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RAINHAS NA HISTÓRIA
Rainha de Sabá concedendo uma audiência, por Nicolas Loir, meados do século 18.
Ela teria ficado hospedada em sua corte por seis meses. Porém, na
última noite de sua visita, Salomão a teria engravidado. Após voltar ao
seu reino, nove meses depois Makeda deu à luz um filho que se chamou
Menelik I, que fundou a Dinastia salomônica da Etiópia, governando a
região até à deposição de Haile Selassie I em 1974. Independentemente
se a Rainha de Sabá tenha ou não tido um envolvimento amoroso com
Salomão, Rei de Israel, o fato é que sua história ressoa até os dias de
hoje e o livro Kebra Nagast, que foi escrito no século 14, teve um papel
fundamental na formação da cultura da Etiópia. Aqueles que apoiam a
teoria de que Sabá se localizava na Etiópia se baseiam nos escritos do
historiador Flávio Josefo, que em Antiguidades Judaicas descreve um
lugar chamado Sabá como uma cidade real murada da Etiópia, que o
Imperador persa Cambises II rebatizou como Meroë. Em 1974, o último
imperador dos etíopes foi destituído, mas a extraordinária história da
fundação de sua dinastia segue viva, mesmo tendo se passado três mil
anos. Quase uma matriarca para os etíopes, a Rainha de Sabá, cujo
nome próprio ainda é um mistério, é um símbolo de beleza, majestade,
Retrato de uma dama tida como Lucrécia Bórgia, por Bartolomeo Veneto, c. 1520.
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