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Maria de Padilla 13 línguas

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O Encontro com Dom Pedro I de Nota: Não confundir com Maria Padilha.
Castela
Maria de Padilla (15 de setembro de 1334 - Sevilha, julho de 1361), foi a amante do rei Pedro I de
Maria de Padilha
O Casamento de Dom Pedro I e Castela. Ela era filha de Juan Garcia de Padilla e Maria González de Henestrosa, dois servidores da
Branca de Bourbon
corte real. [1]
O Casamento Secreto de Maria
de Padilla
O Encontro com Dom Pedro I de Castela
Filhos
Maria de Padilla tornou-se amante de Dom Pedro I de Castela e passou a influenciá-lo nas mais
O Assassinato de Branca de
importantes decisões. Foi graças a Maria de Padilla, em 1353 que Dom Pedro I de Castela, o jovem
Bourbon
rei de 19 anos, escolheu governar como um autocrata apoiado no povo, casando-se com Branca de
Morte Bourbon como forma de fortalecer os laços políticos criando uma aliança entre Castela e França.
Bibliografias Consultadas
Maria de Padilla foi apresentada a Dom Pedro I por intermédio de João Afonso de Albuquerque, o
Referências senhor de Alburquerque, mordomo-mor de Maria de Portugal ( rainha de Castela) e artífice do
casamento de Dom Pedro I de Castela, com Branca de Bourbon.
Nascimento 15 de setembro de
1334

O Casamento de Dom Pedro I e Branca de Bourbon Sevilha


Morte Julho de 1361(27
Mesmo contra a vontade da própria Branca de Bourbon, no dia 25 de fevereiro de 1353, ela chega anos)
em Valladolid, com seu séquito chefiado pelo Visconde de Narbona, para assumir seu lugar como Cônjuge Pedro I de Castela
esposa de Dom Pedro I de Castela, mas Pedro I encontrava-se em Torrijos com Maria de Padilla Descendência
prestes a dar à luz. Em 3 de junho, do mesmo ano, houve a cerimônia da boda de Pedro I de Castela Beatriz, infanta de Castela
Constança de Castela
com Branca de Bourbon, apadrinhada por Dom Juan Afonso de Albuquerque e sua tia Leonor de Isabel, Infanta de Castela
Aragão. Três dias mais tarde, após romper a aliança com a França, o rei Dom Pedro I abandona sua Afonso, Principe herdeiro de Castela

esposa e volta se dirige a Puebla de Montalbán, onde Maria de Padilla se encontrava. Casa Borgonha
(Casamento)
Pai Juan Garcia
O Casamento Secreto de Maria de Padilla Padilha
Mãe Maria González de
Após uma breve reconciliação com seu amado Dom Pedro I, Maria de Padilla parte, juntamente com Henestrosa
Dom Pedro I de Castela, para Olmedo, onde se casaram secretamente. Religião Catolicismo

Filhos
María de Padilla e Dom Pedro I de Castela tiveram quatro filhos.

Beatriz, infanta de Castela (Córdoba, 23 de março de 1354-1369 Tordesillas), freira na Abadia de Santa Clara;
Constança, infanta de Castela (Castrojeriz, Castela, julho de 1354-24 de março de 1394 no castelo de Leicester)
casada em 21 de setembro de 1371 ,em Roquefort-sur-Mer, na Aquitânia, João de Gante (Flandres 1340-1399), Duque
de Lencastre, filho de Eduardo III de Inglaterra e Filipa de Hainaut, viúvo desde 1369 de Branca de Lencastre. Foi
pretendente de 1372 a 1387 ao trono castelhano, chegando a se intitular “Rei de Castela”. Teve uma filha, Catarina de Brasão de Maria.

Lancaster ou Gaunt (morta em 1418) que em 1388 casou com Henrique III de Castela (morto em 1406), irmão de
Fernando III de Antequera, filhos de João I de Castela.
Isabel, infanta de Castela (nascida em Morales no verão de 1355 e morta em 23 de novembro de 1393) casou-se em Hertford em 1 de março
de 1372 com Edmundo de Langley (1341-1 de agosto de 1402), Conde de Cambridge, em 1385 Duque de York, irmão do precedente pois era
o 4º filho de Eduardo III de Inglaterra e Filipa de Hainaut. Tiveram três filhos: Ricardo (1375-1415), Conde de Cambridge; Constança e Eduardo
Plantageneta (1373-1415); em 1390 Conde de Rutland.
Afonso, príncipe herdeiro de Castela (Tordesillas, 1359-19 de outubro de 1362).

O Assassinato de Branca de Bourbon


O partido político, adverso a Pedro I de Castela, descobre que ele havia se casado, secretamente, com Maria Padilla e exerce pressão política
contra o reinado de Dom Pedro I. Don Beltran de la Sierra, núncio do papa, intimou o rei a retomar Branca como sua esposa. O rei, entretanto,
preferiu mantê-la afastada, mandando-a de Siguenza para Jerez de la Frontera e, mais tarde, para Medina Sidonia até que em 1361 Branca de
Bourbon é envenenada e morta, aos vinte e cinco anos, pelo besteiro Juan Perez de Rebolledo.

Morte
Alguns meses após a morte de Branca de Bourbon, em Medina Sidonia, Maria Padilla morre durante a pandemia da peste bubônica de 1361 e
seus restos mortais são sepultados em Astudillo, onde ela havia fundado um convento.

Dom Pedro I de Castela nunca se conformou com a morte prematura de sua amada, a eterna Maria Padilla, tanto que um ano depois, em uma
Corte celebrada em Sevilha, declarou diante dos nobres que sua primera e única esposa havía sido Dona Maria Padilla. Com o Arcebispo de
Toledo considerando justas e honrozas as razões que levaram Dom Pedro I de Castela a abandonar Branca de Bourbon, tendo em vista os
conflitos com os Franceses, Pedro I deparou-se com uma Corte disposta a ratificar a afirmação de seu rei e assumir Maria Padilla como a legítima
rainha.

Com a confirmação de que Maria Padilla foi a única esposa do rei Dom Pedro I de Castela, seus restos mortais foram transferidos para a Capela
dos Reis na Catedral de Sevilla.

Bibliografias Consultadas
«JAVIERRE, José María. Gran enciclopedia de Andalucía. Ed. Anel. Granada, 1979.»
«EXUM, Frances Bell.The treatment of Pedro I de Castilla in the drama of Lope de Vega. Ed. University Microfilms International, 1980» 🔗
«Grande Enciclopédia Brasileira e Portuguesa. Editorial Enciclopédia, 2007.»

Referências
«MAZENOD, Lucienne; SCHOELLER, Ghislaine. Diccionario de Mujeres Célebres. Editorial: Anaya & Mario Muchik. Madrid, 1996.»
1. ↑ MAZENOD, Lucienne; SCHOELLER, Ghislaine. Diccionario de Mujeres Célebres. Editorial: Anaya & Mario Muchik. Madrid, 1996. (1996, p. 785)

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Esta página foi editada pela última vez às 23h10min de 3 de abril de 2021.

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