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A PSICOCARDIOLOGIA

Conteudista
Me. DANIELA CRISTINA MUCINHATO AMBROSIO

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A cardiologia continua sendo uma área de saúde que acarreta impactos
na vida dos indivíduos. Não podemos deixar de refletir na questão do órgão
envolvido. O coração representa um papel simbólico de afeto e vida. Pouco
tem se escrito a respeito da atuação do psicólogo na cardiologia. Um exercício
constante a respeito das práticas e fundamentações teóricas na área se faz
necessária (ALMEIDA, RIBEIRO, 2008). O coração é um órgão vital,
considerado como o mais valioso. Ele é o motor da circulação do sangue e de
alguma forma representa o centro dos sentimentos, sensibilidade, paixão, amor
e afeto. O coração doente seria um coração “machucado”, “ferido”, portanto as
emoções e sentimentos podem ser feridos e machucados. As doenças
cardíacas estão associadas às doenças vasculares, pois envolvem os vasos
sanguíneos, artérias, veias vasos capilares. A doença cardiovascular, portanto,
se trata das falências físicas relacionados aos vasos sanguíneos e ao coração.
Entre as doenças cardiovasculares, as mais comuns são o enfarte de
miocárdio, arritmia, angina de peito e a aterosclerose (BORTOLOTTO, 1999).
A maioria das doenças deste tipo é um resultado de problemas crônicos.
Entretanto, ocorrem disfunções cardiológicas causadas por consequências de
outros fatores e episódios agudos tais como o AVC (acidente vascular
cerebral), desencadeado pela obstrução de um vaso que irriga o cérebro e o
coração, resultando em crises isquêmicas transitórias. A aterosclerose ocorre
com maior frequência em pacientes acometidos pela hipertensão arterial e que
apresentam níveis elevados de colesterol, principalmente o LDL ou também
estão acometidas pelo diabetes. Desta forma, a doença arterial coronariana
afeta as artérias que irrigam o coração resultando em angina, infarto do
miocárdio e a insuficiência cardíaca congestiva (BORTOLOTTO, 1999). No
coração, as lesões que ocorrem são chamadas de doenças cardíacas
congênitas. As lesões das valvas cardíacas podem ser causadas por infecções,
estas recebem o nome de endocardites. O músculo cardíaco também pode
apresentar algumas lesões que são chamadas de miocardiopatias ou pelas
provocadas por infecções que são chamadas de miocardites. Por outro lado,
coágulos sanguíneos podem se formar em veias chamadas de trombos e se
soltarem pela corrente sanguínea para outros órgãos chamados de êmbolos.
Também os vasos sanguíneos podem ser lesionados por inflamações
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chamadas de vasculites (BONOMO; ARAÚJO, 2009). De acordo com
Campayo (2010), a prevenção ainda é a melhor solução para evitar alguma
falência cardíaca e vascular. Desta forma, para prevenir o surgimento destas
doenças é fundamental realizar atividade física, cuidados alimentares evitando
o consumo de alimentos ricos em gordura e sal, além de evitar fumar e bebidas
alcoólicas de forma exagerada. Cabe destacar que as doenças
cardiovasculares ainda são a primeira causa de morte nos países europeus e
americanos. Assim, inúmeros pesquisadores apontam os fatores de risco para
as doenças do coração, sendo considerada como uma doença multifatorial.
Diversos estudos empíricos têm demonstrado a relação entre doenças
cardiovasculares e fatores psicossociais que estão relacionados ao nível
socioeconômico, suporte social, idade, gênero e comportamento e aspectos
emocionais (CAMPOS, 1992). No Brasil, o gênero masculino é um dos fatores
predisponentes para as doenças cardiovasculares, embora haja também
registros de ocorrência de óbitos em mulheres acima de 40 anos. A prevalência
coronária indica taxas mais elevadas de mortalidade feminina, as quais
estariam associadas a fatores hormonais, genética e funcionamento cerebral,
além dos fatores psicossociais. Favarato e Aldrighi (2001), nos seus estudos,
obtiveram como resultado relatos de mulheres que sinalizavam insatisfação
com a vida, humor depressivo, choro fácil, nervosismo. Por outro lado,
mulheres que não apresentavam doenças coronarianas negavam tais
situações. Desta forma, como apontado por Maciel (1994), seria possível definir
as categorias relacionadas à classificação geral das emoções que podem ser
divididas em negativas e positivas, tais como: medo, tristeza, alegria, amor,
surpresa e raiva. Emoções que faziam parte do histórico de vida dos pacientes
acometidos por alguma falência cardíaca. Portanto não pode ser descartada,
de acordo com os autores, a questão da psicossomática. Por isso que estes
autores centralizam seus trabalhos no estudo das emoções e da cardiologia. A
inserção da psicologia nos hospitais brasileiros no início dos anos 50 permitiu
que o psicólogo se inserisse nas diversas especialidades médicas e unidades
hospitalares. Uma unidade que se destaca falando em cardiologia é a UTI
cardiológica, direcionada para os pacientes com infarto agudo do miocárdio e
pós-operatório imediato de intervenções cirúrgicas em cardiologia, nas quais o
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paciente, quando admitido nesta unidade, fica exposto a diversos fatores
estressores, tais como: confinamento, uso de aparelhos barulhentos,
iluminação constante, alterações de rotina e afastamento do convívio social
(OLIVEIRA, 2008). Silva e Andreoli (2005) destacam o trabalho do psicólogo na
unidade de terapia intensiva, já que o movimento de trabalho nesta unidade é
mais cuidadoso e acelerado, diante da iminência de morte. Por isso, a
necessidade de acolher o valor simbólico atribuído ao coração, muito
valorizado por sinal, à cultura ocidental, despertando mais reações entre os
aspectos emocionais e as doenças cardiovasculares.
E o que dizer sobre a UTI neonatal em cardiologia? Esta unidade requer
um acolhimento direcionado aos pais do bebê, principalmente nos cuidados em
relação ao vinculo mãe e bebê. De acordo com Simonetti (2004) os pais podem
apresentar baixa autoestima e dificuldades em reconhecer o próprio filho, já
que, o cuidado do bebê está sob a supervisão constante da equipe. Com isso,
o processo de alta pode acarretar situações ansiogênicas, despertando
inseguranças por acreditarem que os pais não serão capazes de cuidar do
próprio filho sem o auxilio da equipe. Um trabalho de orientação pode ser
facilitador para os pais, para isso ocorrer é fundamental que o psicólogo tenha
uma escuta diferenciada, acolhendo ideias, crenças e fantasias que envolvam
o cuidar do bebê. Uma postura empática e relação autêntica podem fazer com
que os pais se sintam seguros, diminuindo assim os níveis se estresse e
ansiedade que podem estar presentes. Ward (2001) realizou um levantamento
de necessidades de pais que têm seus bebes internados na UTI neonatal e
destaca alguns pontos importantes a serem preservados:
Maior flexibilidade nas visitas familiares. Melhor esclarecimento a
respeito do diagnóstico e prognóstico do bebê. Informações a respeito da
rotinha hospitalar, medicações e demais condutas clínica. Esclarecimento de
dúvidas da equipe aos familiares. Bom relacionamento da equipe com os pais.
Oferecer informações aos pais em relação ao processo do quadro clínico de
forma sincera e aberta. Oferecer apoio financeiro para auxílio transporte para
os pais que apresentam menos recursos econômicos.
Portanto, o psicólogo na cardiologia deve estar atento à temática
relacionada à morte, perdas e luto vividos pelos pacientes cardíacos atendidos.
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A partir do momento em que o paciente sabe da sua falência cardíaca, pode
despertar fantasias, crenças e representações de morte, pela fragilidade do
órgão envolvido: o coração (BONOMO, ARAÚJO, 2009).
E o que dizer sobre o pronto socorro cardiológico?
Em um estudo realizado por Pereira e Ismael (2005) em uma unidade de
pronto atendimento de um hospital cardiológico, identificou-se que a maioria
dos atendimentos psicológicos estava relacionada a transtornos de ansiedade,
com queixa principal associada ao quadro de hipertensão arterial. Acrescendo-
se verificaram nos relatos dos pacientes demandas emergentes do contexto
familiar e afetivo, além de dificuldades em lidar com a área profissional e
estresse em relação ao mercado de trabalho. A maioria dos pacientes era do
gênero maculinho, em que identificavam-se dificuldades em reconhecer limites
que lhes desencadeava estresse emocional e esgotamento físico.
De modo geral, ao tratar de atendimentos psicológicos em situação de
emergência, e que podem ser transpostos a situações da natureza descrita
acima, Maldonado (1990) descreve alguns critérios que devem ser observados
pelo psicólogo hospitalar:
 O atendimento psicológico ocorre dentro da modalidade de
plantão psicológico.
 O tempo de atendimento não deve ser pré-determinado;
 Todas as questões que forem consideradas no atendimento
devem ser encerradas. Dessa forma é fundamental que cada sessão
contemple um início, meio e fim.
 O profissional deve estar preparado para lidar com as
interrupções da equipe com o atendimento, visto que, o pronto socorro é
dinâmico.
 O psicólogo deve mediar interrupções para que não seja
percebidas pelo paciente como ameaçadoras.
 O psicólogo deve estar sempre atento a favorecer a expressão de
sentimentos pela vivencia da doença, já que o adoecido poderá sentir-se
próximo à morte.

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Este fator pode ser muito angustiante, além de despertar quadros
depressivos e negação à situação, pelo fato da situação cardíaca poder
aumentar o risco de morte (ALMEIDA, FRÁGUAS, 1996). Como exemplo,
pode-se relatar o caso de uma paciente, descrito por Campayo (2010), que
apresentava um quadro de hipertensão que desencadeou um infarto agudo do
miocárdio. Ela apresentava indicação cirúrgica, porém negava-se a aderir ao
tratamento, ela não queria se submeter à cirurgia, pois havia o medo da morte.
A mesma passou pelo atendimento psicológico ao qual, a princípio, também se
mostrava resistente. Ainda submetia-se aos exames, esperando que os
resultados não fossem favoráveis para dita intervenção. Próximo à cirurgia, a
paciente apresentava-se ansiosa e até mesmo agressiva, demandando pelo
suporte psicológico.
As diversas abordagens com intervenção da psicologia na cardiologia têm
como intuito o autoconhecimento para auxiliar o paciente a lidar de forma mais
saudável com as adversidades do processo saúde e doença, buscando o
cuidado e melhoria da qualidade de vida.
Estudos recentes de Roest et al. (2010) demonstraram que o fator
ansiedade é um preditor para a doença arterial coronariana. Assim, em um
estudo realizado pelo autores demonstra-se a associação da ansiedade e a
incidência da doença arterial em pessoas aparentemente sadias que não
sinalizavam fatores estritamente biológicos ou de ordem hereditária para a
falência. Os resultados indicam que a ansiedade aumenta em duas vezes as
chances de desenvolver uma doença arterial coronariana ou infarto agudo do
miocárdio.

ATUAÇAO DO PSICOLOGO NA ENFERMARIA DA CARDIOLOGIA


Trabalho realizado por Giannotti (2005) relata uma prática integrada e
interdisciplinar com pacientes cardíacos acometidos pela doença coronariana.
Nela os autores focalizam a importância da questão preventiva. Dessa forma, é
elaborado um programa interventivo que irá abordar fatores de risco de ordem
psicológica e psicossocial. Tal programa baseia-se em grupos operativos,
ministrados por diversos profissionais de saúde que faziam parte da equipe do
hospital, entre eles: médico cardiologista, psicólogo, assistente social,
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educador físico, nutricionista, psicólogo e enfermeiro. O grupo utilizava de
estratégias terapêuticas tais quais discussões reflexivas, dramatizações,
dinâmicas de grupo, intervenções recreativas, técnicas de relaxamento, entre
outros, e recursos audiovisuais para os encontros informativos. Cada
profissional da equipe apresenta sua palestra informativa a respeito do tema.
Como resultados a equipe verificou uma melhor adesão ao tratamento, e a
multiplicação de informação, visto que os pacientes participantes do programa
se tornavam peças fundamentais para que ocorresse o processo de prevenção
de agravos à doença através do compartilhamento das informações aprendidas
com outras pessoas do próprio grupo, hospital e seu grupo social, a
comunidade. O programa foi criado a partir da necessidade de ampliar a
integração entre os profissionais e também com o objetivo de sensibilizar a
equipe sobre o reconhecimento das necessidades dos pacientes.

A CIRURGIA CARDÍACA
Sabe-se que a cirurgia cardíaca é reconhecida por um evento que
provoca grande impacto na estrutura psíquica do indivíduo. Desta forma, uma
das principais tarefas do psicólogo é oferecer suporte psicológico ao paciente e
seu familiar que convivem com o processo pré e pós-operatório. Um dos
aspectos presentes no pré-operatório é o comportamento ansioso, já no pós-
operatório a presença do humor hipotímico ou depressivo se encontra presente
(PALMEIRA et al., 2007). Na atualidade, é mais comum as influências dos
fatores emocionais em relação a questão psicoorgânica do paciente que irá ser
submetido a um procedimento cirúrgico e ao período pós-operatório. A cirurgia
é vista como um procedimento invasivo, agressivo que representa um estado
de morte, despertando muitas expectativas que podem comprometer o
processo de recuperação. A partir dos estudos de Goleman (1995), foi
constatado que tensões e pensamentos negativos enfraqueciam a eficácia de
várias células imunológicas, aumentando a pressão sanguínea e
consequentemente os riscos de sangramentos nas cirurgias. Estes dados
foram muito relevantes, visto que associavam a resistência imunológica aos
quadros psicossomáticos. Intervindo nesta temática Sandor et al. (1982)
indicava a técnica do relaxamento como método de recondicionamento
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psicofisiológico para pacientes que irão ser submetidos à cirurgia. Por meio
desta técnica era possível controlar a crise ansiosa, permitindo assim um
melhor controle do possível estresse diante da situação cirúrgica. Sendo assim,
Cavalcanti (1994) destaca a necessidade de avaliar e acompanhar o paciente
no processo pré- e pós-operatório. Em estudos realizados por ele, foram
identificados conteúdos depressivos em pacientes pós-cirúrgicos e conteúdos
ansiosos em paciente pré – cirúrgicos.
O atendimento psicológico hospitalar direcionado à pacientes com
falências cardiovasculares tem como base a psicoterapia breve, de apoio,
visando diminuir a ansiedade do paciente. Para isso, a prática psico-informativa
é fundamental, na qual o paciente conhece profundamente a sua patologia, e
os recursos terapêuticos que podem ser oferecidos. Também pode ser
mobilizada a importância da prevenção de fatores de risco que o paciente pode
estar sendo submetido (ROMANO, 1999). Contudo, compreender o suporte
psicológico que pode ser oferecido é fundamental, principalmente em relação a
possíveis crises existenciais que envolvam a cirurgia cardíaca, possibilitando,
desta forma, a elaboração e estimulação de recursos psíquicos saudáveis, na
medida do possível, para enfrentar a vivência da doença (MACIEL, 1994).
Lacerda e Guzzo (2005) destacam a intervenção da psicologia preventiva, e
apresentam duas dimensões nas quais são centradas estratégias de
intervenção que podem ser aplicadas pelo psicólogo da saúde.
Programas centrados no ambiente e sistema.
Programas centrados na pessoa.
Os programas centrados no ambiente e no sistema enfatizam a questão
da promoção da saúde e do bem estar na qual o ambiente precisaria mudar por
ser um fator de risco e que necessita de políticas publicas específicas,
principalmente relacionadas ao âmbito social. Os programas centrados na
pessoa visam atingir a população alvo, envolvendo intervenções reativas,
buscando um ajustamento dos comportamentos que possam ser de risco e que
desenvolva práticas proativas, favoráveis para promover o bem estar. Sem
dúvida, conhecer a constituição dos saberes relacionados à psicologia na
cardiologia ajudou a implantação do serviço psicológico no hospital. Cabe
atrelar a estes as interfaces políticas, sociais e culturais da população
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(BORTOLOTTO, 1999). Sendo assim, o psicólogo precisa adaptar sua
intervenção ao contexto sócio cultural do individuo acometido pela doença
cardíaca para que haja uma prática coesa com as necessidades pessoais,
levando em consideração a subjetividade de cada paciente. Dessa forma, se
rompe a ideia cartesiana que ainda está tão presente nos dias atuais e na
formação dos profissionais da saúde. Esta visão reconhece o fator biológico
como sendo o fundamental na prática médica, descartando as relações sociais,
espirituais e subjetivas dos pacientes. Os conteúdos trazidos pelo paciente
acometido por alguma falência cardíaca devem sempre levar em consideração
a integração, transformação e colaboração da equipe e dos profissionais
envolvidos no processo terapêutico. Assim, a psicoterapia é um recurso
facilitador, que considera a unicidade do indivíduo no contexto hospitalar,
independente do setting terapêutico ao qual está inserido: enfermaria
cardiológica, UTI, pronto socorro; com crianças ou adultos, com familiares e até
mesmo com a própria equipe (CAMPOS, 1992). O papel do psicoterapeuta é
de instrutor e orientador, diante da diversidade de pacientes, alimentando o
caminho do crescimento, amadurecimento emocional e transformação do
paciente, que é o foco principal do trabalho.

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