Você está na página 1de 20

Matérias Primas

Matérias primas Art. 178 e 179

- A seleção, qualificação, aprovação e manutenção de


fornecedores de matérias-primas devem ser documentados

- A evidência da aprovação de cada fornecedor/material deve


estar disponível

- Os requisitos de qualidade devem ser discutidos, acordados e


documentados junto aos fornecedores como parte de um
acordo formal de qualidade ou especificação.
Acordo de Qualidade

- Assinado pelas duas partes: Fornecedor e Empresa

- Contém a responsabilidade de cada uma em relação a itens como por exemplo:

Pessoas responsáveis
BPF
Uso de fornecedores e subcontratados
Auditorias
Registros e retenção de documentos
Gerenciamento de Dados
Análise
Liberação de Lotes
Embalagem
Rótulo
Armazenagem e Expedição
Devoluções
Controle de mudanças
Reclamações
Desvio
Insumo Farmacêutico Ativo – IFA - Art. 180

- Para a aprovação e manutenção a rastreabilidade da


cadeia de suprimento deve ser estabelecida e os riscos
avaliados e verificados periodicamente

- As empresas fabricantes devem deter informações da


origem das substâncias (incluindo os materiais de
partida) e dos participantes da cadeia (por exemplo:
fabricantes, fornecedores; distribuidores, fracionadores,
armazenadores e transportadores)

- As empresas fabricantes devem conhecer o


caminho/itinerário percorrido dos materiais até o seu
ponto de consumo em processos

- Auditorias na cadeia devem ser realizadas ( fabricantes e


distribuidores)
Amostragem (IN Nº 40)

 100% dos recipientes das matérias primas tem que ser


amostradas para teste de identificação

 É permitido amostrar apenas uma parte dos recipientes


quando o fabricante for qualificado com sucesso, ou seja,
garantindo que nenhum recipiente de matérias-primas seja
incorretamente rotulado nos casos:

- matérias-primas oriundas de uma planta mono produtora


- matérias-primas provenientes diretamente do fabricante ou
em recipientes lacrados do fabricante sempre que houver
histórico de confiabilidade e sejam realizadas auditorias
regulares
Amostragem (IN Nº 40)

 Nos casos abaixo somente um


gerenciamento de risco pode justificar
esta aplicação:

- matérias-primas fornecidas por


intermediários, tais como importadores,
fracionadores e distribuidores, quando o
fabricante é desconhecido

- matérias-primas utilizadas para produtos


parenterais.
Amostragem (IN Nº 40)

 O plano de amostragem não pode mais ser simplesmente


RAIZ de N+ 1

 Não poderá ser um único plano para todas as matérias primas

 Tem que ser baseado em conhecimento, dados, análise


estatística

 Matérias primas com bons dados históricos poderão ter


planos menos severos

 Matérias novas onde não existe conhecimento terão planos


mais severos

 Recomendação da ANVISA é o uso do : Annex 4 WHO


guidelines for sampling of pharmaceutical products and related
materials
Material de Embalagem
Material de Embalagem Art. 199

- A seleção, qualificação, aprovação e manutenção de


fornecedores de materiais de embalagem primária e
materiais impressos deve receber atenção
semelhante àquela dada às matérias-primas

- Auditoria não é obrigatória, deve ser decidida com


base em Gerenciamento de Risco

- Skip-test, redução de testes podem ser aplicados


com base em Gerenciamento de Risco
Amostragem (IN Nº 40)

 O plano de materiais de embalagem deve


considerar minimamente:
a) a quantidade recebida
b) a qualidade requerida
c) a natureza do material (por exemplo: materiais
de embalagem primários ou materiais de
embalagem impressos)
d) os métodos de produção
e) o conhecimento do sistema de Garantia da
Qualidade do fabricante através de auditoria

 O número de amostras coletadas deve ser


determinado estatisticamente
Amostra de Retenção X Amostra de Referência
IN N 48
Amostra de Referência

 Amostras de um lote de:

- matérias-primas

- material de embalagem

- medicamento na sua embalagem primária

armazenadas com o propósito de serem analisada, se


necessário, durante o prazo de validade do produto

- Devem ser guardadas quantidades suficiente para duas


análises completas
Amostra de Referência

 Quem deve guardar?

O fabricante
Amostra de Retenção

 Amostras de um lote:

- totalmente embalado de um medicamento

- com todos seus componentes necessários


para a rótulo, bulas

- uma unidade
Amostra de Retenção

 Quem deve
guardar?

Quem libera
Tempo de Guarda

 Amostra de Referência e Retenção de


Medicamentos
- 1 ano após a validade

 Matérias primas
- 2 anos após a liberação do último lote que
tenha sido utilizado
OU
- até que o material tenha estabilidade
(Prazo de Validade ou Reteste Insatisfatório)

 Material de Embalagem
- período de validade do medicamento em
que foram utilizadas por último
Importante

 Produto que tiveram diversos lotes de cartucho


e/ou bula:
- todos os lotes destes materiais terão que ser
guardados
- lembrando que não há necessidade de ser por
lote de produto final e sim por lote de material

 Produto com etapas feitas em diferentes


fabricantes( terceiros):
- cada um guarda até sua etapa as amostras de
referência
Importante

 Importadores
- guardam apenas a de retenção

 Empresas com várias plantas de fabricação


- a ANVISA permitirá um local único para a
guarda das amostras de referência através
de acordo de Qualidade

 Amostras de retenção quando abertas e


retornadas devem ter justificativa
documentada
Valéria Santos
Referências:
RDC Nº 301
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40 e Nº 48
Perguntas e Respostas- Consulta Pública nº 653, de 24 de maio de 2019, atualização de 29 de julho de 2019 ,

Você também pode gostar