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I – IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA

Nome da disciplina: Psicologia do Desenvolvimento III (Diurno)

Professor: Icaro Bonamigo Gaspodini


Curso: Psicologia Nº horas/aula: 70 Nível: V Nº de créditos: 04
II – OBJETIVOS
Específicos Geral

Permitir ao aluno o conhecimento do desenvolvimento humano no aspecto biopsicossocial.

 Capacitar o aluno para uma análise crítica dos aspectos naturais e constructos sociais do
desenvolvimento humano;
 Analisar a dinâmica das relações humanas em diferentes gerações;
 Preparar o aluno para o campo profissional através de exemplos e exercícios práticos.

III – EMENTA
Psicologia da maturidade. Terceira idade: aspectos fisiológicos e psicológicos. Velhice. Morte: expectativas e
influências sobre o ciclo de vida individual.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Aspectos biológicos do envelhecimento;
 Aspectos físicos do envelhecimento;
 Aspectos cognitivos do envelhecimento;
 Aspectos psicossociais do envelhecimento.
V – METODOLOGIA DE ENSINO
A aproximação do conhecimento por parte dos/as alunos/as será conduzida pelo professor com base no espírito
investigativo do método científico. As atividades serão conduzidas por meio de metodologias ativas, com base nos
princípios de alfabetização científica e desenvolvimento do pensamento crítico. Técnicas de ensino utilizadas: aula
expositiva, trabalho individual, trabalho em dupla, trabalho em grupo, seminário, estudo de caso, simulação,
dramatização, role-playing, world café, entre outras.
VI – INTERDISCIPLINARIDADE
A disciplina abrangerá e integrará diversos conteúdos de disciplinas afins do curso de Psicologia: Genética e
Embriologia, Anatomia, Psicologia do Desenvolvimento I e II, Processos Psicológicos Básicos I e II e Psicologia
Ciência e Profissão.
VII – CRONOGRAMA
DATA CONTEÚDO E ATIVIDADES PREVISTAS
AULA 1

22/02/17
Conteúdo
Apresentação do professor, alunos/as, disciplina, plano de ensino-aprendizado e combinações.
AULA 2

Conteúdo
Desenvolvimento físico e cognitivo na idade adulta.
01/03/17
Referência
Papalia, D. E., & Feldman, R. D. (2013). Desenvolvimento físico e cognitivo na vida adulta
intermediária. In D. E. Papalia, & R. D. Feldman (Eds.), Desenvolvimento humano (pp. 510-
539). Porto Alegre, RS: Artmed.
AULA 3

Conteúdo
Desenvolvimento psicossocial na idade adulta.
08/03/17
Referência
Papalia, D. E., & Feldman, R. D. (2013). Desenvolvimento psicossocial na vida adulta intermediária.
In D. E. Papalia, & R. D. Feldman (Eds.), Desenvolvimento humano (pp. 540-568). Porto
Alegre, RS: Artmed.
AULA 4

Conteúdo
Introdução ao envelhecimento por meio de discussão de documentário e vídeos selecionados pelo
professor e alunos/as.
15/03/17
Referência
Schneider, R. H., & Irigaray, T. Q. (2008). O envelhecimento na atualidade: Aspectos cronológicos,
biológicos, psicológicos e sociais. Estudos de Psicologia (Campinas), 25(4), 585-593. doi:
10.1590/S0103-166X2008000400013
AULA 5

Conteúdo
Representações sociais do envelhecimento.

Referências
22/03/17
Santos, V. B., Tura, L. F. R., & Arruda, A. M. S. (2013). As representações sociais de "pessoa velha"
construídas por idosos. Saúde e Sociedade, 22(1), 138-147. doi: 10.1590/S0104-
12902013000100013
Torres, T. L., Camargo, B. V., Boulsfield, A. B., & Silva, A. O. (2015). Representações sociais e
crenças normativas sobre envelhecimento. Ciência & Saúde Coletiva, 20(12), 3621-3630. doi:
10.1590/1413-812320152012.01042015
AULA 6

Conteúdo
Envelhecimento na atualidade. Políticas públicas voltadas à população idosa.

29/03/17 Referências
Andrade, L. M., Sena, E. L. S., Pinheiro, G. M. L., Meira, E. C., & Lira, L. S. S. P. (2013). Políticas
públicas para pessoas idosas no Brasil: Uma revisão integrativa. Ciência & Saúde Coletiva,
18(12), 3543-3552. doi: 10.1590/S1413-81232013001200011
Küchemann, B. A. (2012). Envelhecimento populacional, cuidado e cidadania: Velhos dilemas e
novos desafios. Sociedade e Estado, 27(1), 165-180. doi: 10.1590/S0102-69922012000100010
AULA 7

Conteúdo
Teorias biológicas do envelhecimento.

05/04/17
Referências
Farinatti, P. T. V. (2002). Teorias biológicas do envelhecimento: Do genético ao estocástico. Revista
Brasileira de Medicina do Esporte, 8(4), 129-138. doi: 10.1590/S1517-86922002000400001
Teixeira, I. N. D. O., & Guariento, M. E. (2010). Biologia do envelhecimento: Teorias, mecanismos e
perspectivas. Ciência & Saúde Coletiva, 15(6), 2845-2857. doi: 10.1590/S1413-
81232010000600022
AULA 8

Conteúdo
Teorias psicológicas do envelhecimento.

Referências
Hall, C. S., Lindzey, G., & Campbell, J. B. (2000). Erik Erikson e a teoria psicanalítica
12/04/17
contemporânea. In C. S. Hall, G. Lindzey, & J. B. Campbell (Eds.), Teorias da Personalidade
(pp. 153-185). Porto Alegre, RS: Artmed.
Lima, P. M. R., & Coelho, V. L. D. (2011). A arte de envelhecer: Um estudo exploratório sobre a
história de vida e o envelhecimento. Psicologia: Ciência e Profissão, 31(1), 4-19. doi:
10.1590/S1414-98932011000100002
Neri, A. L. (2006). O legado de Paul Baltes à Psicologia do desenvolvimento e do envelhecimento.
Temas em Psicologia, 14(1), 17-34.
19/04/17 Prova I (Valor: 10,0).
AULA 9

Conteúdo
Desenvolvimento físico e cognitivo no envelhecimento.

Referência
Bottino, C. M., Pádua, A. C., Smid, J., Areza-Fegyveres, R., Novaretti, T., & Bahia, V. S. (2011).
26/04/17 Diagnóstico diferencial entre demência e transtornos psiquiátricos: Critérios diagnósticos e
exames complementares. Dementia & Neuropsychologia, 5(1), 91-98.
Caramelli, P., & Barbosa, M. T. (2002). Como diagnosticar as quatro causas mais frequentes de
demência? Revista Brasileira de Psiquiatria, 24(Suppl. 1), 7-10. doi: 10.1590/S1516-
44462002000500003
Papalia, D. E., & Feldman, R. D. (2013). Desenvolvimento físico e cognitivo na vida adulta tardia. In
D. E. Papalia, & R. D. Feldman (Eds.), Desenvolvimento humano (pp. 570-602). Porto Alegre,
RS: Artmed.
AULA 10

Conteúdo
Desenvolvimento físico e cognitivo no envelhecimento (continuação).
Referência
Bottino, C. M., Pádua, A. C., Smid, J., Areza-Fegyveres, R., Novaretti, T., & Bahia, V. S. (2011).
Diagnóstico diferencial entre demência e transtornos psiquiátricos: Critérios diagnósticos e
03/05/17
exames complementares. Dementia & Neuropsychologia, 5(1), 91-98.
Caramelli, P., & Barbosa, M. T. (2002). Como diagnosticar as quatro causas mais frequentes de
demência? Revista Brasileira de Psiquiatria, 24(Suppl. 1), 7-10. doi: 10.1590/S1516-
44462002000500003
Papalia, D. E., & Feldman, R. D. (2013). Desenvolvimento físico e cognitivo na vida adulta tardia. In
D. E. Papalia, & R. D. Feldman (Eds.), Desenvolvimento humano (pp. 570-602). Porto Alegre,
RS: Artmed.
AULA 11

Conteúdo
10/05/17 Estratégias de coping e resiliência em idosos.

Referência
Antoniazzi, A. S., Dell'Aglio, D. D., & Bandeira, D. R. (1998). O conceito de coping: Uma revisão
teórica. Estudos de Psicologia (Natal), 3(2), 273-294. doi: 10.1590/S1413-294X1998000200006
Fontes, A. P., & Neri, A. L. (2015). Resiliência e velhice: Revisão de literatura. Ciência & Saúde
Coletiva, 20(5), 1475-1495. doi: 10.1590/1413-81232015205.00502014
Talarico, J. N. S., Caramelli, P., Nitrini, R., & Chaves, E. C. (2009). Sintomas de estresse e
estratégias de coping em idosos saudáveis. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 43(4),
803-809. doi: 10.1590/S0080-62342009000400010
AULA 12

Conteúdo
Relacionamentos interpessoais no envelhecimento. Sexualidade.

17/05/17 Referência
Dornelas Neto, J., Nakamura, A. S., Cortez, L. E. R., & Yamaguchi, M. U. (2015). Doenças
sexualmente transmissíveis em idosos: Uma revisão sistemática. Ciência & Saúde Coletiva,
20(12), 3853-3864.
Rabelo, D. F., & Neri, A. L. (2014). A complexidade emocional dos relacionamentos intergeracionais
e a saúde mental dos idosos. Pensando Famílias, 18(1), 138-153.
AULA 13

Conteúdo
Trabalho e aposentadoria.

24/05/17 Referência
Fontoura, D. S., Doll, J., & Oliveira, S. N. (2015). O desafio de aposentar-se no mundo
contemporâneo. Educação & Realidade, 40(1), 53-79. doi: 10.1590/2175-623645774
França, L. H. F. P., & Soares, D. H. P. (2009). Preparação para a aposentadoria como parte da
educação ao longo da vida. Psicologia: Ciência e Profissão, 29(4), 738-751. doi:
10.1590/S1414-98932009000400007
AULA 14

Conteúdo
Violência contra idosos.

Referência
31/05/17
Espíndola, C. R., & Blay, S. L. (2007). Prevalência de maus-tratos na terceira idade: Revisão
sistemática. Revista de Saúde Pública, 41(2), 301-306. doi: 10.1590/S0034-
89102007000200020
Oliveira, A. A. V., Trigueiro, D. R. S. G., Fernandes, M. G. M., & Silva, A. O. (2013). Maus-tratos a
idosos: Revisão integrativa da literatura. Revista Brasileira de Enfermagem, 66(1), 128-133.
doi: 10.1590/S0034-71672013000100020
AULA 15

Conteúdo
Instrumentos de avaliação da rede e suporte social a idosos. Desenvolvimento pessoal no
envelhecimento.
07/06/17
Referência
Alvarenga, M. R. M., Oliveira, M. A. C., Domingues, M. A. R., Amendola, F., & Faccenda, O. (2011).
Rede de suporte social do idoso atendido por equipes de Saúde da Família. Ciência & Saúde
Coletiva, 16(5), 2603-2611. doi: 10.1590/S1413-81232011000500030
Gonçalves, T. R., Pawlowski, J., Bandeira, D. R., & Piccinini, C. A. (2011). Avaliação de apoio social
em estudos brasileiros: Aspectos conceituais e instrumentos. Ciência & Saúde Coletiva, 16(3),
1755-1769. doi: 10.1590/S1413-81232011000300012
Paula-Couto, M. C. P., Koller, S. H., Novo, R., & Sanchez-Soares, P. (2008). Adaptação e utilização
de uma medida de avaliação da rede de apoio social - diagrama da escolta - para idosos brasileiros.
Universitas Psychologica, 7(2), 493-505.
AULA 16

Conteúdo
Finitude.

Referência
Barbosa, C. G., Melchiori, L. E., & Neme, C. M. B. (2011). O significado da morte para adolescentes,
adultos e idosos. Paidéia (Ribeirão Preto), 21(49), 175-185. doi: 10.1590/S0103-
863X2011000200005
14/06/17
Paiva, F. C. L., Almeida Júnior, J. J., & Damásio, A. C. (2014). Ética em cuidados paliativos:
Concepções sobre o fim da vida. Revista Bioética, 22(3), 550-560. doi: 10.1590/1983-
80422014223038
Salles, A. A. (2014). Bioética e processos de religiosidade entre os pacientes com doenças terminais
no Brasil. Revista Bioética, 22(3), 397-406. doi: 10.1590/1983-80422014223021
Santos, L. R. G., Menezes, M. P., & Gradvohl, S. M. O. (2013). Conhecimento, envolvimento e
sentimentos de concluintes dos cursos de medicina, enfermagem e psicologia sobre
ortotanásia. Ciência & Saúde Coletiva, 18(9), 2645-2651. doi: 10.1590/S1413-
81232013000900019
21/06/17 Prova II (Valor: 10,0).
28/06/17 Prova substitutiva.
05/07/17 Exame.
VIII – AVALIAÇÃO
A avaliação é assumida em sua dimensão processual, tendo como referência básica os objetivos previstos.
Formas: produções escritas individuais; produções cooperativas; autoavaliação; avaliação grupal.
Critérios: será considerado o desempenho global na disciplina, enfatizando em especial:

 Participação efetiva nas aulas.


 Comprometimento com a realização de leituras na busca de fundamentação teórica.
 Postura investigativa ao longo de todas as atividades desenvolvidas.
 Pontualidade na entrega de trabalhos.
 Qualidade da produção escrita: apresentação, nível linguístico, estrutura, argumentação e criatividade.
 Autoavaliação e avaliação coletiva (da disciplina, do professor e da turma) com contribuições para o
aperfeiçoamento do trabalho.

Critérios para aprovação (Resolução nº 006/2009 da Faculdade Meridional – IMED): será considerado aprovado o
aluno que obtiver nota ≥ 7,00 (sete) na média semestral ou ≥ 5,00 (cinco) após o exame final, e frequência ≥ 75%
(setenta e cinco por cento). A média semestral equivale à média aritmética das notas obtidas durante o período
letivo. A média final, após a realização do exame, é obtida através da fórmula  Média final = (Nota da Média
Semestral + Nota no Exame)/2.
IX – BIBLIOGRAFIA
Fonseca, M. A. (2004). Desenvolvimento humano e envelhecimento. Portugal: Climepsi.
Estudos interdisciplinares sobre o envelhecimento. Porto Alegre: Núcleo de estudos interdisciplinares sobre o
envelhecimento da PROREXT/UFRGS.
Básica

Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Universidade Aberta da Terceira Idade - UnATI, Universidade
do Estado do Rio de Janeiro – UERJ.
Barros, M. M. L. (2003). Velhice ou terceira Idade? Estudos antropológicos sobre identidade, memória e
política. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.
Belsky, J. (2010). Desenvolvimento humano: Experienciando o ciclo da vida. Porto Alegre, RS: Artmed.
Biaggio, A. M. B. (1983). Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes.
Complementar

Bock, A. M. B. (2003). Psicologia e compromisso social. São Paulo: Cortez.


Cançado, F. A. X., Doll, J., Freitas, E. V. F., Py, L., & Gorzoni, M. L. (2006). Tratado de Geriatria e
Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Freitas, E. V., & Py, L. (2016). Tratado de geriatria e gerontologia. São Paulo, SP: Guanabara Koogan.
Kaplan, H. I., & Sadock, B. J. (2007). Compêndio de Psiquiatria. Porto Alegre, RS: Artes Médicas.
Papalia, D. E., & Feldman, R. D. (2013). Desenvolvimento humano. Porto Alegre, RS: Artmed.

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