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“Maquiavel através de seu livro O Príncipe revela sua forma de pensamento sobre como
os príncipes deveriam governar, no entanto muitas visões e críticas foram atribuídos ao
seu pensamento. Através de seus conhecimentos sobre o filósofo, Maquiavel poderia ser
considerado realista (no sentido de ser realmente efetivo o sistema que pregava) a cerca
de sua visão de estado?”
Para responder essa pergunta, comecemos com um detalhe básico e não menos
importante: O Príncipe foi escrito para quem era príncipe na época da criação do livro.
Para as pessoas (chefes do Estado) detentoras dos poderes máximos do Estado,
executantes de suas vontades (deveres, medidas) sobre os cidadãos residentes em seu
domínio. Exerciam seu poder sobre (pessoas). Hoje, esse cargo é ocupado não somente
por figuras políticas como presidentes, ministros, governadores, como por figuras do
setor privado como empresários.
Príncipe, hoje, é todo aquele que detém o poder executivo, em qualquer dos
escalões, quer seja no espaço público ou na área privada. Príncipe é todo
aquele que conquistou, de alguma forma, autoridade legítima sobre outros
seres humanos. (NIVALDO JR., 2005, p. 161)
Então, primeiro ponto é este, eu jamais apoiei ou fiz empenho pelo golpe.
Aliás, muito recentemente, o jornal Folha detectou um telefonema que o ex-
presidente Lula me deu, onde ele pleiteava, e depois esteve comigo, para
trazer o PMDB para impedir o impedimento e eu tentei. Mas, à esta altura, eu
confesso que a movimentação popular era tão grande e tão intensa que os
partidos já estavam mais ou menos vocacionados, digamos assim, para a
ideia do impedimento. (TEMER, 2019)
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As experiências fracassadas da implementação do Socialismo tiveram como explicação a não
consideração dos contextos políticos que aqueles países alvos de implementação, viviam. Che Guevara
fracassou em sua missão no Congo e na Bolívia, mesmo já tendo conseguido o êxito em Cuba. Na
finalização dessas duas missões (uma por debandada do território e outra pela morte de Che) e nos relatos
de desempenho transcritos por ele, relatam-se esses empecilhos que os guerrilheiros não imaginavam
enfrentar. Os soldados congoleses designados a Che eram preguiçosos, indisciplinados, brigavam entre si,
mal sabiam manusear uma arma de fogo e, ainda por cima, desertavam no momento do conflito armado.
(ANDERSON, 1997).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS