Você está na página 1de 1

O período conhecido como o Socrático é datado do final do século V e todo

século IV a. C., uma de suas características é que nessa época a filosofia passou a
ter o interesse em pesquisar as questões humanas, abandonando as situações da
natureza e suas transformações, passando a investigar as questões éticas e
políticas.
Nesse período ocorreu a democracia em Atenas, em que o cidadão começa
a desempenhar a cidadania, podendo expressar livremente suas opiniões. Nesse
contexto, Sócrates estabeleceu seu método indutivo, o qual permite que as
pessoas acessem o conhecimento por meio da experiência. Este processo é de
grande importância, por gerar o saber científico, caracterizado pelo raciocínio
hipotético-dedutivo.
Dessa maneira, o diálogo socrático é uma estratégia baseada na majestade de
Sócrates, que ainda hoje é usada na prática da psicologia, sendo praticada em
múltiplas terapias. É baseado na realização de perguntas indutivas, em que o
terapeuta faz perguntas diferentes para fazer o sujeito refletir e encontrar sua própria
resposta à pergunta.
Sócrates também propôs que o professor devesse ajudar o aluno a gerar seu
próprio conhecimento, ou seja, não era sobre o que se deveria ensinar a pensar, mas
como fazê-lo. Essa consideração está ligada à busca do construtivismo para que os
discentes provocassem seu próprio processo de aprendizagem, com a ajuda oferecida
pelo meio.
Portanto, a procura permanente pelo conhecimento é a linha mestra do
pensamento socrático, e ele dizia que “Só sei que nada sei”, mas isso não queria
dizer que o saber estivesse além do alcance do homem. Para ele, o que
verdadeiramente importava era a tentativa de alcançar a elucidação mediante o
conhecimento das coisas.

REFERÊNCIAS BIBIOBRÁFICAS

• Livro didático da disciplina;


• Conteúdo de aprendizagem disponibilizado nas unidades;
• Pesquisas em sites de estudo sobre o assunto.

Você também pode gostar