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Segundo Piletti (1993), os ideais da Educação grega foram resultado de uma lenta
evolução podendo-se destacar os seguintes períodos:
A Educação Sofista (450-400 a.C.) – o termo sofista designa uma nova classe de
professores que surgiram devido a falta de meios para ministrar uma Educação que
proporcionasse ao indivíduo condições de êxito pessoal impostas pela sociedade. Esta
classe de professores recebia, em troca das aulas que ministravam, elevados valores
monetários. Portanto, nos seus ensinamentos, os sofistas, acentuavam de forma
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Estudante do 3º Ano curso de Filosofia
exagerada o valor da individualidade. É destes que surge o termo de Pitágoras, “o
Homem é a medida de todas as coisas”.
A Educação estava centralizada na formação do carácter moral das pessoas daí que a
família desempenhava um papel importante.
Por influência da cultura grega, houve alterações substanciais que alteraram a Educação
romana. Surgiram novas instituições de Educação que passaram a ministrar novos
conteúdos como gramática, retórica e mais tarde direito e filosofia. Foi a partir destas
instituições que se tornou possível o surgimento das universidades.
Marco Fábio Quintiliano (40-118)
Sugere que os alunos sejam distribuídos por classes logo a partir da escola primária,
além disso, que a educação das crianças não devia ser realizada de forma a impor-lhes
tarefas, cuidando principalmente dos mais jovens, incutindo neles o amor aos estudos, o
estudo deveria ser para eles, então, como um divertimento; tinham de ser questionados e
elogiados quando fizessem um bom trabalho. Por outro lado, quando estivessem
desestimulados, era necessário criar um clima de competição entre os alunos, fazendo
com que acreditassem que seus amigos eram melhores, a fim de serem instigado a dar o
melhor de si nas atividades propostas pelo mestre. Refere ainda a importância do
aproveitamento da memória do aluno como peça-chave do processo educativo.
Para Quintiliano, o estudo deve ser então, uma atividade prazerosa. O autor condena
também os castigos corporais, os quais eram fortemente empregados tanto na educação
grega quanto na romana como forma de o mestre firmar sua autoridade. Considera os
castigos inúteis e, além disso, afirma que se os mestres efetivamente conduzissem as
crianças a cumprirem suas obrigações, não haveria necessidade de castigá-las.