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- Estou com frio, não consigo vé meus arredores, quase todos meus sentidos foram

arrancados de mim,
apenas sinto frio. Samui (Frio)

- A vida sempre foi tão cruel?? Ela sempre puniu pessoas boas?? Kodoku (Solidão)

- Por que os deuses me abandonaram?? Mesmo quando meus pais me venderam, eu nunca
parei de orar,
nunca procurei por culpados. Aku no (maldade)

- Se almenos alguem tivesse me comprado... Se almenos meus pais estivencem ao meu


lado,
se por alguém no bosque eu fosse- é verdade... eu não morri na quele dia, ele me
salvou. Ōku no aku ga, shikashi (muita maldade, mas)...

- Antes mesmo de abrir meus olhos, eu sabia que alguém estava me aguardando, era
como se luz estivesse erradiando
de meu peito. Zutto kono mama de itai (gostaria de ficar assim para sempre)

- Ele

Antes mesmo de abrir seus olhos, yuki sentia que alguém estava lhe aguardando, mas
somente ouvia o crepitar das chamas, era como se pela primeira vez alguém estivesse
zelando por ela. Quando yuki abre seus olhos sua visão é acariciada com o brilho da
fogueira,
lentamente o azul-celeste do céu é encoberto pelo frio véu da noite, ao longe,
sentado
perto de uma grande árvore, ela vê um homem trajado com roupas largas, mas não
muito
compridas, perfeitas para um lutador, a parte superior de seu kimono estava
completamente rasgada mostrando seu surpreendente físico, a única cicatriz que
podia ser vista
estava em seu rosto, que delimitada pela base de olho até o outro lado do nariz,
coçando sua rala barba ele diz:

 Antes mesmo de abrir seus olhos, yuki sentia que alguém estava lhe aguardando,
mas 
somente ouvia o crepitar das chamas, era como se pela primeira vez alguém
estivesse 
zelando por ela. Ao abrir seus olhos ela se depara com uma pequena fogueira, que
irradia
um reconfortante calor, deitada em cima de suas acomodadas vestimentas ela assenta-
se 
sobre suas pernas, aproximando-se do fogo para se aquecer da fria noite, quando ela
estende
suas mãos em direção ao fogo yuki percebe que seus machucados foram enfaixados,
olhando
para suas ataduras ela lembra do sentimento que sentiu antes de abrir seus olhos,
com
sua apurada visão ela procura pela pessoa que a zelou, até que um homem surge em
meio a escuridão
carregando vários peixes perfurados em uma lança de bambu.

—Tente comer um pouco, ou você pode acabar desmaiando novamente.

Não aguentando a emoção yuki começa a chorar, ao enxugar as lagrimas ela percebe
que um de
seus braços esta enfaixado e que todos os seus ferimentos estavam sendo tratados.
Yuki repara
que em sua frente se encontra uma vareta de bambu cravada na terra com um peixe
frito em sua ponta,
ela pega o peixe e com algumas dificuldade ela diz ao

imprecionateporte fisico, a única cicatriz que podia ser vista estava em seu rosto,
que delimitada pela base de olho até o outro lado do nariz,
coçando sua rala barba ele diz:

O homem sentase perto da fogueira


e enquanto prepara as enguias ele pergunta:

— Como estão suas mãos ?

Quando yuki estava prestes a falar seu estomago ronca, com seu rosto corado ela
balança a cabeça com
um sinal de concordancia.

— Você acordou... — Disse o homem misterioso.

Yuki não tinha forças para perguntar nada e sabia apenas que seu corpo precisava
se nutrir. Com uma voz cansada, ela pergunta:

— Foi você que me trouxe aqui?

O tal homem apenas colocou os peixes no fogo e a deixou sem resposta por um longo
tempo. Depois de um silêncio entre os dois, uma voz grave perguntou:
— Você parece faminta, coma um pouco e descanse.

Yuki apenas obedeceu as ordens e comeu a carne seca daquelas enguias, que pareciam
deliciosas e suculentas aos olhos de Yuki.

— Eu não incomodo você? — Perguntou Yuki. — Eu não tenho nada para te oferecer em
troca dessa ajuda...
— Isso não importa. Depois de comer, durma e recupere suas forças, mas antes diga-
me seu nome.
— Meu nome é Yuki... Atsuku Yuki.

 Apos yuki descansar, o homem explica a yuki que por motivos pessoais não poderia
deixa-la em uma cidade próxima,
então, a treinaria até que consegui-se voltar sozinha.Yuki nunca se deu o luxo de
saber o nome do homem que  salvou
sua vida e gradualmente, os dois se aproximaram em uma relação de mestre e
discípula. O homem que salvou Yuki, era Natsujinn, 
um eremita que viu potencial na garota que encontrou perdida e se a afeiçoou-lhe
como se fosse sua filha. Ao longo dos dias,
os treinamentos começaram a se tornar cada vez mais árduos, além dos estudos das
artes marciais yuki também limpava a casa,
preparava a comida e costurava, mesmo com dificuldades yuki persistia, focada em se
tornar a melhor versão de si mesma.

Yuki e Natsujinn passaram cerca de três anos vivendo juntos e treinando as


habilidades da garota, que ficava
a cada dia mais poderosa. Vez ou outra, Natsujinn encorajava Yuki a fazer o que
gostava e montava suas coreografias
e apresentações de dança para o homem, que começou a adicionar isso em seus
treinos, fazendo da garota uma lutadora
que batalhava com sua radiante dança. Por longos anos eles viveram juntos, por
longos anos se divertiram juntos e há três anos,
Yuki já não sentia aquela sensação de vazio que sentiu quando foi excluída por sua
família. Com certeza, laços fortes foram
criados e um protegeria o outro sem hesitar.

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