eficácia do medicamento;

c) No caso de preparação de doses unitárias ou a unitarização de doses por


transformação/adequação ou subdivisão da forma farmacêutica, quando não
houver recomendação específica do fabricante, o período de uso deve ser o mesmo
das preparações extemporâneas.
RDC 67/2007 – Requisitos Técnicos
Exemplos de Novos Prazos de Validade

Tramadol 50mg cápsula Omeprazol 20mg capsula


Validade original: Novembro/2023 Validade Original: Novembro/2023
Validade após fracionamento: Novembro/2023 Data de Fracionamento: 05/12/2021
Nova Validade: 05/06/2022

24meses – 100%
6 meses – 25%
RDC 67/2007 – Requisitos Técnicos
Rotulagem de Medicamentos Fracionados
Os rótulos das dose unitarizadas, devem conter: identificação do produto, data do
fracionamento, nome do responsável pelo fracionamento, nome do responsável
técnico, número do lote e o novo prazo de validade (se houver).
Unitarização de Medicamentos
Rótulos Especiais para Identificação de Grupos de Medicamentos

Para alguns medicamentos são necessários rótulos ou etiquetas com advertências


complementares impressas, tais como: "Agite antes de usar", "Conservar em
geladeira", "Uso interno", "Uso Externo", "Não deixe ao alcance de crianças", Diluir
antes de usar; e outras que sejam previstas em legislação específica e que
venham auxiliar o uso correto do produto e na segurança do paciente.
FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS
SÓLIDOS ORAIS

Método Manual

Fracionamento sem rompimento da embalagem primária Rotulagem do medicamento fracionado


FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS
SÓLIDOS ORAIS
Método Automatizado

Processo de Fracionamento Medicamento unitarizado

Máquina de Fracionamento Automatizada


FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS
SÓLIDOS ORAIS
Método Automatizado
https://youtu.be/Afz0gtZeGTs
FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS
LÍQUIDOS ORAIS
Método Manual
https://www.youtube.com/watch?v=Zoy3uuYi6ms

Seringas dosadoras para fracionamento de líquidos orais


FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS
LÍQUIDOS ORAIS
Método Automatizado

https://sisnacmed.com.br/repeater-pump-
bomba-peristaltica/
FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS

Como convencer a Direção Hospitalar no investimento em tecnologias para o


fracionamento de medicamentos?

Investimento para aquisição de 1 máquina de unitarização de medicamentos sólidos


orais: R$ 500.000,00

Custo mensal com medicamentos dispensados: R$300.000,00

Custo Operacional do Processo Manual:


RH dedicado = Técnicos Plantonistas (4) (R$ 1.400,00 x 4) + 60% = R$ 8.960,00
Insumos = embalagens + etiquetas + seladoras = R$1.000,00
Custo do Desperdício = 5% do valor dispensado = R$15.000
Total dos Custos Operacionais = R$25.000

Retorno sobre o Investimento = 500.000/25.000 = aproximadamente 20 meses


FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS

Como convencer a Direção Hospitalar no investimento em tecnologias para o


fracionamento de medicamentos?

Processo Manual: maior tempo de preparo das doses, número maior de profissionais
envolvidos, manipulação excessiva de medicamentos, processo manual envolvendo
falhas de identificação e desperdícios no processo (entre 5 e 10%).

Processo Automatizado: agilidade na produção, redução de equipes, rastreabilidade,


qualidade na execução do trabalho, menos desperdício, maior organização no processo,
redução de eventos adversos (rotulagem mais eficiente).
RDC 67/2007 –
Requisitos Técnicos

Manipulação de
Medicamentos Estéreis
RDC 67/2007 – Requisitos Técnicos

Infraestrutura: Medicamentos Injetáveis Estéreis

Cumprimento das Boas Práticas de Manipulação de hormônios, antibióticos,


citostáticos e substâncias sujeitas a controle especial.

a) sala de limpeza, higienização e esterilização


b) sala ou local de pesagem
c) sala de manipulação e envase exclusiva
d) área para revisão
e) área para quarentena, rotulagem e embalagem
f) sala de paramentação específica (antecâmara)
RDC 67/2007 – Requisitos Técnicos

Infraestrutura: Medicamentos Injetáveis Estéreis


RDC 67/2007 – Requisitos Técnicos

Sala de Manipulação – Medicamentos Estéreis

Sala classificada ou sala limpa: sala com controle ambiental definido em termos de
contaminação por partículas viáveis e não viáveis, projetada e utilizada de forma a reduzir a
introdução, a geração e a retenção de contaminantes em seu interior.

A limpeza do ar e outros parâmetros são controlados, monitorados e registrados (temperatura,


umidade, pressão, partículas e fluxo de ar).
RDC 67/2007 – Requisitos Técnicos

Sala de Manipulação – Medicamentos Estéreis

Deve ser independente e exclusiva, dotada de filtros de ar para retenção de partículas e


microorganismos, garantindo os níveis recomendados - Classe ISO 5 (100 partículas/ pé cúbico
de ar) ou sob fluxo laminar, Classe ISO 5 (100 partículas/ pé cúbico de ar), em área Classe ISO 7
e possuir pressão positiva em relação às salas adjacentes.
RDC 67/2007 – Requisitos Técnicos
Todo produto estéril, obtido por reconstituição, transferência, incorporação ou
fracionamento de especialidades farmacêuticas estéreis destinado à utilização em
serviços de saúde, deve conter rótulo com as seguintes informações:

✓ nome completo do paciente, quarto/leito e registro hospitalar


✓ composição qualitativa e quantitativa dos produtos
✓ volume total
✓ velocidade da infusão
✓ via de acesso
✓ data e hora da manipulação
✓ número sequencial de controle
✓ condições de temperatura para conservação e transporte
✓ identificação de quem preparou a manipulação
✓ nome e CRF do farmacêutico responsável
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
CENTRALIZADO X DESCENTRALIZADO
Sistema de
Distribuição
Centralizado
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO CENTRALIZADO
Centro
Cirúrgico

CTI
Farmácia Internação
Central

Emergência
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO CENTRALIZADO

Vantagens
Estoque Central – facilidade para gerenciamento.
Equipe de trabalho concentrada em único local.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO CENTRALIZADO

Desvantagens

Sobrecarga de trabalho da equipe para atendimento de toda a demanda do


hospital.

Aumento nas falhas de comunicação entre as equipes.

Baixa integração do farmacêutico com as demais equipes do cuidado.

Estoque “não oficial” de mat/med nas unidades assistenciais.


Sistema de
Distribuição
Descentralizado
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DESCENTRALIZADO

Farmácia
Emergência

Conceito de Farmácia Farmácia


Centro
Farmácia Farmácia
Central CTI
Satélite Cirúrgico

Internação
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DESCENTRALIZADO

Vantagens

Diminuição dos estoques nas unidades assistenciais.


Maior agilidade e viabilização no uso racional dos medicamentos.
Facilidade para devolução à Farmácia Satélite.
Redução potencial de erros de medicação.
Redução do tempo da equipe de enfermagem quanto as atividades com
medicamentos.
Redução de custos.
Controle mais efetivo.
Aumento da integração do farmacêutico nas atividades clínicas do setor.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DESCENTRALIZADO

Desvantagens

Disponibilidade de estrutura física no setor para implantação da Farmácia


Satélite.
Aumento de custos relacionados com recursos humanos.
Necessidade de gerenciamento de mais unidades de estoque.
IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO DE FARMÁCIAS
SATÉLITES EM UNIDADES ESPECIALIZADAS
FARMÁCIAS SATÉLITES EM UNIDADES ESPECIALIZADAS
Objetivos

Padronização do estoque de acordo com o perfil de assistência e


perfil dos pacientes:

• Unidade de Terapia Intensiva, Centro Cirúrgico, Emergência


• Adulto, Pediátrico e Neonatal

Agilidade no atendimento à pacientes críticos.

Uso racional de medicamentos nas unidades.

Participação do Farmacêutico na rotina do setor: atividades


administrativas e de farmácia clínica.
FARMÁCIAS SATÉLITES UNIDADES ESPECIALIZADAS
Mobiliário para estoque de medicamentos

Avaliar o portfólio de medicamentos a serem padronizados no estoque.

Dimensionar os locais de armazenamento para cada item.

Considerar tamanho das gavetas, prateleiras e cestos de organização.


FARMÁCIAS SATÉLITES UNIDADES ESPECIALIZADAS
Mobiliário para estoque de medicamentos
Deve garantir o correto armazenamento de medicamento de acordo com as normas vigentes e as recomendações
dos fabricantes: medicamentos controlados Port. 344/98, Alta Vigilância, Alto Custo, Termolábeis, Antineoplásicos,
LASA.

Avaliar o portfólio de medicamentos a serem padronizados no estoque (frascos, frasco-ampola, comprimidos,


flaconetes, etc.

Dimensionar os locais de armazenamento para cada item = tipo e quantidade.

Considerar tamanho das gavetas, prateleiras e cestos de organização.

Projetar o espaço para recebimento de ressuprimento e preparação dos pedidos.

IMPORTANTE: Não utilizar caixas de papelão para o armazenamento de produtos.


FARMÁCIAS SATÉLITES UNIDADES ESPECIALIZADAS
Equipamentos

Impressora comum
Leitora de códigos de barras
Impressora de códigos de barras

Computadores Refrigerador Termohigrômetro


FARMÁCIAS SATÉLITES UNIDADES ESPECIALIZADAS
Equipamentos e utensílios

Seladoras Bobinas plásticas Embalagem para unitarização de doses Cestos de organização


FARMÁCIAS SATÉLITES - UNIDADES ESPECIALIZADAS

Planejamento para Implantação

Padronizar Armazenar Dispensar


Identificar e Analisar CMM e Estabelecer
Estoque da produtos de produtos
Analisar Portfólio estoque de frequência de
Unidade (Mínimo forma segura e mediante
de Produtos segurança ressuprimentos
e Máximo) por categoria prescrição
FARMÁCIAS SATÉLITES - UNIDADES ESPECIALIZADAS

Ressuprimento de Estoque

✓ Apenas doses unitarizadas (código de barras).

✓ Reposição de itens de acordo com o consumo médio diário ou do período (a


cada 12h, 48h, 72h).

✓ Cálculo automático da quantidade a ressuprir no estoque.

✓ Revisão periódica do parâmetros do estoque – análise qualitativa e quantitativa.


FARMÁCIA
SATÉLITE”

CENTRO
CIRÚRGICO
FARMÁCIAS SATÉLITES – CENTRO CIRÚRGICO
Atribuições do Farmacêutico
✓ Padronização, armazenamento e distribuição adequadas de medicamentos e demais insumos
necessários ao procedimento cirúrgico.

✓ Prover serviços clínicos farmacêuticos: obter histórico medicamentoso completo dos pacientes,
com alergias e outras reações de hipersensibilidade, por meio de check lists.

✓ Realizar a conciliação medicamentosa, avaliação e orientação pré-operatória do paciente e


orientação na alta.

✓ Alertar a equipe assistencial quanto ao risco de interações medicamentosas e uso de


medicamentos potencialmente contraindicados e outras informações relevantes.

✓ Aumentar e melhorar os mecanismos de comunicação, informando às equipes sobre situações de


medicamentos em falta ou substitutos terapêuticos.

✓ Supervisão da farmácia satélite.


FARMÁCIAS SATÉLITES – CENTRO CIRÚRGICO
Seleção de Medicamentos – Portfólio de Produtos

1. Fármacos que atuam no Sistema Nervoso Central


Anestésicos Gerais – Inalatórios e Intravenosos
Anestésicos Locais
Analgésicos opióides, adjuvantes da anestesia geral e usados em procedimentos
anestésicos de curta duração
Anticonvulsivantes
Ansiolíticos, Hipnóticos, hipno-sedativos
Antipsicóticos
Antagonistas (benzodiazepínicos, opioides, colinérgicos)
Anticolinesterásicos
Bloqueadores neuromusculares
Agentes reversores de bloqueio neuromuscular
FARMÁCIAS SATÉLITES – CENTRO CIRÚRGICO
Seleção de Medicamentos – Portfólio de Produtos

2. Antibacterianos
3. Antifúngicos
4. Analgésicos não-opioides e antipiréticos
5. Anti-inflamatórios
6. Fármacos do sistema cardiovascular (anti-hipertensivos, cardiotônicos, vasodilatadores,
vasoconstritores, antiarrítmicos, etc.)
7. Fármacos usados no Sistema Renal, Sistema Hematológico, Digestivo, Respiratório,
dentre outros
8. Soluções Intravenosas para reposição hidroeletrolítica, correção do equilíbrio ácido-
base, irrigantes genitourinários e diluentes
9. Fármaco utilizado para tratamento da Hipertermia Maligna - obrigatório
FARMÁCIAS SATÉLITES – CENTRO CIRÚRGICO
Distribuição

➢ Padronizar kits de distribuição (anestesia e cirúrgico) em colaboração com a equipe


médica e de enfermagem.

➢ Padronizar formulários para solicitação de medicamentos.

➢ Planejar nível de estoque de kits cirúrgicos de acordo com o mapa cirúrgico.

➢ Garantir a distribuição correta de insumos necessários a todos os procedimentos


previstos.
FARMÁCIAS SATÉLITES - UNIDADES ESPECIALIZADAS

Etapas do Atendimento da Farmácia Satélite

1. Antes do 2. Durante o 3. Após o


procedimento procedimento procedimento

Solicitação do Carro
Devolução do Carro
de Cirurgia, Dispensação de
de Cirurgia –
Medicamentos medicamentos e
conferência e
Controlados - materiais avulsos
cobrança
Anestesia, OPME
FARMÁCIAS SATÉLITES CENTRO CIRÚRGICO
Método de Dispensação: Carros de Cirurgia

Gaveta modelo psicobox

Carrinho de Cirurgia

Gaveta compartimentalizada
FARMÁCIAS SATÉLITES CENTRO CIRÚRGICO
Método de Dispensação: Caixas ou Kits Cirúrgicos

Caixa de medicamento controlado


Caixa de medicamento comuns

Caixa de medicamento controlado


FARMÁCIAS SATÉLITES CENTRO CIRÚGICO
Estratégias para Identificação de Medicamentos
Redução de Risco de Eventos Adversos

Padronização de armazenamento de medicamento nos kits

Padronização de etiqueta para identificação de medicamento diluído


FARMÁCIAS SATÉLITES – CENTRO CIRÚRGICO
OPME

Órtese: peça ou aparelho de correção ou complementação de membros ou


órgãos do corpo. Também definida como qualquer material permanente ou
transitório que auxilie as funções de um membro, órgão ou tecido, sendo não
ligados ao ato cirúrgico os materiais cuja colocação ou remoção não requeiram a
realização de ato cirúrgico (Resolução Normativa da ANS – RN nº 338, de 21 de
outubro de 2013, publicada na seção 1, do DOU de 22 de outubro de 2013).

Prótese: peça ou aparelho de substituição dos membros ou órgãos do corpo.


Compreende qualquer material permanente ou transitório que substitua total ou
parcialmente um membro, órgão ou tecido (Resolução Normativa da ANS – RN nº
338, de 21 de outubro de 2013, publicada na seção 1, do DOU de 22 de outubro
de 2013)
FARMÁCIAS SATÉLITES – CENTRO CIRÚRGICO
OPME

Materiais Especiais: quaisquer materiais ou dispositivos de uso individual que


auxiliam em procedimento diagnóstico ou terapêutico e que não se enquadram
nas especificações de órteses ou próteses, implantáveis ou não, podendo ou não
sofrer reprocessamento, conforme regras determinadas pela Anvisa.

Dispensação: o controle deve ser feito por meio de formulários padronizados, os


lacres devem ser recolhidos e anexados ao prontuário para comprovação de uso.
Podem ser padronizados no hospital ou serem disponíveis por consignação pelo
fabricante.
FARMÁCIAS SATÉLITES – CENTRO CIRÚRGICO
Qualidade e Gerenciamento de Riscos
✓ Realizar dupla checagem na etapa de montagem dos kits cirúrgicos.

✓ Educar e incentivar notificações relacionadas a medicamentos por toda a


equipe.

✓ Monitorar o uso de medicamentos-gatilho (por exemplo, naloxona,


flumazenil e outros antídotos).

✓ Busca ativa de eventos adversos relacionados à utilização de medicamentos


nas salas de cirurgia.
FARMÁCIA
SATÉLITE”

CENTRO
DE
TERAPIA
INTENSIVA
FARMÁCIAS SATÉLITES - CTI
Atribuições do Farmacêutico
Prevenção, monitoramento e intervenção em casos de incidentes associados aos
medicamentos e à farmacoterapia
Atuação integrada à equipe multiprofissional da UTI
Interface entre a unidade de terapia intensiva e a farmácia hospitalar
Domínio do prontuário a fim de proceder à avaliação do paciente
Elaboração da anamnese farmacêutica, incluindo a história da doença atual, comorbidades,
hábitos de vida, alergias conhecidas, uso prévio de medicamentos e condições
biopsicossociais do paciente
Conciliação de medicamentosa
Promoção do uso adequado de medicamentos
Identificação de interações medicamentosas e possíveis reações adversas a medicamentos
(RAMs) no contexto da UTI
Orientação de prescritores quanto ao ajuste de doses de medicamentos
Visita diária ao paciente com o objetivo de identificar as suas necessidades de saúde
Orientação de pacientes, acompanhantes e demais membros da equipe de saúde quanto ao
uso seguro dos medicamentos.
Supervisão da farmácia satélite
FARMÁCIAS SATÉLITES - UTI
Estoque da Farmácia Satélite

Padronização de medicamentos de acordo com:

• o perfil do paciente: Adulto e Pediátrico.

• o perfil de assistência: unidade coronariana, neurológica, pós-cirúrgica,


semi-intensiva, oncológica, etc.
FARMÁCIAS SATÉLITES UTI
Dispensação de Medicamentos e Materiais Hospitalares

➢ Agilidade no atendimento ao paciente crítico.

➢ Dispensação imediata de medicamentos prescritos como:

❑ Agora, ACM e SOS.

❑ Soluções para hidratação venosa e de reposição hidroeletrolítica.

❑ Dripping de Medicamentos (noradrenalina, vasopressina, morfina, fentanil,


etc).

❑ Medicamentos incluídos em Protocolos Clínicos: Sepse, IAM, Analgesia,


Sedação, Dor Torácica, etc.
FARMÁCIAS SATÉLITES - UTI
Etapas do Atendimento

1. Realização 3. Dispensação
2. Avaliação
da Prescrição dos
Farmacêutica
Médica medicamentos
FARMÁCIA
SATÉLITE”
EMERGÊNCIA
FARMÁCIAS SATÉLITES - EMERGÊNCIA
Perfil de Emergências:

✓ Adulto e pediátrica
✓ Clínica
✓ Trauma e Ortopedia
✓ Oftalmológica
✓ Ginecologia e Obstetrícia

Seleção de medicamentos de acordo com o perfil e protocolos institucionais.

Armazenamento de medicamentos: de acordo com as boas práticas, normas


vigentes e orientações dos fabricantes. Assegurar o armazenamento seguro,
correto e de qualidade.
FARMÁCIAS SATÉLITES - EMERGÊNCIA
Atribuições do Farmacêutico

Prevenção, monitoramento e intervenção em casos de incidentes associados aos


medicamentos e à farmacoterapia;

Atuação integrada à equipe multiprofissional da Emergência;

Interface entre a unidade de emergência e a farmácia hospitalar;

Domínio do prontuário a fim de proceder à avaliação do paciente;

Promoção do uso adequado de medicamentos;

Identificação de interações medicamentosas e possíveis reações adversas a medicamentos


(RAMs) no contexto da Emergência, além de promoção de estratégias de prevenção e
resolução;
FARMÁCIAS SATÉLITES - EMERGÊNCIA
Atribuições do Farmacêutico

Orientação de prescritores quanto ao ajuste de doses de medicamentos;

Orientação de pacientes, acompanhantes e demais membros da equipe de


saúde quanto aos aspectos relacionados ao uso seguro dos medicamentos;

Supervisão da farmácia satélite;

Supervisão dos carrinhos de PCR, medicamentos das maletas de transporte de


pacientes, medicamentos da ambulância.

RESOLUÇÃO CFF Nº 354 20 DE SETEMBRO DE 2000.


Ementa: Dispõe sobre Assistência Farmacêutica em atendimento pré-hospitalar às
urgências/emergências.
FARMÁCIAS SATÉLITES - UNIDADES ESPECIALIZADAS

Etapas do Atendimento

1. Realização 3. Dispensação
2. Avaliação
da Prescrição dos
Farmacêutica
Médica medicamentos
USO DE
TECNOLOGIAS

AUTOMAÇÃO DA
FARMÁCIA
HOSPITALAR
Tecnologias para Automação
Hospitalar
• Uso de Software para Gestão da Farmácia
Hospitalar: gerenciamento de estoques e controle de
distribuição e dispensação por código de barras
• Uso de Software para Farmácia Clínica
• Controle automatizado de temperatura ambiente e
medicamentos termolábeis
• Controle de dispensação de medicamentos por
tecnologia de RFID
• Checagem eletrônica de administração de
medicamentos – Checagem Beira – Leito
• Tubo Pneumático para entrega de medicamentos
• Dispensários Eletrônicos
Tecnologias para Automação Hospitalar

• Uso de Software para Gestão da Farmácia Hospitalar: gerenciamento de estoques e


controle de distribuição e dispensação por código de barras.

Objetivos:
Garantir a disponibilidade de medicamentos para uma assistência médica-hospitalar
segura e eficaz.
Controlar de forma eficiente toda a cadeia de suprimentos, desde o planejamento até a
sua utilização.
Tecnologias para Automação Hospitalar

• Uso de Software para Gestão da Farmácia Hospitalar: gerenciamento de estoques e


controle de distribuição e dispensação por código de barras.

Dispensação por código de barras

https://www.youtube.com/watch?v=QAxO5TqJj3c
Tecnologias para Automação Hospitalar

• Uso de Software para Farmácia Clínica


Objetivos:
Avaliar as prescrições dos pacientes dentro de critérios pré-estabelecidos para o uso
racional de medicamentos, como: posologia, dose, alergias, compatibilidades, interação
medicamentosa.

Além disso, a tecnologia permite criar alertas automáticos para medicamentos de alto
custo, alta vigilância, uso de antibióticos restritos, tempo de tratamento, solicitação de
parecer pela CCIH para o uso, servindo de apoio tanto na garantia da segurança do
paciente quanto na melhor gestão dos custos da organização de saúde.
Tecnologias para Automação Hospitalar

• Uso de Software para Farmácia Clínica – Registro de Alergias


Tecnologias para Automação Hospitalar
• Uso de Software para Farmácia Clínica – Registro da Reconciliação Medicamentosa
Tecnologias para Automação Hospitalar
• Uso de Software para Farmácia Clínica – Registro e Controle de Sinais Vitais
Tecnologias para Automação Hospitalar
• Uso de Software para Farmácia Clínica – Divulgação de Protocolos Clínicos
Tecnologias para Automação Hospitalar
• Uso de Software para Farmácia Clínica – Divulgação de Protocolos Clínicos
Tecnologias para Automação Hospitalar
• Uso de Software para Farmácia Clínica – Prescrição Eletrônica
Tecnologias para Automação Hospitalar
• Uso de Software para Farmácia Clínica – Prescrição Eletrônica
Tecnologias para Automação Hospitalar
• Uso de Software para Farmácia Clínica – Prescrição Eletrônica
Tecnologias para Automação Hospitalar
• Uso de Software para Farmácia Clínica – Prescrição Eletrônica
Tecnologias para Automação Hospitalar
• Uso de Software para Farmácia Clínica – Prescrição Eletrônica – Kits Procedimentos
Tecnologias para Automação Hospitalar
• Uso de Software para Farmácia Clínica - Dispensação
Tecnologias para Automação Hospitalar
• Uso de Software para Farmácia Clínica
Tecnologias para Automação Hospitalar
• Uso de Software para Farmácia Clínica
Tecnologias para Automação Hospitalar
Controle automatizado de temperatura ambiente e medicamentos termolábeis
Objetivos:
✓ Atender as recomendações dos fabricantes, as boas práticas de armazenamento e órgãos de
fiscalização;
✓ Garantir a integridade física e as características farmacológicas dos medicamentos, mantendo
sua qualidade e eficácia;
✓ Realizar mapeamento digital e online das temperaturas, durante as 24h sem interrupção, com
alerta sonoro das não conformidades e envio de mensagem por SMS, e-mail, ligações e
notificação no celular;
✓ Impressão de relatórios de mapeamento digital, sem a necessidade de controle manual.

Temperatura recomendada por fabricantes de acordo com o tipo de medicamentos:


Refrigerados: Entre 2ºC a 8ºC
Congelados: Entre -20ºC e -10ºC
Ambiente: Entre 15ºC e 30ºC
Tecnologias para Automação Hospitalar

Controle automatizado de temperatura ambiente e medicamentos termolábeis


Tecnologias para Automação Hospitalar
Controle de dispensação de medicamentos por tecnologia de RFID
(Identificação por radiofrequência)
RFID é rastreabilidade e controle da gestão de ativo através de captura automática de dados via
radiofrequência.

Através de uma única plataforma integrada e customizável de software e hardware com


tecnologia RFID, é possível realizar a gestão e rastreabilidade de medicamentos e materiais
especiais.

https://youtu.be/4YA3oNgmp98
Tecnologias para Automação Hospitalar

Checagem Eletrônica Beira Leito


https://www.youtube.com/watch?v=k1yRWeD47Og
Tecnologias para Automação Hospitalar

Tubo Pneumático para Entrega de Medicamentos

https://www.sintecorobotics.com/fr/it/N/the-fully-automated-pharmacy-625

https://www.youtube.com/watch?v=Dr17j8Wrn0c

https://www.youtube.com/watch?v=LYOHbtWjMN4
Tecnologias para Automação Hospitalar

Dispensários Eletrônicos

https://www.youtube.com/watch?v=bwnu3Wm6kVI

https://www.youtube.com/watch?v=OlS9X-AoDjk

https://www.youtube.com/watch?v=9rSy9xJWlHk

https://www.youtube.com/watch?v=bkntrKCKNUE

https://www.youtube.com/watch?v=ZfeM1ShNIRo

https://www.youtube.com/watch?v=r5Gypp9wlaI
INDICADORES
DE GESTÃO
INDICADORES DE GESTÃO

O que são indicadores?


São métricas de avaliação dentro do fluxo de trabalho, que ajudam a direcionar as
operações e pessoas em relação aos objetivos e metas traçados no planejamento
estratégico de uma empresa.

Para que servem?


Norteiam a tomada de decisão tanto para o presente quanto para o futuro. Os indicadores
são formas de monitorar o cuidado prestado ao paciente, os processos de trabalho e os
resultados de uma organização de saúde.

Por isso a importância dos indicadores de gestão serem construídos com dados fidedignos
que reflitam a realidade da organização.
INDICADORES DE GESTÃO

Características dos Indicadores

✓ Viáveis: os dados precisam ser fáceis de serem coletados.


✓ Confiáveis: os dados precisam ser fidedignos.
✓ Publicáveis: as informações precisam ser compartilhados com todos da instituição.

Objetivo principal da mensuração


Avaliar o desempenho de processos-chave da organização direcionando para tomadas de
decisão mais assertivas, alinhadas ao planejamento estratégico da Instituição.
INDICADORES DE GESTÃO
Modelo de Ficha Técnica de Indicador

Fonte: https://www.ismp-brasil.org/site/wp-content/uploads/2016/07/Boletim-ISMP-Brasil-Indicadores-II.pdf
INDICADORES DE GESTÃO

Lima LH, Blatt CR. Elaboração de uma matriz de avaliação e monitoramento de uma farmácia
hospitalar. Rev Contexto & Saúde. 2021;21(44):41-53
INDICADORES DE GESTÃO

Lima LH, Blatt CR. Elaboração de uma matriz de avaliação


e monitoramento de uma farmácia hospitalar. Rev
Contexto & Saúde. 2021;21(44):41-53
INDICADORES DE GESTÃO
Modelo de Plano de Melhoria

Data:
Plano Integrado de Melhoria

Título:

Fonte:

Responsável:

Prioridades de Melhoria

Evolução do Plano

Sucessos

Desafios

PREVISTO REALIZADO
COD PRODUTOS AÇÕES RESPONSÁVEL STATUS
INÍCIO TÉRMINO INÍCIO TÉRMINO
Obrigada pela
troca de
aprendizado!

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