Patrick Lustosa Brandão História da arte

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CAPÍTULO 12
ARTE BRASILEIRA NOS
ANOS 1960 E 1970
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Figura 1 – Representação da liberdade de pensamento proibida durante a Ditadura Civil-Militar.

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Em 1964, um golpe militar instalou uma ditadura no Brasil.

Em um primeiro momento, o governo negligenciou a força da
arte de protesto, como a música, o cinema e as artes plásticas,
que foram instrumentos utilizados por artistas e intelectuais
para criticar o regime, incentivando a rebeldia e denunciando a
falta de liberdade de expressão.
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Golpe Militar de 1964.

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O golpe ocorrido em 1964 estabeleceu, no Brasil, uma

Ditadura Civil-Militar que permaneceu até 1985. Ao longo dos
anos, o regime militar foi endurecendo a repressão contra os
que se opunham a ele e naturalizou as práticas de tortura e de
censura prévia às manifestações culturais e à imprensa .
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O IMPACTO DA CENSURA DURANTE

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O REGIME MILITAR NA PRODUÇÃO

ARTÍSTICA BRASILEIRA

“Apesar da ditadura da direita, há relativa hegemonia

cultural de esquerda no país.”
Roberto Schwarz
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Em 1967, foi a vez do IV

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Salão Nacional de Arte

Contemporânea de Brasília.
Claudio Tozzi teve seu
trabalho Guevara, vivo ou
morto danificado por um
grupo de direita. O painel
dividido em três partes,
destacava na parte central o
retrato contrastado do
guerrilheiro Ernesto “Che”
Guevara, que se tornara
símbolo da revolução cubana.
TOZZI, Cláudio. Guevara vivo ou morto.
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As propostas de antiarte
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lideradas por Hélio Oiticica,

Lygia Pape e Lygia Clark
ganharam mais força e muitas
de suas obras tiveram como
referência os problemas
sociais e políticos. As
instalações e experimentações
tiveram um papel fundamental
e encaminharam algumas das
proposições mais radicais da
arte do final dos anos 1960 e
1970.
OITICICA, Hélio. Tropicália. 1967.
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OS FESTIVAIS DA CANÇÃO / MPB

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OS FESTIVAIS DA CANÇÃO / MPB

Os festivais da canção têm uma importância fundamental na

história da Música Popular Brasileira. A chamada geração MPB,
símbolo da agitação cultural e da renovação estética dos anos
1960, fez do palco privilegiado dos festivais o seu espaço de
lirismo, combate, emoção e protesto.
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Cálice (Gilberto Gil e Chico Buarque, 1973)

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Como beber dessa bebida amarga

Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
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OBRIGADO, TURMA!
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