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Adaptação – A sociedade dos poetas mortos

Personagens: Neil, Knox, Charlie, Meeks, Todd, Cameron.

[Meninos entram na caverna ao som de “To the cave”, trilha sonora do filme
original, enquanto exploram o lugar com suas lanternas.]
[Todos se sentam em seus lugares enquanto conversam alto]
Neil: Silêncio, por favor! [Todos se calam] eu declaro oficialmente reaberta
a Sociedade dos poetas mortos! [Todos vibram]. Aqui, vocês poderão ler
poemas dos seus escritores preferidos ou até mesmo escritos por vocês.
Exceto o Todd, ele prefere não ler, então fará as atas das reuniões [entrega
um caderno para Todd]. As reuniões serão lideradas por mim e eu vou
iniciar lendo o poema tradicional de abertura designado pelo Capitão.
[Segura o livro de poemas e começa a ler] “eu fui para floresta porque
queria viver deliberadamente. Eu queria viver profundamente e sugar toda
a essência da vida”
Charlie: Parece a música da Juliette.
[Todos gritam com ele]
Neil: Agora eu vou ter que começar de novo! Não me interrompam agora!
“eu fui para floresta porque queria viver deliberadamente
eu queria viver profundamente e sugar toda a essência da vida
para acabar com tudo que não fosse vida
e para que quando minha morte chegasse
eu não descobrisse que não vivi”

[Todos aplaudem]

Meeks: Eu posso ler um também? É de Walt Whitman.

[Neil faz que sim com a cabeça e entrega o livro para Meeks enquanto este
último se levanta]
Meeks: Estranho que passa! você não sabe com quanta saudade eu lhe
olho,
Você deve ser aquele a quem procuro, ou aquela a quem procuro, (isso me
vem, como em um sonho,)
Vivi com certeza uma vida alegre com você em algum lugar,
Tudo é relembrado neste relance, fluído, afeiçoado, casto, maduro,
Você cresceu comigo, foi um menino comigo, ou uma menina comigo,
Eu comi com você e dormi com você – seu corpo se tornou não apenas seu,
nem deixou o meu corpo somente meu,
Você me deu o prazer de seus olhos, rosto, carne, enquanto passamos –
você tomou de minha barba, peito, mãos, em retorno,
Eu não devo falar com você – devo pensar em você quando sentar-me
sozinho, ou acordar sozinho à noite,
Eu devo esperar – não duvido que lhe reencontrarei,
Eu devo garantir que não irei lhe perder.

[Todos aplaudem]

Cameron: Agora é minha vez! [Se levanta e pigarreia] não é um poema, mas
uma história. É assim: Havia uma velha montando um quebra-cabeças...
[todos começam a resmungar] O que?!

Knox: Eu que te contei essa história e foi no sexto ano!


Cameron: Mas eu amo essa história!
Meeks: Meu bem, supere! Todo mundo já conhece.

[Cameron, emburrado, se senta em seu lugar de novo]


Charlie: Ok, agora que as crianças já se divertiram, está na hora de um
poema autoral de Charles Dalton.

[Todos zombam e tiram sarro, mas Charlie sorri]

Charlie: “Ensina-me a Amar? vá ensinar a si mesmo mais inteligência;


Eu sou o professor chefe disso.
O Deus do Amor, se tal coisa existe,
Que aprenda a amar comigo”,
E saludam a paixão dos amantes; [levanta a foto da cantora Sana
Minatozaki e todos os meninos começam a gritar]

Charlie: 2022, caras. Amadureçam!


Neil: Ok, ok! Acho que por hoje já foi o suficiente. Eu declaro essa reunião
encerrada. [Em pé]

[Todos saem com as lanternas em mãos ao som de “O Sol e a Lua”]

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