1) O narrador perdeu sua equipe em uma missão que resultou em uma emboscada inimiga, com apenas ele e sua amada Sarah sobrevivendo;
2) Após se recuperar dos ferimentos, ele é expulso do exército sem poder enterrar sua equipe ou se despedir de Sarah;
3) Ele jura vingança contra o major que deu a ordem da missão falha e contra todos que se opuserem a ele em seu caminho.
1) O narrador perdeu sua equipe em uma missão que resultou em uma emboscada inimiga, com apenas ele e sua amada Sarah sobrevivendo;
2) Após se recuperar dos ferimentos, ele é expulso do exército sem poder enterrar sua equipe ou se despedir de Sarah;
3) Ele jura vingança contra o major que deu a ordem da missão falha e contra todos que se opuserem a ele em seu caminho.
1) O narrador perdeu sua equipe em uma missão que resultou em uma emboscada inimiga, com apenas ele e sua amada Sarah sobrevivendo;
2) Após se recuperar dos ferimentos, ele é expulso do exército sem poder enterrar sua equipe ou se despedir de Sarah;
3) Ele jura vingança contra o major que deu a ordem da missão falha e contra todos que se opuserem a ele em seu caminho.
1) O narrador perdeu sua equipe em uma missão que resultou em uma emboscada inimiga, com apenas ele e sua amada Sarah sobrevivendo;
2) Após se recuperar dos ferimentos, ele é expulso do exército sem poder enterrar sua equipe ou se despedir de Sarah;
3) Ele jura vingança contra o major que deu a ordem da missão falha e contra todos que se opuserem a ele em seu caminho.
—... —Entendo... vamos começar de novo. Era inverno, as trincheiras tremiam com os disparos de artilharia pesada. Não me lembro de quando fui mandado para lá, nem o que começou a guerra. Me lembro apenas que fui mandado com meus homens, lembro-me do nome de cada um deles. —Haga' Zaz, todos no esquadrão estão prontos. Qual é a nossa missão? —Recebi uma carta do major Anatael. Parece que á um abrigo subterrâneo inimigo a alguns metros de nossas trincheiras. Nossa missão é confirmar a existência desse suposto abrigo. —Entendido, irei alertar as tropas... —Sarah. —... —Eu te amo. Chegando ao local fomos cercados por fogo inimigo. Tentamos recuar aos poucos, mas era tarde demais. Um pôr um fomos derrubados, até que no fim apenas eu e Sarah aviamos sobrado. Me lembro de segura-la em meus braços, ela não parava de tremer. Disse-a que ficaria tudo bem, que voltaríamos para casa... — Os fatos parecem estar fora de ordem... poderia voltar um pouco mais? —... —Olha, eu sei que tudo isso é difícil para você, mas se quisermos fazer isso do jeito certo teremos que cooperar. Entrei no exército muito cedo. Nunca conheci meus pais. Não me lembro da minha vida antes da farda. Após os treinamentos eu passava o resto do dia sozinho, pois as outras crianças me achavam estranho. Passei boa parte da minha infância perdido em meus pensamentos, até que eu a conheci. Estava de noite, fui designado a manutenção das armas que tinham acabadas de chegar do campo de batalha. Fiquei um bom tempo concertando algumas das armas, até que uma garota surgiu em meio a penumbra. Era como um anjo, seu cabelo era dourado como ouro e sua pele branca como a prata. Como eu não estava costumado a interagir com as pessoas, era difícil manter contato visual. Após uma breve introdução ela disse que estava me procurando. Passamos a noite toda limpando e alinhando as armas, ocasionalmente tendo o silencio quebrado por um comentário ou outro. Com o passar do tempo comecei a notar cada vez mais sua presença em meu cotidiano, era como ela estive-se em todo lugar. Aos poucos fui me aproximando dela. —Poderia descreve-la? —De certa maneira engraçada, porém reservada. As poucas vezes que sorria era o suficiente para fazer meu coração bater mais forte. Passamos a maior parte de nossas horas vagas conversando, era reconfortante o tempo que eu passava com ela. Um dia eu criei coragem e revelei os sentimentos que eu tinha por ela, mas infelizmente ela me respondeu com um olhar de tristeza. Ela disse que seria mandada a outro batalhão em alguns dias, que não nos encontraríamos novamente. Antes que eu conseguisse responder ela saiu correndo. Depois de um tempo consegui alcança-la, ela estava chorando atrás do deposito onde nos conhecemos. Sem ela perceber eu a abracei. —Tudo ficará bem, iremos nos encontrar novamente. Sairemos desse lugar, juntos. Eu prometo, Sarah. Após isso Sarah me deu um colar que sempre estava em seu pescoço, disse que me levaria em segurança de volta a seus braços... —Agradeço a colaboração. Saiba que essas conversas são muito importantes para ajudá-lo a concluir seus objetivos. —... —Percebo que em nenhum momento você citou suas Habilidades sobre humanas... algum motivo em particular? —... —Certo... diga-me, o que aconteceu após a missão nas linhas inimigas? Eventualmente fiz meu caminho até as trincheiras aliadas. Me lembro de acordar em uma cabana com outros feridos. Ao meu lado avia uma cama com um lenço cobrindo um enfermo. Naquele dia uma parte de mim ficou nas trincheiras. Posteriormente fui enviado de volta para o batalhão junto dos corpos de meus soldados. Após chegar, entreguei meu relatório a Anatael dizendo que no local não avia nenhum esconderijo inimigo. —Parece que enviei a carta para o local errado, mas pelo que vejo não foram muitas as casualidades. Está dispensado. Naquele momento tudo começou a ficar devagar, tempo deixou de ter significado em meio a minhas memorias com Sarah. Tudo que eu conseguia escutar era as batidas do meu coração. Aos poucos consegui me acalmar enquanto segurava o colar. Após isso fui afastado do quartel, não me deixaram enterrar meus soldados, não pude disser adeus a Sarah. Deixado aos portões do quartel apenas com minha lança eu parti. Jurei em nome da Sarah que um dia eu voltaria e junto traria a morte ao major Anatael e a todos que ficarem em meu caminho. —O que você acha que Sarah pensaria disso? —Ela me apoiaria, sempre confiou em mim, assim como eu sempre confiei nela.