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IRONIA
Consiste em levar o interlocutor, mediante uma
série de perguntas habilmente formuladas, a
tomar consciência da própria ignorância e
confessá-la.
MAIÊUTICA
Ironia é o método de
não levar a sério um
conceito ou valor,
dizendo exatamente o
oposto do que quer
dizer. Por exemplo: dizer
“que ótima ideia!”,
quando na verdade
acha a ideia ridícula.
Sócrates usava esses métodos para
chamar a atenção de seus
ouvintes para um fato: eles não
sabiam o que achavam que
sabiam. Apenas tinham ideias
formadas sem reflexão. Portanto
não sabiam nada. Já Sócrates
sabia pelo menos isso: que nada
sabia.
Abria-se a todo aquele que
demonstrasse abertura e receptividade
para a realização do processo de
autoconhecimento e não cobrava nada
por isso. Exemplo está no diálogo Mênon,
em que Platão descreve Sócrates
realizando a maiêutica como um
escravo, levando-o a conceber noções
difíceis a respeito da matemática. Pois
para Sócrates um processo bem
conduzido leva a pessoa a ter acesso às
mais importantes e difíceis questões
científicas e, principalmente, ao
verdadeiro conhecimento.
Afirmava com sinceridade que nada sabia. Assim Sócrates, logo
de início, desarmava seu interlocutor e encorajava-o a expor suas
opiniões e seus pontos fracos. Por meio das perguntas, colocava
ora um, ora outro conceito, até que a pessoa percebia-se em
conflito e que já não poderia prosseguir. Assim, embaraçada, a
pessoa percebia que não sabia o que julgava saber e que apenas
cultivava pré-conceitos. A partir daí, Sócrates podia guiá-la para o
caminho do verdadeiro conhecimento, fazendo com que extraísse
de si mesma a(s) resposta(s).
A filosofia no dia a dia de Sócrates não era o da simples discussão
ou do discurso para convencer, mas uma filosofia da interrogação.
Partia de ideias gerais, aceitas por todos, e depois, conduzindo a
conversa por meio de questionamentos, fazia o outro descobrir por
si mesmo o que desejava saber. Vemos que essa filosofia viva de
Sócrates, pelo diálogo, mostra que uma palavra, qualquer que
seja, tem tantos sentidos quantos homens a pronunciam.
Sócrates comparava sua forma de filosofar pelo
diálogo ao trabalho de sua mãe, que havia sido
parteira. Ele comparava a pessoa que queria
dialogar a uma gestante em trabalho de parto.
Ele próprio, Sócrates, era a parteira, que,
dialogando, fazia a pessoa entrar em
contradição flagrante a respeito de concepções
sobre as quais, consciente ou inconscientemente,
fundamentavam suas vidas. No momento em
que o interlocutor percebia a série de ilusões
fundamentais em que sua vida normalmente se
baseava, Sócrates então o comparava ao
nascimento. Daí para frente ele poderia ser
ajudado a crescer como um novo homem.
A célebre frase atribuída a
Sócrates – “só sei que nada sei” –
pode ser re-escrita hoje para nós
que buscamos uma filosofia
viva com e pelodiálogo do
seguinte modo: “quanto mais eu
sei, mais percebo que preciso
saber mais…”
VIDA
MORTE
- nasceu por volta do Ano 470 a. C.
- em Atenas, Grécia.
- pai Sofronisco era escultor
- mãe Fenareta – parteira.
- casou-se com Xantipa e teve três filhos.
PSICOLOGIA
- A doutrina fundamental gira em torno da imortalidade da alma.
- A alma é claramente superior ao corpo, encontra-se nele como
numa prisão.
CONHECIMENTO
- Distinção entre opinião e verdade (conceito universal).
- Conceitos universais : bem, justiça, felicidade e virtude
MORALIDADE
- Identifica-se com o conhecimento: a sabedoria é virtude e a virtude
identifica-se com a sabedoria.
- A verdade e a sabedoria, tornam o homem virtuoso e livre.
- A felicidade consiste na honestidade e na prática da virtude