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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFTC

COLEGIADO FARMÁCIA

CÍNTIA BRITO BORGES


JULLIANE MARQUE MAIA
KAMILA CORTES DA SILVA

ANÁLISE DOS EFEITOS ADVERSOS DE ANTIPSICÓTICOS


TÍPICOS E ATÍPICOS NO TRATAMENTO DE TRANSTORNOS
MENTAIS: QUAL O MAIS SEGURO? – UMA REVISÃO
INTEGRATIVA

Jequié-Ba
2022
1
CÍNTIA BRITO BORGES
JULLIANE MARQUE MAIA
KAMILA CORTES DA SILVA

ANÁLISE DOS EFEITOS ADVERSOS DE ANTIPSICÓTICOS


TÍPICOS E ATÍPICOS NO TRATAMENTO DE TRANSTORNOS
MENTAIS: QUAL O MAIS SEGURO? – UMA REVISÃO
INTEGRATIVA

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado como requisito parcial à
obtenção do grau de Bacharel em Farmácia
pelo Centro Universitário UniFTC, de
Jequié/BA sob a orientação da Prof.ª MSc.
Tamiles Daiane Borges Santana.

Jequié-Ba
2022
2
FOLHA DE APROVAÇÃO

CÍNTIA BRITO BORGES


JULLIANE MARQUES MAIA
KAMILA CORTES DA SILVA

ANÁLISE DOS EFEITOS ADVERSOS DE ANTIPSICÓTICOS TÍPICOS E


ATÍPICOS NO TRATAMENTO DE TRANSTORNOS MENTAIS: QUAL O
MAIS SEGURO? – UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Trabalho de Conclusão de Curso de


Farmácia apresentado Centro Universitário
UniFTC, como requisito parcial para
obtenção do título de Bacharel.

Aprovado em ___/___/___

Banca Examinadora

______________________________________________________

Aline Silva Lima Matos


Doutora em Medicina e Saúde
Examinadora

______________________________________________________
Cleriane Santos Macêdo
Especialista em Farmácia Clínica
Examinadora

______________________________________________________

Prof.ª Tamiles Daiane Borges Santana


Mestre em Ciências da Saúde
Orientadora

3
Sumário
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................6
2. MÉTODOS...................................................................................................................8
2.1. Desenho do estudo.................................................................................................8
2.2. Critérios de inclusão e exclusão dos periódicos..................................................8
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................................9
4. CONCLUSÃO............................................................................................................17
5. REFERÊNCIA...........................................................................................................18

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ANÁLISE DOS EFEITOS ADVERSOS DE ANTIPSICÓTICOS
TÍPICOS E ATÍPICOS NO TRATAMENTO DE TRANSTORNOS
MENTAIS: QUAL O MAIS SEGURO? – UMA REVISÃO
INTEGRATIVA

Cíntia Borges Brito¹


Julliane Marques Maia¹
Kamila Cortes da Silva¹
Tamiles Daiane Borges Santana²

Resumo

O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência da intensidade e


surgimentos dos efeitos adversos de antipsicóticos típicos e atípicos frente à segurança e
eficácia ao tratamento de indivíduos com transtornos mentais. Para tanto realizou-se a
seleção dos artigos em 2 bases de dados eletrônicas o National Library of medicine
(Pubmed) e o Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs)
onde foi utilizado os Descritores em saúde, através das bases de dados consultada foi
possível identificar 68 artigos, após critérios de inclusão e exclusão 8 artigos foram
selecionados para dar continuidade a esse estudo. Em suma observou-se que os
antipsicóticos mais citados foram: haloperidol, aripiprazol, quetiapina, clozapina e o
brexpiprazol. Em vista dos argumentos apresentados evidenciou que os antipsicóticos
atípicos, especialmente o aripiprazol é um fármaco seguro e com eficácia garantida no
tratamento dos transtornos mentais, tais como a esquizofrenia e depressão maior
resistente, contudo apresenta a mesma eficácia do Haloperidol que é um antipsicótico
típico disponível no SUS, porém com menor efeitos adversos e não apresenta sintomas
extrapiramidais, podendo ser incluído no SUS para melhor adesão dos pacientes.
Palavras-chave: Antipsicóticos típicos; Antipsicóticos atípicos, Depressão maior;
Esquizofrenia; Segurança e eficácia.
1

1
Discente do curso de Farmácia do Centro Universitário UniFTC de Jequié (UniFTC/BA),
e-mail: cintyabrit@gmail.com; jullianemaia@hotmail.com; kamillacortes16@gmail.com
² Professora Orientadora do Centro Universitário UniFTC de Jequié (UniFTC/BA), Mestre,
e-mail: tdborges.jeq@ftc.edu.br

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Abstract

The prevalence of intensity and onset of adverse effects of typical and atypical
antipsychotics in terms of safety and efficacy in the treatment of individuals with mental
disorders. For that, the selection of articles was carried out in 2 electronic databases, the
National Library of Medicine (Pubmed) and the Latin American and Caribbean
Literature on Health Sciences (Lilacs) where the Health Descriptors were used, through
the bases From the data consulted it was possible to identify 68 articles, after inclusion
and exclusion criteria 8 articles were selected to continue this study. In summary, it was
observed that the most cited antipsychotics were: haloperidol, aripiprazole, clozapine
and brexpiprazole. In view of the arguments presented, it was evidenced that atypical
antipsychotics, especially aripiprazole, is a safe drug with guaranteed efficacy in the
treatment of mental disorders, such as schizophrenia and resistant major depression,
however, it has the same efficacy as Haloperidol, which is a typical antipsychotic
available. in the SUS, but with fewer adverse effects and no extrapyramidal symptoms,
and may be included in the SUS for better patient adherence.
Keywords: Tipycal antipsychotis; Antipsychotics atipycal; Scizophrenia; Depression
major Security and efficacy

1. INTRODUÇÃO

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a população brasileira tem


sido cada vez mais acometida por transtornos mentais, sendo a segunda maior
população do mundo com casos de depressão, uma estimativa de 5,8% a 9,8% de
indivíduos, sendo estes, fobia, transtorno obsessivo-compulsivo, ataques de pânico,
esquizofrenia, além da síndrome de bourderline. Enquanto que dados do IBGE de 2020
apontam que cerca de 16,3 milhões de brasileiros foram diagnosticados com depressão
maior, tendo um aumento de 34,2% em relação aos últimos seis anos (BRASIL, 2020).
Para o diagnóstico de transtornos mentais é usual a utilização do Manual de
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), elaborado pela Associação
Americana de Psiquiatria a fim de investigar, com base na característica e na
durabilidade dos sinais e sintomas, o espectro de transtornos depressivos e/ou da

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esquizofrenia. Para essas condições clínicas, o tratamento é realizado com psicoterapia e
medicamentos, como antipsicóticos típicos e atípicos (TRIVEDI et al, 2020).
Diante disso, a depressão maior é um transtorno do humor de causa
multifatorial, como a suscetibilidade genética, fatores ambientais como estresse e outros
processos patológicos (FILATOVA et al, 2021). Os sintomas mais comuns são o humor
deprimido e a anedonia, bem como a perda ou excesso de apetite, sono e de fadiga,
quando presentes por um período de pelo menos 2 semanas, sem qualquer relação óbvia
de luto, caracterizando a depressão maior. Essa tem prevalência de 3% a 11% na
população e compromete a funcionalidade dos indivíduos nas atividades diárias
(ANDERSON et al, 2000). Enquanto que a esquizofrenia segundo a Classificação
Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID10) e o
DSM-5 é caraterizada por um transtorno mental crônico com sintomas positivos, tais
como delírios, alucinações auditivas, comportamento desorganizado, crises agressivas,
comportamento catatônico ou desorganizado e os sintomas negativos são caracterizados
pela apatia e falta de prazer pela vida, dificuldade nas relações interpessoais e de
realizar atividades (JUNIOR et al, 2021). Segundo a OMS indivíduos entre os 15 e 44
anos, aproximadamente 16,3 milhões de brasileiros sofrem com esquizofrenia sendo a
terceira causa de perda da qualidade de vida (BRASIL, 2021).
Dessa maneira, esses transtornos mentais podem ser tratados com antipsicóticos.
Sendo os típicos conhecidos por ser de primeira geração e por promover ação
antagonista de alta afinidade de receptores D2, apesar de serem mais efetivos no manejo
de crises psicóticas severas, apresentam alta incidência de efeitos adversos graves,
enquanto os atípicos são denominados como fármacos de segunda geração que
acarretam em sintomas semelhantes à redução dos sintomas positivos e a mimetização
de sintomas extrapiramidais (MIYAMOTO et al., 2005).
No entanto, os antipsicóticos de primeira geração induzem a mais efeitos
adversos que interferem diretamente na qualidade de vida do paciente sendo
questionável quanto à indicação em certos tratamentos quanto a segurança e eficácia
(MELLO, 2021). Com isso, o objetivo do estudo foi avaliar a prevalência da intensidade
e surgimentos dos efeitos adversos de antipsicóticos típicos e atípicos frente à segurança
e eficácia ao tratamento de indivíduos com transtornos mentais.

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2. MÉTODOS
2.1. Desenho do estudo
Trata-se de um estudo de revisão integrativa, de caráter qualitativo com
abordagem observacional envolvendo a análise dos efeitos clínicos e adversos da
utilização de antipsicóticos típicos e atípicos frente ao tratamento de psicoses e da
depressão.
Inicialmente, a busca dos artigos científicos foi realizada com base em palavras-
chave dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), tais como “tipycal antipsychotis
AND scizophrenia”, “Antipsychotics tipycal AND antipsychotics atipycal”, “tipycal
antipsychotis AND scizophrenia” e “Security AND efficacy of antipsychotics” se
apropriando da estratégia de busca com os operadores booleanos AND e OR, nas bases
de dados PubMed e Lilacs. As buscas foram realizadas no período de janeiro de 2022 a
abril de 2022. As estratégias de busca foi de utilizada de acordo com a base de dados,
sendo que para cada base de foi utilizado o critério de busca por relevância, sendo
coletados àqueles publicados entre 2017 e 2021, nos idiomas inglês e português, ainda,
para cada plataforma foram selecionados os 20 primeiros artigos com base numa média
em que foi realizada com a quantidade de artigos encontrados inicialmente e com base
nos filtros aplicados, totalizando, a princípio 80 artigos para o levantamento
bibliográfico. Posteriormente, foram analisados os títulos e os resumos de cada artigo
científico selecionado, a primeiro momento, a fim de averiguar se condiziam com o
objetivo do estudo em questão.

2.2. Critérios de inclusão e exclusão dos periódicos

Os critérios de inclusão adotados foram trabalhos científicos nos idiomas


português e inglês, estudos de revisão sistemática com meta-análises, randomizados
clínicos e dissertações que atendessem aos objetivos específicos da pesquisa e que
foram publicados entre os anos de 2017 a 2021.
Enquanto que os critérios de exclusão foram artigos científicos e outros
trabalhos publicados fora do intervalo de tempo estipulado para o levantamento
bibliográfico, textos incompletos, revisões de literatura, publicações em espanhol e os
estudos que não apresentaram aspectos que contribuíssem com o objetivo desta
pesquisa.
8
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Neste estudo foi realizado uma busca sobre efeitos adversos de antipsicóticos
típicos e atípicos no tratamento de transtornos mentais. Dessa maneira, foram
selecionados, inicialmente, 68 estudos através da busca científica por meio dos
descritores, sendo a maioria dos artigos científicos selecionados vinculados com o uso
de antipsicóticos típicos e atípicos para transtornos mentais, como depressão maior e
esquizofrenia, enquanto uma minoria estava relacionada diretamente ao estudo de
segurança e eficácia desses fármacos para suas respectivas indicações terapêuticas
(Figura 1).

Figura 1. Fluxograma com estratégias de busca.

O (quadro 1) fornece todas as informações necessárias sobre os estudos


selecionados para seguinte discussão desse estudo, tais como ano de publicação, título,
autores, tipo de estudo, objetivo, principais resultados e conclusão.

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Quadro 1. Categorização dos estudos incluídos na revisão integrativa (n=8).
AUTOR
(ES)/ANO - TIPO TIPO DE ESTUDO TÍTULO PRINCIPAIS RESULTADOS CONCLUSÕES
DE ESTUDO
BARBOSA, 2021 Revisão sistemática Eficácia e segurança de Aripiprazol tem um perfil de segurança Aripiprazol tem eficácia e segurança similar à Ziprasidona e
aripiprazol comparado aos metabólica superior aos outros antipsicóticos Haloperidol, mas eficácia semelhantee maior segurança
antipsicóticos disponíveis disponíveis no SUS, visto que: Quetiapina e metabólica que a Quetiapina, Olanzapina, Clozapina e
no sus para tratamento de Olanzapina promovem aumento de peso, IMC, Risperidona. Ziprasidonaapresenta vantagem sobre o
esquizofrenia em adultos: triglicérides, colesterol total e HDL; Clozapina Aripiprazol, pois tem menor risco de efeito colateral de
revisão rápida de provoca ganho de peso, IMC, colesterol total, mudanças na função sexual. Considerando que o perfil de
evidênciaS. triglicérides e glicose de jejum; Risperidona eficácia e segurança do Aripiprazol é muito parecido com o
causa aumento de massa corporal e IMC. dos outros antipsicóticos disponíveis no SUS, com mínimas
diferenças, e seu custo de tratamento é inferior ao da
Ziprasidona e Quetiapina, essa droga poderia estar
disponível no SUS.

OLAGUNJU, 2018 Revisão sistemática Clozapina e função Estudos apontaram que a falta de Embora a clozapina tenha sido benéfica para a função
com meta-análise psicossocial na superioridade da clozapina no tratamento de psicossocial em uma meta-análise, seu impacto foi
esquizofrenia: uma revisão déficits funcionais pode ser em parte explicada equivalente a outros antipsicóticos. O maior potencial da
sistemática e meta-análise por seu impacto limitado na carga de sintomas clozapina para reduzir os sintomas positivos pode melhorar
negativos a longo prazo. Sintomas negativos e o aprendizado de habilidades psicossociais para a
disfunção psicossocial estão bem recuperação, de modo que a terapia “farmacopsicossocial”
correlacionados na esquizofrenia, e combinada pode ser sinérgica para melhores resultados. A
especialistas propuseram uma base qualidade das evidências e a padronização da medição da
neurobiológica contígua para esses dois função psicossocial precisam ser aprimoradas.
fenômenos. Dada a má resposta ao tratamento,
é possível que os pacientes em ensaios com
clozapina sejam um grupo com patologia do
neurodesenvolvimento mais grave e reserva
cortical diminuída.

CANTU, 2021 Revisão Sistemática Potencialização com Especificamente, os resultados sugerem que o os resultados relatados pelos estudos disponíveis
Antipsicóticos Atípicos aripiprazol, administrado em uma dose investigando o impacto dos antipsicóticos como terapia de
para Depressão Resistente mínima de 2 mg, morre emáximo 20 mg reposição em transtorno de depressão maior, embora ainda
ao Tratamento morrem como terapia adjuvante, é o preliminar, parecem indicar a eficácia e possíveis benefícios

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antipsicótico com mais evidências do uso de ASGs, principalmente aripiprazol e quetiapina,
comprovando seus benefícios natratamento do no tratamento da DRT.Portanto, podemos razoavelmente
TDR. supor que o aumento de antidepressivos com ASGs poderia
serconsiderada uma estratégia robusta em TRD.
MOHAMED, 2017 Meta-análise Efeito da troca de O grupo de aumento de aripiprazol excedeu o Entre uma população predominantemente masculina com
antidepressivos versus grupo de troca em remissão (risco relativo transtorno depressivo maior que não responde ao
aumento na remissão entre [RR], 1,30 [IC 95%, 1,05-1,60]; P = 0,02), tratamento antidepressivo, o aumento com aripiprazol
pacientes com transtorno mas outras comparações de remissão não resultou em uma probabilidade estatisticamente
depressivo maior que não foram significativas. A resposta foi maior para significativa, mas apenas modestamente aumentada de
respondem ao tratamento o grupo de aumento de aripiprazol (74,3%) do remissão durante 12 semanas de tratamento em comparação
antidepressivo que para o grupo de troca (62,4%; RR, 1,19 com a mudança para a monoterapia com bupropiona. Dado
[IC 95%, 1,09-1,29]) ou o grupo de aumento o pequeno tamanho do efeito e os efeitos adversos
de bupropiona (65,6%; RR, 1,13 [ 95% CI, associados ao aripiprazol, é necessária uma análise mais
1,04-1,23]). Não foram observadas diferenças aprofundada, incluindo a relação custo-benefício, para
de tratamento significativas para a recaída. A entender a utilidade líquida dessa abordagem.
ansiedade foi mais frequente nos 2 grupos de
bupropiona (24,3% no grupo de troca [n =
124] vs 16. 6% no grupo de aumento de
aripiprazol [n = 84]; e 22,5% no grupo de
bupropiona aumentada [n = 114]). Os efeitos
adversos mais frequentes no grupo de aumento
de aripiprazol incluíram sonolência, acatisia e
ganho de peso.
EARLEY, 2018 Ensaio Clínico Aumento de cariprazina Dos 1.954 selecionados, 1.022 participantes Participantes adultos que foram tratados com cariprazina e
para terapia antidepressiva foram inscritos na fase de ADT e 807 ADT adjuvantes não tiveram melhora estatisticamente
no transtorno depressivo completaram. Os respondedores de ADT (n = significativa nos sintomas de depressão em comparação ao
maior: resultados de um 270) continuaram ADT e placebo adjuvante placebo, mas foram observadas reduções maiores não
estudo randomizado, duplo- por 8 semanas. Os respondedores inadequados significativas nos sintomas em comparação com o placebo
cego e controlado por à ADT (n = 530) foram randomizados para em algumas medidas de eficácia. A cariprazina foi bem
placebo. tratamento duplo-cego e 3 não fizeram tolerada e não foram observados novos sinais de segurança.
tratamento duplo-cego e não foram incluídos Devido às limitações do desenho do estudo e à possível
na população de segurança (n = 527): placebo confusão dos resultados, são necessários estudos adicionais
(n = 258) e cariprazina (n = 269). Da de aumento da ADT com cariprazina para avaliar melhor
população de segurança, 435 (82,5%) seu papel no tratamento do TDM.
completaram o tratamento duplocego. Os
motivos mais frequentes de descontinuação

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prematura nesta fase foram violação de
protocolo (n = 14; 5,4%) para placebo e EAs
(n = 23; 8,6%) para cariprazina. Os dados
demográficos basais e o histórico da doença
foram geralmente comparáveis entre os
grupos. Na população de segurança duplo-
cega, a duração média do tratamento foi de
51,8 e 49,1 dias nos grupos placebo e
cariprazina, respectivamente, a dose diária
média global de cariprazina foi de 2,97 mg/d e
a dose diária modal foi de 36,1% para 4,5
mg/d, 46,1% para dose de 3,0 mg/d e 17,8%
para 1,5 mg/d.

NELSON, 2018 Teste controlado e Eficácia do brexpiprazol Na Semana 6, o brexpiprazol adjuvante O brexpiprazol, como adjuvante da ADT, produziu uma
aleatório adjuvante nos sintomas mostrou um efeito maior do que o placebo melhora estatisticamente significativa e clinicamente
centrais do transtorno adjuvante no MADRS (tamanhos de efeito d significativa nos sintomas centrais do TDM. Os benefícios
depressivo maior: uma de Cohen dentro do grupo: brexpiprazol, 1,05; do brexpiprazol adjuvante foram maiores nos sintomas
análise post hoc de dois placebo, 0,71; p < 0,001 entre os grupos) e em centrais individuais do que nos sintomas não essenciais
estudos clínicos agrupados cada um dos seis sintomas principais individuais, o que implica que o brexpiprazol exerce seus
(tamanhos de efeito: brexpiprazole, 0,64-0,94; efeitos no TDM ao tratar os sintomas centrais da doença.
placebo, 0,39-0,64; todos p < 0,001). Na
Semana 2, o brexpiprazol adjuvante já mostrou
um efeito maior do que o placebo adjuvante no
MADRS e em cinco dos sintomas principais
(todos p < 0,01).
VOGEL, 2017 Revisão Sistemática Antipsicóticos de primeira Foi descoberto que os ASGs eram melhores no Tanto APGs como ASGs são eficazes no tratamento dos
e segunda geração na controle dos sintomas do que os APGs, com sintomas psicóticos. Os novos antipsicóticos, infelizmente,
esquizofrenia: uma ressalva devido à heterogeneidade não atenderam a todas as expectativas, além de
eficácia, eficácia e efeito da significativa dos estudos incluídos. Foi apresentarem efeitos colaterais relevantes, como efeitos
dose utilizada obtidito uma razão de chances em relação ao metabólicos. Isso não significa que eles não devam ser
placebo, desde a melhor droga amissulprida usados. Ao contrário, continuam sendo uma opção
(0,43) até a pior droga haloperidol (0,80); terapêutica válida e eficaz, principalmente para aqueles
sintomas extrapiramidais, clozapina (0,30) a pacientes nos quais os efeitos motores secundários devem
haloperidol (4,76); sedação, amissulprida ser evitados. No entanto, conforme refletido em uma série
(1,42) a clozapina (8,82); mais diferenças de diretrizes atuais, a escolha do antipsicótico não deve

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médias padronizadas em relação ao placebo necessariamente se restringir apenas a esses sintomas, uma
para: ganho de peso, do melhor medicamento dose baixa de AFG pode ser uma alternativa a considerar.
haloperidol (0,09) ao pior medicamento Sugere-se que, em última análise, as decisões de tratamento
olanzapina (0,74); hiperprolactinemia, sejam tomadas após uma discussão informada com o
aripiprazol (0,22) a paliperidona (1,30); paciente, com ênfase especial nos diferentes efeitos
Prolongamento do intervalo QT, lurasidona adversos de cada medicamento.
(0,10) para sertindol (0,9).
MORITZ, 2013 Revisão Sistemática Avaliação dos efeitos A amostra final foi composta por 95 pacientes, O tratamento antipsicótico foi associado a uma série de
cognitivos e emocionais 69 tendo um diagnóstico provável de psicose efeitos subjetivos negativos em relação à cognição e afeto
subjetivos de drogas (transtornos do espectro da esquizofrenia, três no presente estudo. Esse efeito não se limitou a pacientes
antipsicóticas. Efeito por pacientes foram diagnosticados com transtorno com transtornos psicóticos, mas também se aplicava a
defeito? bipolar, mas relataram tratamento antipsicótico pacientes com outros diagnósticos psiquiátricos, sendo
. devido a sintomas psicóticos) e 26 tinham independente do insight e da coexistência de sintomas
diagnóstico provável de outro transtorno depressivos. A indução da dúvida e o amortecimento da
psiquiátrico (12 pacientes foram emoção podem ser uma razão pela qual os antipsicóticos
diagnosticados com depressão maior, 7 com reduzem os sintomas positivos e, ao mesmo tempo, podem
TOC o restante tinha diagnósticos diversos, constituir outra razão para sua descontinuação.
incluindo transtornos de ansiedade).

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De acordo com os artigos selecionados foi possível identificar que na literatura
pouco é abordado sobre a segurança e eficácia dos antipsicóticos, provavelmente devido
à baixa subnotificações referente a essa classe.
Para além disso, as principais causas apontadas para a subnotificação são a falta
de conhecimento sobre o que é uma Reação Adversa a Medicamento (RAM) e seu
impacto, a importância de notificar e como fazê-lo, a falta de tempo para preenchimento
da documentação necessária, a falta de percepção e compreensão dos incidentes e o
receio de punições. As RAM são objeto de estudo da farmacovigilância (FV), ciência
que surgiu da necessidade de uma monitorização mais intensiva dos medicamentos após
sua entrada no mercado, entre outras atividades relativas à Segurança do Paciente. Fica
explicito que mesmo tendo um papel essencial na segurança e eficácia dos
medicamentos, o sistema de FV enfrenta um grande desafio, a falta de notificações,
tanto pelos consumidores, como pelos profissionais de saúde, reguladores e
administradores, provocando capacidade limitada para estabelecer uma relação causa e
efeito das RAM, gerando uma lacuna na literatura, sobre segurança e eficácia
relacionada aos antipsicotico (HADI, 2017).
No entanto, o aumento no número de casos de transtornos metais na população
tem sido crescente por múltiplas causas fazendo com que o uso de antipsicóticos
também tenha elevado como tratamento medicamentoso. Com base nisso, em 8 artigos,
foi possível observar que o antipsicótico típico mais citado foi o haloperidol, enquanto
que os antipsicóticos atípicos mais relatados foram quetiapina, clozapina, olanzapina,
aripiprazol, brexpiprazol e risperidora (BRASIL,2021).
Em contraste, estudos apontam que os antipsicóticos de primeira geração são
mais eficazes no tratamento da esquizofrenia a longo prazo, a exemplo o haloperidol
que tem sido amplamente estudado e demonstraram melhora significativa de 4 a 6
semanas, mas também uma alta incidência de efeito extrapiramidal. Portanto autores
sugeriram que os antipsicóticos de segunda geração se mostram superior em relação aos
efeitos adversos, pois não apresentam sintomas extrapiramidais, dentre estes a
quetiapina que comparada ao haloperidol resultou em diminuição da acatisia e
parkinsonismo, porém apresentou, vertigem e sonolência. Os pacientes respondem ao
tratamento a partir da sexta semana, sendo benéfica para o tratamento de longo prazo
(WANNMACHER, 2004). Outro fator relevante em relação a robustez de estudos e
maior prescrição do haloperidol dá-se pelo fato de ser disponibilizado pelo Sistema
Único de Saúde (SUS).

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Já na depressão maior resistente os antipsicóticos de segunda geração são mais
eficazes a exemplo o aripiprazol e clozapina e o novo fármaco da classe o brexpiprazol.
O aripiprazol é um antipsicótico com maior número de evidência científica para o
tratamento de depressão maior, o mesmo é considerado o mais seguro por apresentar
menor efeitos adversos e não obter sintomas extrairamidais, sendo recomendado dose
mínima de 2 mg e máximo de 20 mg. Esse fármaco se tornou objeto de interesse
estudos pelo fato de não pertencer à Relação Nacional de Medicamentos Essenciais
(RENAME) e não fazer parte de nenhum programa de medicamentos de Assistência
Farmacêutica no SUS estruturado pelo Ministério da Saúde. A Comissão Nacional de
Incorporação de Tecnologias (CONITEC) salienta que para que esse antipsicótico seja
padronizado para disponibilização gratuita e universal aos pacientes deve-se obter
analises técnico-científica com base nas evidencias científicas mais rebuscadas para que
assim possam disponibilizar um medicamento seguro, eficaz e com melhor custo
benefício, contudo o SUS oferece alternativas tais como a clorpromazina que também
pertence à classe dos antipsicóticos (BRASIL, 2018).
No entanto a Federal Drug Administration (FDA) aprovou um novo
antipsicotico, o brexpiprazol que possui o mesmo mecanismo de ação do arpiprazol,
agonista parcial dos receptores D2, porém ainda não há robustez nos estudos sobre o
uso na pratica clinica que comprovem que não apresente sintomas extrapiramidais
(CHA. et al, 2019. Aput CANTU et al, 2020).
Em relação a quetiapina, inúmeros estudos ressaltam a sua eficácia e os
antipsicóticos, principalmente em pacientes com depressão e insônia refratária, que não
respondem ao tratamento de primeira escolha, também é possível observar através dos
estudos que a quetiapina possui uma alta tolerabilidade pelos efeitos sedativos. Em
contraposição a resperidona e clozapina possui eficácia no tratamento da depressão
maior, porém apresentam baixa tolerabilidade quando comparado a quetiapina e o
aripiprazol devido aos efeitos adversos mais significativos (CANTU et al, 2020).
Dentre os artigos analisados foram observados surgimentos dos efeitos adversos
de antipsicóticos típicos e atípicos frente à segurança, sendo os mais citados, o sistema
extrapiramidal. Estudos apontam que mais de 60% dos pacientes tratados com
antipsicóticos típicos apresentam esse efeito quando não há medidas preventivas, como
a prescrição da prometazina e/ou biperideno. Já os antipsicóticos atípicos também
podem gerar liberação extrapiramidal, contudo os efeitos são menos incômodos, porém
frequentes, dentre eles a síndrome metabólica consequentemente, ganho de peso
ponderal e diabetes metilo (FALKAI, 2006).
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Portanto os efeitos adversos dos antipsicóticos típicos e atípicos geram efeitos
adversos previsíveis, porem indesejáveis o que ocasiona no abandono do tratamento
farmacoterapêutico, incidindo em um aumento significativo na taxa de recaídas.
Porém os antipsicóticos atípicos apresentam menos efeitos adversos aumentando
a tolerabilidade do tratamento, sendo assim essa classe de fármacos pode contribuir de
forma positiva com a melhor qualidade de vida, contudo os antipsicóticos típicos são
prescritos como primeira escolha visando o custo benefício e por ser disponibilizado
pelo SUS.
Contudo, dentre os artigos analisados foram observados surgimentos dos efeitos
adversos de antipsicóticos típicos e atípicos frente à segurança, o antipsicótico mais
citado com base nos estudos de metanalise e duplo cego randomizado o fármaco mais
seguro foi o aripiprazol por apresentar menor efeitos adversos, aumentando a
tolerabilidade, enquanto comparado com os antipsicóticos atípicos o haloperidol
apresentou a maior quantidade de efeitos adversos, dentre eles o efeito extrapiramidal,
sendo o menos seguro, já a quetiapina e clozapina se mostratam superior em relação aos
pacientes com insônia e depressão refratária. Portanto em todos os estudos foi possivel
evidenciar que esses farmacos são eficazes apenas em caso de sintomas negativos
apresentados na esquizofrenia e que os antispicóticos atípicos são superiores, sendo a
segurança dos efeitos adversos frente a segurança o fator determinante em relação a
melhor escolha.
Em vista dos argumentos apresentados evidenciou que os antipsicóticos atípicos,
especialmente o aripiprazol é um fármaco seguro e com eficácia garantida no tratamento
dos transtornos mentais, tais como a esquizofrenia e depressão maior resistente, contudo
apresenta a mesma eficácia do Haloperidol que é um antipsicótico típico disponível no
SUS, porém com menor efeitos adversos e não apresenta sintomas extrapiramidais,
podendo ser incluído no SUS para melhor adesão dos pacientes.
Por fim, por mais que a maioria dos estudos tenham descrito sobre a
superioridade dos antipsicóticos atípicos no tratamento farmacoterapêutico da depressão
maior resistente e esquizofrenia, deve-se levar em consideração também o custo
benefício, os fármacos disponibilizados pelo SUS, a tolerabilidade e que ofereçam uma
melhor qualidade de vida e melhora clínica.

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4. CONCLUSÃO

O aumento considerável dos transtornos mentais e consequentemente aumento


no consumo dos antipsicóticos vem ocorrendo devido a pressão psicológica social como
também estresse sem precedentes causado pelo isolamento social decorrente da
pandemia do COVID-19 e baixa tolerância a frustrações, sendo os transtornos mais
prevalentes, a depressão maior e ansiedade gerados pelo medo e incerteza.
Contudo, esse aumento gera problemas relacionados a medicamentos devendo
avaliar outros aspectos, tais como o uso irracional e indiscriminado desses
medicamentos devido a prescrição inadequada, uso incorreto e abandono do tratamento.
Dessa maneira fica evidente que na revisão realizada que o farmacêutico torna-se
imprescindível nesse âmbito, pois o mesmo pode contribuir na melhora da adesão ao
tratamento, orientação sobre os efeitos adversos esperados e os benefícios sobre a
farmacoterapia adequada, como também no tratamento não medicamentoso
promovendo o uso racional desses antipsicóticos e contribuir na melhor qualidade de
vida dos pacientes.
Ressalta-se que em nosso estudo deve-se considerar algumas limitações. O
tamanho de amostras e as diferentes dosagens e protocolos terapêuticos dos
antipsicóticos usados nos transtornos mentais pode ter influenciado na qualidade das
evidências obtidas.

5. REFERÊNCIA

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