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● romances;
● contos;
● fábulas;
● mitos;
● novelas;
● crônicas.
● diários;
● notícias;
● artigos;
● abaixo-assinados;
● manifestos;
● sermões;
● teses.
Sinonímia e antonímia
A sinonímia indica a capacidade das palavras apresentarem significados semelhantes.
A antonímia indica a capacidade das palavras apresentarem significados opostos. Assim, através
da sinonímia e da antonímia as palavras estabelecem relações de proximidade e contrariedade.
Homonímia e paronímia
A homonímia se refere à capacidade das palavras serem homônimas (som igual, escrita igual,
significado diferente), homófonas (som igual, escrita diferente, significado diferente) ou
homógrafas (som diferente, escrita igual, significado diferente).
A paronímia se refere a palavras que são escritas e pronunciadas de forma parecida, mas que
apresentam significados diferentes.
Polissemia e monossemia
A polissemia indica a capacidade de uma palavra apresentar uma multiplicidade de significados,
conforme o contexto frásico em que ocorre. A monossemia indica que determinadas palavras
apresentam apenas um significado.
Cabeça (parte do corpo humano e líder do grupo, com origem comum na palavra em
latim capitia);
Letra (símbolo de escrita e documento substituto de dinheiro, com origem comum na
palavra em latim littera).
Denotação e conotação
A denotação indica a capacidade das palavras apresentarem um sentido literal e objetivo.
A conotação indica a capacidade das palavras apresentarem um sentido figurado e simbólico.
Hiperonímia e hiponímia
A hiperonímia e a hiponímia indicam a capacidade das palavras estabelecerem relações
hierárquicas de significado. Um hiperônimo, palavra superior com um sentido mais abrangente,
engloba um hipônimo, palavra inferior com sentido mais restrito.
Exemplos de hiperônimos:
ferramenta
ave
Exemplo de hipônimos:
Formas variantes
As formas variantes se referem a palavras que possuem mais do que uma grafia correta, sem que
haja alteração do seu significado.
abdome e abdômen;
bêbado e bêbedo;
embaralhar e baralhar;
enfarte e infarto;
louro e loiro.
Sinônimo
Um sinônimo pode ser uma palavra ou expressão que tem o significado equivalente a
outra, podendo ser igual ou semelhante. Os sinônimos, pela correspondência de seu
significado, podem ser substituídos sem causar alteração no sentido que se deseja expressar.
As palavras aumentar e inserir podem ser sinônimas em muitas situações. Mas, no caso
apresentado, não possuem o mesmo significado e por isso alteram o sentido da frase.
Quando chegou no aeroporto, percebeu que o avião não estava na pista. Logo, o aviso
sonoro indicou que o avião teve problemas técnicos.
Quando chegou no aeroporto, percebeu que o avião não estava na pista. Logo, o aviso
sonoro indicou que a aeronave teve problemas técnicos.
Exemplos de sinônimos
Veja uma lista com alguns exemplos de palavras sinônimas:
Objetivo e finalidade;
Importante e significativo;
Sabedoria e sapiência;
Ocupação e ofício;
Esperto e sagaz;
Claro e alvo;
Morrer e falecer;
Volumoso e corpulento;
Proibição e impedimento;
Castigar e punir;
Doença e enfermidade.
Antônimo
Os antônimos são expressões ou palavras que têm o significado oposto quando
comparadas a outra. Nesse caso, se forem substituídos, causam alteração no sentido inicial,
expressando uma ideia contrária à anterior.
Exemplos de antônimos
Conheça algumas palavras antônimas:
Alegre e triste;
Benefício e malefício;
Extrovertido e tímido;
Calmo e ansioso;
Excesso e escassez;
Construir e demolir;
Adiantar e atrasar;
Lacônico e prolixo;
Respeito e desrespeito;
Incluído e excluído;
Perpétuo e efêmero.
Sinonímia e antonímia
A sinonímia se refere à relação de proximidade de sentidos que existe entre palavras
sinônimas. Já a antonímia se refere à relação de oposição de sentidos que existe entre
palavras antônimas.
Tanto a sinonímia quanto a antonímia são estudadas pela semântica, que é a parte da
gramática que explora e interpreta a significação das palavras.
Veja também o significado de semântica e leia sobre as palavras que possuem muitos
significados: polissemia.
Ortografia
O que é ortografia?
A Ortografia estuda a forma correta de escrita das palavras de uma língua. Do grego "ortho", que
quer dizer correto, e "grafo", por sua vez, que significa escrita.
Ela se insere na Fonologia (estudo dos fonemas) e junto com a Morfologia e a Sintaxe são as
partes que compõem a gramática.
Além de ser influenciada pela etimologia e fonologia das palavras, no que respeita à ortografia
existem convenções entre os falantes de uma mesma língua que visam unificar a sua ortografia
oficial. Trata-se dos acordos ortográficos.
O Alfabeto
A escrita é possível graças aos sinais gráficos ordenados que transcrevem os sons da linguagem.
Na nossa cultura, esses sinais são as letras, cujo conjunto é chamado de alfabeto.
A língua portuguesa tem 26 letras, três das quais são usadas em casos especiais: K, W e Y.
Uso do x e do ch
O x é utilizado nas seguintes situações:
Exceções:
1. A palavra "mecha" (porção de cabelo) escreve-se com ch.
2. O verbo "encher" escreve-se com ch. O mesmo acontece com as palavras que dele derivem:
enchente, encharcar, enchido.
bexiga bochecha
bruxa boliche
caxumba broche
elixir cachaça
faxina chuchu
graxa colcha
lagartixa fachada
mexerico mochila
xerife salsicha
xícara tocha
Uso do h
O h é utilizado nas seguintes situações:
Exceção: A palavra Bahia quando se refere ao estado é uma exceção. O acidente geográfico "baía"
é grafado sem h.
Veja também: Há ou A?
Uso do s e do z
O s é utilizado nas seguintes situações:
Nos adjetivos terminados pelos sufixos -oso / -osa que indicam grande quantidade, estado ou
circunstância: bondoso, feiosa, oleoso.
Nos sufixo -ês, -esa, -isa que indicam origem, título ou profissão: marquês, francesa, poetisa.
Depois de ditongos: coisa, maisena, lousa.
Na conjugação dos verbos pôr e querer: pôs, quis, quiseram.
O z, por sua vez, é utilizado nas seguintes situações:
Nos sufixos -ez / -eza que formam substantivos a partir de adjetivos: magro - magreza, belo -
beleza, grande - grandeza.
No sufixo - izar, que forma verbo: atualizar, batizar, hospitalizar.
alisar amizade
análise aprazível
atrás azar
através azia
aviso desprezo
gás giz
groselha prazer
invés rodízio
jus talvez
uso verniz
Uso do s e do z
Trás ou Traz: quando usar ?
Uso do g e do j
O g é utilizado nas seguintes situações:
Nas palavras que terminem em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: presságio, régio, litígio, relógio, refúgio.
Nos substantivos que terminem em -gem: alavancagem, vagem, viagem.
Observações:
1. A conjugação do verbo viajar no Presente do Subjuntivo escreve-se com j: (Que) eles/elas viajem.
2. Nos verbos que, no infinitivo, contenham g antes de e ou i, o g é substituído para j antes do a ou
do o, de forma a que seja mantido o mesmo som. Assim: afligir - aflija, aflijo; eleger - elejam, elejo;
agir - ajam, ajo.
3. A cidade Mogi das Cruzes escreve-se com g. A pessoa que nasce ou que vive é chamada de
"mogiano". No entanto, a palavra "mojiano" existe e, de acordo com o
dicionário Michaelis significa "Relativo ou pertencente à região que era servida pela antiga Estrada
de Ferro Mojiana (de São Paulo a Minas Gerais)."
angélico anjinho
estrangeiro berinjela
gengibre cafajeste
geringonça gorjeta
gim jeito
gíria jiboia
ligeiro jiló
sargento laje
tangerina sarjeta
tigela traje
Parônimos e Homônimos
Há diferentes formas de escrita que existem, ou seja, são aceitas, mas cujo significado é
diferente.
Exemplos:
Por outro lado, podemos estar diante de palavras homônimas quando as palavras têm a mesma
pronúncia, mas significados diferentes.
Exemplos:
1. Abaixo / A baixo
Leia mais sobre esse assunto abaixo. (em posição inferior)
Olhou-me de cima a baixo com olhar de desaprovação. (relação com a expressão "de cima" ou "de
alto")
2. Onde / Aonde
Não sei onde deixei meus livros. (não sugere movimento)
3. Mas / Mais
Eu falo, mas ele nunca me ouve. (porém)
Para diminuir dificuldades com a ortografia, é preciso estar atento e se familiarizar com ela. Isso é
possível somente através da leitura, da prática e mediante a consulta de um bom dicionário.
Quer ficar craque nesse assunto? Não deixe de ler outros textos relacionados com esse tema:
Exercícios de Ortografia
Questão 1
(Fuvest) "A _____ de uma guerra nuclear provoca uma grande _____ na humanidade e a deixa _____
quanto ao futuro.". Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente.
a) algoz
b) traz (verbo)
c) assaz
d) aniz
e) giz
Ver Resposta
Questão 3
(FMU) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente.
a) ch; x; x
b) x; ch; ch
c) x; x; x
d) ch, ch, ch
e) x, x, ch
Ver Resposta
Questão 5
I. __ tempos que não via a Morgana tão feliz.
II. Daqui __ dois anos irei para a Portugal.
III. Agora estamos vivendo em uma casa __ cinco minutos do metrô.
A alternativa que preenche corretamente as lacunas é
a) a; a; a
b) Há; há; há
c) a; há; a
d) há; a; a
e) a; há; há
Ver Resposta
Questão 6
“Depois de ficar parali__ado, esteve de repou__o a semana toda.”
a) s; s
b) s; z
c) z; s
d) z; z
e) n.d.a
Ver Resposta
Questão 7
I. Esperamos que eles via__em mais vezes.
II. Perdeu o reló__io na piscina.
III. Aquele arroz com __iló estava uma delícia.
A alternativa que preenche corretamente as lacunas é:
a) j; j; g
b) j; g; j
c) g; g; j
d) j; j; j
e) g; g; g
Ver Resposta
Questão 8
As palavras homônimas são aquelas que têm a mesma pronúncia, mas significados diferentes.
Todas as palavras destacadas estão escritas corretamente, exceto
Questão 10
A alternativa que contém um erro de ortografia é
Classe de palavras
As classes de palavras são categorias entre as quais as palavras são divididas de acordo com
sua formação e função no enunciado. Essa categorização ajuda a entender a lógica das
estruturas de formação das palavras bem como seu uso discursivo. As classes de palavras são:
substantivo
artigo
adjetivo
verbo
conjunção
preposição
advérbio
pronome
numeral
interjeição
As classes de palavras consistem em agrupamentos dos vocábulos da língua que levam em conta suas
funções e sua formação.
Palavras variáveis
Aquelas que têm mais de uma forma, podendo variar em gênero (masculino ou feminino), em
número (singular ou plural) ou em grau. As classes de palavras podem variar em apenas uma
dessas categorias ou apenas em duas ou em todas elas. Isso depende de cada classe.
substantivo
artigo
adjetivo
numeral
pronome
verbo
advérbio
Palavras invariáveis
Aquelas que não são variáveis em gênero nem em número nem em grau. Por isso, são chamadas
de invariáveis, mantendo a mesma forma.
preposição
conjunção
interjeição
Substantivo
O substantivo é a classe que nomeia seres, fenômenos, lugares, sentimentos, entre outras coisas.
Pode variar em gênero, número e grau, dependendo do caso. São classificados como:
Comum: nome genérico dado a seres, lugares ou coisas de uma mesma categoria, sem os
especificar. Exemplos: mulher, país, livro.
Concreto: sua existência não depende do pensamento de outro ser. Pode ser real ou
imaginário, mas sua existência é dada ou narrada como própria e independente. Exemplos:
cadeira, humano, anjo, dragão.
Abstrato: sua existência depende de outro ser, não sendo dada como própria ou
independente. Exemplos: ciúmes, fome, competência, preguiça.
Artigo
Adjetivo
Adjetivo
Numeral
Pronome
- do caso reto (eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas);
Verbo
Indicativo: indica ações tidas como certas de acontecer ou de terem acontecido. Pode ser
conjugados no presente, passado (pretérito perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito) ou
futuro (futuro do presente e do pretérito).
Subjuntivo: indica ações ainda incertas, tidas como possibilidade ou hipótese. Pode ser
conjugado no presente, passado (pretérito imperfeito) ou futuro.
Advérbio
Lugar: indicam o sentido de lugar ao qual o verbo refere-se. Exemplos: longe, perto, aqui,
ali, lá, cá, dentro, fora, frente, atrás.
Tempo: indicam o sentido de tempo referido pelo verbo. Exemplos: ontem, hoje, amanhã,
antes, depois, sempre, jamais, nunca.
Preposição
a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante,
por, sem, sob, sobre, trás.
Conjunção
As conjunções ligam termos, ideias e até orações, estabelecendo relação entre eles. São
palavras invariáveis. Quando essa ligação dá-se entre termos independentes entre si (ou seja, que
são compreensíveis mesmo sem estarem conectados), chamamos as conjunções
de coordenativas. Quando essa ligação dá-se entre termos dependentes entre si (ou seja, que
ficam incompreensíveis na sentença se não estiverem conectados), chamamos as conjunções
de subordinativas.
Interjeição
As interjeições são expressões autônomas, podendo ser independentes, pois são dotadas de
sentido completo. São comumente exclamativas e transmitem o estado emocional ou as
sensações do enunciador. São invariáveis. Exemplos: Ai!, Nossa!, Psiu!, Oxe!, Viva!.
Eu aprendi;
Ele aprendeu;
Nós aprendemos;
Eles aprenderam.
O amigo verdadeiro;
A amiga verdadeira;
Os amigos verdadeiros;
As amigas verdadeiras.
Apesar dessas regras básicas, existem casos específicos de concordância verbal e de concordância
nominal.
Os verbos impessoais, como não apresentem sujeito, são conjugados sempre na 3.ª pessoa do
singular:
Com a partícula apassivadora se, o objeto direto assume a função de sujeito paciente. Assim, o
verbo estabelece concordância em número com o objeto direto:
Vende-se casa.
Vendem-se casas.
Quando a partícula se atua como indeterminadora do sujeito, o verbo fica sempre conjugado na 3.ª
pessoa do singular:
Precisa-se de empregado.
Precisa-se de empregados.
Com essas expressões, o verbo fica conjugado, preferencialmente, na 3.ª pessoa do singular.
Contudo, já se considera aceitável o uso da 3.ª pessoa do plural:
Fui eu que pedi…
Foi ele que pediu…
Fomos nós que pedimos…
O verbo concorda com o termo antecedente ao pronome relativo quem ou fica conjugado na 3.ª
pessoa do singular:
Fui eu quem pedi…
Fomos nós quem pedimos…
Fui eu quem pediu…
Fomos nós quem pediu…
Isto é brincadeira!
Isto são brincadeiras!
Com a expressão um dos que, o verbo fica sempre na 3.ª pessoa do plural:
Ele é falador.
Ela é faladora.
Eles são faladores.
Elas são faladoras.
O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo mais próximo ou assume a forma no
masculino plural:
mochila e livro emprestado;
livro e mochila emprestada;
mochila e livro emprestados;
livro e mochila emprestados.
a professora simpática e a antipática;
o professor simpático e o antipático;
as professoras simpática e antipática;
os professores simpático e antipático.
Concordância nominal com bastante, muito, pouco, meio, caro, barato, longe
As palavras bastante, muito, pouco, meio, caro, barato e longe, enquanto adjetivos, concordam em
gênero e número com o substantivo:
muitas joias;
bastantes joias;
poucas joias;
joias caras;
joias baratas.
Nota: Essas palavras permanecem invariáveis apenas quando assumem a função de advérbios,
modificando um verbo.
Com estas expressões, o adjetivo varia em gênero e número quando houver a presença de um
artigo determinando o substantivo. Quando não houver artigo, o adjetivo permanece invariável no
masculino singular:
É permitida a entrada de animais.
É proibida a entrada de animais.
É permitido entrada de animais.
É proibido entrada de animais.
Nota: Essa mesma regra de concordância é também aplicada às expressões: é necessário, é preciso,
é bom.
na mesma função;
no mesmo trabalho;
nas mesmas funções;
nos mesmos trabalhos;
na própria casa;
no próprio escritório;
nas próprias casas;
nos próprios escritórios.
Nota: Esta regra de concordância estende-se também às palavras obrigado, quite, anexo e incluso.
menos alegria;
menos alegrias;
menos problema;
menos problemas.
Veja aqui outros casos específicos de concordância nominal.
Concordância verbal
Concordância verbal ocorre quando o verbo se flexiona em número (singular ou plural) e em
pessoa (1.ª, 2.ª ou 3.ª pessoa), concordando com o sujeito gramatical.
Eu sou feliz.
Nós somos felizes.
Mariana já tomou banho.
Mariana e Alice já tomaram banho.
Embora haja a regra básica de concordância verbal com o sujeito gramatical, existem diversos
casos específicos. Confira todas as regras de concordância verbal:
Além da regra base, existem casos específicos de concordância com um sujeito simples:
Quando o sujeito é formado por diferentes pessoas gramaticais, a concordância verbal é feita com a
1.ª pessoa do plural (nós), se houver um sujeito na 1.ª pessoa (eu). Se houver um sujeito na 2.ª
pessoa (tu), o verbo poderá ser conjugado na 2.ª pessoa do plural (vós) ou na 3.ª pessoa do plural
(vocês).
Nos casos em que o sujeito aparece depois do verbo, a concordância poderá ser feita conforme
explicado acima ou ser feita apenas com o sujeito mais próximo.
A concordância verbal deverá ser feita com o infinitivo impessoal, não havendo a flexão do verbo,
quando não houver um sujeito definido, quando o sujeito da segunda oração for igual ao da
primeira oração, em locuções verbais e com alguns verbos sensitivos e causativos (ver, sentir,
mandar). Também quando o verbo tiver regência de uma preposição e quando o verbo apresentar
um sentido imperativo.
Os principais verbos impessoais são o verbo haver (com sentido de existir), o verbo fazer
(indicando tempo decorrido) e verbos que se referem a fenômenos meteorológicos.
Havia apenas uma cadeira na sala.
Havia cadeiras suficientes na sala.
Faz um ano que eu o conheci.
Faz cinco anos que eu o conheci.
Chovia todos os dias.
Nos últimos dias anoiteceu cedo.
eu estudei;
ela estudou;
nós estudamos;
eles estudaram.
a caneta nova;
as canetas novas;
o caderno novo;
os cadernos novos.
Eles exprimem ação, estado, mudança de estado ou fenômeno da natureza mediante a utilização
de apenas uma palavra, ao contrário dos tempos compostos, que são expressos por uma
combinação de verbos.
Exemplos:
Presente
Pretérito Imperfeito
Futuro
Nos tempos simples temos, ainda, o Modo Imperativo (afirmativo e negativo), bem como as
formas nominais: Infinitivo Pessoal, Infinitivo Impessoal, Gerúndio e Particípio.
Existem três tempos primitivos e que você tem de saber: Presente do Indicativo, Pretérito Perfeito
do Indicativo e Infinitivo Impessoal.
Para saber em detalhes como isso ocorre, veja o artigo: Formação dos Tempos Simples.
Conjugação
Segue abaixo a conjugação do verbo dançar nos tempos simples:
Modo Indicativo
Modo Subjuntivo
Modo Imperativo
Afirmativo: dança tu, dance ele, dancemos nós, dançai vós, dancem eles.
Negativo: não dances tu, não dance ele, não dancemos nós, não danceis vós, não dancem eles.
Formas Nominais
Infinitivo Pessoal: dançar eu, dançares tu, dançar ele, dançarmos nós, dançardes vós, dançarem
eles.
Infinitivo Impessoal: dançar.
Gerúndio: dançando.
Particípio: dançado.
Agora que você já sabe o que são Tempos Simples, estude os Tempos Compostos em: Tempos
Compostos e Formação dos Tempos Compostos.
Tempos Compostos
Os tempos compostos são tempos verbais - presente, passado e futuro - que são expressos por
mais do que uma palavra.
Eles exprimem ação, estado, mudança de estado ou fenômeno da natureza mediante a utilização
uma combinação de verbos, ao contrário dos tempos simples, que são expressos por apenas uma
palavra.
Exemplos:
Pretérito Perfeito
Pretérito Mais-que-perfeito
Futuro do Presente
Futuro do Pretérito
Pretérito Perfeito
Pretérito Mais-que-perfeito
Futuro
Nos tempos compostos temos, ainda, as formas nominais: Infinitivo Pessoal, Infinitivo
Impessoal e Gerúndio. Formação dos Tempos Compostos
Os tempos compostos são formados pelos verbos auxiliares ter e haver e por um verbo principal
no particípio, do qual resulta uma locução verbal.
Para formar os verbos compostos somente conjugamos o verbo auxiliar, uma vez que o verbo
principal estará sempre no particípio.
Para saber em detalhes como isso ocorre, veja o artigo: Formação dos Tempos Compostos.
Conjugação
Segue abaixo a conjugação do verbo estudar nos tempos compostos:
Modo Indicativo
Modo Subjuntivo
Formas Nominais
Infinitivo Pessoal: ter estudado, teres estudado, ter estudado, termos estudado, terdes estudado,
terem estudado.
Infinitivo Impessoal: ter estudado.
Gerúndio: tendo estudado.
Verbos transitivos e intransitivos
Verbos transitivos são verbos que precisam de complementos verbais para completar o seu sentido.
Têm um significado incompleto.
Verbos intransitivos são verbos que não precisam de complementos verbais para completar o seu
sentido. Têm um significado completos.
Exemplos de verbos transitivos
Verbo comer;
Verbo querer;
Verbo acreditar;
Verbo lembrar;
Verbo emprestar;
Verbo agradecer.
Verbo viver;
Verbo nascer;
Verbo cair;
Verbo chorar;
Verbo dormir;
Verbo casar.
Ler a receita.
Ler o livro.
Ler a notícia.
Visitar a avó.
Visitar uns amigos.
Visitar o doente.
Precisar de ajuda.
Precisar de dinheiro.
Precisar de um casaco.
Dormir muito.
Dormir cedo.
Dormir sozinho.
Voltar rápido.
Voltar amanhã.
Voltar a pé.
Colocação pronominal
A colocação dos pronomes pessoais oblíquos átonos na oração pode ser feita de três
formas distintas, existindo regras definidas para cada uma dessas formas.
Próclise ou ênclise?
A colocação pronominal depois do verbo é a forma básica de colocação pronominal, seguindo a
estrutura sintática básica de uma oração: verbo + complemento. Contudo, o uso da próclise
encontra-se generalizado na linguagem falada e escrita.
É facultativo o uso da próclise ou da ênclise, caso o verbo não se encontre no início da frase, nem
haja situações que justifiquem o uso específico de uma forma de colocação pronominal.
Sente-se imediatamente!
Lembre-me para fazer isso no fim do expediente.
Próclise
A colocação pronominal deverá ser feita antes do verbo apenas quando houver palavras atrativas
que justifiquem o adiantamento do pronome, como:
Quem me chamou?
Quando nos perguntaram isso?
Advérbios, sem que haja uma pausa marcada. Havendo uma pausa marcada por uma vírgula,
deverá ser usada a ênclise.
Mesóclise
A colocação pronominal deverá ser feita no meio do verbo quando o verbo estiver conjugado no
futuro do presente do indicativo ou no futuro do pretérito do indicativo.
A mesóclise é maioritariamente utilizada numa linguagem formal, culta e literária. Caso haja
situação que justifique a próclise, a mesóclise não ocorre.
Caso não haja palavra atrativa que exija a próclise, o pronome oblíquo poderá ficar após o verbo
principal ou após o verbo auxiliar.
Caso haja alguma palavra atrativa que exija a próclise, o pronome oblíquo poderá ficar antes da
locução verbal ou depois da locução verbal.
Caso não haja palavra atrativa que exija a próclise, o pronome oblíquo deverá ficar depois do verbo
auxiliar, nunca depois do verbo principal no particípio.
b)
VER RESPOSTA
a) e c)
VER RESPOSTA
a) próclise
b) ênclise
c) próclise
d) mesóclise
Sujeito
O sujeito é o termo da oração que indica de quem ou do que se fala. É o termo sobre o qual é feita
uma afirmação.
Exemplos de sujeito
A menina escorregou na escada.
Você tirou dez na prova!
Mariana, Lia, Sílvia e Cátia são as minhas primas.
Eu quero muito ser feliz.
Sujeito indeterminado:
É essencial combater a discriminação racial.
Sujeito inexistente:
Hoje chove muito!
Predicado
O predicado é o termo que indica o que acontece ao sujeito, concordando com este. É formado,
obrigatoriamente, por um verbo ou locução verbal.
Exemplos de predicado
A menina escorregou na escada.
Você tirou dez na prova!
Mariana, Lia, Sílvia e Cátia são as minhas primas.
Eu quero muito ser feliz.
Predicado nominal:
Meu vestido é verde e dourado.
Predicado verbal:
O aluno estudou durante duas horas.
Predicado verbo-nominal:
A criança chorava assustada.
Divisão Silábica
Na divisão silábica das palavras, cumpre observar as seguintes normas:
Flávia Neves
Professora de Português
caixa;
chapéu;
iguais;
saúde;
poesia.
trigo;
planeta;
advogado;
corte;
filtro.
tosse;
carro;
ninho;
guerra;
toque.
Encontro vocálico
Os encontros vocálicos podem ser classificados em ditongo, tritongo e hiato.
limão
Encontro de uma semivogal e de uma vogal na mesma
Ditongo quatro
sílaba.
ouro
quaisquer
Encontro de uma semivogal, de uma vogal e de outra
Tritongo enxaguei
semivogal na mesma sílaba.
Uruguai
piada
Encontro de duas vogais que se encontram em sílabas
Hiato oceano
diferentes.
ciúme
Encontro consonantal
Os encontros consonantais podem ser classificados em perfeito, imperfeito e misto.
clara
Encontro As consoantes não se separam,
livro
consonantal perfeito permanecendo dentro da mesma sílaba.
próximo
Encontro objeto
As consoantes se separam, ficando em
consonantal corpo
sílabas diferentes.
imperfeito magnífico
destro
Encontro Apresenta características dos encontros
distraído
consonantal misto consonantais perfeitos e imperfeitos.
filtragem
Além dos encontros consonantais perfeitos, imperfeitos e mistos, também se pode considerar que
existe encontro consonantal fonético.
Dígrafo
Os dígrafos podem ser classificados em consonantal e vocálico.
corrida
Dígrafo Forma um único som consonantal: lh, ch, nh, rr, máquin
consonantal ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. a
galho
Dígrafo vocálico Forma um único som vocálico: am, em, im, om, mundo
um, an, en, in, on, un. lindo
lâmpada
É preciso ter especial cuidado na identificação de alguns dígrafos. Qu e gu apenas são dígrafos
quando a vogal u não é pronunciada. Sc e xc apenas são dígrafos quando seguidos da vogal i e da
vogal e.
São dígrafos:
queda;
quitanda;
nascer;
piscina;
exceção;
excelente.
cinquenta;
tranquilo;
quase;
escolha;
escravidão;
excremento.
Formação de palavras
Flávia Neves
Professora de Português
Derivação
Na derivação, a formação de uma nova palavra ocorre a partir de uma única palavra simples ou
radical, ao qual se juntam afixos, formando uma nova palavra com significação própria.
Existem cinco tipos de derivação: derivação prefixal, derivação sufixal, derivação parassintética,
derivação regressiva e derivação imprópria.
Derivação prefixal
Derivação sufixal
Derivação parassintética
Derivação regressiva
Derivação imprópria
Composição
Na composição, a formação de uma nova palavra ocorre a partir da junção de duas ou mais
palavras simples ou radicais. Formam-se assim palavras compostas com significação própria.
Ocorre composição por aglutinação quando há alteração das palavras formadoras. Ocorre a fusão
de duas ou mais palavras simples ou radicais, havendo supressão de fonemas. Os elementos
formadores perdem, assim, a sua identidade ortográfica e fonológica porque a nova palavra
composta apresenta apenas um acento tônico.
Ocorre composição por justaposição quando não há alteração das palavras formadoras. Ocorre
apenas a junção de duas ou mais palavras simples ou radicais, que mantêm a mesma ortográfica e
acentuação que apresentavam antes do processo de composição. A maior parte das palavras
compostas por justaposição estão ligadas com um hífen. Contudo, é possível a escrita de palavras
compostas por justaposição sem hífen ou apenas escritas juntas.
arco-íris;
beija-flor;
guarda-chuva;
segunda-feira;
chapéu de chuva;
fim de semana;
girassol;
paraquedas;
passatempo;
pontapé.
Abreviação
Na abreviação é apenas utilizada parte da palavra, em vez de ser utilizada a palavra na sua
totalidade. Essa parte de palavra passa a existir como uma palavra autônoma. Neste tipo de
formação de palavras estão incluídas formas reduzidas das palavras, como vídeo (de videocassete)
e também as siglas, formadas pelas letras iniciais de um nome composto por duas ou mais
palavras.
Reduplicação
Na reduplicação ocorre a repetição de vogais ou consoantes na formação de uma palavra imitativa.
Neste tipo de formação de palavras também estão incluídas as palavras onomatopaicas. A
reduplicação é também chamada de duplicação silábica.
pingue-pongue
tique-taque
bombom
zum-zum
pipilar
Hibridismo
No hibridismo ocorre a junção de palavras simples ou radicais provenientes de línguas diferentes.
Combinação
Na combinação ocorre a formação de uma nova palavras através da junção de partes de outras
palavras.
Intensificação
Na intensificação ocorre a criação de uma nova palavra através do alargamento do sufixo de uma
palavra existente. Ocorre maioritariamente na utilização do sufixo verbal -izar.
c) regressiva
VER RESPOSTA
a) quinta-feira;
b) paraquedas;
c) guarda-sol;
d) tique-taque.
d) tique-taque
VER RESPOSTA
a) supracitado;
b) embora;
c) espairecer;
d) rapidamente.
Flávia Neves
Professora de Português
O uso dos porquês é um dos assuntos da língua portuguesa que mais causa dúvidas entre os
falantes. Para que o emprego dos porquês seja feito de forma correta, é essencial entender e
distinguir as quatro formas: porque, porquê, por que ou por quê.
Choro porque machuquei o pé.
Ela não foi à escola porque estava chovendo.
pois;
por causa de que;
visto que;
uma vez que;
dado que.
Substituição do porque
Porque é uma conjunção subordinativa causal ou explicativa, unindo duas orações que dependem
uma da outra para ter sentido completo.
Possuindo um caráter interrogativo, por que é usado para iniciar uma pergunta.
Com este sentido interrogativo, por que é formado pela preposição por seguida do pronome
interrogativo que.
Por que é usado também como elemento de ligação entre duas orações, estabelecendo uma relação
com um termo antecedente.
pelo qual;
pela qual;
pelos quais;
pelas quais;
por qual;
por quais.
Estabelecendo uma relação com um termo anterior, por que é formado pela preposição por
seguida do pronome relativo que.
Por quê é formado pela preposição por seguida do pronome interrogativo tônico quê.
Aparece quase sempre junto de um artigo definido (o, os) ou indefinido (um, uns), podendo
também aparecer junto de um pronome ou numeral.
o motivo;
a causa;
a razão.
Substituição do porquê
Explicação: Porque é usado em respostas e em explicações. É sinônimo de pois, visto que, uma
vez que.
VER RESPOSTA
a) por quê
b) por que
c) porque
d) porquê
Explicação:
a) Por quê é usado em interrogações. Aparece sempre no final da frase, seguido de ponto de
interrogação ou de um ponto final.
b) Por que é usado para estabelecer uma relação com um termo anterior. É sinônimo de por qual,
pela qual, pelo qual.
c) Porque é usado em respostas e em explicações. É sinônimo de pois, visto que, uma vez que.
d) Porquê é um substantivo. Vem sempre precedido de um artigo e é sinônimo de o motivo ou a
causa.
Mal ou mau
Flávia Neves
Professora de Português
Como essas duas palavras são, maioritariamente, pronunciadas da mesma forma, são facilmente
confundidas pelos falantes.