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POVOS INDÍGENAS

A população indígena da América no início do século XVI, estava concentrada


principalmente nas
regiões do atual México, América Central e América do Sul.

Ao longo do tempo, a população indígena do continente americano recebeu designações


genéricas,
tais como:

Povos pré-colombianos → isto é, anteriores à chegada de Cristóvão Colombo.

Povos nativos → isto é, que são naturais de um local e viveram em um determinado lugar.

Ao chegar a América Colombo chamou incorretamente de índios os habitantes desse


continente porque pensava ter chegado às Índias.
TUPIS

Ocupavam longos trechos das áreas litorâneas e partes do interior, acompanhando o curso
dos
rios.

Eram aparentados dos guaranis.

Possuíam habilidades para pesca e desenvolveram embarcações como canoa e jangada.

Praticavam agricultura de subsistência, com objetivo de produzir alimentos para satisfazer


às
necessidades do grupo.

Cultivavam: batata-doce, feijão, milho, mandioca, entre outros alimentos.

Preparavam o solo usando a técnica de coivara: os homens derrubavam árvores com


machados
de pedra e limpavam o terreno com queimadas, abrindo clareira na mata. As mulheres, por
sua
vez dedicavam-se ao plantio.

Suas aldeias eram de cabanas de madeira e palha. Podiam deslocar-se para novas áreas.

Apesar de certa unidade linguística e cultural, os tupis não formaram uma etnia homogênea.
Ao
contrário, constituíam diversas tribos rivais.

Viviam em guerras permanentes contra seus adversários, onde praticavam sacrifício de


prisioneiros.
MAIAS

Desenvolveu-se na península de Yucatán, no território que atualmente corresponde a


Belize,
Honduras, parte do México e parte da Guatemala, na América Central.

Seu apogeu ocorreu no século VII, mas encontra-se registro de sua presença na região de
7000 a.C.

A economia baseada no cultivo de milho, feijão e batata-doce, mas atuavam como


comerciantes.

Não conheciam o ferro, roda, arado e transporte de animais.

Sociedade era dirigida por sacerdotes, que coordenavam as cidades e os templos. Porém, a
maioria
da população vivia na periferia ou no campo.

Possuíam conhecimentos matemáticos, o que favoreceu na construção e observação das


astronomia.

Criaram um calendário e sistema de escrita com conjunto de glifos (sinais gráficos), que era
gravado em pedra, cerâmica e madeira. Também desenvolveram a pintura mural e arte da
cerâmica.

No final do século XVI, a civilização maia estava em processo de dominação dos astecas,
quando os
espanhóis chegaram a América.
ASTECAS

Desenvolveu-se a partir do século XII, nas região do atual México. Sua Capital era a cidade
de
Tenochtitlán, atual Cidade do México.

Plantavam milho, feijão, cacau, algodão, tomate e tabaco. Além disso, comercializavam
tecidos,
peles, cerâmicas, sal, ouro e prata.

Desconheciam o ferro, a roda e não usavam animais para transporte de cargas. Mas
dominavam
as técnicas de ourivesaria, (trabalho manual com ouro e prata), da cerâmica e da
tecelagem.

Construíram grandes templos, desenvolveram uma forma de escrita pictográfica e


ideográfica,
sistema numérico e calendário próprio.

Praticavam sacríficos humanos em rituais religiosos, invocando a proteção de deuses


associados a
força da natureza.

O Império Asteca começou a ser conquistado pelos espanhóis em 1519, quando Hernán
Cortés
desembarcou na península de Yucatán.

Informado da grande quantidade de ouro existente no território asteca, Cortés decidiu


ataca-lo.

Saqueou a capital do império e prendeu o imperador Montezuma.


INCAS

Desenvolveu-se por quase toda a região dos Andes, que corresponde a parte do Peru, do
Equador, da Bolívia e do norte do Chile.

Seu apogeu aconteceu no século XIV.

Capital era a cidade de Cuzco, localizada a 3 mil metro de altitude.

Governada por um imperador considerado um deus, o filho do sol (o Inca), que contava com
chefes militares, governadores de províncias, sacerdortes e outros funcionários.

A economia baseava-se no cultivo do milho, batata e tabaco.

Desenvolveram tecelagem, cerâmica e metalurgia do bronze e do cobre. Trabalhavam com


metais preciosos (ouro e prata).

Utilizavam o lhama, a alpaca e a vicunha como animais de carga, por estarem adaptados a
temperatura e a altitude. Também fiavam e teciam lã desse animais.

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