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Hyperprism
I
1. H.
é
exemplo
do
estilo
inovador
que
V.
desenvolveu
nos
anos
20.
2. A
sua
originalidade
está
patente
desde
logo
nos
instrumentos
utilizados:
• 2
madeiras
• 7
metais
• Perc
(16
instr
com
a
sirene
e
o
rugido
do
leão)
3. V.
em
vez
de
misturar
estes
instrumentos,
reforça
a
sua
diferença.
4. A
coerência
musical
não
é
dada
através
do
tradicional
desenvolvimento
de
temas
e
motivos
mas
sim
pelo
desenvolvimento
das
várias
texturas
aqui
tidas
como
entidades.
II
5. Divisão
da
paca
em
partes:
a) 1-‐29
b) 30-‐58
c) 59-‐81
5.1. A
primeira
secção
é
um
moderato,
muito
variada,
com
mudanças
de
tempo,
e
tem
texturas
muito
polifónicas
nos
sopros
combinadas
combinadas
com
uma
escrita
para
a
percussão
muito
elaborada
e
independente
dos
instrumentos
com
afinação
fixa.
5.2. A
segunda
secção
é
um
tempo
mais
lento
com
uma
textura
mais
homofónica.
Aqui
a
percussão
desempenha
um
papel
menos
importante,
limitando-‐se
a
servir
de
suporte
ao
restante
tecido
musical.
5.3. A
terceira
secção
retoma
o
tempo
da
secção
inicial
e
reexpõe
o
material
das
duas
secções
anteriores.
III
6. O
gesto
inicial
do
trombone,
repetindo
uma
nota
(C#4)
é
típico
de
V.
A
nota
é
repetida
durante
11
compassos,
sendo
transformada
por:
a) Vários
tipos
de
repetição
b) Dinâmicas
c) Transformações
tímbricas.
N.B.
As
transformações
tímbricas
resultam
da
transferência
da
nota
entre
instrumentos
(trbn.
para
a
trp.),
o
que
acontece
4
vezes.
7. O
C#
inicial
surge
também
“ornamentado”
quando
aparece
pela
2ª
vez,
co
apogiaturas
cromáticas,
primeiro
inferiores
e
depois
superiores,
atingindo
uma
3ª
Maior
em
ambos
os
sentidos.
8. Quando
aparece
pela
última
vez
(C
11)
na
trp
em
vez
do
trbn,
conduz
a
um
transposição
de
8ª
no
C
12
(trpt).
9. A
natureza
estática
desta
passagem
reflecte
a
tendência
de
V.
para
ver
o
desenvolvimento
e
progressão
musical
em
termos
espaciais
e
texturais
em
vez
de
lineares.
10. Apesar
do
C#
inicial
tender
a
não
se
mover
linearmente,
a
forma
como
se
expande
com
as
apogiaturas
é
importante
para
a
organização
da
obra.
11. O
D2
do
trbn
no
C4.4
e
a
resposta
da
Fl
com
o
C6
no
C12
são
as
duas
alturas
introduzidas
para
além
das
apogiaturas
e
equidistantes
em
relação
à
nota
inicial,
o
C#4
12. A
expansão
inicial
conduz
ao
tutti
no
C
15-‐16,
o
primeiro
de
vários
momentos
climáticos.
Este
acorde
não
é
atacado
e
largado
como
uma
unidade,
mas
sim
montado
em
várias
componentes
(C12-‐15)
e
depois
é
filtrado
até
ficar
a
sua
nota
mais
aguda,
o
C6
(C18),
que
se
interpõe
com
o
início
da
próxima
subsecção.
13. A
nova
subsecção
abre
com
uma
redução
radical
nas
dinâmicas
e
evolui
para
duas
sonoridades
sustentadas
(C23-‐25
e
C27-‐29)
combinadas
com
a
secção
de
percussão
mais
rica
até
agora.
A
segunda
destas
secções
contem
a
nota
mais
aguda
da
primeira
parte,
o
A6.
Esta
nota
com
o
Bb5
do
Cl
formam
a
7ªM
que,
relativamente
ao
C#
inicial
está
numa
posição
simétrica
aoà
7ªM
F1-‐E2
nos
trbn,
no
C
15.
IV
14. Uma
suspensão
encerra
a
primeira
secção
no
C
29
e
começa
a
segunda
secção.
Apesar
das
diferenças
entre
as
duas
secções,
existem
elementos
comuns.
A
ideia
da
nota
repetida
persiste
no
C
30.
15. A
acumulação
de
material
para
o
acorde
do
C
40-‐43
corresponde
ao
do
C
14-‐16.
Este
acorde,
tal
como
o
anterior,
é
sucedido
por
vários
gestos
nos
agudos,
e
adquire
a
sua
máxima
pujança
no
C46-‐47,
correspondendo
aos
compassos
27-‐29.
Todavia
aqui,
a
sua
expansão
espacial
é
adiada
até
ao
fim
da
secção
nos
C
58
(interrompendo
nos
C
48-‐54).
16. Estas
passagens
(C43-‐47
e
C55-‐58)
apesar
de
parecerem
as
mais
complexas
da
obra,
de
facto
são
a
repetição
da
ideia
da
nota
repetida.
V
17. Tal
como
a
primeira
secção,
a
última
começa
(C59)
num
registo
relativamente
grave
com
uma
nota
repetida
(F#3
em
vez
de
C3)
e
respectivas
apogiaturas.
18.
A
ideia
inicial
surge
aqui
comprimida
e
com
uma
única
transferência
de
timbre
(Trp
para
o
Trbn)
19. Também
o
largar
da
nota
reperida
para
um
motivo
melódico
surge
mais
depressa
(C65-‐67)
20. A
passagem
para
os
agudos
dá-‐se
no
C68
usando
material
da
segunda
secção
(em
vez
da
primeira
nos
C
23-‐29)
21. O
Pic
e
o
Cl
trazem
de
volta
o
registo
e
a
estrutura
intervalar
dos
C
46-‐58
e
as
Trp
mais
tarde
(C84)
trazem
uma
figura
semelhante
à
usada
nos
C30-‐
38.
22.
Esta
figura
nas
Trp
prepara
o
clímax
final,
levando
à
formação
do
último
acorde
em
tutti
que
contem
a
nota
mais
aguda
da
obra,
o
G7
(antecipado
do
C72).
23.
Este
acorde
é
o
único
que
pode
caracterizar
o
encerramento
de
uma
secção
principal.
Os
que
encerram
as
secções
anteriores
não
terminam
abruptamente.
24. Apesar
de
nas
outras
secções
a
percussão
ter
material
independente
dos
outros
instrumentos,
de
facto
partilham
algum
material
com
os
sopros.
25. As
figuras
repetidas
nos
sopros
tendem
a
tornar
este
gesto
“normal”
26. Os
motivos
da
percussão
tendem
também
a
dar
unidade
à
obra:
a) Os
pratos
no
C
5,
7,
12
e
16
reaparecem
no
C
60,
62,
64
e
66.
b) As
colcheias
do
tambor
indiano
no
C6,
e
a
caixa
no
C
10
(e
depois
no
C21
e
25),
ressurgem
no
C
61.
27. V.,
tal
como
outros
compositores
não
tonais,
recorre
a
configurações
de
intervalos
para
obter
consistência
na
organização
das
alturas.
28. H.
Também
revela
uma
tendência
para
agregados
cromáticos:
o
C#
inicial
é
integrado
numa
sequencia
cromática
de
8
meios-‐tons
(Bb
a
F#),
completando
o
total
cromático
com
o
acorde
do
C
15.