A depressão é uma doença crônica que afeta cerca de 19% da população mundial e está associada a distúrbios do humor, sono e apetite. Estudos mostram que a depressão pode influenciar negativamente a saúde cardiovascular, aumentando o risco de doenças como enfartes e acidentes vasculares cerebrais. O tratamento da depressão requer abordagens farmacológicas e terapias cognitivas para melhorar o prognóstico de pacientes com problemas cardíacos.
Descrição original:
Resumo sobre A Depressão associada ao Sistema Cardiovascular.
A depressão é uma doença crônica que afeta cerca de 19% da população mundial e está associada a distúrbios do humor, sono e apetite. Estudos mostram que a depressão pode influenciar negativamente a saúde cardiovascular, aumentando o risco de doenças como enfartes e acidentes vasculares cerebrais. O tratamento da depressão requer abordagens farmacológicas e terapias cognitivas para melhorar o prognóstico de pacientes com problemas cardíacos.
A depressão é uma doença crônica que afeta cerca de 19% da população mundial e está associada a distúrbios do humor, sono e apetite. Estudos mostram que a depressão pode influenciar negativamente a saúde cardiovascular, aumentando o risco de doenças como enfartes e acidentes vasculares cerebrais. O tratamento da depressão requer abordagens farmacológicas e terapias cognitivas para melhorar o prognóstico de pacientes com problemas cardíacos.
A Depressão, etimologicamente falando, é uma palavra latina e significa
abatido ou aterrado. O primeiro a sistematizar as ocorrências melancólicas e iniciar o caminho sobre a história da depressão, foi Hipócrates, pai da medicina, século IV a. C. Depressão (CID 10 – F33) é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite. Ela atingiu dezenove por cento da população mundial, conforme os dados da OMS, organização mundial de saúde. Sendo assim, em cada cinco pessoas, uma tem depressão. No Brasil, calculam-se doze por cento de pessoas com traços depressivos. A depressão é uma realidade, tanto que ela é chamada mal do século. Os quadros variam de intensidade e duração e podem ser classificados em três diferentes graus: leves, moderados e graves. Além disso, ela também pode atingir crianças e adolescentes.
Há séculos, acredita-se que os estados emocionais influenciam na saúde das
pessoas. William Harvey, em 1968, constatou que os distúrbios da mente afetavam negativamente a função cardíaca. (KUBZANSKY, 2007). E nas últimas décadas foi confirmado que a doença cardiovascular pode evoluir através de fatores psicológicos. (JIANG, 2008). Um exemplo é a Doença Arterial Coronária, que acontece quando há redução do fluxo sanguíneo que abastece o coração, ou o mesmo se torna inexistente. Isso acontece por conta do engrossamento e enrijecimento das artérias coronárias causado pela acumulação de gordura, cálcio e outras substâncias, onde denomina-se placa ateromatosa. Resultando-se em aterosclerose. Quando uma destas placas se rompe, o sangue coagula no interior dos vasos sanguíneos formando-se um trombo no local da lesão. Este mesmo trombo pode bloquear o fluxo de sangue nessa artéria, causando o fenómeno de isquémia do músculo cardíaco. No caso de morte celular por conta da diminuição de oxigénio e nutrientes, acontece o Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM). Além da Doença Cardíaca Coronária, temos também: Insuficiência Cardíaca, o Acidente Vascular Cerebral (AVC), a Isquémia Arterial Crónica entre outras.
Alguns autores sugerem que, independente da existência da depressão,
administrar o estresse nos pacientes com doença cardiovascular é um alvo importante numa terapêutica integradora, levando a melhor prognóstico e despesas médicas menores. Entretanto, o tratamento da depressão não deve passar apenas por medidas farmacológicas, estando provado que a sua associação a modelos de terapia cognitiva e de reabilitação cardiovascular tem um prognóstico positivo no curso de ambas as doenças.
BRUNA, Maria Helena Varella. Depressão. Disponível:
<https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/depressao/>. Acesso em: 07 SET 2022.
CHARCZUK, Artur. História da depressão: da antiguidade até hoje. 2021.
Disponível: <https://www.psicanaliseclinica.com/historia-da-depressao/>. Acesso em: 07 SET 2022. JIANG, Wei. Impactos da depressão e sofrimento emocional na doença cardíaca. 2008. Disponível: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18540141/>. Acesso em: 07 SET 2022.
KUBZANSKY, Laura D. Doente no coração: A fisiopatologia das emoções negativas.
2007. Disponível: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/17455549/>. Acesso em: 07 SET 2022.
ROLA, Alexandre Roque Soares Ramos. Depressão e doença cardiovascular. 2011.
Disponível: <http://hdl.handle.net/10316/48226>. Acesso em: 07 SET 2022.