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SUMARIO
PREFACIO pag. 12
A GRECIA NO TRANSCURSO
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CREDITOS FOTOGRAFICOS
ian
pag. 285
INDICE pag. 285
Pe
6 Da necrépole tracia 6-7 O vivido realismo 10-11 A atmosfera de © Edizione White Star S.r.1. Edicao Brasil
de Borovo (Bulgéria, da arte de Fidias se um banquete entre © Ediciones Folio, $.A., 2005
Diregiio: *
século IV a.C.) reflete nesta cabeca de aristocratas gregos é Rambla de Catalunya, 135
José Luis Sanchez,
procedem estes dots cavalo de mdrmore do reproduzida nas lajes 08008 - Barcelona
Meritxell Almarza
estupendos ritons de frontao oriental do das paredes pintadas da | ee
prata de manufatura
ISBN: 84-413-2256-2 Tradugao:
Partenon. “Tumba do
grega. 8-9 Esta ampla e Mergulhador” de D,L.: B.27.785-2005
realista vista de um Pestum (480 a.C.),
All rigths reserved. Nenhuma parte deste
porto do século XVI com seu ambiente de livro pode ser reproduzida por nenhum Meritxell. A, ma al
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PREFACIO
12
14-15 A imagem chamado Apolo de
humana em tamanho Munique e os de
natural entrou na arte Volomandra (de
grega com as estatuas costas) e Anavissos
de mulheres (k6rai) e (540-530 a.C.), ea
homens (kouroi) kére 680, de estilo
jovens nos séculos ainda jénico, da
VII-VI a.C. Acrépole de Atenas F
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A GR EC IA NO TR AN SC UR SO DO S SE CU LO S:
DO MINOS A AUGUSTO
A GRECIA ANTES DOS GREGOS: O SECULOIV A.C.EA _ |
A PRE-HISTORIA Pig. 18 | HEGEMONIA MACEDONICA Pag. #4
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16-17 Uma cena do deuses e os gigantes
friso j6nico tardo- (a Gigantomaquia) e
arcaico (525 a.C.) do revela uma jd notdvel
Tesouro dos stfniosem _ habilidade na
Delfos mostra uma representacao do
dramatica etapa da dinamismo e da
batalha entre os profundidade espacial.
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A GRECIA ANTES DOS GREGOS:
A PRE-HISTORIA
18 A concep¢iio
sintética da arte O aparecimento dos primeiros grupos
neolttica grega estd humanos na Grécia remonta ao paleolitico
presente nesta superior (45000-13000 a.C.), com jazidas de
estatueta de argila
pintada por Sesclo:
certa importancia em Epiro, Tessélia e
uma mulher que dd de Argélida, mas sem elementos caracterizadores
mamar a um menino, com respeito ao restante dos Bdlcas e das
uma kourétrophos regides danubianas, através das quais
(3500-3000 a.C.), na
qual se tende a parecem ter-se difundido as diversas culturas
reconhecer, em geral, a deste periodo. A posicao central da pentnsula
primitiva Deusa Mae, yee helénica, antes até que seus habitantes
talvez o mais direto e iC See
persistente reflexo
pudessem definir-se como helenos, aparece em
cultural da sociedade toda a sua importancia por volta de 6800
neolttica fundada a.C.: a precocidade e a consisténcia do
sobre o matriarcado. processo de formagao e configuracao cultural
das primeiras comunidades agricolas em
Creta, nas Ciclades, no Peloponeso e na
Tessdlia permitem afirmar que a partir desta
“porta do Oriente” da Europa se iniciou a
difusao da civilizacao do neolitico por todo o
continente. As primeiras rotas mediterraneas,
quase sempre baseadas nas “pontes” de ilhas
que constelam a extensao azul do mar Egeu,
viram o comércio dos primeiros excedentes de
géneros alimenticios derivados da
sedentarizacao dos grupos humanos; pelas
mesmas rotas, porém, viajavam também o
silice para lascar e a negra e reluzente
obsidiana de Milo, e objetos manufaturados
que demonstram os intercambios de produtos
entre os notdveis povoados distantes e
relagoes “diplomdticas” jd bastante refinadas.
Em pleno neolitico médio e tardio, finalmente,
impressionantes niveis de civilizacao
alcangam os povoados maiores, como os que
se podem encontrar em Sesclo e Dimtni, na
Tessdlia, dotados de muralhas simples ou
multiplas jd no quinto milénio a.C., logo
interessados no inexordvel e ainda nao
plenamente reconstrutdo processo de difusio
dos metais. De fato, em Sesclo, num contexto
que podemos definir jd como “proto-urbano”,
ao bem-estar ocasionado por uma florescente
economia agricola se soma, desde 4500 a.C., 0
aparecimento esporddico de manufaturas
metdlicas, indicadoras de um
importantissimo fator de riqueza e de
desenvolvimento que provoca novos conflitos
pelo acesso e controle das fontes de tio
preciosas matérias-primas.
O SEGUNDO MILENIO A.C::
EGEUS, CRETENSES, MICENICOS
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me, 1700 a.C., periodo apés o
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progressiva assimilacao
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do arquipélago a érbita de
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“orincipes”. O “pertodo de
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- egéias e envolvem, como ja se disse,
todo o Mediterraneo oriental; é
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nesta fase que sé verificou o
© desenvolvimento das dreas de
Ke habitacao mais importantes,
caracterizadas por notdvel riqueza, além
da ampla variedade de procedéncia dos
20 acima Famoso
exemplar da arte
cretense é 0 afresco
com a “Parisiense”
objetos presentes no equipamento das civilizagdo minoica, usado de Cnosso (século
necropoles. Contemporaneamente ao indiferentemente em vez de XVII a.C.), no qual
se quis captar os
desenvolvimento da civilizacio cicladica,em “cretense”. E é do minos, sobretudo,
aspectos tipicos do
fins do terceiro milénio a.C., Creta, a maior que vem um impulso determinante fascinio e da
ilha egéia, inicia uma extraordindria para a transformacao dos cretensesde ~ = indumentaria
pardbola historica. Por volta de 1900 a.C. povo de cultura econémica agropastoril (ics | e femininos em Creta.
surgem grandiosos palacios-cidades em sata auténtica talassocracia, uM | » = Bee 9» abaixo De Zacres
Cnosso e Festo: trata-se do primeiro nucleo dominio territorial, militar e comercial = ee provém este rhyton
das imponentes residéncias reais que, cerca que regula os intercambios como Egito Vim ea} de serpentina de
de dois séculos depois, assinalarao a
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dos farads e com o reino do Oriente
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definitiva afirmacao do poder absoluto do Préximo e Médio, e que impoe seu entre representacoes
minos, um soberano cujas prerrogativas prestigio sobre as demais ilhas gregas e naturalistas e
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nao parecem muito diferentes das do farao evolui para formas cada vez mais decor ee “g
; i geometricas,
no Egito, unindo poderes politicos e grandiosas, monumentats e simbolos do poder dos
religiosos. E do minos que derivao nome da despreocupadamente privadas de muralhas soberanos cretenses.
SE
20
atual Santorini, que na jazida de Acrotiri 21 acima Deusa
restituiu os espetaculares restos de uma misteriosa,
dominadora das forcas
espléndida cidade pequena provida de casas da natureza, talvez
de até cinco andares, com aposentos taumattirgica (as
luxuosamente pintados e demonstrativos de serpentes), e da
fertilidade (0 florido
um ntvel de riqueza que uma catastrofe peito descoberto), a
apagou da histéria. Por volta de 1450 a.C., a imagem da “Senhora
explosao e o afundamento do vulcdo de que das Serpentes”,
antecedente cultural
nascera a ilha dezenas de milhares de anos
da Potnia theron dos
antes transformaram Tera na primeira gregos, permanece
Pompéia da histéria, sepultando-a sob uma conservada nesta
crosta de cingiienta metros de cinza. Os estatueta de louca fina
de Cnosso (século
habitantes tiveram tempo de deixar a ilha AVI @ic,).
(ndo se encontraram caddveres entres as
casas ou nas demais dreas investigadas),
mas os efeitos colaterais foram — segundo os
arquedlogos — um dos fatores
desencadeadores do declinio da civilizagao
cretense: terremotos e maremotos, chuvas de
cinza e escurecimento atmosférico,
alteracdes climdticas devem ter coberto todo
o sul do Egeu e ofereceram uma Creta ja
debilitada a crescente expansao dos
mMICeNICOS.
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produtivas e comerciais —, atestadas pela
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Museu Arqueolégico de Iraclion, ante, por
exemplo, aposentos inusitados para a
Antiguidade, entre os quais se destacam
banheiros providos de auténticas piscinas
privadas, aparelhos higiénicos e acessérios
dignos da suite mais elegante de um hotel de
alta categoria dos nossos dias.
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23 A constante relacao
dos cretenses com o
mar aparece em
numerosas obras de
arte, sobretudo
afrescos, como atesta
esta espléndida prova
do naturalismo vivido
da pintura mindica:
trata-se de um afresco
do século XVI a.C.
procedente de uma
casa de Acrotiri, na
ilha de Tera, destruida
pela erupcao e
afundamento de seu
vulcao. Nele se
delineia a elegante
silhueta de um jovem
pescador
“surpreendido” pelo
olho do artista
enquanto transporta
os frutos de uma pesca
abundante, cena
descrita com tal
cuidado, que se podem
reconhecer grandes
escombros ou talvez
pequenos atuns.
23
A Micenas Contemporaneamente ao florescimento da
B Nauplia civilizacao cretense, entre 2000 e 1609 aC.
C Tirinto
toda a Grécia continental eo Peloponeso
D Vafio
E Pilos foram invadidos e definitivamente
B C au 4 colonizados por um povo indo-europey, og
ray aqueus, Cuja memoria se acha viva até ery
alguns documentos hititas com o nome de
vy Ee Ahijawa. Os grupos humanos procedentes
parece que foram totalmente absorvidos pela
forca rompedora deste povo de pastores-
guerreiros, sempre em busca de pasto para
seus rebanhos. Seu estabelecimento nq
Q
Tessdlia, Bedcia, Atica, Argélida e Messénjq
implicou uma rdépida mudanga do modelo
econdmico-social seminomade a que tinham
permanecido ligados durante toda a sua
viagem através dos Balcas: a projecio
natural da regiao para o Mediterraneo e um
judicioso aproveitamento dos recursos
agricolas e zootécnicos logo levaram os
principes de Iolco, Argos, Micenas, Tirinto e
Pilos, o vértice da rigida piramide social
aquéia, a orientar a notdvel capacidade
produtiva de géneros alimenticios, mas
sobretudo de objetos manufaturados de ouro
e bronze, de tecidos e de fintssima ceramica,
para uma rede de comércio que mercadores
empreendedores estabeleceram em pouco
tempo em todo o Egeu e em todo o
Mediterraneo oriental. Os micénicos,
definidos habitualmente assim apos a
descoberta, gracas aos diletantes e as
24 acima A chamada
\ frutiferas escavacoes arqueolégicas do fim do
século XIX de Heinrich Schliemann, da
relevancia de Micenas, aparecem como uma
“Taca de Nestor”,
achada por sociedade de modelo politico-social
fortemente centralizado e enquadrado numa
a
H. Schliemann na
riquissima tumba IV bipolaridade econémica: grandes
do “Ctrculo funerdrio
propriedades territoriais e um artesanato
A” de Micenas (século
XVI a.C.), é, na empreendedor unidos a uma especializada
verdade, um marinhagem mercantil. Em toda cidade-
kantharos de lamina
de ouro repuxada,
gravada e crivada, de
guase 300 gramas,
mas com evidentes
marcas de uma
execucao técnica e
artistica pouco
elaborada. Le
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24
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25 Um excelente
produto da arte
toréutica micénica é
este belissimo rhyton
com cabeca de leao,
achado na Tumba I do
“Circulo funerdrio A”
de Micenas e datado do
século XVI] a.C.: sua
forma deriva
claramente dos
modelos cretenses, mas
a modelagem é menos
naturalista e apresenta
as ttpicas simplificagoes
€ geometrizacoes da
arte micénica, Os
thyta eram — tanto em
Creta como no mundo
aqueu — vasos
destinados a fungoes
rituais, providos de um
orificio para encher e
de outro para esvaziar,
O que fez supor sua
utilizacao nas libacdes
religiosas e funerdrias.
estado identificdvel com um paldcio 26 acima Este anel-
selo de ouro
fortificado e um “burgo” cercado de procedente de
muralhas megaliticas, no vértice da piramide Micenas é obra de um
social se acha 0 Wanax, um soberano artista micénico, que
absoluto, expressdo de uma aristocracia lhe adaptou uma
concorrida cena de
guerreira e terratenente, lawos e damos, um rito religioso
depositdria de notdveis riquezas imobilidrias; derivada de um
a ela se une um comandante militar, o modelo n1inoico.
lawaghetas. Uma série de consultores e
funciondrios ajudam o soberano na gestao
politica e administrativa, enquanto a
autoridade do povoado parece ter sido o
basilewes, que controlava a propriedade
colettva das terras cultivdveis nao
diretamente possuidas e desfrutadas pelo
wanax. Pouco sabemos da articulacao das
classes inferiores, que parecem ter
compreendido artesfos e trabalhadores da
terra, enquanto é indubitdvel a existéncia de
uma casta servil. Reuniu-se notdvel
quantidade de informacao sobre a civilizacao
micénica através do precioso patriménio de
tabuinhas de argila descobertas nas
escavacoes do destruido paldcio de Pilos, na
Messénia; no paldcio de Cnosso, jd
micenizado no século XV a.C.; e, em menor
medida, em Micenas, Tirinto e Tebas.
Escritas numa lingua de clara matriz indo-
européia e com um “alfabeto” sildbico de
derivacao pictogrdfica —a chamada “Linear
B”, decifrada e interpretada por Michael
Ventris e John Chadwick —, as tabuinhas
atestam a quantidade e as funcoes do pessoal
residente no paldcio, a contabilidade das
mercadorias e dos tributos, normas
administrativas, listas de propriedade de
bens méveis. A economia micénica se
baseava na agricultura e na criacao de gado, de Rodes a Chipre. Na fase mais avancada da alcancado nesta fase é atestado pela expansao
mas a produgao de azeite, linho e la histéria micénica (séculos XIV-XIII a.C.), das muralhas de alguns centros, como
——
favoreceu também o desenvolvimento de um assiste-se a um impulso expansionista Micenas e Tirinto, e sobretudo pelo
surgimento de uma politica de destruigao da
eer
florescente artesanato cosmético (ungientos) comercial cada vez mais acentuado em todo o
e téxtil, que alimentou o comercio: so 0 Mediterraneo, sobretudo no ocidental, a realidade contendora e de controle dos
paldcio de Cnosso exportava anualmente ponto de alguns estudiosos falarem numa pontos geogrdficos nevrdlgicos do
trinta toneladas de la! Junto com esta “oré-colonizagao” micénica sobre as mesmas Mediterraneo através da guerra. Simbolo
atividade, em fins do século XVI a.C. o rotas que seguiriam os gregos do século VIII desta estratégia é a acéo dos aqueus de todaa
artesanato micénico redundou na criacdo de ao século VI a.C.: aparecem postos Grécia contra os frigios de Tréia, que tinham
grandes quantidades de obras de ouro e comerciais na costa da Itdlia e da Espanha feito nascer um poderoso reino que
bronze, através de producées controladas meridionais — por exemplo em Vivara, no controlava o estreito dos Dardanelos, ponto
diretamente pelo paldcio, que proporcionava golfo de Népoles, na Aptilia meridional, na de passagem nevrdlgico entre o mar Egeue 0
as oficinas o cobre das minas de Chipre e o Sicilia oriental e nas ilhas Edlias —, mas a mar Negro, onde havia ricas regides
estanho da Europa central e ocidental. A difusao de mercadorias vai até a metade da mineiras, enormes planicies cultivdvets e 4
presenca relevante de metais preciosos, bacia tirrena e terra adentro, e se prolonga excepcional via fluvial do Danubio.
ambar e pastas vitreas testifica a amplitude até o alto Adridtico e o delta do P6, como Desencadeada por volta de 1250 a.C.
ae
das linhas comerciais micénicas até o século atestam os achados de Frattesina, perto de terminada com éxito, como narra 0
XIII a.C., do Egito @ Siria, da Cilicia a Jénia, Rovigo. O ntvel de bem-estar e de poder memordvel poema épico homérico a Ilfada,
26
26-27 Criado por um e nigelado de ouro e
artista cretense, mas prata, decorado em
achado na Tumba IV ambas as faces,
do “Circulo funerdrio apresenta o tema
A” de Micenas, este aristocrdtico e “herdico”
excepcional punhal de _— da caca ao leo.
bronze incrustado
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MEDIEVO HELENICO
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territorios gregos entre
os séculos Xl e X a.C.
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30 esquerda 30 direita Esta
De Terravecchia di espléndida placa de
Grammichele, no argila pintada,
interior siciliano, pertencente ao frontao
provém esta bela ou @ cumeeira de um
estdtua de Deméter, templo nao
deusa da fertilidade. identificado de
A atualizada tipologia Siracusa (575 a.C.),
formal e o estilo tardo- apresenta a horrivel
arcaico demonstram a Gérgona Medusa
forca da difusao da dando a luz, de sua
cultura grega na propria menstruacao,
Megale Héllas. o cavalo alado Pégaso.
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= “Grande”) Grécia, uma espécie de
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30
31 As vitimas das Aritstion, obra de
guerras entre péleis Aristocles, datada de
rivais ou entre tiranos cerca de 510 a.C.: 0
e aristocratas foram defunto é representado
numerosas, como com sua armadura de
aia es
al
32 Esta pequena tensdes e conflitos e buscam obter influéncia empreende uma polftica externa
estdtua de bronze, que politica sobre o clero, também de origem expansionista de acordo com outros tiranos,
representa um hoplita
completamente armado aristocrética, rivalizando com as armas do e recria a paz social entre as classes em
que se lanca ao ataque obséquio & divindadee com substanciosas conflito, excluindo apenas seus inimigos
contra um inimigo oferendas. Isto significa manter os gastos e pessoais, a poderosa familia dos
imagindrio, deve ser
considerada ao mesmo
propiciar a construgao de espléndidos Alcmeénidas. A fase tirdnica termina em
edificios, dedicar obras de arte, consagrar 510 a.C., apds um decénio de lutas ferozes
tempo uma referéncia
ao passado “heréico” dizimos dos butins de guerra a memoria de contra os filhos de Pisistrato, Htpias e
do helenismo em suas si ante toda a Hélade. A partir de 561 a.C., Hiparco. O segundo foi morto numa trama
proprias raizes urdida pelos aristocratas Harmédio e
“aguéias”, ilustradas também Atenas —e por trés pertodos
pela épica homérica, consecutivos — conhece a tirania. O poder é Aristogtton em 514 a.C.; 0 primeiro tomarg
e um testemunho da assumido por Piststrato, que favorece 0 0 caminho do exilio quatro anos depois,
incessante oposi¢ao
das pequenas cidades-
desenvolvimento da pequena propriedade e enquanto os Alcme6nidas voltam a entrar
estados helénicas a da pequena empresa, arma uma frota, triunfantes em Atenas e comecam com
forca desbordante dos Clistenes a experiéncia da democracia.
persas, s{mbolo da Lima nova ameaca, no entanto, vinda da
eterna luta do Ocidente Jénia, estende-se sobre a Grécia. Constitutdo
contra o Oriente, dos
gregos contra os o Império Persa, primetro Ciro depois
bdrbaros, do Bem Cambises iniciam uma rdpida expansao para
contra o Mal. Como o Ocidente, assimilando todos os antigos
os micénicos tinham
reprimido os troianos, reinos orientais e atraindo para sua orbita,
assim também os as vezes submetendo-as, as regides anatélias
gregos buscavam ocidentais. As florescentes cidades-estados
defender sua
independeéncia polttica
da Jénia, de Mileto, de Efeso, de Focéia, de
do impertalismo do Esmirna e de Samos correm o risco de ser
Rei dos Reis, e por conquistadas, sobretudo pela ambigua
isso a memoria do atitude filopersa de alguns tiranos,
ontem se transformava
na propaganda do transformados em fiducidrios e tributdrios
presente. O tempo dos do Rei dos Reis. Disso resultard a trdgica
heréis tinha voltado. ocasiao das Guerras Persas.
33 Da rica metr6pole
maced6nia de Sindos
provém este exemplar
do renascimento das
mdscaras funerarias
de ouro em pleno
século VI a.C. (a pega
data de 520 a.C.), 7
segundo uma tradigao
de ascendéncia tracia:
trata-se de uma
lamina de ouro
trabalhada de modo
ue reflita com
i superficial
os tracos somdticos
do defunto, encaixada
num elmo de tipo
ilfrico.
a 32
“" Impériopersaem .f, Frota persa destruida
493 a.C. por uma tempestade
I! Estados neutros (492 a.C,)
mmm Estados vassalos da ”* Maratona (490 a.c,)
Pérsia em 492 a.C.
MM Aliados atenienses “8 Termopilas (480 ac)
“— Pontes sobre o
O SECULO V A.C. $ “” Helesponto ®C Salamina (480 a.C,)
E A HEGEMONIA ATICA
*D Platéias (479 a.C,)
34
’
sociais e produtivas na eleicao politica, no col6nias magno-gregas. Jd desde
transcurso de meio século Antenas e a Atica aproximadamente 550 a.C. 0 expansionismo
se transformaram no principal pélo comercial cartaginés se traduziu num
econdmico, comercial e cultural do auténtico imperialismo mediterraneo de
Mediterraneo. Do Pireu, o ativtssimo porto cardter anti-helénico: prova disso sao nao $6
da cidade, com as mercadorias e produtos da as partilhas de fato do Tirreno entre Cartago
cultura e da arte, exporta-se o novo modelo e as talassocracias etruscas de Caere,
politico, que é o que as antigas oligarquias Tarquinia, Vulci, Populénia, mas também os
aristocraticas e os tiranos que governaram a gravosos tratados impostos pela antiga
“outra Grécia” viram como um peri go colénia de Tiro a jovem Roma republicana.
concreto: com este temor, as divisées e as Em todo o caso, a tentativa de fazer da
oposicées aumentam, gerando lutas Sicilia uma ilha ptinica esbarrou em
violentas pelo poder entre os “partidos” Himera, em 480 a.C., numa coalizao guiada
filopersas e as aristocracias “iluminadas” pelo tirano Gélon de Siracusa. Em 474 a.C.,
conquistadas — nao sabemos dizer até que também a hegemonia etrusca sobre o Tirreno
ponto — pelo liberalismo econémico e pelo se vé truncada por uma nova coalizao
igualitarismo politico da democracia. magno-grega sob direcdo siracusana na
Um reflexo imediato aparece na revolta batalha naval de Cumas, antiga colénia
jonica antipersa de 499-494 a.C., que atrai a calcidica, que se transformard no polo
dura repressdo de Dario I e desencadeia a comercial mais ativo do Ocidente grego por
agressao a toda a Grécia, uma realidade mais de meio século.
demasiado polimorfa e duvidosa para ser Enquanto isso, em 478 a.C., Atenas
desejada independente. Numerosas péleis promove a constituicao da Liga Délio-dtica,
ricas da Jénia asidtica sao conquistadas —o uma alianca com sede polttica e financetra
drama de Mileto, representado pelo no santudrio de Apolo em Delos: sua meta é
tragedidgrafo Frinico no teatro de Dioniso dar prosseguimento a libertacao das cidades
em Atenas, impressionard o milhar de gregas ainda sob o domtnio persa e enfrentar
espectadores presentes —, mas € em 490 a.C.
que o imponente exército de Dario I, sob o BATALHA DE SALAMINA
comando de Artafernes e Datis, ataca a 35 No prestigioso
Erétria e Atenas: a extraordindria vit6ria Museu Nacional de
dos dez mil homens sob 0 comando do Ndpoles se encontra
esta bela cépia-retrato
estrategista ateniense Milctades em romana do estrategista
Maratona encerra a aventura, mas — dez ateniense Temistocles,
anos depois —o filho de Dario, Xerxes I, a o vencedor dos persas
em Salamina.
frente de um exército e de uma frota Trata-se de uma
colossais, ataca de novo. Esbarra mais uma
SALAMINA
versao totalmente
vez na valorosa resisténcia e na contra- ideal e idealizada,
segundo os cinones
ofensiva da pequena Atenas e de seus da tradicao grega.
modestos aliados: apesar da derrota do
espartano Leénidas nas Term6pilas, uma
garganta que abre caminho para as planicies
da Beécia e da Atica, e da frota grega no GOLFO SARONICO
BATALHA DE
PLATEIAS
-— Aliados de Atenas
466-460 a.C.
~~ Liga Délia
36
Megara, e sobretudo Esparta, que
determinava a situacao do Pel
manifestava — grandemente POneso p
muda
concidaddos de Péricles ~ 1 M1 es da Pelos
Ptrito
antiateniense. Da Liga Délio
“a tica, A tengs
e, em menor medida, suas
4$80ciadas
tiravam também muitas vanta
Sens no Plany
economico: de fato, seus j ntegrantes
davay,
a
vida a uma espécie de “mercado co
m im” e
constituiam um forte pélo no coméy
Clo
mediterraneo. A rigueza de Aten
as Crescey
constantemente no transcurso de POUCos
decénios: a descoberta e a exploracao
escravista das minas de prata de Lauri,
(cabo Stinio) e os acessos Privilegiados
js
regioes mineiras do Egeu setentrion
gl derary,
ao Estado uma forga econdmica sem igual
enquanto a empreendedora dindmicg
produtiva e mercantil, incentivada por
medidas legislativas adequadas, cond
uzia q
cidade a dominar o cendrio mediterréneo,
legitimando com o consenso eleitorgl sua
crescente agressividade em polttica ext
ern a,
Pode-se falar, neste ponto, do nascimento de
uma especie de império ateniense no
Mediterraneo helenizado, inicialmente s6
em sentido econdmico, como demonstra 0
dominio das exportacoes do apreciado azeite
atico e, para dar outro exemplo, da
solicitadissima cerdmica com figuras
(difundida jd entre quase toda a realeza
aristocrdtica e “burguesa” do mundo
antigo) e de outras criacdes dos hibeis
artistas e artesdos dticos. O posterior
imtperialismo polttico e militar de Atenas
nao acentua a jd extraordindria vitalidade de
tal comércio, mas, ao contrario, prepara a
sua crise: a tragédia dos trinta anos da
Guerra do Peloponeso mostra claramente
aonde leva a ambigdo de construir impérios
passando por cima da vontade e da
identidade polttica alheias porque se achan
nas midos de gente mais fraca. Por outro
lado, é oportuno precisar que o imperialism
parece, na Antiguidade, o inevitdvel ponto
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O SECULOIVA.C.EA
HEGEMONIA MACEDONICA
45
A Macedénia, uma vasta regiao montanhosa com uma inteligente politica “externa”
que desce dos impenetrdveis vales dos Bdlcas variada segundo as diversas regies p
meridionais para as costas do Egeu situagoes politicas com que deparoy:
norocidental e até o Olimpo, ainda que unificou sob seu domtnio toda q Macedénn
povoada por gente de estirpe dorica e em e o Egeu setentrional, estabelecendo “um
contato com os micénicos no segundo protetorado na vizinha Tessdlia. As Péleis
milénio a.C., manteve-se por longo tempo a gregas meridionais, em contrapartida,
margem da historia grega. De Aigai, a divididas em efémeras ligas que Oscilavary
antiga capital, a antiga dinastia dos entre o regionalismo miope e 0 lobbysmo
Argéadas, no poder desde o século VII a.C., polttico-econdmico, foram primeiro objeto de
tentou varias vezes, entre os séculos VI e V, ag6es diplomdticas intensas, destinadas q
uma primeira unificacdo das regides e a favorecer a hegemonia de Filipe Il, através
submissao da Trdcia; durante e depois da por exemplo, de organismos pan-helénicos
hegemonia contemporanea persa (513-480 tradicionais, como a Anfictionia Délfica: ex
a.C.), levou a cabo uma polttica de abertura razao disso, viram compor-se a sustentacap
para a Grécia meridional; Alexandre I, macedonica explicita gracas a forca e aos
finalmente, levou a efeito a expansao para a regimes politicos localmente funcionais de
regiao mineira argentifera de Pangeu, a leste afirmacao da lideranca de Filipe.
do rio Estrimon. A solugao final veio apos anos de guerra,
Na segunda metade do século V a.C., a nos quais se mostrou inexordvel a
Maced6nia interveio prudentemente nos decadéncia das péleis, com a triunfal
assuntos helénicos apoiando ora Atenas, ora vitoria macedénica em Queronéia (338
Esparta, e obtendo o controle da regiao a a.C.): em Corinto, Filtpe II promoveu a
leste do rio Axio. Perdicas II favorece o fundacao de uma liga pan-helénica que
sinecismo de Olinto (432 a.C.) e estende a deixava intacta a autonomia e os
influéncia maced6nica a peninsula ordenamentos da cidade, impunha uma paz
Calctdica, encruzilhada no norte do Egeu de entre todos os gregos e programava a
fortes interesses comerciais, sempre na retomada da guerra contra a Pérsia para
érbita de Atenas. No século IV a.C., os libertar definitivamente todas as cidades
Argéadas preparam sua intervencao nas gregas da Asia submetidas aos sdtrapas
incessantes lutas pela hegemonia entre imperiais. O assassinato de Filipe II no
Atenas, Esparta e Tebas; jd estava preparado teatro de Aigai, as vésperas da expedicio
e amplamente experimentado o antipersa, levou ao trono seu jovem filho
extraordindrio aparato militar que Alexandre III, 0 qual mereceria, apés a
conquistaria o mundo, baseado numa excepcional e brevissima saga histérica de
unidade especial de combate, a “falange todos conhecida, o epiteto de Mégas ou
macedonica”. Filipe II (359-336 a.C.) agiu Magno, o Grande.
46
4/7 Encontrada intacta A fachada, do tipo
no outono de 1977 “portico cego”, era
pela equipe grega do enfeitada com cores
arquedlogo vivas e tinha uma
Andronikos, a tumba entrada de batentes
II de Vergina foi logo com marmore entre
identificada como a duas colunas doricas,
ultima morada terrena tudo rematado por
de Filtpe II. No relevo um friso continuo
grafico vemos a sélida com a pintura de uma
estrutura com abobada cena de caca invernal
de canhao sobre uma de excepcional ntvel
camara dupla. As artistico, talvez um
parédes foram feitas tema expressamente
| -¢om grandes blocos de criado para esta
es ~ pdros. rebocadas. sepultura.
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os
Regides
dependentes
de Alexandre
Império de
Alexandre
Alexandre, uma das maiores figuras dq
ltinerario seguido
por Alexandre Antiguidade, foi sobretudo um homem que,
recebida a heranca politica paterna,
transformou o programa de libertacéo dos
gregos na Asia numa devastadora acio
militar que submeteu, entre 334 e 329 a.C.,0
milenar Império Persa com suas imensgs
provincias, do Egito a Stria, da Jonia a
Mesopotamia. Em 328-327 a.C., 0 soberano
prosseguiu até as mais remotas regides do
mar Caspio e as margens do Indo, para além
do qual suas proprias tropas nao quiseram
prosseguir; uma aventura da qual sito
testemunho as dezenas de cidades fundadas
até no Oriente, como no Egito e na Anatolia,
com o nome de Alexandre. Alexandre,
portanto, seguiu uma polttica de mistura
étnica entre gregos e macedénios e povos
conquistados. Entrou na histéria grega uma
idéia polttica nova, impossivel para os
pequenos mundos das péleis de ontem: a
idéia de um império universal dos gregos,
uma “Grécia onde quer que haja gregos”,
uma “Grécia universal” — muito mais que
uma Megale Héllas! —, mde de culturne
civilizacao para um mundo que, superadas
as barreiras das etnias e dos regionalismos,
fosse espelho das proprias mil culturas e
civilizacoes, e as entrelacasse e revitalizasse.
A morte precoce do soberano, sucedida emt
323 a.C., com apenas 33 anos, na Babilonts,
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Reino de Antigono | Atropatene | | \ \
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batalha entre de
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alegoria das vitori
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guerras dos Atdli
51 Na arte helentstica papel de poténcia hegeménica de uma Grécia
houve espaco também ja em declinio, na qual s6 Atenas mantém
para uma corrente
“intimista” e tendente um prestigio cultural digno do passado,
a representacao do enquanto Esparta, apés uma tentativa de
sentimento, como ordenamento “popular”, é superada pela
atesta a bela estdtua
do rapaz envolto
Liga Aquéia com a ajuda macedénica (227-
numa capa curta 222 a.C.). Um crescimento substancial
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achada em Trales, coloca as cidades insulares da Grécia,
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na Asia Menor.
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especialmente Cos e Rodes, numa posicio
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Biblioteca, instituicoes culturats de of
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extraordindrio relevo, e nela se desenvolve =
uma das mais admiradas escolas artisticas: a
de pergaminhos; dela parte, em meados do
século, a conquista de Cirenaica, Licia,
Panfilia e Chipre. O poder egipcio comecara
a declinar no intcio do século II a.C., tomado
de corrupcao no vértice do poder e vitima do
incipiente expansionismo de Roma, que —
domada Cartago — se dirige a dominar o
cendrio mediterraneo. O vasto reino dos
Seléucidas passa a ter uma nova capital,
Antioquia, na Stria, e a transforma num
centro de helenizacao de cujo crisol de gente
na encruzilhada de culturas milenares se
desenvolveu uma das dreas mais florescentes
e ricas do globo. A liberalidade dos
soberanos marcou todo o século, no qual,
apesar de tudo, se produziu 0
desmembramento do reino em Estados
grandes e pequenos, da India a Bactriana, da
Pérsia a Anatélia, na qual emergem os
reinos da Arménia, da Capad6cia e de
Pérgamo.
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GRACIA CAPTA: —
/
A CONQUISTA ROMANA /
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O século II a.C. é marcado pelo choque da destruicéo de Cartago, Corinto é Macedonia —_ Chipre
decisivo entre a declinante poténcia assediada e completamente arrasada. A “" Bitinia e Ponto
macedonica e a emergente dos romanos: estes Grécia se vé transformada na provincia Galacia
ultimos, nao satisfeitos com ter castigado o romana de Acaia, a excegao de algumas
~~ Licia e Panfilia
apoio de Filtpe V a Antbal na guerra de 215- cidades “abertas”.
205 a.C., intervieram novamente na Grécia Finalmente, enquanto a pléiade de Estados
em 200-196 a.C., com o pretexto de libertar surgidos das cinzas dos grandes reinos
as antigas pOleis do jugo macedénico. Tito desmembrados dos diddocos serao
QOutncio Flaminino, no comando dos conquistados pela forca ou pela rendicao
exércitos romanos, derrotou o inimigo na espontanea entre os séculos II e 1 a.C. (€ 0
dura batalha de Cinocéfalos e proclamou, por caso do de Pérgamo, deixado em heranga
ocasiao dos Jogos Istmicos de 196 a.C., a para Roma pelo ultimo Atdlida), o Egito,
autonomia das cidades gregas. Na verdade, apesar de ver-se imerso em graves
era 0 primeiro passo para a submissao de um dificuldades, manterd sua autonomia até o
berco de civilizagao de cuja importancia e de fatidico ano de 31 a.C., quando a ultima
cujo fascinio se davam conta os ambientes rainha ldgida, Cleépatra VI, se suicidard na
culturalmente mats evolutdos e livres das manhda seguinte a batalha de Accio, vencida
elites senatoriais da Urbe. por Otaviano contra Marco Antonio,
A seqtiéncia de guerras contra as dinastias entregando de fato o reino milenar dos
da Siria estabelece o controle romano sobre o faraés ao novo principe de Roma.
reino seléucida, reduzido a provincia em 129 52 Ao periodo romano, —
a.C., enquanto a Terceira Guerra ou seja,aépocade =
Macedénica leva, com a batalha de Pidna em florescimento maximo
de Delos (séculos Il-I
168 a.C., ao fim da monarquia macedonica e a.C.), transformada emt
a divisio da regiao em quatro republicas sob porto franco egeu na
a tutela romana. costa de Rodes, 8
O apoio dado por Rodes aos inimigos de correspondem obras de
excelente nivel artfstico,
Roma na primeira metade do século se como esta cabecade —
voltou contra a ilha do Colosso: em uma perdida estatua de
166 a.C., os romanos proclamam Delos bronze pertencente a
um personagem mao
“porto franco” e truncam a economia de identificdvel, mas de
Rodes. A ultima revolta macedonica, tracos realisticamente
apoiada por numerosas cidades gregas individualizados
contra Corinto, termina com a enésima
(c. 100 a.C.).
vitoria romana: em 146 a.C., o mesmo ano 53 A admiragio dos
romanos pela grande
arte grega se reflett
sobretudo na
sistentdtica elaboragee
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obras mais belas e
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52
A GRECIA ATRAVES DOS MILENIOS
Na Idade do Bronze (Helddico Os “Povos do Mar” Um lento crescimento O florescen fe comércio das
O paleolitico superior e o
mesolttico tém uma Antigo, Médio e Tardio), devastam o Egeu eo demografico e econdmico poleis (especialmente
populagao esporddica, aparecem as primeiras ondas Mediterraneo oriental, consolida as nascentes Cori nto) e das colénias co
m
afinidades culturais com os indo-européias: emergem impedindo o comércio. Ao péleis: Atenas, Argos, o Egito eo Oriente ¢ a
Bdlcas e caracteristicas claras afinidades culturats mesmo tempo, uma nova Tebas, Esparta, Corinto, concorrencia-interacio
entre a Grécia continental, as invasio indo-européia da Célcis, Erétria, Mileto, comercial em escala
t{picas: nomadismo, caca,
coleta espontanea de frutas. ilhas egéias e as costas Grécia através dos Bdlcas, a Esmirna, Fécea e outras mediterranea com fentcios
No sétimo milénio a.C. anatélias. Primeiro se dos dérios, poe fim aos reinos cidades irrompem no cendrio etruscos (controladores de
aparecem os primetiros estabelecem as Ciclades, eixo micénicos do século XII a.C. do comércio mediterraneo, importantes regides
nuicleos de agricultores- de um florescente comercio, Inicia-se um longo periodo acelerando a fundagao de metaliferas no Ocidente)
pastores da Europa na vinculado ao aparecimento das de reassentamento, colénias e impérios no provocant um notdvel
Macedénia, na Tessélia, no elites de poder. Por volta de caracterizado por uma Ocidente e no Ortente e crescimento — ndo sé
Peloponeso, nas Ciclades, em 1900 a.C., Creta desenvolve o alarmante diminuicao rivalizando pacificamente econdmico, mas também
Creta: provavelmente o primeiro modelo estatal demografica, crise com fenicios e etruscos. cultural — da Grécia: surgem
influxo oriental. Desenvolve- ocidental. Surgem os paldcios- econdmica, desaparectmento Definem-se as disposigdes fecundas producées
se uma florescente rede de cidades, residéncias do minos das estruturas constifucionats, firmemente literdrias, filoséficas e
comércio terrestre e e centros de poder politico e de socioecondmicas e poltticas nas maos das aristocractas, artisticas, estas tiltimas
marttimo que abrange todo o producao. Apés a reconstrugao micénicas, auséncia de que derrogam a monarquia particularmente senstveis
continente (importantes as dos paldcios-cidades (1700 centros urbanos: é 0 em favor da oligarquia (com aos modelos orientais,
“rotas” da obsidiana, do a.C.), a talassocracia minéica “Medievo Helénico”. Dérios, a tinica excecao da diarquia importados em grande
ambar e do sal). Entre o domina o Egeu. A catdstrofe jonios e edlios determinam a “controlada” em Esparta). quantidade pelo gosto do
sexto eo quarto milénio a.C., de Tera (1450 a.C.) sacode formacao dos “dialetos” Dao-se guerras de conquista luxo da aristocracia
nascem notdveis centros também Creta e prepara sua gregos nas zonas ocupadas e conflitos para o controle dominante. As tensies
habitados, alguns dos quais conquista por parte dos apés mais de um século de dos recursos primdrios. O sociais entre nobres e démos
(Dimini, Sesclo) dotados de aqueus, ivasores de grande movimentos. Pela forca das desenvolvimento da escrita, redundam, em Corinto,
uma ordem “proto-urbana” e parte da Grécia por volta de armas e das riquezas, gracas a adaptacao do Argos e Sicion, nas ascensio
fortificados. Por volta de 1700 a.C. A riquissima afirmam-se elites alfabeto fenicio, assenta as ao poder dos tiranos,
4500 a.C., aparecem civilizagao micénica se impoe aristocraticas familiares ou bases para a redagao dos enquanto prossegue a
produtos manufaturados de dos enormes paldacios-cidades de cla que seguem o ritual poemas homéricos, a lliada e colonizacfo, tanto no
cobre nativo: a difusao do fortificados. Nos séculos XIV- funerario “herédico” da a Odisséia. Refinadas Ocidente como no Ortente.
metal favorece o XIII a.C., um vigoroso cremacao. Comeca a producoes ceramicas e de Consolida-se a importancia
desenvolvimento agricola e o expansionismo comercial cria difundir-se o uso do ferro. metal e as exportagoes de religiosa e polttica dos
crescimento demografico, estabelecimentos “pré- No século X a.C., a azeite e vinho colocam em santudrios pan-helénicos de
com estruturas sociais mais coloniars” até no Mediterraneo recuperacao econdmica geral lugar preeminente Atenas, Delfos e Olfmpia.
articuladas. ocidental, enquanto a Guerra favorece o nascimento dos Corinto, Argos e as cidades
de Trota estabelece o controle centros urbanos, 0 comércio da Eubéia. Outras fundagoes
Paleolitico superior até os Dardanelos. e uma expansao de tipo coloniais na Italia
e mesolitico colonial nas costas anatélias. Instituicao dos meridional
(c. 45000-6800 a.C.) Florescimento da Jogos Olimpicos (688-648 a.C.)
civilizacao cicladica. Incurs6des dos (776 a.C.)
Neolitico e primeira Formagao da civilizacdo “Povos do Mar” Segunda Guerra
difusao do cobre mindica (c. 1220-1180 a.C.) Fundacao de Pitecusas, Messenia
(c. 6800-3500 a.C.) (c. 2800-2000 a.C.) primeira colénia (684-668 aC.)
Invas6es indo-européias ocidental
Idade do Cobre Primeiros palacios- e fim da civilizacao (c. 770 a.C.) Os Cipsélidas,
(c. 3500-2800 a.C.) cidades mindicos micénica tiranos de Corinto
(c. 1900-1700 a.C.) (1220-1120 a.C.) Primeira “Constituicao” (657-583 a.C.)
em Atenas e Esparta
Destruigao e gos
Nascimento (c.754-753 a.C.) Fidon, tirano de Ar
reconstrucao dos dos primeiros (c. 650-630 a.C.)
palacios-cidades centros urbanos e Primeira Guerra
mindicos. primeira colonizacgao Messénia Fundacao de Cirene
Invasao aquéia da Grécia. (110-900 a.C.) (631 a.C.)
(743-724 a.C.)
Florescimento micénico
(c, 1700-1450 a.C.) Legislacao de Dracon
Fundacoes coloniais
em Atenas
na Italia meridional
Colapso da civilizacao
(740-708 a.C.) (624-620 a.C)
mind6ica (c. 1450 a.C.)
Hegemonia comercial
micénica no Mediterraneo
(c. 1450-1250 a.C.)
Guerra de Tréia
(c. 1250-1220 a.C.,)
o4
05D ee eg oe Oe aie cis a
Periodo baixo- Era das Guerras Periodo classico Periodo macedonico Periodo helenistico
arcaico c. 610-510 a.C. Persas 510-449 a.C, 449-338 a.C., 338-323 a.C. 323-146 a.C.
Enquanto Esparta aperfeicoa Clistenes instaura a democracia Péricles leva Atenas ao dpice A hegemonia macedénica Antipatro reprime a revolta
a hegemonia do Peloponeso em Atenas, eo rei persa Dario I de seu esplendor econémico, sobre as p6leis gregas se grega, mas enfrentam
(sé Argos resiste), os conflitos ameaga as pOleis da Jénia, que cultural e artistico. A busca de manifesta em forma de uma quarenta anos de guerra os
socioecondémicos entre as reagem envolvendo as satrapias hegemonia imperialista em alianca que se renova até generais macedénios de
oligarquias e as classes recentemente conquistadas. Apés politica externa desencadeia depois do assassinato de Alexandre, os quais dividem o
produtoras do demos, que uma valorosa resisténcia, Mileto rebelides e conflitos contra a Filipe II em Aigai, a antiga imenso império em reinos
reclamam maior peso politico, e as demais colénias caem: 0 pdlis dtica em todo o mundo capital. Seu herdetro, fortemente helenizados,
redundam em tentativas de castigo é durissimo. Em 490 a.C., grego. A rivalidade com Alexandre III, chamado “o inaugurando longas dinastias.
reforma como a de Sélon em a Primeira Guerra Persa vé 0 Esparta, Corinto, Tebas e Grande” pelas empresas que Nascem Estados de grande
Atenas. Os fracasso destas triunfo do ateniense Milctades em Siracusa provoca a Guerra do realizou, retoma com vigor 0 relevancia politica, econémica
iniciativas faz aumentar o Maratona. A Segunda (480 a.C.), Peloponeso, que durard trinta programa de luta antipersa e cultural, com capitais
numero de regimes tiranicos declarada por Xerxes I, fracassa, anos e terminard com a no qual se véem envolvidos espléndidas e vitais. Leis
que varrem as aristocractas apos alguns éxitos e o intitil derrota de Atenas, que passa 0 todos os gregos para libertar polémicas como a etélia, que
dominantes, como vemos em saque de Atenas, na batalha ultimo decénio sob efémeros a cidade dominada pelos dispersa os celtas invasores em
Atenas, Mégara, Samos, naval de Salamina. Com o apoio governos oligdrquicos. O sdtrapas do Rei dos Reis. A 280 a.C., ou a aquéia, que poe
Naxos e Mileto. Na Magna jOnico, a guerra prossegue sob a século IV a.C. se abre com o aventura se transforma fim @ independeéncia de
Grécia, as antigas colénias se direcao de Atenas, que funda a retorno da democracia em numa marcha triunfal de Esparta, nao poem em questio
tornam cada vez mais Liga Délio-dtica. Os gregos do Atenas, os ataques de Esparta conquista — de batalha em a hegemonia dos Antig6nidas
aut6nomas, fundam Ocidente derrotam os a Pérsia e o expansionismo batalha — por todo o Império em toda a Grécia. Como eles,
subcolénias, guerreiam pela cartagineses e os etruscos. Sob cartaginés na Sicilia, enquanto Persa e suas imensas os Seléucidas na Asia Menor,
hegemonia regional. A tirania Temistocles e Cimon, inicia-se 0 outras guerras dilaceram a provincias. Alexandre chega na Stria e na Mesopotamia, os
dos Psistrdtidas leva Atenas a@ imtperialismo militar e econdmico Grécia. Esparta afirma a sua até as margens do Indo e a Lagidas no Egito e os Atdlidas
superioridade comercial, o que ateniense, num estado de perene hegemonia durante alguns atual regiao afega, fundando em Pérgamo reinam até a
porém nao dura muito tempo. conflito com as demais péleis. decénios, antes de ser vencida cidades que levam seu nome, conquista romana, ocorrida
O império persa se lanca, a Calias firma a paz com a Pérsia e substituida alternadamente e cria o primeiro império entre os séculos II e I a.C., apés
partir de meados do século VI (449 a.C.). por Atenas e Tebas, esta uma universal da historia, duras guerras de conquista.
a.C., & conquista do Oriente e poténcia emergente. A partir promovendo a helenizacao
ameaca de perto as pdleis da Constituicao democratica de 356 a.C., Filipe II da cultural dos paises Revolta antimaced6nica
Jonia. em Atenas Maced6nia inicia a conquista conquistados. Sua morte, na Grécia
(508-507 a.C.) sistemdatica da Grécia, sucedida na Babilonia (323-322 a.C.)
Legislacao de Sélon alcancada em 338 na quando tinha somente 33
em Atenas Revolugao antipersa Queronéia. A Pax Macedénica anos, desencadeia ferozes Partilha do império
(c.594-591 a.C.) na Jénia é imposta a todos os gregos em lutas pela sucessao, e leva e formacado dos
(499-494 a.C.) Corinto. algumas pOleis a levantar de reinos helenisticos
Trés etapas da tirania novo inutilmente a cabeca. (322-281 a.C.)
de Psistrato em Atenas Primeira Guerra Persa Hegemonia de Péricles
(561-527 a.C.) (490 a.C.) em Atenas Liga de Corinto entre Monarquia absoluta
(449-429 a.C.) gregos e macedOnios macedOnica sobre a
Incéndio do santuario Segunda Guerra Persa (338 a.C.) Grécia
de Apolo em Delfos (480 a.C.) Guerra do Peloponeso (276-239 a.C.)
(431-404 a.C.) Assassinato de Filipe II
(548 a.C.) em Algal Nasce o reino helenistico
Batalha de Himera entre
gregos e cartagineses Golpe de Estado (336 a.C.) de Pérgamo
Policrates,
tirano de Samos (480 a.C.) oligarquico em Atenas (240 a.C.)
(546-522 a.C.)
(411 a.C.) Reinado de
Segunda revolucao
Alexandre III, o Grande Revolucgao “democratica”
antipersa na Jonia Guerra entre gregos (336-323 a.C.) em Esparta.
Conquista persa Fim da independéncia
do Oriente Préximo (479 a.C.) e cartagineses na Sicilia
(409-392 a.C.) Alexandre III conquista espartana
e do Médio o Império Persa (227-222 a.C.)
(559-513 a.C.) Liga Délio-atica
(478 a.C.) Rendicgao de Atenas e (334-329 a.C.)
regime dos 30 Tiranos. Roma liberta os gregos
Expulsao dos Psistratidas Campanhas de do dominio maced6nico
de Atenas Batalha naval de Cumas (200-196 a.C.)
entre gregos e etruscos Restauracao democratica Alexandre III na India
(514-510 a.C.) (403 a.C.) e em Bactriana
(474 a.C.) Roma derrota e
(328-327 a.C.)
Hegemonia espartana divide a Macedonia
Terceira Guerra Messénia Alexandre III morre em quatro republicas
(404-379 a.C.)
na Babilonia (171-168 a.C.)
Guerras de Atenas tebana (323 a.C.)
Hegemonia
contra Egina e Corinto Roma reduz a Macedé6nia
(464-455 a.C.) (379-362 a.C.)
e a Grécia a provincias.
Filipe II da Macedonia Sitio e destruicgao
Tratado de paz de Corinto
submete a Grécia
entre gregos e persas (147-146 a.C.)
(449 a.C.) (356-338 a.C.)
55
CI VI LI ZA CA O E CU LT UR A DA GR EC IA AN TI GA
O UNIVERSO
RELIGIOSO GREGO Pag. 70
O TEMPLO GREGO
E AS ORDENS
ARQUITETONICAS
96-57 Nesta terracota — espécie de dados
pintada, achada em obtidos das grandes
Capua e datada de vértebras de
_ : ae cerca de 300 a.C., mamtferos (ovinos e€
e Fnke pe representa-se uma bovinos). A liberdade
So aah | cena de cotidianidade da composiecao bela
intima: duas mogas variedade gestual jd
sao retratadas jogando __ sao helenisticas.
astragalos, uma
‘
he a eee fag De oe
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+s
A CASA GREGA 58 Um magnifico
escorco de intimidade
doméstica brota desta
delicada argila de
A casa teve durante muitos séculos um estilo severo,
. _ srocedente de Lécria
papel marginal na vida cotidiana dos gregos, PIOceden hae
Epizefiria (Calabria): .
acostumados a passar do lado de fora das numa cena de ;
paredes domésticas as muitas horas contetido mitolégico,
destinadas as atividades laborais, 2 politica, #4 deusa levantaa
+ ts ~ ,_.. tampa de uma cesta de
a distracao.
stracao. A casa era sobretudo um refuigio as de
19 interior
para a noite, dado que nem sequer todas as um aposento cheio de
refeicdes eram feitas ali, e sobretudo era o utensilios variados. ,
“carcere branco” onde transcorria a maior
parte de sua obscura existéncia a mulher
grega, sem importar qual fosse sua condicao,
a menos que tivesse escolhido a moralmente
incé6moda mas socioeconomicamente Lad
gratificante posicao de hetera, a meio oS
caminho entre a animadora de salao ¢ os)
cultural, a amante clandestina por amor e <6 -
conveniéncia e a prostituta de luxo. Nos <
séculos arcaicos, a casa passou rapidamente
das formas e estruturas mais primitivas e
essenciais derivadas do mégaron proto-
histérico a uma variedade de tipos, bem
refletidos na planimetria, que compreendem
aposentos dispostos ora longitudinalmente,
ora frontalmente; ora ao redor de uma
espécie de patio privado, ora em zonas
vizinhas a outros nticleos; ora num modulo
+e (ope
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cubico ou paralelepipedal, ora em planta )
absidal; para nado falar da variedade de
técnicas de edificagao que compreendem um | CX RPV
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59 cima As tainagras
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sao estatuetas
femininas de argila
que amitide ajudam a
compreender aspectos
da indumentdria
58-59 O algado grifico entrea parte reservada = grega naera
desta casa grega do aos homens eo gineceu, _helentstica: seu
século IV aC. é fruto da amitide com dgua- nombre deriva do de
elaboragao dos dados furtada, onde as Tanagra, na Bedcia,
obtidos de algumas casas mulheres se dedicavama onde a produgio de
de Olinto: reconhecem-se tecer, as dependéncias de _tais objetos foi t{pica
o corredor de acesso, 0 servico, os armazéns eas entre os séculos Ill e
patio central, a separacao tendas isoladas. I a.C.
60
61 acima Devem 61 centro De uma
riquissima tumba de
Se.Se
considerar-se do século
IV a.C. estas duas Ginosa (Apiilia) procede
helas fibulas de ouro “a este colar de ouro
sanguessuga” com formado de pequenos
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século e estio expostas tarentino sobre modelos
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no Museu Nacional de difundidos da
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Népoles. Sua datacao Maced6nia para todo
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permite supor sua o mundo grego no
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pertenca a um con texto transcurso do século
sepulcral nativo. IV a.C.
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com pingentes de
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65 centro Outro
diadema de ouro,
contemporaneo da
anterior e procedente
de Tarento, reproduz
com fidelidade uma
grinalda de folhas de
azinheira branca, a
arvore preferida de
Zeus.
6 66 abaixo O fasctnio
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66 acima Nestas 66 abaixo Esta
paginas mostramos pulseira enroscada do
toda a variedade de tipo a tampons — ou
pecas conhecidas e seja, uma pulseira de
menos conhecidas da tradicao celta e, mais
ourivesaria grega geralmente,
helenitstica em sua “barbara”, decorada
grande variedade de com proeminentes
técnicas: neste caso, animats em ambas as
um finissimo pingente extremidades —
de malha de ouro com apresenta um trabalho
fibulas e granulos quase miniaturista.
inseridos em varias
alturas.
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66-67 centro acima A 67 acima direita
um ourives do Egito Anéis de ouro com
ptolemaico se deveria gemas incrustadas
atribuir este colar ou (a gliptica teve grande
peitoral luxuosamente desenvolvimento na
decorado com cabecas arte grega helentstica)
de Sileno, glandes e e uma pulseira de
botoes de létus de malha de ouro dupla e
grossa lamina de ouro, fecho com cabecas de
unidas a malha que as ledo — outros
sustenta mediante festemunhos da
sdlidos entrelacados. variedade da producao
da ourivesaria
66-67 centro abaixo e helentstica.
67 abaixo A habilidade
dos ourives permitia
delicadezas virtuosas,
como demonstra este
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dupla fileira de
eee
finissima malha de
eee
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sustentacao.
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nao figurativas em brincos, anéis e
ee pulseiras produzidos Para Os aristocr
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século
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o
Bh, Precoce das técnicas da
' microgranulagao e da malha dure
q,
particularmente no auge do século
seguinte, quando o estilo orientaliz
ante
exibia toda a fantasia de seu repertério
animalista e fantastico, todo o refinamento
das joias “barrocas”, auténticas obras-
primas de desenho de ourivesaria, toda q
variedade de aplicacées das decoracées e
indumentarias, preciosos utenstlios
domeésticos e acess6rios pessonis. A parte
representada pelos centros mais orientais
do mundo helénico, na mais estreita e
precoce relacao com os pélos de irradiacio
hEGFielidliieniiigedy rir
68 direita e 69
esquerda Estas duas
pequenas laminas dle
ouro em repuxado,
buril e filigrana
procedem do trimulo
III de Cralevo ( Tricia)
68 esquerda Todo o com figurinhas se acha a cena das cratera serviu e datam da primeira
esplendor da época de pldsticas em toda ela. bodas de Dioniso e apreciados vinhos, metade do século IIT
Alexandre, o Grande, e Foi encontrada numa Ariadne entre a danca dom dos dons, hino ao a.C. Representam dots
toda a inventiva e tumba de Derveni, desenfreada de ménades efémero prazer da vida grifos, animats
sensibilidade dos perto de Salonica, e em éxtase sensual e de terrena e ao instinto fantdsticos gratos a0
agut
artistas macedénios se data de 330 a.C.; sdtiros excitados pelo primitivo que gosto bdrbaro €
acham presentes nesta pertencia a um ondear frenético dos desencadeia o milagre, empregados paroas dos
famosa e grande aristocrata, Astitinios, seguidores de Dioniso. delicia daquele mundo decorar element
s e s d e w i m c avalo
cratera de bronze filho de Anaxagoras e Tudo no vaso parece de “principes” e arn e
dourado com asas em Larissa, como reza feito para surpreender aristocratas para o que pertencel
um
voluta, ricamente uma inscricao na os convidados dos qual foram feitas obras certamente @
decorada em relevo e borda. Em seu ventre banquetes em que a como esta. principe tracio.
68
at
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levantinos, talvez gracas até a forca Sao porém o século IV a.C. e tod
a aera
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econémica dos destinatarios aristocrdticos e helentstica 0 que nos deixa aténitos
pela
tiranicos locais ou vizinhos, é evidente na lmaginacao, a riqueza de desenho,
de
seqiiéncia de achados em Rodes, mas nao composi¢ao ponderal e decorativa,
o
esquecamos o que mostrou aos nossos olhos esplendor das criacées dos ourives. Tarent
o,
as necropoles de Creta, Milo e Corinto. Ruvo de Puglia, Crispiano, Ginosa, Canosa,
O florescimento dos santudrios nas eras Koccagloriosa se situam ao lado de Pela,
arcaica e cldssica constitui uma boa razaio Demetriade, Vergina, Sindos, Derveni.
para ilustrar a quantidade e a qualidade da E jd desde o século V a.C., de Siracu
sa, RO
ourivesaria achada em Delfos, Oltmpia, Camarina e Atenas, e até da Macedénia,
ite C6 : ©
Metaponto e Lécria, mas também a Sravadores de fama universal como Evénct Qatar, gsm ;
explosto da Grécia como poténcia comercial fazem as matrizes para as moedas de ourg.iie
do Mediterraneo redundou na abundante e prata, auténticas esculturas em ag :
produgao de adornos preciosos encontrados baixtssimo relevo e em miniatura, de Ae
nos lugares mais dispersos e até periféricos
ou secunddrios do mundo grego, colénias
inclutdas. Lougas prectosas, decoracées de
utensilios de madeira ou bronze e joias
perfeitamente acordes com o gosto
dominante das varias fases da arte grega
indicam a qualidade arttstica de seus
fazedores.
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aren
69 direita Um dos
69 centro A célebre espléndidos rhyta de
phiale do chamado A grossa lamina durea do
Tesouro de
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Tesouro de Panagjuriste
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artistas helénicos.
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69
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70 esquerda Uma 70 direita acima Uma
O UNIVERSO estatueta de bronze dos
auténtica obra-prima
RELIGIOSO GREGO da tiltima fase da primeiros anos do século aes
arte arcaica V a.C. nos oferece um
peloponésia é este tipico retrato do pat
raro original de dos deuses do Olimpo, i
bronze, o chamado Zeus, 0 poderoso
Apolo do Pireu senhor do raio, 0
(500 a.C.), que inquieto sedutor de
representa 0 deus deusas, ninfas e
no ato de receber — menos amitide —
uma oferenda. criaturas mortals.
et
modo, houve orientacdes misticas de clara
derivacao oriental, e talvez auténticos
“desvios” teofisicos quer em alguns cultos,
como os mustérios de Dioniso, Deméter,
Core-Perséfone e Hades, quer em algumas
————
luz diurna, ordenador do cosmos, garantidor ordem contra a barbarie; era venerada nao sé 7
i.
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por todos os gregos; Hera, sua iracunda irma da saude e de terriveis epidemias, patrono da
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lad
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e infeliz esposa (0 rei do Olimpo nunca musica e das letras, dava a conhecer seu
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70
com as orientais “Senhora dos animais” e Hermes, deus mensagetro,
protetor dos do cércere da cotidianidade e manifestar-se
isis, protegia a natureza selvagem e velava comerciantes, arautos e ladrée
s, guia das nas dimensoes teatrais da tragédia e da
os confins que separavam idealmente a almas aos Infernos, cuidador
dos confins e comeédia; Hefesto, o deus forjador, deforme e
condicgao humana primordial e a civilizacao; curador; Deméter, protetora da
terra e da amantissimo esposo da belissima Afrodite;
eram-lhe dedicados importantes santudrios agricultura, objeto de cultos de mi
stérios em Ares, misterioso deus protetor do esptrito
em Efeso e Kerkyra (Corfu). A bela deusa do Eléusis, ligada as divindades infe
riores de guerreiro; Hércules, stmbolo do homem
amor em qualquer de suas formas, Afrodite, Core-Perséfone, sua filha, e Hades; Di
oniso, semideus que, através de longos e dolorosos
gue se pode remontar a semttica Istar- deus da embriaguez e do prazer dese
nfreado,
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trabalhos, alcanca a imortalidade; Asclépio,
Astarte, era adorada em Pafo, na ilha de nume tutelar do distanciamento mimé
tico deus da medicina, veneradtssimo em Cos,
Chipre e em Citera. Nao devemos esquecer necessario ao homem para libertar a psiq
ue Pérgamo e Epidauro.
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O TEMPLO GREGO
E AS ORDENS
ARQUITETONICAS
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/2-73 Nesta
reproducao ideal de
um tfpico templo
grego periptero
hexastilo de ordem
dérica, sao vistveis
todos os componentes
arquiteténicos
fundamentais da
elevacdao e podem-se
perceber qualidades
decorativas amitide
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perdidas, como a
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te oral yo) ‘ Se j
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culturais e rituais especificas, ora com A historia da arquitetura dos tempos 74-75 Construir un
rigorosa harmonizacao das formas artificiais Sregos se dd no seio dessas diferencas, templo de pedra era
templo — avaliadas de per si sobre as plenamente representadas na tradicional uma operacao longa e
dificil. Muitos
901 G0 s geométrico-aritmeéticas € visuais — distingao entre uma ordem (ou seja, um problemas foram
Hit de modo que dele
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blocos podiam
mais antigo deles, o dérico, desenvolveu-se apresentar saliéncias,
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caneluras, pegas ou
na primeira metade do século VII a.C., com
encaixes a que se
caracteristicas técnicas e tecnolégicas de podiam prender lacos
grande interesse. Sobre uma base de de cabos, ganchos
metdlicos, cunhas
cimentacao que normalizava e consolidava
fixadas por sua vez a
o terreno, erigia-se um crepidoma com trés tornos e sistemas de
altos degraus; o terceiro, que constituia o roldanas. A relativa
precariedade das
técnicas e a nao total
fiabilidade das
sujeicoes, porém, devia
tornar freqiientes os
acidentes nas
edificacdes, nas quais
nao € provdvel que se
observassem normas
espectficas de
seguranca.
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pavimento do edificio, era a estilobata,
sobre a qual se apoiavam diretamente as
colunas, talvez uma recordacao das
construcoes de madeira, nas quais
esses apotos cilindricos se cravavam ; - iN
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no chao nivelado. O fuste da coluna at +
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era acanalado, macico e levemente Ay Py et OOOO Se
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a cidade, e toda a populacao participava: Mas s6 se tomavam cinco tabuinhas das dez,
milhares de espectadores se dirigiam ao e com base nelas se proclamava e coroava o
teatro de Dioniso na encosta meridional da vencedor. Também o edificio teatral é uma
Acrépole. O acontecimento teatral invencao grega. Jd nos paldcios-cidades
apresentava-se como uma competicao, na minoicos e em alguns centros nascidos da
qual eram admitidos, apés selecao prévia, renovacao posterior ao “Medievo Helénico",
trés dramaturgos. Cada um deles parece que existiram espacos reservados
apresentava, em um dia, quatro obras: uma para o desfrute comum das representacoes:
trilogia de tragédias e um drama satirico, tratava-se de dreas formadas por um
uma espécie de “épera bufa” com temas e gradeado ao ar livre, linear ou em forma de
personagens cémicos, amitide desbocada e “L” ou “U", onde se podiam sentar os
trivial, quase para provocar uma liberadora espectadores, num auténtico rito coletivo no
explosao de hilaridade e sensualidade apés destitutdo de conotacoes até religiosas.
as horas de profunda meditagao sobre os O desenvolvimento da mais célebre
temas apresentados pelas tragédias. Em um estrutura arquitet6nica civil grega, porém,
dos dias sucessivos, em contrapartida, o deu-se entre os séculos VI e V a.C.,
palco era ocupado pelas criagées dos provavelmente “traduzindo” uma versao
comedt6grafos. Nele, da manha a noite, os primitiva de madeira a uma de pedra. Uma
atenienses assistiam as representacoes, condicao fundamental, no entanto, era a
manifestavam sua aprovacao ou a falta dela, localizacao da estrutura no seio
entediavam-se, altercavam entre si; — artificialmente obtido ou regularizado — de
enquanto o Sol perfazia seu trajeto no céu, uma altura, numa posi¢do proeminente ou
fundiam-se inevitavelmente numa unidade espetacular. O teatro, lugar de encontro
publico, coro e atores. Dez pessoas para milhares de cidadaos, edificio para os
escolhidas ao acaso, uma para cada uma das espetdculos nascidos da criatividade genial e
circunscrigoes eleitorais atenienses, foram o da profunda cultura dos poetas trdgicos e
jurt, e ao final dos “espetdculos” cada juiz cémicos, espaco de recreacao e de reflexao
escrevia numa tabuinha a ordem de coletiva sobre a politica, os costumes, as
preferéncia dos trés autores que concorriam. modas, os comportamentos, os
82 acima Trés jovens Nenhum povo antigo deu tanta importancia religiosas e certames gindstico-esportivos,
participantes de a pratica esportiva como os gregos, ao ponto tanto nos grandes santudrios fora das cidades }iame
uma corrida a pé , BS es _ aoe ae
“oi ica” ncipais poleis. A tradicao ee ee
que adorna um dos fisica, rigorosamente reservada aos cidadaos _literdria recorda alguns grandes marcos ee
lados de uma célebre masculinos e feitas numa sauddvel nudez historicos: as notabilissimas Olimptadas, --
base pertencente a
total, era parte integrante do processo institutdas, segundo o mito, por Hércules em
desaparecida estdtua
funerdria de um jovem educativo e formattvo do individuo e uma 776 a.C.; os Jogos Piticos, realizados em
ateniense (510 a.C.), das muitas diferencas que os helenos faziam Delfos em honra de Apolo; os Jogos Nemeus,
hoje no Museu entre eles e os bdrbaros. Nao havia cidade realizados na Neméia em honra de Zeus e em
Nacional de Atenas.
que nado investisse grandes recursos na memoria de um dos trabalhos de Hércules; os
82 centro Esta construcao de um gymnasion, algo muito Jogos Pan-ateneus, que se realizavam quando
descuidada lekythos parecido com um campus moderno e que das grandes festas em honra de Atena em
de figuras negras do Atenas. A falta de lealdade era duramente
Pintor de Edimburgo
compreendia uma palestra, consistente em
data de fins do século geral num patio quadrangular rodeado de castigada, e o unico prémio — afora o
VI a.C. e mostra porticos sombrios e arejados, com lugares de reconhecimento puramente simbolico (coroa
alguns jovens servico, fontes, vestidrios; em volta havia de louros) — era a gloria que o vencedor
lancadores de dardo
treinando numa caminhos arborizados, amiude um complexo
palestra. termal, estruturas destinadas a atividade
diddtica, que era deixada a livre iniciativa de
82 abaixo Uma anfora
pan-atenéia de figuras
professores elementares, fildsofos e
negras (datada de “especialistas” em varias disciplinas (as
525 a.C.) do Museu artes praticas, incluindo as “belas artes”,
Nacional de Tarento eram objeto de pratica direta nas tendas).
retrata outra das
competicdes esportivas No exercicio do esporte, porém, prevalecia o
mais difundidas na antagonismo, seja como aspecto da paidéia,
Grécia antiga, a educacao dos meninos, talvez heranca de
geralmente s6 posstvel
remotas praticas de iniciacao a coragem, a
aos aristocratas:
as corridas hipicas virtude e a habilidade guerreira, seja como
de quadriga. oferenda religiosa. Com esta ultima
finalidade, nao se deve esquecer o costume
de realizar competicoes esportivas em honra
dos mortos perto das elites aristocrdticas do
mundo micénico e homérico, e a precoce
sistematizacao da conexao entre festas
a, ext “at
obtinha para si, para a sua estirpe ou para a
sua cidade-estado, a fama eterna diante de
todos os gregos. As princtpais modalidades
eram a corrida pedestre, praticada em
diversas distancias e também em sua versdo
armada (hoplitodrémeia), o langamento de
disco e de dardo, o salto em distancia, o
pugilato, a luta e o pancracio (uma espécie de
boxe tailandés). Reservadas as classes mais
ricas, havia as competicées htpicas (corridas
de carros de guerra). Nao nos pode deixar
indiferentes, por outro lado, o costume de
associar amitide os concursos musicais, de
82
92-83 € 83 acima com os corpos dos
A mesma base atletas representados
funerdria com os trés em tens@o, numa
jovens disputando posicao de
yma corrida a pé “enganchamento” que
apresenta também esta — evidencia sua poderosa
curiosa cena de um musculatura, .
antecessor do héquei representada ainda
(acima)e uma intensa segundo as convencies
cena de luta (abaixo), da arte dtica arcaica.
Stee
|
a a
84 acima Eis um belo
exemplar de elmo de
bronze de tipo corintio,
achado em Ruvo di
Puglia: dotado de
protecdes para as
orelhas e 0 nariz um
tanto alongadas, é
adornado de decoracgées
em relevo na parte
frontal.
84 centro Procedente
de uma couraca de
bronze de fins do século
IV a.C., esta metade
anterior, moldada
anatomicamente em
repuxado, é obra de um
hdbil artesao da Magna
Grécia.
84 abaixo O célebre
Cavaleiro de
Grumentum
(Basilicata), um bronze
de 550 a.C., mostra um
guerreiro em traje de
guerra, protegido por
elmo, gibao e couraga.
As inumerdveis fontes literdrias antigas
sobre a “arte” da guerra e os achados
arqueol6gicos delineiam a evol UCaO que
teve
a mais desumana atividade do home
m na
Grécia antiga, desde o tempo herdico dos
guerreiros micénicos imortalizados
nos
poemas homéricos até a epopéia de
Alexandre, o Grande, e de Demeétrio
Poliorceta e as invencées de Arquimedes
. A
indumentéria do infante grego sempre foi
extremamente variada e caracterizadg por
certa praticidade. Os elmos, geralmente de
bronze forrado de couro e talvez acol choado,
ae
nariz e a boca.
Os mesmos critérios de fabricacao tinham as
couracas, geralmente de couro grosso
forrado de tecido e — nas versdes mais
modestas — reforcado por tiras metdlicas, ou
85 De Ruvo di Puglia
provém também este —as mais luxuosas — inteiramente
frontal (@ direita) e revestidas de metal modelado e completadas
este peitoral (a com guarda-bracos e costas, além do nunca
esquerda) pertencentes
aos arreios de guerra ausente escudo. A cavalaria, inteiramente
(ou de desfile) de um composta de aristocratas e expoentes das
cavalo; como o elmo classes ricas, tinha a vantagem de uma
corintio, ambos se rdépida mobilidade gracas a uma menor
podem provavelmente
datar de princtpios do protecao de cavalo e cavaleiro. Entre as
século V a.C. numerosas tipologias e variedades de armas
85
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ES,
1
ofensivas, as mais mortiferas eram nao so a levar o ferido a morte por tétano oy
lanca longa, feita de modo que infligisse de diversas formas de septicemia. Os
longe, sem ser lancada, ferimentos esquemas tdticos, baseados em formacées
profundos e lacerantes, agravados pela acao das quais a célebre falange macedénica
da extracao, mas também os vendbulos representou a forma mais inteligente e
ligeiros, as flechas de poder devastador, os flextvel antes do advento da legito romana,
projéteis menores como as “bolotas” de variaram de século para século e segundo
chumbo e as pedras atiradas por fundas, se combatesse em terra, em navios ou em
todas atestadas como de uso comum. Nao situacdes de assédio, nas quais,
esquecamos, finalmente, as armas de corte naturalmente, eram empregadas médquinas
como as espadas, que como todas as citadas de guerra ou eram acionados sistemas
eram ainda mais perigosas pela freqiiente defensivos como os tornados célebres no
possibilidade que tinham de infligir Helenismo, desde as torres méveis até as
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87 Trés tipos de rh *
“artete”, mortifera
maquina de assédio Te
Wee
88 abaixo esquerda
Esta torre mével de
assalto permitia aos
assediadores
aproximar-se bem
protegidos das
muralhas inimigas.
No interior dos
diversos niveis de suas
paredes de madeira
apinhavam-se os
soldados destinados a
acionar catapultas e os
futuros assaltantes.
88 abaixo direita
No desenho se pode
ver a reproducao de
um tipo de besta
muito difundido, uma
maquina capaz de
lancar pesadas flechas
metdlicas a uma
velocidade e poténcia
elevadas, fundada
numa aplicacao do
mecanismo do arco.
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89 acima O duro
trabalho dos remadores
nas trirremes é
claramente refletido
neste detalhe de um
relevo do final do
século V a.C., exposto
no Museu da Acr6pole
de Atenas.
89
A ARTE GREGA ATRAVES DOS SECULOS
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oriental do templo de
Atena Afaia em
Egina: a estdtua de
um guerreiro
agonizante caracteriza
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na escultura grega no
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A ARTE DA GRECIA ANTIGA
ATRAVES DOS MILENIOS
A precoce (sétimo milénio a.C.) As ultimas invasodes indo-européias Com Atenas @ frente, toda a Grécia A explosao do fendmeno colonial
neolitizagao da regiao determina o (d6érios) e os subsegiientes elabora, de forma cada vez mais e os estreitos e fecundissimos
desenvolvimento de formas de transtornos em solo helénico véem refinada, a revoluciondria contatos comerciais e culturais com
assentamento muito evolutdas, sobreviver comunidades linguagem artistica geométrica, o Oriente mediterraneo, anatélio e
como atesta a realidade “proto- desaparecidas que repropoem variando até o infinito os esquemas mesopotamico acarretam a crise do
urbana” de Diminii e Sesclo cansadamente formas extremamente decorativos e chegando a reinserir abstracionismo geométrico ea
(Tessélia). Apos a difusao da empobrecidas da arte figurativa e nas decoracées cenas figurativas, acolhida do naturalismo figurativo
metalurgia no quinto e quarto decorativa tardo-micénica, enquanto mas traduzindo-as em suas formas da arte oriental, logo elaborada de
milénio a.C., o terceiro milénio a.C. os assentamentos sao pdlidas essenciais e limitando forma auténoma, fora de suas
viu florescer a civilizagao egéia nas degeneragées dos “paldcios-cidades” cuidadosamente sua presenca. convencoes milenares, como atestam
Ciclades, primeira expresso dos (Dreros, Carfi, Cavusi). A lenta A organicidade alcancada pelos as belas obras ceramicas (Corinto,
helenos indo-europeus, que recuperagao econdmica e demogréfica ceramistas dticos do século Ciclades, Jénia e Dodecaneso), os
compreende uma arte de refinada do século X a.C. € acompanhada do VIII a.C., mestres do equiltbrio primeiros exemplares monumentais
essencialidade e geometrismo surgimento de uma nova expressao compositivo, é rompida em beneftcio de escultura de pedra e a refinada
harménico, exemplificada sobretudo artistica, que pressupoe uma nova de uma mais ampla presenca de ourivesaria. Também na arquitetura
na copiosa producao de estdtuas e atitude do homem ante a complexa e temas figurativos, alusivos a se percebe certo influxo oriental,
estatuetas de mdrmore insular (os ordenada trama do universo, e é cultura épica das aristocracias sobretudo na busca de grandiosidade
chamados “tdolos”). Em Creta se reforcada com formas rigorosamente dominantes e destinatdrias. Na e colorismo calor-escuro, na
desenvolve a evoluidissima geomeétricas e abstratas da realidade, arquitetura aparecem formas superabundancia decorativa e no
civilizacao minéica, com a difusdo de como atestam os produtos ceramicos novamente evolutdas dos templos e evergetismo autocelebrador dos
grandiosos “paldcios-cidades” e de de toda a Grécia, com Atenas a habitacées, mas caracterizadas pelo destinatdrios aristocraticos e
uma arte figurativa “palaciana”™ frente. Fenédmenos sinecisticos geram rigor geomeétrico e pela tiranicos no poder. Na Magna Grécia
entrelacada com linearismo centros urbanos, logo impulsionadores racionalidade. Aparece de novo a experimentam-se modelos
dindémico, colorismo e vitalidade. de comércio, que irradiam as novas escultura, em madeira, em marfim urbantsticos planificados.
A quase contemporanea afirmacao linguagens artisticas. ou na forma da pequena plastica
dos micénicos no Peloponeso e no brénzea, embora esta ultima Orientalizante antigo
Egeu promove uma civilizagao Submicénico fortemente geometrizante. (c. 700-675 a.C.)
artistica centrada na exaltacao da (c * 1220-10 00 aC )
Arte cretense
(c. 2100-1450 a)
Arte micénica
(c. 1700-1220 a.C.)
94
1?
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*
Periodo arcaico
# . # # é “ . ;
O progressivo abandono do Da austera composi¢ao e do equiltbrio —_O império universal de Alexandre, o ia at ay,
repertorto temdtico-figu rativo e da controlado da primeira fase, que Grande, desfaz-se em reinos, ligas € 1. iyg ate
ae 7
linguagem estil istica orien tal izante supera as convencoes arcaicas, a arte pequenos Estados, mas a difusdo da ae | a ke
assinala a definitiva autonomia da grega tende a representaciio do civilizagao artistica grega até num a 3
arte grega eo impulso da sua dinamismo do corpo humano no contexto anti-helénico suscita MERE) 2 haa e
inexoravel hegemonia mediterranea. espaco, de sua beleza ideal e de sua correntes e tendéncias artisticas de \ , aha + Bae ol
A arquitetura codifica as suas psicologia interior, entendida como altissimo nivel. A hegemonia dtica é " S fore a fe. Koka
préprias ordens e a forma do templo, manifestacao positiva ou negativa da substitutda por um policentrismo | By es OS,
evoluindo para um uso cada vez relacao dialética mais ou menos artistico que encontra em Pela, Ae VA ae Sait
mais macigo e grandioso da pedra. organica e unitdriadohomemcomos _ Rodes, Alexandria do Egito, is ss ae ae
Corinto e Atenas inundam os deuses, as leis, a comunidade, os Pérgamo, Atenas, Tarento e Siracusa yf Bae. / Sie A =.
mercados de produtos ceramicos valores éticos que a democracia suas proprias capitais. Arquitetura e ae me toe * )
figurativos em que triunfam ateniense propugna. Isto se pode arte, novamente tributdrias de | te "een
teologia, mitologia e épica, amitide apreciar na esculturaenapinturaem destinatdrios mondrquicos e ioe 86a.
em chaves atualizadoras (e Atenas vasilhas, enquanto a arquitetura aristocrdticos, tendem a Reo nee
dominard a cena até fins do século amadurece definitivamente formas e grandilogiiéncia, a busca da ay am
Vac). Em toda a Grécia, mas estrutura de requintada harmonia e emocionalidade, a anedota
especialmente em Atenas, nas ilhas se exalta na grandiosidade e no comemorativa ou minimalista, ao
ena Jénia, afirma-se a escultura de refinamento decorativo, como atestam — luxo exaltador do poder. A forca da
pedra de tamanho natural ou maior, os cada vez mais ricos e intensos Grécia e de sua arte é tal, que, apesar
inaugurando um estilo inconfundtvel, complexos dos frontoes. A partir da de sua definitiva queda sob o dominio
no qual jd estao presentes a vontade filosofia, alcangam sua visao teorica e de Roma (146 a.C.), a linguagem
de alcancar uma representacao ratica Policleto, Fidias, Ictino e helenistica sobreviverd com éxito até
organica e unitdria da figura Calicrates, bem como muitos pintores a chegada de Augusto ao poder, a
humana eo conhecimento da func@o —_famosos da época. Sua mestria marca —_—ponto de transformar-se em parte da
comunicativa, propagandistica e também a evolucao arquitetonica ¢ expressdo romana.
celebradora da arte. artistica do século IV a.C., impressa . oo. } | Si
| com um sentimentalismo e um Helenismo primitivo » SSNS Gaetan eee
| Arcaismo primitivo relativismo que dao a medida exata da (c. 323-220 a.C.) oan Se ste,
(c. 610-570 a.C.) crise do homem grego enis a Guerra ’dteniemo médio Se a z pe
| do Peloponeso e a morte ae (c. 220-100 a.C.) as Some
| Arcaismo médio Alexandre, o Grande. & s o
(c. 570-530 a.C.) , Helenismo tardio
Periodo severo
Arcaismo final (c. 490-450 a.C.)
(100-31 a.C.) May
(c. 510-490 a.C.)
Periodo classico
| (c. 450-400 a.C.)
|
Periodo tardo-classico
(400-323 a.C.)
Le
95
e
96 Os idolos de geralmen le,
como
marmore ciclddicos alesta a eSta
tuety Vist
apresentam formas acima a cabeca visi
diversas, evoluindo da abaixo ad ire
ta, sq
primitiva forma “de figuras erguida
s
wiolitio”, as vezes caracterizada
s por
provida de indicagoes DOOSses extre M
amente
sintéticas de rigidas, que p
ermite
caracteristicas sexuais a representac
io
(abaixo &@ esquerda), completa do tr
onco e
para tipos dos membros ( Os
esquematicamente superiores ads vezes
antropomorfizados: cruzados sobre o P
eito)
A ARTE ENTRE O
TERCEIRO E O SEGUNDO
MILENIO A.C.: EGEUS,
: -
7
Ce Me a
CRETENSES E MICENICOS a is
97
<
—
98 Elegante e solene, o tema fraz a luz o
“Principe dos lirios” é vivaz naturalismo da
uma das figuras mais arte minoica entre
conhecidas dos 1700 e 1400 a.C.,
grandes frisos além da fluidez das
pictoricos murais que linhas, que supera as
decoravam aposentos convencoes formais €
€ porticos no palicio- cromaticas da pintura
cidade de Cnosso. O egipcia.
98
99 As escavacoes
realizadas pelo
arquedlogo grego
Spiros Marinatos no
sitio de Acrotiri, na
ilha de Tera
(Santorin), trouxeram
a luz os espléndidos
afrescos que
adornavam as
moradas do centro
mindico do lugar
destrutdo por uma
terrfvel erupcao
vulcanica,
provavelmente no
século XVI a.C.:
nesta imagem grande
se pode admirar a cena
de pugilato entre dois
rapazes, aparecida na
Casa “B” e
conservada, como
todos os afrescos de
Acrotiri, no Museu
Nacional de Atenas.
E evidente, na
contposi¢ao, 0 esforco
do artista para
mostrar de forma
natural e realista as
acdes dos dots jovens
através da troca de
socos: o da direita,
totalmente desprovido
de “guarda”, acaba de
soltar um “gancho”,
mas fica exposto ao
“Jab” do adversario,
que aponta um
“direto” com a direita.
99
100 acima O famoso ritual religioso que
sarcéfago de Hagia acaba num sacrificio
Triada tem um cujo fim é, talvez,
excepcional nivel de devolver o objeto
conservacao e mesmo ao ambito
testemunha a flinebre a que pertence. = ih a
=
e
alin
CN €
———-
E 101
:
102 acima Nesta obra
de qualidade artistica
menor, mas de valor
igual ao da seguinte
as figuras se devem gq
Um OUurives micénico,
O estilo mais Vigoro
so
mas menos refinado é
bem adequado ao
tema: um touro em
fuga entre palmeiras ¢
oliveiras, outro
debatendo-se nas redes
dos cagadores, e um
tercetro investindo
furiosamente,
102
técnica megalitica, coroadas com explanadas
transitdveis, galerias, postos de guarda e
portas.
A sede monarquica, centralizada num
enorme mégaron ao redor do qual se
distribuem em dois andares cémodos
residenciais e de servico (eixo deste setor era
a sala do trono, caracterizada pela presenca
de uma grande lareira, cujo melhor exemplar
se conserva em Pilos), nao é 0 tinico edificio
situado entre as severas muralhas
megaltticas. Em seu interior encontram
espaco lugares de culto, residéncias da classe
aristocrdtica guerreira e talvez até da
mercantil, e oficinas de arteséos. A decoracio
desses ediftcios é em parte inspirada no luxo
dos “paldcios” cretenses, com afrescos que
embelezam as salas principais, enquanto se
propoe de novo algumas comodidades de
Cnosso nas dreas privadas (pensemos nas
salas de banho providas de tanques pintados
OU Nos porticos aparentemente destinados a
que se passeasse pela sombra). As necr6poles
tém caracteres monumentais, as tumbas dos
poderosos sao homenageadas com suntuosas
pecas de ourivesaria e adornos preciosos,
sinais evidentes da riqueza e do prestigio
adquirido pelas casas dominantes. Sao
nuimerosos os testemunhos arqueoldgicos da
arte mucénica de altissimo nivel: os
fragmentos dos afrescos de Micenas, Tirinto
egeu € se projetam vigorosamente em todo o e Pilos nao podem dar mais que uma idéia
Mediterraneo. Os centros protegidos em minima da deslumbrante policromia dos
acropoles naturais até o século XVII a.C. palacios, apesar da maior austeridade
evoluem para um modelo urbantstico nao estilistica dos pintores micénicos com
distante do tipo do “palacio-cidade” minéico relacao aos minéicos.
e lembram, em muitos aspectos, os burgos Muito mais entusiasmantes sdo as
amuralhados medievais recolhidos em redor espléndidas obras de toréutica em
do castelo feudal; basta contemplar Micenas, ouro e prata, como as célebres mdscaras
Argos e Tirinto, e tantos outros lugares na funerdrias (entre as quais a atributda
Argolida, Laconia e Tessdlia, onde had muitas erroneamente a Agamémnon, datada em
localidades célebres da época homérica. Os verdade do século XVI a.C.), os punhais de
palacios micénicos retinem patios com tauxia e nigelo, as grandes vasilhas rituais
porticos, propileus, dependéncias de servico, zoonlorficas (ritones), a profusdo de jéias nas
e siio rodeados de cémodos verossimilmente sepulturas reais e aristocrdticas. E as
reservados a dignitdrios com cargos politicos finissimas ceramicas nas quais é evidente a
e militares; completam o panorama troca do naturalismo cretense por uma
arquitetonico poderosas muralhas em estilizacao racionalista.
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A EXPLOSAO DO 108 acima Total
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decorada em estilo
ABSTRACIONISMO Reomeétrico
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GEOMETRICO cratera dticg
datada do
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nal do seculo
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e bem tipica até do
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AR heh ERAN Cn uma nova linguagem decorativa que desde o 108 centro
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principio se caracteriza por uma radical Da produciio
Y 7 Hy x geomeétrica tardia de
diferenca com respeito aos naturalistas
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Corinto (ultimo quarto
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mindico e micénico. Com extraordindrio do século VIII a.C.)
DM senso de equilibrio compositivo, os tiveram ampla difusto
kotylai e skyphoi,
(a ) ) Dr ey np ceramistas utilizam feixes sinuosos de
A Gi me lm | Wane linhas, circulos e semictrculos concéntricos;
jarras de servir usadas
em banquetes.
estamos no inicio do chamado periodo
“geomeétrico” (séculos X-VIII a.C.), 108 abaixo Na
primeira metade do
caracterizado pela aplicagado de uma
século VIII a.C., os
decoracao “abstrata”, cada vez mais refinada ceramistas gregos
e articulada, da ceramica, baseada em introduzem,
elementos e figuras da geometria linear e especialmente em
aphRE NMEA Biya ETON Atenas e na Eubéia,
ao
Pa
RUAN
| a . oF | LS
plana, combinados de acordo com um gosto motivos figurativos na
rigoroso da simetria, mas com notabilfssima complexa trama de
habilidade na criacao de variantes. decoracées geomeétricas
que realcam as vasilhas
A arte “geométrica” nasce como reflexo de produzidas por eles:
uma nova mentalidade e de uma nova sito freqiientes as certi
atitude do homem diante da natureza, que ja de cardter funerano,
alusivas ao destino e 40
nao € vista como um untiverso que se deve
uso principal de muttas
j a, i AR RA
An representar, mas como uma realidade infinita destas vasilhas,
Abe SNe
BERRY: RE e complexa a partir da qual se pode colocadas ritualmente
oe 4
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reconhecer a esséncia e as leis ordenadoras nos enxovals
funerdrios das pessoas
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como demonstra esta
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aa
a = s 7 Pa a i) tae
: a
2
prientais ou §Tegos dos quais adquiriam
produtos acabados. E éxttos menos
pspetacl lares, mas nao menos importantes,
viram a aplicagao do enorme repertorio
jconografico figurativo e naturalista oriental
a
a producao do artesanato arttstico. Ess
influéncia geral aa arte e, podertamos dizer,
do “gosto da vida” orientais se exerce sobre
um Ocidente que ainda estava despertando.
AGrécia, porém, primeira realidade
politicamente evoluida e culturalmente bem
definida na hora de sofrer a influéncia
levantina, soube apropriar-se do patriménio
ideol6gico, cultural e formal vindo do lestee 111 A producéo de
veelabord-lo: rapidamente, incisivamente ede °Stt!0 corintio antigo
ertence, por seu lado
modo autonomo: : test
test
e emunhanando este Pesta grande cratera
processo, aparece acima de tudoaproducao _com asas de pequenas
ceramica. A explosdo da poténcia comercial ©olunas, da qual
sa odemos ver os dois
corintia, , que chegava a todas as
9 $ P partes com P .
lados: acima, 0 que
produtos ceramicos de qualidade refinada,é — mostrao banquete de
a maior prova de que o Mediterraneo nao foi Hercules e urito;
territorio exclusivo dos fentcios, mas foi, por abaixo, 0 que mostra
uma cena comum de
assim dizer, dividido em dreas de influéncia combate enters
“naio-fechadas”; e ndo se deve esquecer a hoplitas.
importancia do feedback, que leva por
si | exemplo Cartago a imitar amplamente
ST I re preg re Eo) formas e decoracgoes cerémicas helénicas
‘dos modelos originais para ld importados.
Em todo o caso, a mescla de formas e
motivos iconogrdficos, tanto em produtos
ep
caractertsticas de funcionalidade e
ee eee
111
ee
eee
112 esquerda Datada T12 direita Uma nao-realista” da arte oriental deixavam
de meados do século espléndida e terrivel lugar para a busca da organicidade formal e
VII a.C., esta lamina cabeca de grifo
de bronze repuxada e decorava junto com da intensidade expressiva; dd-se um pouco
gravada com 0 outras uma tripode de menos de importancia aos simbolos e mais
assassinato de bronze importada por as auténticas idéias, e nado por acaso
Cassandra por Delfos de Urartu na
Clitemnestra procede nasce neste mesmo século a filosofia,
primeira metade do
do Heraion de Argos. século VII a.C. precisamente nos centros gregos
e oferecida como mais em contato com o Oriente, ou
dom a Apolo. seja, nas colénias da Jénia asiatica.
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santudrio de Apolo
aparecer, mais intensa e articulada, a
os. em Delfos.
dimensdo monumental dos santudri
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113
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A ARTE ARCAICA No século VI a.C., 0 Oriente é presa dos Se jd nos séculos IX e VIII a.c.
algumas
grandes impérios, 0 asstrio primeiro e o persa pdleis revelavam uma racional
idade
depois, e a supremacia cultural e artistica distributiva dos espacos urba
nos e de suas
levantina no Ocidente se esgota, fungoes, no final do VIII, enquanto 0 Oriente
“fossilizada” em modelos que nao tiveram nem sequer suscita o problema da
fortuna e uma vez desencadeado o fendmeno urbanistica, realidades coloniais como
orientalizante. A Grécia se transforma Metaponto, Mégara Hibléia, Posidénig
rapidamente na realidade dominante no (Pzestum) e Selinunte aparecem como
plano cultural: de fato, no século VI a.C. os auténticos canteiros da planificagao
gregos rivalizam com a competéncia fenicia sistematica da cidade e de seu territ6rio
sobre
no plano econdmico e comercial e superam a eixos ortogonais. As zonas sao del ineadas
relativa sujeicao artistica nos com base em tipologias funcionais, mas com
enfrentamentos com o Levante. A mudanga um olho voltado também para as valéncias
wae =~ a
114-115 O friso norte (a pele de leao nos nao é sé de gosto: a definicao e a consolidacao arttsticas, como atesta a busca de pontos
do Tesouro dos sifnos ombros de Hércules, a dos caracteres culturais, ja claramente legtveis notdveis do territério para a construgao dos
em Delfos (c. 525 couraca com a cabeca
nas manifestacoes da politica e da literatura templos, intramuros e extramuros. Na Grécia
a.C.) é, como se disse, de Medusa para
decorado com a Atena); os outros em fins do século VII a.C., determina também propriamente dita, o tumultuoso crescimento
Gigantomaquia, a uniformizados em sua o renascimento de uma expressao artistica das grandes cidades-estados entre 0s séculos
obra-prima de um irreconhecibilidade, aut6noma, na qual os produtos logo invadem IX e VIII a.C. atrasou, em contrapartida, a
mestre jOnico tardo- metidos em pesadas
os mercados mediterraneos. A partir deste elaboracao de qualquer plano regulador.
arcaico. Aprecie-se 0 couracas e elmos,
equilibrio entre luzes e amalgama informe do momento, a cultura grega se transforma no Atenas, por exemplo, conheceu um, muito
sombras na furiosa Mal; finalmente, a elemento de referéncia de todo o mundo limitado, na época da tirania (c. 560-510
batalha entre os busca de expressar 0 ocidental: seu éxito se deve a capacidade de a.C.). As tiranias presenteiam também 4
deuses e os gigantes movimento e a
rebelados contra o seu profundidade espacial fazer evoluir constantemente as formas coletividade com numerosos edificios e obras
poder e contra a ordem através da exploracao expressivas — num didlogo interno e com o de arte nos principais santudrios pan-
perfeita das coisas, os dos planos e da exterior nao-grego —, na teoria e na prdtica, no helénicos, quando ndo se langam, além do
corpos graduacao das de monu ment ais com plexos
abstrato da projetualidade e na concregao das mais, a reali zacéo
dramaticamente espessuras, que
contrapostos, uns demonstram um proprias criagdes cotidianas. A evolucao da religiosos: o fendmeno é particularmenté
tal, com
reconheciveis por um estudo indagador da tipologia urbana é sintomatica da diferenca vistvel na Grécia asidtica e egeu-orien"
atributo tipico do deus terceira dimensao. o refinamento da ordem arqui tetOn icej énica e
suscitada com relacao aos modelos levantinos.
114
sua aplicacéo em formas grandios
as, como o Apolo Pitio é emblemdtico. Quanto aos
terceiro templo de Hera em Samos
eo de lugares sagrados, ndo existem regras
Artemisa em Efeso. Paralelamen te, na
s urbantsticas, mas rege a intocabilidade de
colonias ocidentais, os arquitetos desenv
olvem tudo quanto, no correr do tempo, encontra
a ordem dérica com variantes originais,
lugar dentro do témenos reservado ao deus.
geralmente mescladas com a grandiosidade e a Aqui confluem e se defrontam as
busca de uma simples harmonia de
experiéncias arquitetonicas de toda a Grécia,
propor¢oes, captando amitide elementos do € aqui se experimentam mais livremente que
estilo j6nico e das tradicées locais. Os em outros lugares as inovacdes: um exemplo
santudrios sao de notdvel interesse neste importante é o espléndido thesaurds de
pertodo, pela “sagrada desordem” que Sifnos —o friso continuo que decora seus
caracteriza seu ordenamento. O caso de lados constitui o ponto mais sublime da
Delfos e de seu célebre santudrio oracular de escultura j6nica arcaica. O valor do termo
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115
“arcatsmo”, que designa a arte grega do 116 acima
Esta estdtua
século V a.C. e indica o aspecto antigo
fragmentaria
(archaios) com relacao ao século posterior, da acrépole
no qual os antigos jd reconheciam 0 ponto de Atenas
de chegada do caminho para a perfeicao, representa
ficard particularmente claro se uma Esfinge
com o tipico
analisarmos a escultura deste pertodo em aspecto de leoa
fins do século V a.C. e considerarmos seu _alada e rosto de
distanciamento radical com relacao aos mulher, e é datada
do terceiro quarto
arquétipos orientalizantes. Os artistas da século Viel
escolhem freqiientemente, como base da Os caracteres arcaicos
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116 centro A arquitetura arcaica dos templos, além do
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Do importante templo mais, é enriquecida com frontoes esculpidos em
arcaico de Termos, na
que domina o mito, grande metdfora religiosa —
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Etélia, procede uma
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série muito daquele universo do Ser de que falam, em
interessante de termos muito mais racionais, os filosofos. A
antefixas de ceramica imagem humana em tamanho natural, que
policromadas: esta é de
meados do século VI
entrou na arte grega no século VIla.C.,tem
a.C., e representa a suas formas elaboradas durante todooséculo
cabeca de sorriso seguinte: inicialmente estdticas e timidas,de
sarcdstico de um mulheres jovens (k6rai) e homens jovens
satiro, uma das
criaturas semiferinas (kotiroi), passam a representacoes ideais por
do cortejo dionisiaco, seu naturalismo, organicidade, harmonia e
aqui transformada beleza. As estdtuas arcaicas, no entanto, acham- —
numa imagem
grotesca de grande
se longe da definigdo de aspectos contingentes
intensidade individuais, seja no plano fisiondmico, seja no
expressiva. psicolégico. Nada da idade real, da condica@o
socioecondmica, da hist6ria pessoal se refleteno
rosto e nos membros dos diversos sujeitos. Nao —
ajudam em nada as convengées figurativas, que—
querem os kotroi completamente nus, em
116 abaixo A obra-
a Lol oe as, ax, ¢xaltacdo da perfeicao do ser, a a
prima da ceramica filosoficamente entendido como unt é
dtica da primeira um dos ultimos
metade do século VI exemplares da insepardvel do vistvel e do invistvel, do | a
a.C. €o célebre vaso escultura dtica arcatca taterial e do abstrato, enquanto as koral
“Francés”, assinado estao envoltas em elegantes trajes locais.
pelo ceramista Teaplandewe 00 4
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118 acima esquerda
Esta célebre kylix, obra
do grande Exéquias
(540-530 a.C.), se
refere ao mito do rapto
de Diontso pelos piratas
e a transformacao
destes em delfins.
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vermelhas com asas
em voluta, dofinal do
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século VI a.C.,
apresenta em seu colo
uma ampla faixa
decorada com o combate
entre Heitor e Aquiles.
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raios ou o tridente
(470-460 a.C.), fo.
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encontrada WO VLE,
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Artemiusio (Eubeia),
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124 O célebre Efebo de O esquemia, que receberd o nome de
“hipodamico”, deve muito &
Critio, soberbo experimen tacao
mdrmore satdo do dos dots séculos precedentes nas colénias da
estudio de Critio e
Nesiotes em Atenas Magna Grecia, e encontrard plena expressgo
por volta de 480 a.C., na estrutura de Mileto, do Pireu e da
éa primeira estdtua de colénia de Turto, na Apiilia. Muito mais
jovem que supera o
relevante e articulado se apresente o
esquema rigido dos
kouroi arcaicos, desenvolvimento da arte figurativa.
rompendo as regras da O frontdo oriental de Egina marca o
simetria artificiosa da nascimento de uma nova expressao formal,
era arcaica em prol da
expressao de um distante das “formulas” convencionais do
movimento latente, de século VI a.C. Pouco depois (480-470 a.C.),
uma inquieta 10 estudio ateniense de Critio e Nesiotes,
instabilidade
ponderdvel, de umia nasceram obras-primas como o célebre
sutil tensdo interior. “Efebo” e do grupo dos “Tiranos”. A
bronzistica da época alcang¢a apices de
125 Os germes da
notavel ntvel no Peloponeso, onde florescem
revolucado severa na
escultura sao as “escolas” de Argos e Stcion, e na Magna
reconheciveis na bela Grécia (especialmente em Tarento). Na Italia
cabeca do grande
helenizada, os tiranos rivalizam com as mais
Guerreiro agonizant
do frontao leste do
prosperas cidades da mae patria no
templo de Atena Afaia entbelezamento dos grandes santudrios pan-
em Egina, identificad helénicos com o oferecimento de obras de
por alguns com
arte de altissimo valor. Um exemplo dissoé
Laomedonte. Podem
se destacar alguns
ot ee oy
o célebre grupo do “Auriga”, doado pelo
detalhes piste Ole i ius tirano Polizelo de Gela a Delfos. Os
OS labios S(
diferentes destinos das obras de arte
entreabrem ansiosos
as pomulos Sé
constituem, amitide, a base das diferencas
leva Wan AMON sual estilisticas, como demonstram algumas
o rosto se franze com categorias de produtos do artesanato
leves rHRaS dt
artistico magno-grego. Pensemos nos
sofrimento, Agu
aparece @ mais pinakes (“quadros”), metopas de terra
auténtica, dalorosa cozida utilizadas em Lécria como ex-voto em
condarcao Me MTOM 4
honra de Deméter e Core (Perséfone). Nelas,
heroi agonizant
fa a | i aa; , tage como na coropldstica contemporanea de
muitas colonias ocidentais, ainda é forte 4
Siniiial id ld ii tt a
os rostos, dotados de
basta barba e espessa
cabeleira, sao
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enriquecer-se com experiéncias Por outro
florescimento e uma “morte ” (recuperanao de seu valor hierdrquico, pode ser utilizado
lado s6 posstveis viajando anos q fio.
com isto um conceito ja usado pelos exclusivamente por comodidade, para pode compreende plen N
ao Se
romanos). O “classicismo” foi, em definir a linguagem conceptual e formal da r amente 0 e Spirito dg
arte deste pertodo sem le
esséncia, elevado a paradigma absoluto da arte grega entre meados do século V eo var em conta o
arte e da cultura ocidentais. Os escritos do ‘iltimo terco do IV a.C., como vimos ja surgementa da especulagao filoséfica
expoente mdximo do neoclassicismo com respeito aos termos “arcaico” ¢ “fisica”, que encontrou em Anaxégoras de
artistico, o prussiano J. ]. Winckelmann, “severo”. O fulcro da definitiva conclusao Clazdémenas e Democrito de Abderg dois
influenciaram artistas que jd admiravam a do processo de busca artistica iniciado em pontos de referéncia; Zenao de Eléiq
grandeza do antigo, como G. Piranesi, e séculos anteriores fot Atenas, que sucessor de Parménides, mantém vivO, er
jovens entusiastas como A. R. Mengs, conquistou um papel hegemOnico na contrapartida, o interesse pela concepeao
B. Thorvaldsen e A. Canova; tiveram, além cultura grega, da filosofia as letras, da arte unitaria do Ser, como demonstra aq atengiio
do mais, uma lon guissima credibilidade e a ciéncia. De fato, sob Péricles e seus que obtém ainda no século a
ferminaram por criar um mito ainda mais sucessores, Atenas pode ser considerada a IV a.C.; aparecem, por fim, 0s primeiros a
duradouro, que as vezes influencia ainda capital cultural do helenismo. Para ela “profissionais do saber”, os sofistas, que ve=
hoje as atitudes criticas e o gosto do convergem os maiores fildsofos, cientistas e afirmavam com uma dialética e
publico. S6 este tiltimo século restituiu artistas da época, e para eles deixar seus poderosa a centralidade do homem os | = BS
_ lentamente no perfil da arte antiga o centros de origem significava buscar a universo sensivel e sua educabilidade, a
Nea Aree
eet Bem do pene: €0 senso critico devidos. consagragao e 0 sucesso, disputar uma
cae Contra eles se lancaraa contr pers figuitn
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espécie de olimpperene
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sofistas, cua idéia serd tomada e cidade arcaica, caracterizada por uma
ocidental. Péricles quis traduzir
olv ida por seu dis cip ulo Pla tdo, com “desordem” urbantstica sé a trecho
hy tesenv s integralmente, numa linguagem
resultados | fundamentais para todo o modificada pelas intervencoes dos
arquitet6nica e artistica adequada, a
tal.
desenvolvimento do pensamento ociden Pisistrdtidas, mas a reconstru¢ao s6 pode identidade e os valores politicos, éticos,
‘
O motor de toda a vitalidade cultural receber este nome sob Cimon e Péricles. religiosos e culturais do livre povo
5 ateniense foi, em todo o caso, a Com 0 primeiro se iniciou a sistematizacao ateniense, e exaltd-los ante 0 mundo de
| disponibilidade economica do Estado e dos monumental da dgora e se projetou a uma forma sem precedente nem
4. cidadaos, dos quaiso Estado era a plena construgao de um grande templo dedicado semelhante. Essa vontade parece ter sido
¥ expressho politica: com ela cresciam a Atena Parteno (virgem) na acropole, em fruto — para além das contestagoes poltticas
também a inteligéncia, o gostoe a substituigao ao arcaico, restaurado do de uma aguerrida minoria — de uma
consciéncia de participar de uma melhor modo possivel apés as Guerras consciéncia comum a todos os atenienses,
extraordindria experiéncia histérica. Em Persas. S6 gracas a Péricles, porém, em cujo centro estava a idéia de sociedade
Atenas, portanto, a “burguesia” ante “primeiro cidadao” de Atenas — como o como eguilibrio harmonico entre
_ Titteram se transformou na destinatdria de definiu Tuctdides — individualidade e coletividade, entre
lak imensa producao artistica, e homem de visao politica e cultural publico e privado. O plano comegou a ser
i - cont pardvel a da burguesia européia dos excepcionalmente ampla, foram objeto a posto em pratica em 449 a.C., ano da paz
ag sécu los XIIIe XIV ou do XIX erm diante.
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_ cidade e a acrépole do primeiro grande definitiva com os persas, e redundou numa
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poe de ooo aC ns ihe 8 Ea, eronuéticn série de realizacoes importantes na agora,
nos bairros residenciais, no Pireu (onde o
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urbanista foi Hipé6damo de Mileto), com de seu umbral; de representar
melhores ferramentas de viabilidade total; plenamente os conceitos
mas foi a acrépole a principal destinatdria através de formas a que
da atencao de Péricles. No entanto, a esta nao escapa nenhum
cidade tao florescente faltava um centro significado. A fusao
monumental que se transformasse em seu de genialidade
simbolo tangivel. Péricles promoveu entao projetiva e lucida
uma série de intervencies, com a racionalidade ordenadora e
coordenacao de um superintendente dos executiva alcanca no Partenon seu
trabalhos de excepcional capacidade momento mais alto, mas sao todas as
criativa e técnica: Fidias. relacdes espaciais e visuais entre os
Enquanto a pequena colina era revestida de grandes templos e os demais edificios 0 que
uma fortaleza com elegantes bastites dé a sensacao de uma harmonia estudada
marmoreos, o templo de Atena Parteno, ainda que natural. As atividades
mais conhecido como Partenon, inconcluso construtoras monumentais se
até 460 a.C., foi projetado maior e mais belo multiplicaram em Atenas e no restante da
por Ictino e Calicrates, que aplicaram Atica, como demonstram o templo de
refinados cdlculos matemAaticos e basearam Hefesto na dgora, o de Postdon no cabo
o conjunto na harmonia das proporcoes. Stinio, o de Némesis em Ramnunte e as
Caltcrates ocupou-se também do pequeno intervencdes no santudrio de Artemisa
templo j6nico de Atena Niké: Mneésicles fez Braurénia, mas a fama dos artistas da
0s novos propileus com um grandioso acrépole logo transpés os limites regionais.
acesso ao recinto sagrado da deusa. Pouco
depois foram construidos na acrépole
alguns pequenos lugares de culto dedicados
a diversas divindades e, obra de Filocles, o
templo original de Postdon, conhecido como
Erectéion. A monumentalizacao da
acr6pole foi rdpida, mas nao o suficiente
para que Péricles pudesse vé-la
terminada: quando ele morreu, $0 0
Partenon e os Propileus estavam
concluidos. Através dos refinados
projetos coordenados pelo génio
de Fidias e supervisionados por
Péricles, com a contribuicao de um
grupo de notdveis personalidades
artisticas, nasceu a grande arte
dtica “cldssica”: nela se realizou a
tentativa de experimentar a perfeita
unidade e a suprema beleza do
vistvel e do invistvel: de captar o
equilibrio constantemente dinamico
aia
134
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naie-emen yore
S nas mesmas obras, Ou
peloponeso para modernizar o templo de
Apolo Epicuro em Vasses, na Arcddia, ais evolutdos e
enquanto Fidias, apos a gigantesca Atena exigentes, A segunda metade do
século foi
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WERaeAVA ~=©=6opp XIV.A.D.MDCCLIII*
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prvs- SEXILVS.P.-M-REST.. aa
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A ARTE DA CRISE
(400-338 A.C.)
Adi t s e r i
atrair com um cacho
‘ l a
atribuida ao grande —_carvesyonden 7
de uvas (hoje perdido
junto com o braco Praxteles xp ar ir de
direito) a atencado de um
pequeno, bochechudo e
ja vivacissimo Dioniso
menino, acomodado
Destino — transformam-se em
destinatdrios de homenagens rituais e de
supersticoes fidetstas ou terrores
desconfiados. Na literatura teatral, €
sobretudo Menandro quem testemunha
Antiguidade
i " an
re fat so2 re
a
Pao 7
ae lat
pe
+ e ae
ae
A centralidade da Macedénia na historia ==
grega da segunda metade do séculoIVaC.
teve importantes faces ocultas na evolugaoda =
arte helénica. A regido dominada pela
dinastia argéada, porém, deu a luz relevantes <5 Seas
obras de arte até o final do século VI a.C., — a eos
quando os contatos com a Grécia central e eea: Sea
meridional ainda eram modestos. O vinculo ee;
com a avancada dimensao da cidade-estado,
reforcado durante o século seguinte, —
influenciou positivamente aja fecunda— oy
criatividade dos artistas macedonios. Ais Oe ae‘cae i Se .
Pela, as opie acolheram tambem lite patos): = eae
historia.
; se Ch
1 ae
gh ee ee at
140 . eae
2
= ies <=
e ij
F
" See
140 A obra mais
conhecida de Lisipo
segue sendo o Atleta
que se coca com uma
estrigila, chamado o
Apoxiomero, datado
de cerca de 330 a.C.
e manifesto da
revolucao compositiva
e ritmica introduzida
na estatudria pelo
retratista preferido de
Alexandre, o Grande:
0 peso do corpo do
Jovem atleta jd nao
reflete um
cruzamento, mas uma
antitese de forcas, as
fensdes nos membros
da direita eo
relaxamento nos da
esquerda, por exemplo.
143
A ARTE HELENISTICA
ENTRE AS ANTIGAS
PEDRAS, NO AZUL
DO CEU E DO MAR
ATENAS,
A CIDADE DA DEUSA
EGINA,
A ILHA DO TEMPLO
MICENAS, A CORTE
DOS LEOES AQUEUS
EPIDAURO,
O PALCO DE ASCLEPIO
MESSINA, SOBERBA
CIDADE FORTIFICADA
OLIMPIA,
A ANTIGA CAPITAL
DA PAZ E DO ESPORTE
PELA, ESPLENDIDA
CORTE DOS MACEDONIOS
DODONA, ONDE
AS AZINHEIRAS
SUSSURRAVAM
AOS MORTAIS
DELFOS,
O UMBIGO DO MUNDO
NAXOS, O TEMPLO
SOBRE O PENHASCO
LINDOS, O SANTUARIO
DE ATENAS NO
MEIO DO AZUL
SAMOS,
O BERCO DE HERA
PERGAMO,
A ACROPOLE DO VENTO
PRIENE, ONDE A
URBANISTICA SE TORNA
ESPETACULO
CNOSSO, O LABIRINTO
SEM MINOTAURO
148
7
- reese Ra li al
150-151 Uma bela 151 acima esquerda 151 acima direitg
ENTRE AS ANTIGAS PEDRAS, 150 esquerda A galeria
coberta do palacio vista do paldacio Outro importante Na imagem aparece um
NO AZUL DO CEU E DO MAR mindico de Cnosso paldcio mindico escor¢co da rampa de
micénico de Tirinto
(selo século XIII a.C.), mostra os restos, contemporaneo do de escadas que se insinug
restaurados com Cnosso foi encontrado __ entre os restos dos
que permitia rdpidos e
seguros deslocamentos gosto “ruinistico , em Festo, perto da aposentos e do paldcio
aos defensores em caso _— do acesso nortee os costa meridional de de Micenas, encontrado
diferentes ntveis do |
Creta: na foto vemos por Heinrich
de assédio, é um Schliemann, e hoje
exemplo da técnica imenso complexo a enorme escadaria
megalitica de (séculos XVH-XVI1 de acesso ao setor objeto de um incessante
“falso arco”. a.C.). sudoeste. fluxo turtstico.
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WITEIH, Het
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Erdal
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SAV PIO Te Anfiarau,
Tou
assentos talhados na rocha, um “leque” de
vertiginosa vertente.
Na montanhosa Arcddia, onde Dioniso
conduzia os loucos cortejos das Bacantes,
descobriremos Orcémeno, que cinge um
teatro e rutnas importantes entre
muralhas torreadas; Mantinéia, com suas
abundantes muralhas; Tégea, onde o
grande Escopas deixou esculturas
memordveis no templo, hoje em ruinas, de
Atena Alea; Megal6polis, feroz rival de
Esparta e patria do historiador Poltbio,
cidade grandiosa em todos os aspectos, do
teatro de 20.000 lugares, dotado de palco
modvel, ao Tersilion, antepassado de todos
os Parlamentos.
A dspera Lacénia, isolada pelas altissimas
cordilheiras do Tatgeto e do Pdrnon, e
sobretudo Esparta, a grande e humilde
Esparta de Menelau, Licurgo e Leénidas,
que a rude indiferenca lacedemonia nao
quis como capital da arte. Poucas e nao
facilmente legiveis ruinas sobreviveram na
acrépole e nos arredores as destruicoes
tardo-antigas e ao saque dos edificios
modernos. Messénia possut paisagens
variadas e todas belas, recordacées de que a oculta do azul do céu, o soberbo
navegantes orientais na espléndida “Baia templo de Apolo Epicuro em Vasses,
dos Fentcios”, Phinikounta: além de assinado pelos mesmos arquitetos do
Messina, é preciso citar ao menos 0 Partenon. Girando para o norte, em Acaia,
suntuoso paldcio-fazenda de Pilos, talvez com seus alcantis interrompidos por praias
realmente o anaktoron do homérico Nestor. de seixos brancos e dsperos relevos
A Elide, em cujas vastas extensoes de costeiros cortados por vales profundos,
férteis planicies se alternam modestos
onde o pinheiro e a charneca mediterraneos
relevos, menos ao sul, onde hd dsperas se misturam em alguns pontos com
montanhas e estreitos vales, prolonga-se drvores de frutas cttricas, espirradetras e
153 centro O santudario eucaliptos, deixaremos Patras e seu
até o mar Jénico com baixas costas
153 acuma
de Asclépio em Cés,
\/ santuario dé
arenosas e amplos golfos intercalados com 6deion romano para atravessar o estreito.
NEMESIS CN no Dodecaneso, fot
Kaninunte, na Atica, erguido sobre uma lagos salobros e marismas até a foz do Em Arcandnia-Etolia, entre os preguigosos
for objeto de série de terragos Neda. Ali encontraremos as magras ruinas meandros do mitico Aqueloo, deparamos
embelezamentos pelos monumentalizados com o sugestivo e solitdrio teatro de
melhores arquitetos e entre os séculos IV de Elis, que deu nome & regiao, e ao longo
artistas da segunda e ll] a.C. da costa, perto de Hdgios Andreétas, os Oiniadai, abastecidtssimo porto cercado de
metade do século restos submersos de Féia; mais ao sul, a enormes muralhas, enquanto entre
|
Va.C.: além do 153 abaixo No
sugestiva gruta de Caiafas, em cujas aguas imensos campos de tabaco encontraremos
templo da deusa da santuario de Artemisa
sulfureas banhou suas feridas mortais 0 as ruinas do templo de Zeus e as
vinganga, abrigava em Brduron ergue-se 0
também o de Témis, portico das Ursas (as centauro Nesso. Deixada Olimpia, sera o imponentes muralhas de Estrato, a antiga
de dimensoes sacerdotisas da deusa), momento de descobrir entre as montanhas capital da regio; ao pé do Aracinto, chega-
reduzidas. criado no século V a.C. se, apés muita paciéncia, aos notdveis
de Andritsena, sob uma tensa estrutura
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A Dipilo G Pnyx
B Porta sagrada H Acropole
C Efésteion I Teatro
D Agora de Dioniso
E Estoa de Atalo J Monumento de
F Areépago Lisicrates
159
A Partenon
B Altar de Atena Poliade
C Erecteon
D Pértico das Cariatides
E Recinto da oliveira sagrada
F Calcoteca (depdsito
de armas)
G Brauronion
H Estoa de Atena Pro6maco
I Propileus
J Templo de Atena Nike
K Pinacoteca
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162-163 Nesta imagem belissimos Propileus
virtual da Acrépole de Mneésicles, até
no final do século a perspectiva 6tima
V a.C., é possivel do templo da deusa
reviver as emocoes e€ a percepcao dos
experimentadas pelos outros e espléndidos
visitantes antigos monumentos
diante da seqiiéncia arquiteténicos e
ascendente queda Via _artisticos feitos
Sacra ao Partenon por Fidias e seus
levava, através dos seguidores.
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164 acima Uma placa
do friso j6nico que
adornava a cela do
Partenon mostra
alguns jovens
atenienses levando em
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deusa no transcurso
das festas quadrienais
em sua honra, umas
hydriai cheias d'dgua.
Nesta obra-prima
absoluta da arte grega
podemos perceber sem
duvida a mao de
Fidias e de sua
inimitdvel capacidade
narrativa e estilistica.
O naturalismo
encontra, pois, um
NOVO veiO NOs Corpos €
nos rostos das figuras.
Fidos
164
165 O terror dos do naturalismo de
bezerros destinados ao Fidias. Intenso parece,
sacrificio solene a sobretudo, todo o forte
deusa, e conduzidos contraste entre o
por alguns jovens movimento inquieto
ministros do culto, é dos animais ea calma
uma das mais altas dos solicitos jovens.
provas da esplendidez
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Em 437 a.C., 0 arquiteto Mneésicles Niké, a partir de um projeto elaborado
empreendeu a realizacao dos Propileus, trinta anos antes por Calicrates e desviado
monumental porta de acesso ao recinto para um pequeno templo de Deméter e
sagrado da acropole, ali onde se tinha Core as margens do Ilisso, do qual so
erguido a muito mais modesta da era restam alguns croquis do século XVIII.
pisistrata. Em cinco anos de trabalho, A novidade é a original planta
quase certamente com a mesma mestria anfipréstila, uma criagao do genial
com que se acabava de ultimar o Partenon, arquiteto, de magnifica harmonia
os Propileus se transformaram na digna proporcional. O edificio, construtdo em
conclusao das ultimas e tortuosas rampas mdrmore pentélico, é enobrecido com leves
da Via Sacra e na digna entrada ao porta- colunas j6nicas exclusivamente na parte
joias marméreo em que se estava tornando dianteira e traseira, e é coroado por um
a pequena colina tao amada por Atena. friso continuo com cenas da guerra entre
Nao era facil inserir uma porta adequada gregos e troianos. Em volta do templo,
em proporcoes, elegancia e sobriedade a para protecao dos fiéis que chegavam ao
mole do Partenon. De fato, 0 espaco era terraco que dominava as vertentes da
assimétrico e limitado, e era preciso levar Acrépole, havia uma elegante balaustrada
em conta os lugares consagrados e os de mdrmore decorada com baixtssimos-
monumentos jd existentes. relevos que representavam uma procissao
Com notdvel inteligéncia, Mnésicles de personificagées da Vitoria. Pela
concebeu uma estrutura marmorea que, alttssima qualidade da execugao, que tem
precedida de uma escadaria ingreme, raizes no estilo de Fidias, mas lhe
ficava montada sobre a aresta rochosa, acrescenta uma ainda mais refinada
adaptando-se a sua aspereza e cobrindo-a. habilidade no delinear de sutis vibracoes
Ulm estudo atento das relacdes de luzes e sombras sobre os inquietos
proporcionais e das dimens6es de cada painéis e nas poses instdveis das figuras,
componente permite valorizar a citou-se o nome de Calimaco, um dos
espetacular posigao da obra e sua funcao. melhores alunos do grande artista
Desse modo, um pronaos dorico hexastilo ateniense. E curiosa a mudanca de destino
anuncia solenemente a entrada no da mensagem politica e propagandistica
santudrio de Atena, formado por um unida ao edificio: 0 pequeno templo fora
vestibulo alongado, dividido em trés naves projetado em 460-450 a.C. para celebrar a
por duas fileiras de colunatas jOnicas vitoria definitiva sobre os persas, mas sua
muito esguias (repropode-se, pots, a mescla tardia construcao, em plena Guerra do
das ordens dorica e jOnica). Esta peca é Peloponeso, prestou-se sobretudo a exaltar
fechada por uma parede em que se abrem os éxitos atenienses contra os novos
cinco portas acima de outros tantos iInIMigos, Os espartanos.
degraus interrompidos, no centro, por um O ultimo edificio construtdo na Acropole
corredor para a passagem dos carros antes do final do século V a.C. foi o novo
processionais e dos animais. Os degraus, templo de Atena Poliade, que depois
na pratica, marcam a linha de ruptura da passou para a hist6ria como Erectéion
vertente da colina e regularizam os (“sacudidor”), eptteto dtico de Postdon.
desniveis. Para além das portas, voltado Foi construido ao norte
cenograficamente para o espaco sagrado, do Partenon, entre 421 e 405 a.C.,
um contrapronaos dérico, idéntico ao segundo um projeto de Filocles ou, de
primeiro, emoldurava a gigantesca Atena
Prémaco de bronze, obra de Fidias, e a 166 abaixo O belo
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Alcamenes. doada por Atena.
169
testemunhos artisticos pertencentes aos
séculos VI e V a.C., das soberbas k6érai
aos frontodes dos templos arcaicos, do
Mosc6foro ao Cavaleiro “Rampin”, do
“Efebo louro” ao de Critio, sem contar os
numerosos fragmentos dos frisos do
Partenon, os da balaustrada do templo de
Atena Niké e as Caridtides do Erecteon.
Na encosta meridional da Acrépole se
encontra o célebre teatro de Dioniso,
inserido no recinto do santudrio dedicado A Estoa de Atalo H Metroo
B Estoa oriental I Templo de Hefesto
aos deus protetor das competicées C Estoa meridional J Templo de Apolo Patros
dramAaticas realizadas durante as Grandes D Estoa central K Arsenal
Dionistacas: as estruturas vistveis sao de E Tolos do Pritaneu L Estoa de Zeus Eleuterio
F Peribolo dos M Templo de
330 a.C., com numerosos acréscimos Afrodite Urania
Herdis Epénimos
romanos. Em redor estdo os restos de um G Buleutério N Via das Pan-atenéias
170
1/70 esquerda A mole do 170-171 Esta imagem
chamado Teseion, na da Agora de Atenas
verdade o templo do como devia ser na
deus Hefesto, ergue-se época helenistica
sob o amparo da Agora mostra como os
de Atenas com suas condicionamentos
elegantes medidas impostos pela
derivadas do Partenon. irregular altitude do
solo nas faldas
171 acima O sugestivo setentrionais da
Teatro de Diontso, sede Acrépole e a
dos festivais de poesia sistematizacao
trdgica e cémica, preexistente limitaram
aparece hoje em sua um desenvolvimento
forma renovada da mais racional, apesar
época romana. dos embelezamentos.
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A Templo de Afaia
B Altar
C Propileus
D Aposentos
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colunas proporciona um efeito etéreo e tntegro, enquanto o oriental, despedacado
luminoso, totalmente novo, sendo pelo tremor de terra, foi refeito com 0 mesmo #
igualmente original a sustentacao da tema, mas por outro mestre, em 490 a.C. ou |
pequena nave da cela por meio de duas pouco depois. Enquanto isso, durante o
fileiras de colunas déricas dispostas duas a breve lapso de tempo que transcorreu, os
duas sustentando o teto em declive, coroado artistas jd haviam comecado a abandonar as
por acrotérios e outras decoragoes convencoes da escultura arcaica. Em ambos
arquiteténicas feitas de marmore. os frontées, a deusa vestida e armada com
Entretanto, sua importancia para a historia lanca, escudo e égide decorada com a terrivel
da arte grega deve-se aos magnificos imagem da gorgona com cabelo de serpentes
frontoes, que podem agora ser vistos na sobressaia entre grupos de guerreiros
Gliptoteca de Munique, e que marcam a esculpidos no ato de apontar uma flecha, ou
lutando uns com os outros. Ou, ainda,
jazendo mortalmente feridos na terra. Além
do acréscimo cromAatico, danificado em
grande parte pela vigorosa e inadequada
restauracao realizada na estdtua pelo
escultor dinamarqués Bertel Thorvaldsen no
inicio do século XIX, muitos detalhes
(armas, adornos etc.) foram acrescentados
em bronze dourado, como se pode notar
pelos pequenos oriftcios de fixacdo vistveis
nas estdtuas. A evolucao estilistica que
separa os dois frontées é visivel no conjunto
e em muitos aspectos individuais. O frontio do universo. Jd o realizado pelo “Mestre do
mais recente, o oriental, nao difere do frontao oriental de Egina” nao tem nenhum
ocidental apenas em termos compositivos, vestigio de sorriso, mas uma amplitude, uma
mas sua expressao anuncia claramente o dimensao solar que representa a
surgimento do novo estilo “severo”. Se superioridade —e nado o distanciamento! — da
observarmos, por exemplo, os rostos de deusa com respeito aos acontecimentos
Atena, o realizado pelo “Mestre do frontao humanos que a rodeiam. Os delicados planos
ocidental de Egina”, da escola tardo-arcaico, nos quais toma forma crtvel o rosto da sabia
aparece ainda macico, tendo sido esculpido filha de Zeus convertem-se em espelhos na
quase a partir de um unico plano frontal, busca de uma nova linguagem artistica, mais
“congelado” num sorriso que é a mascara de atenta aos anseios da alma, daquela psique
um distanciamento imposstvel dos homens e em que se mesclam o sopro vital, o intelecto
das coisas terrenas, que sao parte tao grande racional e o inconsciente do homem.
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MICENAS, A CORTE
DOS LEOES AQUEUS 174 esquerda acima 174 acima direita
O Circulo funerario A A poterna do norte,
A A Porta dos Ledes (século XVI a.C.) acha- uma saida secreta, ber
se contido nas muralhas mumetizada entre os
B Circulo funerario
niais recentes. grandes blocos da muralha
C Templo
D Palacio dos Atridas de Micenas, constityj um
E Megaron 174 esquerda abaixo excelente exemiplo de
F Porta Norte A imagem nos mostra estrutura “em falso arco”
G Casa das Colunas a rampa que sobre até feita com técnica
H Porta sul a Porta dos Leoes. miegalitica poligonal.
de Micenas na época
de seu esplendor
maximo (séculos
XIV-XIII a.C.) nao
era muito diferente
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luxuosa quanto a precedente. Além delas, descarregar o peso de sua propria massa regulares, abre-se uma fachada alta
havia poternas no setor nordeste, para o sobre a extremidade da arquitrave, onde se monumental na qual estd encaixada uma
alto da montanha, bem visiveis para os localizavam as impostas. Dessa maneira, porta com mais de cinco metros de altura e
habitantes, quase imperceptiveis para os estabelecia-se um espaco triangular que quase trés de largura. Dela fot quase por
que se aproximavam pelo lado de fora. E era preenchido com decoracoes em relevo. inteiro reconstrutdo seu provdvel
nao longe da poterna setentrional pode-se As de Micenas sfio um excelente exemplo revestimento arquitetOnico, em cuja
ver a mais surpreendente obra de da capacidade figurativa dos escultores expressao artistica sao visiveis influéncias
engenharia de Micenas: mais de noventa micénicos, cujo naturalismo limita o minéicas. Por cima da arquitrave do portal
metros de galeria, com degraus talhados alegre significado das cores e os suaves sobressai o triangulo de descarga.
na rocha, descem até uma grande cisterna claros-escuros mindicos, em favor de um A estrutura da grande sala circular, que se
subterranea que garantia a constante expressionismo mais atento aos valores ergue além dos treze metros sobre um
disponibilidade de recursos hidricos a que simb6licos e ideol6gicos, que quase didmetro de quatorze e meio, apoia-se na
se podia recorrer em caso de cerco de constituem o stmbolo desta terra e do seu aplicacao estereomeétrica do falso arco sobre
INIMIOS. passado. uma planta circular. Filetras concéntricas
A Porta dos Leées permite ilustrar um dos Subindo a rampa que atravessa a de blocos, devidamente perfilados e
muitos marcos da arquitetura micénica: de necropole com os grandes tumulos, estucados a fim de marcar perfeitamente a
fato, o acesso monumental, realizado de debaixo dos quais se ocultam, em grande curvatura da falsa cupula, sobrepoem-se
acordo com a antigiitssima técnica parte passiveis de visitacao, as sepulturas num constante e modesto véo até a pedra
trilttica, consta de dois elementos em forma de tholos atribuidas chave que fechava a estrutura; as pedras
verticais, as impostas, e de uma arquitrave fantasiosamente aos personagens da lavradas ficavam presas por um forte
macica engrossada no centro. Os blocos epopéia homérica — Atreu, Clitemnestra, encavilhamento que descarrega seu peso ao
dominantes, nao obstante serem pesados Egisto —, o impacto visual com a Porta dos longo de toda a estrutura, acompanhando a
monolitos paraleleptpedos, em vez de LeGes e seus bastides é fortissimo: o relevo mole curviltnea. Lateralmente, escavada no
apoiar-se sobre a arquitrave, encontram-se sobre a colossal arquitrave monolitica banco rochoso do qual pela sua parte
oportunamente perfilados e superpostos apresenta evidentes referéncias estilisticas exterior emergia a ctipula coberta de terra
em saliéncia progressiva, de forma a ao Oriente Médio e toda a forca simbolista vegetal que se inclinava também em
da arte desta monocracia guerreira. Os direcaio ao dromo, abria-se a pequena
pontos mais notdveis ao redor da muralha camara funeraria.
sao o Circulo funerdrio “A”, com o sélido No chamado Tumulo de Egisto, todo o
muro de contencao, as camaras sepulcrais corredor de acesso é escavado na rocha
reais, descobertas por Heinrich como parte da sala circular, e foi
Schliemann, e o inquietante pertbolo construido também com grandes blocos,
coberto, de médulo trilttico; 0 “paldcio” conforme a técnica pseudo-isédoma mais
dos Atridas, do qual é posstvel reconhecer comum. As sepulturas em tholos séo uma
pelo menos dois andares e o corpo central; das elaboracdes tecnicamente mais
a “Casa das colunas”, belo exemplar de interessantes da arquitetura micénica:
moradia aristocrdtica. Por outro lado, no ideol6gica e formalmente num ponto de
chamado “Tesouro de Atreu”, encontram- intersecao nao claramente defintvel entre a
se de novo todos os caracteres definitivos longa tradigao do megalitismo europeu (e
dos grandiosos théloi micénicos: indo-europeu) e o gigantismo tecténico da
precedida de um dromo descoberto de arquitetura do Oriente Médio e egipcia,
trinta e seis metros de comprimento por sao praticadas em Creta jd no século XVI
seis de largura, ladeado por paredes a.C. e sofrem uma peculiar variacao local
inclinadas feitas por enormes blocos de antes de alcancar o Peloponeso apés a fase
paraleleptpedos dispostos em fileiras de micenizacao da ilha de Minos, Creta.
178 acima
A imponente
estrutura do mais
célebre tiimulo em 178 abaixo O interior
tolos micénico, oO do Tolos de Atreu
chamado tesouro de apresenta uma
Atreu, eleva-se com disposicao mural que
sua falsa ciipula ao acentua a curvatura
final do longo dromo regular de suas
de acesso. paredes.
178
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179
180 acima Toda a 181 acima Nesta vista
EPIDAURO, O PALCO So graca da arte grega aérea se véem Os restos
DE ASCLEPIO y do século IV a.C. se do Gindsio (século II]
encontra presente a.C.) e do odeiio
nesta espléndida romano construido no
estdtua de Niké interior de seu patio
voando que decorava 0 (século I a.C.). Perto
vértice do frontao do deles se encontram os
templo do deus restos dos banhos
Asclépio, obra feita reservados aos atletas
talvez por Timéteo. do Gindsio.
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elegantes Propileus Setentrionais. Entretanto, que o deus os curasse milagrosamente durante eet z
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C Templo de Asclépio
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circular. Era protegida por duas torres com Grécia. Nas ladeiras
mais de 6 metros de largura, e se abre num do Itome é vistvel a
mais bela muralha da
a
perfeito circulo perfeito com um diametro de Antiguidade. As
quase 20 metros. Torres semicirculares e escavacées na area do
quadradas estao inseridas com freqiiéncia vasto santudrio de
regular entre as cortinas da muralha, sobre Asclépio trouxeram a
luz um enorme templo
cujas esplanadas superiores dotadas de no centro de uma drea
ameias era posstvel caminhar. Trechos bem monumentalizada que
conservados do basalto das ruas, marcados compreendia um
pequeno teatro coberto
pelos sulcos caractertsticos causados pelo
(@ esquerda, em cima).
transito das carrogas, sao vistveis até agora em Nao se deve deixar de
diversos pontos da imensa drea urbana que visitar a grande Porta
estd sendo ainda escavada. Nos arredores da da Arcddia (a diretta,
acima), com sua
agora, encontra-se o espetacular santudrio de estrutura em forma de
Asclépio com os restos do patio de pértico “alicate” entre torres
aberto retangular, com numerosas capelas da ter iss e externas,
. ~ , _ nem de percorrer um
época classica igraia, helenistica e romana. trecho do circuito das
O gracioso odefio é—em posicao privilegiada muralhas do século IV
central —o templo dorico pertptero hexastilo 4.C. com intimeras
do deus da medicina e das divindadesaele "077s quadradas depots
(pag:
tgs i conttgua), para
associadas (Higiéia, Macdon, Podalirio), saciar a sede na Fonte
precedido do grande altar hipetral para os Arsinoe (a esquerda,
sacrificios. Outros restos de templos se abaixo).
encontram no cume do Itome eo leste de
Mavrommati, enquanto restos do teatro e do
estddio estéo mais perto do Asklepieion.
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Oltmpia ainda aparece recinto sagrado de
incrustado entre os Olimpia mostra em Alfeu com o Cladeu, apenas ao abrigo de
restos do antigo primeiro plano a uma colina baixa coberta de pinheiros e
yo
bosquezinho do Altis, harmoniosa planta do arbustos, que nos dias cdlidos do verao
ii
no sopé do Crénio. Leonideo, um albergue inundam o lugar de aromas de resinas,
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dotado de amplo
estende-se 0 parque arqueolégico de
an Wiel
192 direita Uma jardim interior com
curiosa imagem dos chafarizes, destinado Olimpia, o antigo santudrio de Zeus no
“blocos” de satda no aos atletas e aos qual todos os gregos se achavam
estddio de Olimpia, hdspedes ilustres
onde de 776 a.C. a (século IV a.C.), numa
idealmente unidos na veneracao de seus
395 d.C. se realizaram drea no limite do deuses e na celebracao de sua identidade
os Jogos Olimpicos em témeno temeno e que étnica e cultural, independente das
honra a Zeus, contava com
divisées politicas entre cidades-estados. As
institutdos — segundo estruturas destinadas
a lenda — por ao treinamento origens deste grande centro de culto — com
Hércules, ao regressar (instalacdes termais e significado duplo de santuario nao
do extremo norte do servicos higiénicos oracular e ponto de convergéncia pacifica
mundo. bem equipados, para a
épocn). de toda a Hélade na festa quadrienal das
Olimpiadas, que correspondia a uma
trégua sacra durante a qual se
procuravam solucdes para os conflitos e
para os contrastes entre as diversas sicilianas, e que derrota o cruel rei Enomao
poleis, com a razao inspirada por Zeus na corrida de carruagens e reafirma os
aos homens, e bem como a ambigiiidade valores da justica, da humanidade e do
mistica das respostas de Apolo pela boca respeito as leis divinas, deixando em toda a
da pitia de Delfos — remontam a fins regiao a lembranga de seu nome, pots
do segundo milénio a.C., embora existisse Peloponeso significa a ilha de Pélope; Hera,
uma comunidade permanente assentada a esposa de Zeus, & qual pertence um
desde o ano 2800 a.C. na colina de Crénio templo de quando ainda era venerado o rei
e na zona do Altis, no pequeno bosque do Olimpo, seguindo o costume proto-
sagrado em volta do qual se desenvolveu historico, no Altis, sobre um altar hipetral
o vasto recinto de culto. Por causa dessas do qual nao resta nada.
origens remotas, Olimpia, bem como O trabalho na superficie dos ediftcios
muitos santudrios, é ponto de sagrados e do complexo de estruturas e
convergéncia de cultos e de mitos que servicos circundantes, destinados a
envolvem, em torno da figura de Zeus, acolhida dos atletas e também aos
Hércules, que teria levado para ali, visitantes, peregrinos e delegagoes que
da fabulosa regiao dos Hiperboreos, a afluiam aquele lugar nao somente por
oliveira sagrada e teria instituido as ocasiao dos Jogos Olimpicos, nao
Olimptadas, jogos em comemoracao do especificava uma espetacularidade
feito Pélope e em honra de Zeus; 0 deus-rio cenogrdfica como aconteceu no santudrio
Alfeu, cuja historia de amor com a ninfa délfico de Apolo, mas demonstrava 0
Aretusa, acontecida em Siracusa, prestigio de Olimpia na grandeza das
testemunha o vinculo ideal com os gregos dimensdes e na monumentalidade das
do Ocidente; o herdi Pélope, vindo do principais realizagdes que surgiam devido a
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Da
olhos através da risada selvagem entre os os intimeros restos de pedestais de pedra de rodeado por um alto numa viagem a Grécia:
témenotemeno, em além dos seus restos
ldpitas e os centauros diante de Apolo, todas as épocas — estatuas de herots, de cujo interior ficavam ricos em fascinacao e
uma grandiosa metdfora do eterno conflito atletas vitoriosos, de divindades, de os edificios de culto e a vividas sugestoes, 0
entre o bem eo mal, entre a justica e a personagens politicos que ofereciam ao centena de obras de renovado Museu
arte dedicadas ao deus Arqueoldgico oferece
injustica, entre a razao e os instintos santudrio suas proprias imagens numa no transcorrer dos uma série de obras
primarios. espécie de manifestacao em que se séculos, parecendo um extraordinariamente
misturavam a propaganda e a devogao. auténtico museu ao ar importantes e belas,
Ao norte do templo de Zeus, em meados do livre. Sobre o conjunto particularmente os
século VII a.C., surgia o templo de Hera, Aqui se encontra o célebre grupo
dominava o volume do frontoes do templo de
estatutdrio que representa Hermes com o
um hexastilo dérico periptero de desenho grande templo de Zeus, Zeus e o maravilhoso
ainda menino Dioniso, atribuido a ficando ao fundo os Hermes com Dioniso,
alongado e com uma rica decoracao
Praxtteles — embora haja controvérsias a elegantes porticos e a atribuido a Praxtteles.
arquiteténica em terracota pt ntada. De
respeito —, considerado uma obra-prima
inicio, foi destinado a abrigar as preciosas
absoluta da arte do periodo classico tardio,
oferendas votivas, mas apos a inauguracao
hoje exposto no museu. Outros edificios
do templo maior fot transformado numa
notdveis se acham localizados no Altis. Em
espécie de museu de arte sacra nO interior
museu ao ar livre eem posicao ligeiramente proeminente, sobre
daquele espetacular
195
—————
196 A belissima 197 Umi soberbo
figura, atualmente detalhe da cabeca do
muito danificada, da deus Apolo no frontao
Niké de Paidnto de oeste do templo de
Mendis erguia-se Zeus evidencia que
sobre uma alta base esta peca — de
comemorativa da marmore pantélico —
vitoria dos habitantes é um dos elementos
de Messina e substitutivos dos
Naupacto contra originais, danificados
Esparta, em 425 a.C,, por um terremoto e
durante a Guerra do restaurados no século
Peloponeso. Fac.
Ci
soberano, no momento
mais dramdatico de uma do paldcio real (no qual Euripides fez a
caca ao leao (um primeira representacao de sua tragédia As
acontecimento narrado
Planta da Agora de Pela
pelos historiadores
bacantes), enquanto é certo que, apos a
e de alguns quarteiroes
conquista romana (168 a.C.) e sua reducdo a
le
circundantes oficiais do soberano).
Contra um fundo preto cabeca de distrito, perdeu progressivamente
iN
que neutraliza os importancia em comparagao com Tessalénica,
efeitos atmosféricos e
ambientais, os dots a Salénica dos nossos dias.
homens emergem em Pela apresenta um espléndido exemplo de
movimentos plasticos, planificagao urbanistica ortogonal com
despidos como heréis
N
homéricos. No meio
servicos htdricos e de esgotos de elevada
esta o felino, rugindo e eficiéncia e devidamente isolados.
hesitante quanto a Apresentava luxuosas casas com peristilos,
sobre qual dos dots parte das quais provavelmente de dots
inimigos saltar.
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andares, com aposentos com mosaicos no profundidade da garganta do rio Alidcmon,
andar de baixo; entre as casas cabe destacar quase parecendo uma dobradica situada
a que se chamou “paldcio”, onde se entre a acropole e a cidade. Em volta de um
encontraram mosaicos feitos de seixos de rio enorme patio quadrado com pérticos com
com motivos geomeétricos em branco e preto dezesseis colunas déricas de cada lado,
de desenhos coloridos (c. 300 a.C.), alguns articulava-se uma estrutura rodeada na
deles assinados. Sao dignas de mencionar ao parte exterior por altos muros,
menos a expedicao de caga ao ledo por parte provavelmente desprovida de outras
de Alexandre, o Grande, e Heféstion, a caca aberturas além de uma ampla entrada, e
ao cervo, a Batalha das Amazonas e Dioniso dividida em espacosos aposentos que tinham
sobre uma pantera. Também muito diversas funcées. A fachada representava - ;
interessantes sao as nado muito longinquas perfeitamente sua funcdo no edificio, e na iia Si a sas de
no casas luxuo Pela
sepulturas de Vergina e o paldcio de Macedénia, os aspectos de espetacularidade —_eram adornadas com
Palatitsia-Aigai,
7 onde a monarquia que jd se mostravam presentes nos planos mosaicos que eram de
macedénia fez renascer a tipologia urbanisticos de Cassope e Priene e que se pated eee
auitotAn 3
ic monumental dos paldcios are . seixos de obras dos
arquitet onica tornariam ttpicos da arquitetura grega maiores pintores da
reais. As ruinas do edificio tm dimensées helenistica. A utilizacao de diversos época, verdadeiros
realmente impressionantes (105 x 89 materiais muito apreciados, das pedras tapetes de pedra que
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metros) OC
otros) ee ocupam orlas d de uma planicie
as sorlas policrom dticas dos pavimentos aos mosaicos —_gigyns artistas do
panordamica, de onde se vislumbraa grande de seixos de rio (auténticas “tapecarias de mundo grego.
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reado gosto do luxo e também do espaco,
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jeste detalhe do
das cores e da luminosidade. Foi assinalado mosaico feito com
que a planta do paldcio de Aigai é a versao seixos de rio
cal tal d sanienin de mostrando uma cena
em escala monument al de um esquem a ae da caca ao leao.
peristilo central que novamente vamos
encontrar a partir do século IV nas moradias
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208 Esculpida no e o conselho dos deuses no Olimpo.
bonito madrmore O thesaurus ateniense, por sua vez,
rosado de Paros,
ergue-se quase intacta
erguido pouco depois da batalha de
a estatua de Agias de Maratona (490 a.C.) com a finalidade de
Farsalo, dedicada por exibir parte do butim conseguido dos
Déoco II ao cidadiio persas, foi objeto de uma importante
campeao de pancracio
(luta de boxe tailandés intervencao restauradora e aparece quase
antiga), obra-prima de totalmente integro, em sua posi¢ao original,
Listpo (337-336 a.C.). Era também distilo (sendo pouco maior que
O atleta se mantém
sobre suas longas o mencionado tesouro de Sifnos), mas foi
pernas segundo o construido em estilo dorico. Vale a pena
ritmo antitético tipico apreciar a harmonia simples das propor¢ées
do artista. O olhar
estd perdido num
e do friso em métopas alternadas com
ponto longinquo, e o trrglifos, nas quais estavam representadas
rosto foi depurado de as batalhas entre gregos e amazonas e os
qualquer sinal de trabalhos de Teseu e de Hércules num estilo
golpes. O atleta é
como os antigos herdis severo ainda que mesclado com elementos
do mito. tardo-arcaicos. Entretanto, so é passtvel de
reconstrucao virtual o efeito cenografico da
drea dos tesouros, repleto também de
mensagens poltticas. Talvez seja suficiente
recordar que Siracusa, apos sua
esmagadora vitoria contra Atenas na
guerra do Peloponeso, construtu seu
proprio tesouro délfico precisamente em
209 esquerda Outro frente daquele pequeno templo ateniense
detalhe do ja descrito que se havia transformado no stmbolo da
friso j6nico tardo- independeéncia grega. O edificio mais
arcaico do tesouro de
Sifnos nos € oferecido
importante do santudrio principal era,
por esta cena naturalmente, o templo de Apolo, do qual
dramiatica do recontro sao visiveis os restos pertencentes a sexta
entre deuses e gigantes fase (373 a.C.), que respeita as dimensoes
do lado norte, 0 que
dd para a Via Sacra, da anterior, da era arcaica. Trata-se de um
ao longo do qual subia classico exemplo de templo dorico periptero
0 peregrino em busca hexastilo em pedra calcaria e dolomita
das respostas do deus
da sabedoria e das (medindo cerca de 60 x 23 metros), com
artes. colunas de dolomita estucada, apoiadas
numa poderosa infra-estrutura artificial
209 direita Uma
sobre a qual descansa uma estilobata em
descoberta artistica
muito admirada no forma de colmeia com trés degraus.
Museu Arqueoldgico A cela, a peristase, 0 pronaos e 0
de Delfos é esta parte epistodomo conservam obras de arte e
superior de uma
coluna votiva em testemunhos culturais e historicos,
marmore pantélico de conferindo ao edificio do templo e seus
mais de 13 metros de arredores um cardter secunddrio de museu
altura, oferecida pelos de arte sacra. Este fato acontece com
atenienses em 335-325
a.C., e que representa freqiiéncia nos mais importantes santudrios
trés fascinantes korai gregos. Sua estrutura devia impor-se aos
dancando na parte demais edificios circundantes, catalisando 0
superior de um amplo
capitel adornado com
olhar na diregao da “casa do deus”,
folhas de acanto. significativamente situada perto do meio do
Trata-se de uma das caminho entre as duas fontes e a rocha que a
mais refinadas tradicao vincula ao ritual oracular da pitia.
expressées da arte do
final do século IV a.C. Quase verticalmente sobre o terraco onde se
em Atenas. encontra o templo, localiza-se o teatro, em
excelentes condicdes de conservacao (sd 0
edificio do palco desapareceu), completando
a perspectiva do santudrio apolineo em
posigao excéntrica, apoiado na ladeira de
208
te et ap a na ev ol uc ao do ca pi tel
tr ad ic ao gr eg a. Ch eg av a- se a importan
ac or do co m a ai nd a as ma rcas do
m do ri co — mo st ra
ele andando entre elegantes porticos co o qu e tr an sf or mo u em ru inas
s de es cu lt uras desabament
afresc os e éx ed ra s ad or na da
rt e de le . U m po uc o ma is a frente,
to grande pa
e doacées reluzentes de bronze (mui do te so ur o de Ma rs el ha (530
li ze lo de Gela, de o alto plinto
fa mo sa foi a do ti ra no Po
pe qu en o te mp lo di st il o de tipo
ns er va O es pl éndido a.C.), um
475 a.C ., da qu al se co m ra ro s ca pi té is eo li co s
jénico, ma s co
auriga, agora guardada no museu). (atualmente no mu se u) , co ns er va un a
[
Finalmente, do lado de fora do temeno, espléndida mo ld ur a. En tr et an to , 0
te es ca va do na
i
ficava o estddi o, pa rc ia lm en fa sc in an te c o n t i n u a, |~
edificio mais
ladeira, com uns 180 metros de sendo o Tolo s, ob ra -p ri ma do A
‘ é i
ro de ad o de ar qu ib a n c a d as e que
comprimento e et o da Fé ci da , Te od or o,
arquit
sobre um podio alto, provavelmente remo nt a a 38 0- 37 0 a. C. Tr at a-se de
po r um a gr ad e. Ai er am mp lo po uc o co mu nt , qu e
protegido € um tipo de te
as co mp et ig de s at lé ti ca s pr é- hi st or ic as por
disputadas s po di am lembra talvez as tr ad ic de s
Jo go s Pi ti co s, 40 S qu ai ul ar . Su as
htpicas dos d o r e s . N o seu fo rm at o de si no ci rc
menos 7 0 . 0 0 0 e s p e c t a nc ia is — pr op or co es,
assistir pelo ud ri o de di cado -aract er is ti ca s es se
caminho que c o n d u z a0 sa nt
an ci a da s re la co es ma te ma ti cas, estilo
r o m a n t i c o , observ
n é i a , n u m amb i e n t e
cl ar am en te dt ic as no pe ri bo lo externo
a Ate n a P r o _ sao
e os r e s t o s l e g i v e i s da sagrada co lu na s do ri ca s, qu e se gu em 05
acham-s de vint e
C a s t d l i a , o n d e s a c e r d otes © “c ld ss ic os ” co di fi ca do s pe lo ar qu iteto
Fonte e | ritmos
i f i c a v a m a n t e s d no . Ap re se nt a, en tr et an to,
peregrinos se pur do Part en on , Ic ti
o n t r a r - s e c o m A polo. O sam tuario alguma s ca ra ct er is ti ca s in ov ad or as , co mo a
enc mats
organizacio — nao exatamente facil — do
e d e d i m e n s o e s
inferior, ainda qu d o s dots
as r u i n a s cao da
modestas, alb e r g a modesto espaco interior e a amplia
@ , o p r i m e i r o dos
templos arcaicos de
A t e n
o u m a ordem corintia is dez colunas da cela,
por ha v e r m a r c a d
guais — essencial
210 esquerda Entre
os mais famosos
exemplos de escultura
grega arcaica é
necessario citar as
estdtuas de Cléobis e
Biton, realizadas por
Polimedes de Argos
em 580 a.C. e
dedicadas a dots
gémeos piedosamente
sacrificados para
ajudar sua mae, a
sacerdotisa de Hera no
santudrio de Delfos.
As formas pesadas e as
caractertsticas secas
da corrente estiltstica
dorica sao agui 210 direita Uma século VI a.C. Foi
evidentes. pdlida idéia do valor encontrada, como
das amplamente muitas outras pecas no
difundidas estdtuas mesmo estilo arttstico
crisoelefantinas (isto e do mesmo valor,
é, de ouro e marfim) numa espécie de
da Antiguidade nos deposito oculto diante
santudrios nos é dada do Pértico dos
por esta soberba cabeca Atenienses, ao longo
de marfim decorada da Via Sacra, um
com laminas de ouro, pouco abaixo do
e confeccionada no templo de Apolo.
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informacdes mais ou menos claras sobreas todas, extlio de Ariadne Beene 7re
civilizagées que se foram sucedendo desde a Teseu e consolada por Dioniso, patria dos
pré-histéria até a fins do Medievo antigo. déspotas iluminados como Sena de
delas se tornaram sedes de escultores refinados do BECATSING jonico
Algumas
instituicdes politicas ou religiosas de insular, evidentemente ajudados pela ;
tamanha relevancia, que os testemunhos qualidade do madrmore local. As fundagoes da
arqueolégicos as transformaram em destinos cidade antiga foram encontr adas nao longe
ineludtveis do turismo cultural. Num da moderna Naxos, e delas proven at guns
imagindrio cruzeiro através do homérico exemplares vdlidos de estatuarta eae
212 Uma surpresa
aguarda os turistas “mar cor de vinho”, cujos reflexos violdceos conservados agora no Museu Arqueo OgICO,
que em Naxos chegam —_ ag vibrantes auroras e nos fantdsticos que expoe também um belo repertorio de
@aeApOlorias, at entardeceres da Grécia fazem jus adescrigao “tdolos” ciclddicos e de ceramica micenica.
ii aes fei ta pelos aedos, farem os escala apenas em O conjunto monumental mas importante
mar: numa jazida de =~ in istos com outras, como Eubéia, com povoagao ciclddica desde o terceiro e segundo
De te “ Erétria; Quios; Taso; Samotracia, pdtriada — milénios a.C., e unida a Naxos por uma
um ao: curode10 _célebre Nike, agora no Louvre (restando estreita faixa artificial. Trata-se do templo
metros de altura, uma —_qnenas a base, no interior de um espléndido jOnico arcaico incompleto de Apolo (540-530
ses Dee eae santudrio); a formosa Siros, dos egeus; Milo, 4.C.), um dos mats antigos dessa escola
eal vi? oC com Filacépi; Tera, com a cidade mindica de —arquitetonica , com cela tripartida e com
duas fileiras de quatro colunas, pronaos e
epistodomo distilo, e uma sala no oeste entre
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Cinto, o monte
sagrado de Apolo, que
tinha nascido em
Delos junto com sua
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Cintio.
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segundo quarto do século V a.C. e fins do IV. que sobreviveram aos nove originais, obra-
Ao redor do templo estao as fundacées de prima da estatudria orientalizante. Mais
numerosos thesauroi e alguns templos além se situa o distrito cenogréfico
arcaicos e cldssicos de modestas dimensoes, residencial helenistico, com restos
entre os quais o célebre oikos dos ndsios, um imponentes e beltssimos de luxuosas
raro exemplo de templo arcaico (século VII residéncias com peristilo central, com
a.C.) com cela bipartida e pronaos tetrastilo, habitacdes com mosaico e pintura, e sedes de
proximo do portico em cujas proximidades representagao, como a célebre Casa dos
ainda sao visiveis fragmentos de um colossal Posidoniastas de Berito, realizada no século
curo que representa, com toda a II a.C. por mercadores strios de Beirute.
probabilidade, Apolo, um ex-voto dos ndsios, Estes mesmos mercadores encomendaram
do século VI a. C., e 0 arcaico porinds nads também o célebre grupo marmoreo de
onde era custodiada a estdtua de culto do Afrodite que afugenta Pa ameacando-o com
deus. uma sanddlia, ali descoberto. Ao sul do
Além dos santudrios menores de Artemisa e santudrio de Apolo estende-se a drea
Dioniso, entre os restos da colossal estod de residencial “do teatro”, chamada assim por
124 metros e 48 colunas doricas, mandada ficar préxima de um edificio para
construir por Antigono Gonatas da espetdculos, muito bem conservado, capaz de
Macedonia no século II a.C., luminoso receber 5.500 espectadores. Entre os séculos
exemplo de gigantismo e do gosto pela IIe la.C. surgiram, dispostas num reticulo
arguitetura cenogrdfica da era helenistica, nao exatamente hipoddmico, dezenas de
encontram-se monumentos fdlicos dedicados casas com patio central, andlogas as da drea
a Dioniso e o Monumento dos Touros, assim setentrional. Finalmente, a ingreme subida
chamado devido a sua decoracao. Trata-se de ao mitico Cinto reserva um panorama de
um comprido e estreito corredor que numerosos conjuntos religiosos, que culmina
compreendia um pequeno tanque, no santudrio proto-helentstico de Zeus e
provavelmente destinado a exposicao de um Atena.
220 esquerda acima 220 esquerda abaixo
Uma bela imagem da
navio de guerra dedicado como ex-voto por
Lima das mais belas
casas helenisticas de Casa do Tridente um soberano helenistico apos uma vitéria. A
Delos é esta moradia mostra seu peristilo vizinha Fonte Maior oferece um belo
com peristilo, a Casa provido de esguias exemplo de fonte monumental helenistica.
do Tridente, € se colunas doéricas. Das
encontra no elegante casas helentsticas de
Ao longo do mar, ao norte do santudrio de
Distrito do Teatro, Delos e de outros Apolo, aparece outra série de conjuntos
habitado por centros derivaram os arquitet6nicos monumentais da era
comerciantes ricos romanos suas
helentstica, entre os quais se destaca a Sala
cujos estabelecimentos proprias edificacoes
ainda podem ser vistos. domesticas. da Bolsa, uma enorme sala originariamente
sustentada por uma auténtica selva de
220 esquerda centro 220 direita Um colunas doricas e jénicas e tluminada por
A espléndida Casa de célebre mosaico
Hermes de Delos, com helentstico que uma clarabéia que caiu, junto com todo o
sua dupla ordem de representa uma Sereia edificio, no século II d.C. A leste do
colunas em volta do decorava um cémodo santudario de Postdon se encontra a célebre
peristilo, foi talvez a da bela Casa de
Escardona, com vista
Agora dos Itdlicos (século II a.C.). E a zona
sede de representacao
de algum consorcio para uma sugestiva do Lago Sagrado, um espelho d’dgua ovalado
mercantil, ativo entre bata na zona do Lago e dessecado em 1924, que abrigava os cisnes
os séculos III eI a.C. Sagrado. € os gansos sagrados de Apolo. A oeste do
lago, um dos lugares mais notéveis da ilha é
o Ierraco dos Leées, assim chamado por ter
cinco ledes de mdrmore do século VII a.C.,
220
222 esquerda 222-223 O teatro de 223 acima esquerda 223 acima direita
lirtto ao cais onde Este detalhe da cn
O) te NIple de [1s Delos fot erguido 10
monte Cinto, na area colunatas nos quatro Delos, uma soctedade Dioscérides, outro
lados, unico exemplo de mercadores rOMTAMOS bom exemtplo ae
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224-225 Este devia 224 abaixo
ser 0 aspecto do As vertiginosas
santudrio de Atena em escarpas rochosas de
Lindo, no ponto mais Lindo, marcadas ainda
espetacular da ilha de pelas muralhas
Rodes, sobre uma bizantinas ampliadas
espécie de Acrépole no século XV, dao
natural da qual se uma idéia da posicao
pode admirar um dos cenografica em que fol
mais belos panoramas construido o templo de
de toda a Grécia. Atena Lindia em
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LINDOS, O SANTUARIO
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ATENAS NO MEIO DO AZUL
A Santuario de Atena
Lindia
B_ Estoa jénica
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C Propileu
D Grande estoa
E “Nave de pe’
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226-227 Outra vista 227 acima esquerda
SAMOS
do tesouro de Geneleu A tnicacoluna
O BERCO DE HERA enfatiza sua posi¢ao remanescente do
a0 longo da Via Sacra templo de Hera
que se prolongava ate pertence ao pertodo de
A Estoa setentrional
B Grande templo de Hera
o interior do reconstrucao do
C Templo de Hermes eh santudrio de Hera, grandioso templo por
D Templo de Apolo e onde se alternavam Reco e Teodoro, apés o
Artemisa estruturas logisticas incéndio que o tinha
E Altar e obras de arte. destrutdo em 525 a.C,
F Templo de Hermes A obra nao chegou a
ser terminada.
eae
e Afrodite
226 acima Vista geral Samos, onde Hera nasceu e se supode que tenha pés de comprimento (um hekatompedony,
do santudrio de Hera,
casado com Zeus, é uma mancha verde na equivalentes a cerca de quarenta metros, com
em Samos, que fot
mais vezes exfensao azul do Egeu, a somente dois entrada orientada para o leste e uma
reconstrutdo do que o quilémetros da costa da Asia Menor. Como compridissima cela dividida em duas naves.
templo da deusa entre muitas outras ilhas gregas, tem uma historia Nas imediagdes havia um lago sagrado,
os séculos VII e VI
a.C. No santudrio de
antiqiiissima. Os primeiros assentamentos destinado aos banhos rituais da antiga imagem
Artemisa, em Efeso, a humanos remontam ao terceiro milénio a.C. de madeira da deusa. Em meados do século
ordem jOnica passou com um discreto desenvolvimento que serd VIII e no IX a.C., uma série de modificagoes
por uma fase decisiva acentuado no milénio posterior. Durante o alteraram o templo, mas a reabilitagao do
de desenvolvimento.
Medievo Helénico, assim como toda a Jénia santudrio conheceu seu momento decistvo por
226 abaixo As cépias asidtica e insular, foi ocupada pelos jéntos e volta de 560 a.C., quando se encomendou aos
de algumas estdtuas viu nascer uma importante polis, que, apos arquitetos locais Reco e Teodoro a tarefa de
do celebre célebre
tesouro do templo um longo tempo sob uma oligarquia erguer um novo templo colossal da deusa,
doado por Geneleu de aristocratica, alcancou seu esplendor maximo modificando sua orientagao e situando-o sobre
Samos (c. 550 a.C.) durante a tirania de Policrates (540-522 a.C.). o mesmo eixo de um altar igualmente grandtoso,
sao ainda vistveis no
A fama arqueolégica de Samos estd ligada no interior de um conjunto de edificios de
ponto em que estavam
colocadas para especialmente aos restos do célebre santudrio servico e de prestigiosas obras de arte (entre as
embelezar o santudrio de Hera, erguido entre os séculos IX e VIII quais, a Hera de Samos, agora no Louvre).
de Hera. As originais a.C. nas tmediacoes de um modesto curso de Nessa obra foi utilizado, e definiu suas
se encontram no
museu de Vath.
AQUA, 0 Imbraso. O santudrio continha um caracteristicas essenciats, o estilo jOnico, aqui
altar, pequenos templos e um templo de cem elevado a formas tao grandiosas que quase
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chegaram ao gigantismo. O templo (com seus
bons 105 x 52,50 metros ) é rodeado por uma
dupla peristase com 104 colunas de cerca de
dezoito metros de altura. A grande cela era
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arcaicos do templo
joni co de Hera mostra
o aspecto que tinham
os elementos de
decoracao das colunas,
no ¢ é C ulo V Lane:
228 acima Esta
magnifica vista da
Acroépole de Pérgamo
mostra a cenografica
série de monumentos
erguidos entre a época
dos Atdlidas e 0
periodo imperial
romano. A colunata
branca ao fundo é 0
Templo de Trajano.
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URBANISTICA SE TRANSFORMA
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240 As grandes pithoi 241 esquerda acima
de terracota, adaptadas 241 direita acima 241 abaixo Os afrescos
Nas paredes dos Chifres de touro MLINOICOS sao
Para conservar
Propileus meridionais estilizados, de grandes importantes também
grandes quantidades de Cnosso estava dimensoes, podem ser pelas muitas
de artigos alimenticios.
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corredores.
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Ao longo do lado oeste sao visivets os
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assentado
nivel superior. O complexo fot
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de uma ourivesaria.
neste caso nos encontramos diante
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242-243 A austera 243 acima Esta
242 esquerda acima 242 esquerda abaixo
Sala do Trono do imagem externa do
Esta sugestiva vista O Apartamento da
paldcio de Cnosso paldcio do mitico
mostra o “poco de Rainha é o lugar onde
abriga, ainda integro, Minos mostra a
luz” que iluminava o foi encontrado o sucessao dos distintos
o trono de alabastro
Corpo de Guarda do célebre afresco com ntveis deste complexo,
paldcio de Cnosso, trés em que se sentava 0
uma série realista de ligados por meio de
soberano. Ao seu redor
pavimentos debaixo golfinhos saltando altas escadarias de
hd afrescos com
dos apartamentos entre as ondas, ¢
reais, nas imediacoes enquanto gonzos e€
imagens de grifos
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pedra.
flores exoticas.
do Patio Central. dintéis exibem
motivos florais
multicoloridos.
ITINERARIOS ARQUEOLOGICOS
DA MAGNA GRECIA
OS GREGOS NA ITALIA:
UMA ALMA PARA O OCIDENTE Pag. 248
PAESTUM, CONSAGRADA
A POSIDON Pag. 256 8
AGRIGENTO, NO VALE :
DOS DEUSES Pag. 264 i
SEGESTA, O DEUS SOB AS ESTRELAS Pag. 272 4
SELINUNTE, UMA PARABOLA “
BREVE E LUMINOSA Pag. 274
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Paestum 9 Segesta
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Lucania destacam-se Tarento 11 Agrigento
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Sibaris 12 Gela
remanescentes de um Crotona 13 Siracusa
provdvel templo de Lécria 14 Mégara Hibléia
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expandida de seus urbanistica que
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capitéis sao elementos algumas vezes se
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dorica arcaica, mas as cidades da prépria
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partitura musical; a Parménides e Zendo,
os 251 acima O templo culto de hera, deusa
eleatas, a certeza de um Ser unico, 0 go
sto do “E” de Selinunte, muito venerada nas
paradoxo para res guardar-se de um datado da primeira
excesso podleis da Magna Grécia.
de sabedoria, o édio contra os ti ranos ao preco metade do século V Uma das peculiaridades
a.C., € normalmente de sua construcdo é a de
da propria vida; aos tiranos da Sicilia, o considerado um ter um pavimento do
salvamento da orientalizacio ( mortifera
Heraion, ou seja, um adyton sobrelevado em
quanto a ocidentalizacao do Oriente! ) a templo dedicado ao relacdo a cela.
todos, um alfabeto, muitas palavras, sonhos
,
projetos, técnicas e mercados, o desejo de ler, a
coragem de arriscar-se e de escrever, e de
afrontar sempre o mar, o interior e sua eterna
noite, o exterior com suas tempestades e suas
calmarias azuis, a certeza da diivida e a forca
de atrever-se e de mudar.
Por curto que seja, 0 itinerdrio pela antiga
“Grande Grécia” do Ocidente deve figurar
aqui. Antes de empreender a marcha entre os
templos e as casas de Paestum, Segesta,
Siracusa, Selinunte, Agrigento, de qualquer
modo, prestemos a homenagem de uma
mencao, recordemos tantas outras realidades
arqueolégicas da Magna Grécia: de Pitecusas,
na ilha de Ischia, a acrépole de Cumas, a
Pozzuoli, a antiga Dicaearchia, e a Ndpoles,
com seu fabuloso Museu Nacional, mas sem
esquecer Vélia, a Eléia dos Fildésofos
Parménides e Zendo e a espléndida “Porta
Rosa”, e depois as colénias da Caldbriaede & pe e
Basilicata: Metaponto e Lécria Epizefiria, ; Ds Nes
Reggio com seus Bronzes de Riace e Stbaris, a Sy) Wi
sibarita, os santudrios espetaculares e Se
solitdrios das costas e do interior
(surpreendentes os restos de Cabo Colona);
também os elementos helénicos misturados
com os itdlicos na Apulia, de Salento a
Gargano, e depois também a Sicilia das
col6nias esquecidas e das que foram
descobertas ha pouco, a Gela dos poderosos
tiranos, com suas fortificacdes, Mégara
Hibléia e Tapso, Lentini e Catania, Himera e
os centros helenizados dos arredores. Neste
imenso arquipélago arqueologico esta a outra
parte da memoria ocidental, que nao
devertamos perder por nenhuma razao, para
nao perdermos a nds mesmos.
251
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255
254 acima A rica 254 abaixo esquerda
producao ceramica Os temas ligados a
itdlica inspirou-se em Dioniso, aos seus
modelos da mitos e ao seu culto
ceramografia dtica e os encontram-se
superou em qualidade presentes amitde na
a partir do século IV decoracao das vasilhas
a.C.: as producoes da da Magna Grécia,
Apulia, da Campania, como atesta esta
da Lucania e de alguns cratera com asas em
centros da Sicilia espiral ricamente
grega sao de excelente pintada (350-325 a.C.).
ntvel, como demonstra
esta bela lekythos da
Apulia de figuras
vermelhas e sobre
pintura policromdtica
com decoracao de tema
dionistaco.
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254
255 Esta delicada
cabeca do século 1a.C.
procede de Tarento, e é
uma provdvel cépia de
um original classtco
ou classicista da epoca
helentstica, fetta com o
fintssimo marmore
branco da ilha de
Paros.
200
PAESTUM, CONSAGRADA
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A Muralha
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D Templo Hipogeu
B Templo de Hera | E Templo de Atena
(“Basilica”) (“Templo de Ceres”)
C Templo de Hera II
(“Templo de Netuno”)
256 esquerda Esta 257 acima esquerda Os Fundada na planicie de Sele no século VII
estatueta de argila de dois templos déricos de a.C. por colonos de Sibaris, Possidénia, que
uma divindade Hera conhecidos como
feminina armada, floresceu durante dois séculos antes de cair
“Basilica” (esquerda) e
datada da segunda “Templo de Netuno” nas maos dos lucanos e adotar 0 nome mais
metade do século (direita) sao diferentes conhecido de Paestum, em 273 a.C., ao
VI a.C. e encontrada em planta e estrutura: 0 tornar-se colonia romana, é um dos lugares
no santudrio urbano primeiro, enedstilo, data mais excitantes da arqueologia grega e
meridional, acha-se de cerca de 550 a.C.; 0
romana. Em seu tracado urbantstico, ainda
no Museu Nacional de segundo, de
Paestum. aproximadamente um hoje circundado pelas muralhas gregas
século depois. recompostas na época lucana e romana, é
reconhecivel a disposi¢ao original colonial
256-257 Esta 257 acima direita Na grega, imbutda de um empirico esquema
sugestiva vista aérea drea sagrada norte
ortogonal, e a posterior implantacgado romana
do sttio arqueolégico aparece o templo de
de Paestum evidencia Atena, conhecido como baseada em cardos e dectimanos.
a drea sacra onde “Templo de Ceres”, O impacto visual da antiga cidade
aparecem os templos erguido por volta de consagrada a Posidon, mas muito devotada
de Hera I (a 510 a.C., de forma aérea também a Hera e Atena, é inegdvel.
“Bastlica”) e II (o e harmoniosa. Uma Direcionados sobre um eixo leste-oeste, a
“Templo de Netuno”), novidade interessante
em excelente estado de sao as colunas jénicas pouca distancia um do outro, acham-se os
conservacao. do pronao. dois templos de Hera, conhecidos
comumente como a “Basilica” eo “Templo
de Netuno”, que originalmente faziam parte
de um unico recinto sagrado, ambos em
excelente estado de conservac¢ao. O primeiro
é 0 mais antigo edificio de culto conservado
na Possidénia (cerca de 550 a.C.) e ergue-se,
com sua mole de pedra calcéria escura local,
originalmente com reboco, sobre uma ampla
base de cerca de 54 x 24 metros, com uma
peristase de 9 x 18 colunas, raro exemplo
de templo dorico periptero enedastilo, com
arquitrave de métopas e triglifos. Elementos
arcaicos tradicionais como a biparticdo da
cela em duas naves, 0 macico perfil dos
elementos de suporte, a solidez do conjunto
aparecem misturados com um inesperado
gosto pelos volumes macrotectonicos de
derivacao jonico-classica. O chamado
Templo de Netuno é 0 maior e mais bem
conservado edificio sagrado da Possidénia,
erguido por volta de 450 a.C. em pedra
calcdria local, que adquiriu tons de um
intenso vermelho escuro gracas a patina do
tempo. A harmonia proporcional revela
nexos com o Artemision de Corcira ( Corfu)
com alguns exemplos contemporaneos do
oeste da Sicilia. Um pouco maior que
a “Basilica”, é um perfeito periptero
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O edificio enquadra-
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interessante de
templos da época dos
Severos.
hexastilo de ordem dérica em cuja
Mergulhador, achada em 1968 na necrépole
pe ri st as e se su ce de m os claro-escuros, que sul. Irata-se de uma cldssica tumba de
SUavizam as arestas dos sulcos e dos 1 numacao do tipo “caixa de pedra Cogs
engrossamentos dos troncos das colunas e lastras calcérias das paredes e da cobertura
emanam uma vigorosa sensacdo de sao decoradas internamente com afrescos
explosao de forcas opostas i eravidade da em excepcional estado de conservagao. O
massa, produzindo um efeito incrivel de enxoval mortudrio permitiu datar o
leveza fisica, perspectiva e sepulcro em cerca de 480 a.C., um dado
dimensionalidade do con junto. A decoracao cronolégico seguro para enquadrar o estilo
canonica da arquitrave e a cldssica das pinturas. Realizadas sobre reboco no
disposicao da cela constituem um egrégio gual o artista havia gravado os esbo¢gos com
exemplo de acolhida e elaboracao auténoma ponta seca, os afrescos representam um
tipica do mundo colonial. Percorrendo a ostentoso festim aristocratico nas lastras
antiga Via Sacra e ultrapassando o Forum das paredes, enquanto o “teto” apresenta
romano e os notdveis restos da Paestum um tema insolito: um jovem nu
republicana e imperial, chega-se ao mergulhando de um “trampolim” para a
igualmente espléndido Templo de Ceres, na dgua. A cena do festim abrange, nas lastras
verdade dedicado a Atena, erguido por longas, dez figuras masculinas seminuas,
volta de coroadas com folhas e semi-recostadas sobre
500 a.C. nas medidas cldssicas dos klinai diante de mesinhas baixas
hekatémpeda arcaicos, mas jd afetado engrinaldadas; nas lastras curtas ha um
pela contaminacao estiltstica da ordem jovem copeiro que serve vinho de uma
dérica (peristase) pelo jénico (pronao). oinochée e um flautista que conduz dois
O Museu Arqueologico é um dos mais homens. A lastra setentrional mostra dots
belos da Itdlia pela riqueza e pela
importancia de seus materiais. Além da
documentacao do thesaurés I e do templo
maior do santudrio de Hera sobre o Sele,
célebre por haver restituido uma série de
métopas esculpidas fundamentais para o
conhecimento da arte arcaica nas col6nias
ocidentais, o imponente testemunho
arqueolégico da Possidonia, ilustrado pela
rica producao em terracota votiva e
ornamental da estatudria, pelas
importacoes ceramicas e por alguns vasos
de bronze de sofisticada feitura, acha sua
culminacdo na célebre seqiiéncia de lastras
calcdrias pintadas, procedentes de
numerosas tumbas dos séculos V e lV a.C.,
raro e precioso documento da grande
pintura mural grega, como j@ se assinalou,
perdida em grande parte. A peca mals
importante é sem ditvida o complexo de
figuras encontrado na chamada Tumba do
259 A referencia do
a .
259
homens recostados sobre uma kline situada 260 esquerda acima
a direita, em atitude afetuosa: os olhares Sobre uma das lastras
curtas da Tumba do
intensos, Os gestos que sao quase caricias
Mergulhador ha uma
entrelacam-se com um refinamento singelo e cena que reclama cotejo
elegante. A presenca de uma lira nas maos com 0 ambito etrusco:
do personagem da esquerda parece aludir a precedidos por um
um fundo musical. No centro hd outro par flautista, dois
convidados apressam-se
masculino: 0 convidado da direita
a ocupar seu lugar na
contempla_os dois amantes e parece dizer- festa ou talovez a estejam
lhes algo, enquanto segura uma Kylix abandonando, aludindo
idéntica aquela de que seu companheiro esta com isso,
servindo oinho para a da personagem simbolicamente, ao
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sua tumba em 480 a.C.
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folhas de palmeira, .
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_ mostra-se a disposigao baixas: alguns tocam cessa na atmosfera de homens a sua esquerda,
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Tumba do Mergulhador. copos cheios de vinho,
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pinturas e o refinado nivel cultural
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situado no Agora de
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de um enxoval votivo
depositado na antiga
colénia grega por volta
de 510-500 a.C. Deve-se
assinalar que a anfora,
da qual se havia
desprendido o pé, foi
restaurada ja na epoca
antiga com 0 uso de
bracadeiras de bronze.
263
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266
266-267 Outra vista construcgoes abusivas,
espetacular do Templo permite definir esta 267 acima Um 267 abaixo No chao,
da Concordia, 0 mais j0ia arquiteténica colossal capitel do nas imediacdes do
helo templo do soberbo como o Partenon da templo de Zeus enorme templo dérico
Vale dos Templos, Magna Grécia. Oltmpico (480 a.C.), pseudoperiptero de
vergonhosamente Nenhum visitante da edificio cuja realizagao Zeus Olimpico, jaz o
Sicilia pode deixar de de formas tao inico atlante
assediado, no entanto,
magnificas expressa 0
por anos de especulagao e ir admird-lo. remanescente que
sentido da ajudava a sustentar o
prodigalidade dos poderoso
tiranos de Agrigento. entablamento.
267
268-269 Outra vista 268 abaixo
do Templo da Este insolito
Concordia, contra o engquadramento de
fundo da cidade baixo do chamado
moderna de “Templo da Concordia”
Agrigento, mostra que exalta sua espetacular
para a divindade da localizacado, quase uma
subcolénia de Gela se antecipacao da
reservaram areas de arquitetura cenografica
indubitavel beleza, e espetacular dos
mas apinhadas de séculos helenisticos.
pedras!
268
2/0-271 O azul do céu
da Sicilia e a cdlida cor
da pedra: uma uniao
perfeita que torna
ainda mais bela a
imponente e elegante
mole do Templo da
Concordia de
Agrigento,
O chamado
269 acima O colorido 969 abaixo
“Templo de Hercules”,
plashico das estrutiuras
dorice pertplero
remanescentes do
chamado “Templo de hexastilo da epoca
269
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276
2/6-277 Assim devia Segesta e Cartago
parecer Selinunte em acelerassem sua
meado s do século precoce decadéncia.
V a.C., no momento Deve-se notar a
de seu es plendor posigao da foz do rio
Maximo antes que as
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ul Selino.
contendas com
277
278 Com brutal uma das célebres 2 79 Esta hela cabeca
280
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282-283 O templo
280-281 e 281 abaixo “FE”, aqui imerso na
A mole do templo “E", radiosa luz da
erguido por volta de primavera siciliana, ¢
480 a.C., apresenta geralmente atributdo a
uma espléndida ey ty Hera, deusa protetora
ig if
harmonia de reat a nn a : 7 dos lacos conjugais e
ee re faa
proporcoes na rigorosa mera WE be ne YY: da fertilidade.
cep Mees
e, no entanto, dgil |
peristase.
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GLOSSARIO
ABACO: elemento em forma de tabuinha, DEMO: a menor unidade territorial HIPETRAL: edificio ou templo desprovido de PERISTASE: colunata que circunda a cela do
quadrado (dérico) ou retangular (jénico), aaninistrativa. teto. templo periptero ou, mais raramente, um edificio
localizado entre o capitel e a arguitrave. de outro género.
DiIPTERO: templo rodeado por uma dupla fileira HOPLITA: soldado de infantaria equipado com
ACROPOLE: parte mais elevada da cidade, de colunas. PERISTILO: nas casas gregas, mas também nos
armadura pesada, formada por escudo, langa,
amide defendida por muralhas e adornada de santudrios, patio cercado por um dtrio com
espada, elmo e couraca.
templos. colunas,
DROMO: corredor que conduz @ entrada de uma
tumba monumental.
ACROTERIO: elemento arquiteténico decorativo, IN ANTIS: dito do templo que na fachada
apresenta duas colunas centrais ou pilastras ao fim PRITANEU: originalmente, edificto publico
sttuado no topo ou nos dois extremos do frontio.
ENTABLAMENTO: nas ordens arquiteténicas das paredes laterats, onde se reuniam os pritanes, ou seja, os
cldssicas, a estrutura que se apéia sobre as magistrados que se ocupavam do governo da
AGORA: praca principal da cidade, na qual se colunas, composta pela arquitrave, pelo friso ¢ cidade, cada um durante uma décima parte do ano,
instalava o mercado e se realizavam as assembléias pelas cornijas, MEGARON: a maior e mais suntuosa sala dos
piiblicas, paldcios da época micénica; termo usado depots
PRONAO: no templo, espago compreendido
para designar um aposento enorme.
ENTASE: alargamento da coluna a partir de um entre a cela ¢ a colunata da fachada.
BULEUTERIO: edificio onde se reunia a bule, ou terco de sua altura, empregado como correcao
seja, o conselho de representantes da pélis. éptica. METOPA: na arquitrave da ordem dérica, cada TALASSOCRACIA: Estado fundado sobre o
um dos espacos quadrados entre um triglifo e dominio do mar.
CANON: conjunto de regras estabelecidas, EQUINO: elemento circular do capitel dérico e
outro, adornado com esculturas em baixo-relevo de
usadas como modelo para determinar as madrmore ou terracota ou com motivos florais ou,
jonico, situado debaixo do dbaco. TEMENO: recinto sagrado, normalmente
proporgées das estdtuas segundo um ideal até, com escudos redondos.
padronizado de beleza. delimitado por um muro ou por ldpides.
ESTILOBATA: base da coluna do templo,
NAOS: nos templos, a cela que custodiava a
COINE: a lingua grega de uso comum, baseada imagem da divindade.
TIMPANO: nos templos, a parte triangular da
no dialeto dtico e consolidada a partir do século 1V ESTOA: pértico com colunas, normalmente fachada delimitada por dois declives e pela
a.C, na bacia mediterriinea centro-oriental. provido de uma parede fechada na parte de tras, arguitrave, amitide ornamentada com grupos
como ponto de encontro. OINOCHOE: vasillia em forma de cintaro, com esculturats.
uma tinica asa, usada para beber e misturar o vinho.
CORE: estdtua votiva em forma de mulher jovem,
vestida, tipica da escultura grega arcaica. FRONTAO: parte arquiteténica de forma TOLOS: templo, edificio ou parte de uma
triangular, situada na fachada como coroamento OPISTODOMO: a parte posterior de um templo, construgdo, de planta circular, delimitada por
do templo ou outros edificios monumentais. oposta ao pronao, que servia como depésito do uma fileira de colunas e normalmente rematada
CRATERA: grande vaso de boca larga, dotado de em ciipula ou num teto cénico.
fesouro.
pés de duas asas, no qual se costumava misturar a
agua é 0 vinho. GINASIO: lugar destinado & educagéo moral e
intelectual dos jovens. PALESTRA: lugar normalmente ao ar livre, TOREUTICA: arte de trabalhar os metais com
destinado aos exercicios fisicos dos jovens alunos, repuxado, marchetado, burilado, cinzelado,
CREPIDOMA: embasamento, fundagdo de um geralmente para elaborar objetos ornamentais
templo, HECATOMPEDO: templo com extensio sittiado em geral ao lado do gindsio.
como vasilhas, crateras, placas de enfeite.
correspondente a cem pés de Samos,
CRISOELEFANTINO: feito de ouro e de PERIBOLO: drea cercada por uma muralha ao
redor do templo, amtide adornada de estdtuas, TRIGLIFO: no entablamento da ordem dorica,
marfim, dito sobretudo das estdtuas. HEXASTILO: templo que tem seis colunas em
altares e monumentos votivos. adorno do friso que se alterna com as métopas,
seus lados curtos,
similar a uma tabuinha quadrada de pedra ou
CURO (KOUROS): estdtua votiva que terracota, sulcada verticalmente por duas
representa um jovem nu de pé, tipica da escultura HIDRIA: vaso para dgua em cerémica ou bronze PERIPTERO: edificio ou templo rodeado por uma canaletas centrais de segao triangular e duas
erega arcaica. de corpo bojudo, pés, colo alto e estreito e trés asas. fileira de colunas separadas da parede da cela. meias canaletas laterais.
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ie
—_
284
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———————— ——————_<<—
___$$$$———
————_—_—__
Antonio Attini / Arquivo White Star: pags. 4- Araldo De Luca: pags. 70 acima e centro, 72 E&C Valentin AG HOA-QUI / Agéncia 89, 92 acima, 92-93, 93 acima, 96 abaixo, 105
5, 160, 160-161, 161 acima esquerda, 162 acima
abaixo esquerda, 72-73, 76-77 acima, 145, 248- Speranza: pag. 227. primeira fotografia da esquerda, 105 terceira
direita, 184, 185, 192-193, 214, 215, 216, 217, 249, 283. fotografia da esquerda, 106, 107 acima, 107
972, 224, 225, 228, 229, 240, centro esquerda, abaixo esquerda, 107 abaixo direita, 108, 109,
940 acima esquerda, 240 direita, 241, 242, 243, Joel Ducange / Agéncia Top: pag. 168 abaixo MUSEUS E COLECOES DE ARTE 111 direita, 112, 113, 114 abaixo, 114-115, 116,
945 acima. esquerda. 117, 119, 122 abaixo, 123 centro, 128-129, 133,
Antiguidades de Metaponto: pag.254. 140 direita, 149, 153, 165 acima, 171 acima,
/ Arquivo White Star: E.T. Archive: pags. 16 esquerda, 46 direita, 189 abaixo, 190 acima.
Marcello Bertinetti
170 abaixo.
pags. 9-3, 158-159, 170-171, 202-203. Museu Britanico, Londres: pags. 8-9, 35
terceira fotografia da esquerda, 37, 48, 66-67, Museu Arqueolégico Nacional, Napoles:
Giulio Veggi / Arquivo White Star: pags. 6-7, Foschi / Focus Team: pag. 166 abaixo 72 direita, 73 acima, 73 centro, 74 acima, 75 pags. 35 primeira fotografia da esquerda,
162, 163, 164, 165 abaixo direita, 168 abaixo esquerda. abaixo, 76 acima, 76 abaixo, 76-77 abaixo, 77, 35 quarta fotografia da esquerda, 60, 71, 72,
direita, 178 acima, 179 acima, 181, 182, 183, 88, 94 abaixo, 96 centro, 104 terceira e quarta 72-73 abaixo, 74 abaixo, 90 abaixo, 94
904, 205, 206, 206-207, 207 abaixo, 208, 209, Robert Frerck / Odyssey / Agéncia Speranza: fotografia da esquerda, 118 acima, 118 abaixo, acima, 95, 96 acima, 140 esquerda, 248-249,
950, 250-251, 251, 252, 252-253, 253, 259 acima, pag. 230 acima. 120 acima, 122 acima, 128 acima direita, 132 250-251.
260 abaixo esquerda, 260-261, 263, 264-265, abaixo, 142-143.
268, 269, 270, 271, 271-273, 274, 275, 276, 277, Studio Koppermann / Staatlichen Museu Arqueolégico Nacional, Tarento:
984, 285, 286-287. Antikensammlungen und Glyptothek, Collecciones Ceccanti, Floréncia: pag. 94 pags. 75 centro, 76-77, 92 centro e abaixo, 236,
207.
Munique: pags. 100-101, 144 esquerda. centro.
Felipe Alcoceba: pags. 230-231, 231.
Documento Jean Vinchon, Paris: pag. 46 Museus Capitolinos, Roma: pags. 140-141.
Johannes Laurentius / Staatliche Museen Zu
AKG Photo: pags. 26 segunda fotografia da Berlin / Preli®ischer Kultur Besitz esquerda.
esquerda, 117, 120 abaixo, 123 abaixo, 128 Museu da Acrépole, Atenas: pags. 26 quinta
Antikensammlung: pag. 44.
acima esquerda, 148 esquerda, 148 direita, 198, Dresda Staatliche Kunstsammlungen: pag. fotografia da esquerda, 49, 61 abaixo, 99
148. acima, 124 acima, 125 abaixo, 126 acima, 127,
207 acima. Erich Lessing / Art Resource: pags. 62, 103, 134, 169 abaixo, 174, 175.
156, 157, 232.
Ancient Art & Architecture Collection: pags. Karlsruhe Badisches Landesmuseumt: pag.
120 abaixo. Museu das Termas, Roma: pags. 140-141.
36 acima, 80 acima, 114 abaixo. H. Lewandowski / Photo R.M.N. Paris: pags.
41 esquerda, 123 acima, 147 direita, 151. Museu do Louvre, Parfs: pags. 1, 35 quinta
P. Bernard / Photo R.M.N. Parts: pags. 147 Museu Arqueolégico, Creta: pags. 22, 23, 24,
104 primeira fotografia da esquerda, 110 fotografia da esquerda, 40 direita, 41
esquerda. Luciano Pedicini / Archivo dell’ Arte: pags. 35 esquerda, 102, 103, 121 acima e abaixo, 123
acima, 110-111.
primeira fotografia da esquerda, 94 acima, 95 acima, 130, 147, 151, 155 abaixo, 156, 15/7.
Museu Briténico: pags. 8-9, 14-15, 35 terceira esquerda, 95 direita, 255 abaixo, 265 acima.
fotografia da esquerda, 48, 66-67, 72 abaixo Museu Arqueolégico, Delfos: pags. 18-19, 26
quarta fotografia da esquerda, 105 segunda Museu de Corinto: pags. 41 direita, 48 centro,
direita, 73 acima e centro, 74 acima, 75 abaixo, Photo Nimatallah / Agéncia Luisa Ricciarini: 120 centro.
76 acima, 76-77 abaixo, 77, 88, 94 abaixo, 96 fotografia da esquerda, 123 abaixo, 124-125,
pags. 16 centro, 17, 22 esquerda, 24 direita, 26 132 acima, 209 acima, 210, 211 direita, 211
centro, 104 terceira e quarta fotografia da quinta fotografia da esquerda, 38-39, 39 Museu Kanellopulos, Atenas: pag. 69.
esquerda, 212 esquerda, 213.
esquerda, 118 acima, 118 abaixo, 120 acima, 122 acima, 65, 96 acima e abaixo, 105 segunda
direita, 128 acima direita, 133 abaixo, 142-143. fotografia da esquerda, 106 direita, 109, 112 Museu Nacional, Ndpoles: pags. 35 segunda
Museu Arqueolégico, Floréncia: pag. 124
abaixo, 125 acima, 126 centro, 128-129, 133 abaixo. fotografia esquerda, 47, 152.
Hervé Champollion / Agence Top: pags. 178- acima, 137, 149, 153, 165 acima direita, 171.
179. Museu Arqueolégico, Istambul: pags. 61 Museu Nacional, Micenas: pag. 189 acima.
Photo R.M.N. Paris: pag. 37 esquerda. acima, 63.
Chuzeville / Photo R.M.N. Paris: pags. 102, Museu Nacional, Paestum: pags. 105 direita,
121, 130. Guido Alberto Rossi / The Image Bank: pags. Museu Arqueolégico, Nauplia: pags. 104 258, 262, 263, 265.
184-185, 190-191, 191, 194 esquerda, 195, 196, segunda fotografia da esquerda, 114 acima.
Gerald Clyde / Barnaby’s Pictures Library: 218, 219, 223, 258-259, 266 esquerda, 267. Museu Nacional, Reggio Calabria: pags. 50,
pags. 168-169, 176 abaixo. Museu Arqueolégico, Olimpia: pags. 131, 146, 68, 81, 136, 137, 138, 139, 250 abaixo, 251
abaixo.
Arquivo Scala: pags. 14, 15, 20, 26 primeira 198, 199.
Giovanni Dagli Orti: pags. 1, 10-11, 12-13, 16 fotografia da esquerda, 35 segunda fotografia
direita, 18-19, 21, 22 direita, 23, 24 esquerda, Museu Arqueoldgico, Palermo: pags. 266 Museu de Pela: pags. 202-203.
da esquerda, 42 direita, 47, 83, 126 abaixo,
25, 26 terceira e quarta fotografia da 136, 138, 139 esquerda, 139 direita, 142-143, acima, 278.
esquerda, 35 quarta e quinta fotografia da 144 direita, 150, 152, 174, 175, 189, 190, 265
Museu Pio Clementino Vaticano, Roma:
esquerda, 36 abaixo, 40 direita, 41 direita, 42 Museu Arqueolégico, Pireu: pags. 53, 56, 80 pags. 145, 150.
centro.
esquerda, 43, 45, 46 esquerda, 49, 51, 52 centro.
acima, 53, 54, 58, 60, 61, 64, 68, 69, 70, 74-75, Museu de Termos: pag. 124 centro.
Emilio FE. Simion / Agéncia Luisa Ricciarini:
75 centro, 78 esquerda, 80 centro e abaixo, 81, pags. 37, 110-111. Museu Arqueolégico, Salénica: pag. 46
89, 92, 93, 99, 104 primeira e segunda direita. Museu de Volos: pags. 70, 74-75.
fotografia da esquerda, 105 primeira, terceira Henri Stierlin: pags. 8, 38, 76 abaixo,
78
e quarta fotografia da esquerda, 107, 108, 110 uerda, Museu Arqueolégico, Siracusa: pag. 42. Staatliche Antikensammlung und
115, 116, direita, 79, 106 acima, 106 abaixo esq Glyptothek, Munique: pags. 80 abaixo, 100-
acima, 111, 112 acima, 113, 114 acima, 177 abaixo, 179 abaixo, 194 dir
eita, 226, 240
118 centro, 119, 120 centro, 122 esquerda, 124- Museu Arqueoldgico, Tessalénica: pags. 45, 101, 128 acima esquerda, 135, 144 esquerda.
abaixo.
125, 125 abaixo, 127, 132, 134, 135, 140 58, 78 esquerda, 79.
Staatliche Museen zu Berlin, PrenGisches
esquerda, 140 direita, 154, 155 abaixo,
155 39 abaixo, 50, Museu Arqueolégico Nacional, Atenas: pags.
Agéncia Luisa Ricciarini: pags. Kulturbesitz Antikensammlungen: pag. 445
acima, 169 abaixo, 176-177, 180, 188,
200, 201, abaixo, 90, 94 10-11, 20, 21, 25, 26 primeira e terceira
52 abaixo, 55, 63, 71 abaixo, 75
210, 211, 212, 213, 244 abaixo esquerda,
244- acima, 131; fotografia da esquerda, 26 segunda fotografia
centro, 123 acima esquerda, 126 Staatliche Museum Pergamonmuseum,
245, 254 abaixo, 254 acima, 255 acima, 256 256 centro, 256 da esquerda, 36 abaixo, 38 acima, 38-39, 39
146, 199, 244 acima esquerda, Berlin: pags. 62, 232, 233.
acima, 257, 260 abaixo direita, 262, 263, 266 abaixo, 258, 265 abaixo.
abaixo, 40 esquerda, 43, 51, 52, 57, 64, 65, 83,
direita, 278.
{NDICE
ee EE
Akragas, 266 Alos, 165
e), 1541 Altar de Zeus (Pérgamo), 62i, 233, 2331
Afrodite de Milo (Louvr Alcamenes, 145, 179, 179i, 180
Afrodite, 81, 147i, 222 _ 166 Alcibiades, 53 Altis, 194, 194i, 198
Agamémnon, 114, 116i, Alcmedénidas, 44 Amazona ferida, 144i, 145, 1451
Agatarco, 145 _ Alepo, 70 Amazonas, 201, 210
Agatocles, 25rs2ialo, Alexandre I, 58 Amazonomaquia, 171
Agias de Fa 2101
Alexandre III, chamado “o Grande”, ver
Amorgos, 21, 107
Agora (Atenas), Museu doos,),182106 . Alexandre, o Grande Amputrias, 250
Ag or a de lo s De li os (D el
Alexandre, o Grande 35, 58, 60, 60i, 61, 61i, 62,
Anatolia, 21, 40, 60, 63, 70, 108, 120
tas, 224i
Agora dos Hermaistas osou), Co22mp2 italis 78i, 95, 100, 105, 150, 151i, 152, 153, 194, 156, Anaxd4goras, 142, 145, 169
Agora dos Itdlicos (Del 166, 198, 200, 200i, 201 Anaxdgoras, 781
Agoracrito, 145 . Alexandria do Egito, 62, 63, 105, 156 Andritsena, 163
Agrigento, 253, 266-273 al de, Alexandria, Biblioteca de, 63, 156
Andronikos, M., 591
Agrigento, Museu Arqueolégico Region Alexandria, Farol de, 156
Anfictionia Délfica, 58
266 Anfictionia J6nica, 216i
Alexandria, Museu de, 63
Ahijawa, 36 Anfirao, 162i
Alfeu, 130i, 194, 250
Aigai, 35, 58, 62, 150, 152, 201 Alidemon, 201
Anfbal, 64
Ajax, 14i
289
Epidauro, Museu Arqueolégico de, 199
Colosso de Rodes, 64, 156
Antenor, 151, 213
Anticitera, 1531
Berlim, Museus Estatais de, 233, 2331
Biton, 160, 212i, 213 Core, ver Core-Perséfone
Epiro, 20, 40, 166, 204i, 205
Epirotas, 205
Antigénidas, 35, 62 Bizancio, 198 Core-Perséfone, 80, 80i, §1, 134, 176, 269 Erecteon, 144, 178i, 179, 179i, 180
Antigono Gonatas da Macedénia 62, 222 Blumel, 147i Corfu, 81, 166, 258
Corintia, 831
Erétria, 26, 47, 52, 611, 78, 119, 166, 214
Antigono Monoftalmos, 62 Borges, Jorge Luis, 156 Ergotimo, 1261, 129
Antioquia, 62, 63, 156 Borovo, 8i Corinto, 26, 35, 40, 43, 46, 50, 58, 64, 79, 80,
Eriténio, 179
Antiparos, 211i Bésforo, 42 104, 105, 118i, 119, 120i, 160, 182, 208 Eros, 27
Antipatro, 35, 62 Brauron, 160, 163i Corinto, Istmo de, 92 |
| Escopas, 149, 1491, 163
Apeles, 153 Bronzes de Riace (Reggio Calabria), 138i, 253 Corpo de Guarda (Cnosso), 2441 Esfinge (alada), 14i, 126i, 213, 213i
Apolo “Chatsworth” (Chipre), 132i Brunelleschi, Filippo, 145 Corredor das Procissées (Cnosso), 2431
Esfinge (Lécria Epizefiria), 255i
Apolo de Anavissos, 15i Butes, 179 Cés (Dodecaneso), 63, 81, 1631, 166
Apolo de Munique, 15i Cralevo, 78i
Esmirna, 26, 44, 119, 166, 231
Butroto, 166
Apolo de Volomandra, 15i sa Esparta, 26, 35, 40, 43, 50, 51, 52, 53, 56, 58, 63
Cratino, 88 :
Apolo Pitio, 125 1 119, 13, 192, 198i
résilas, 48, 145,
Apolo, 8i, 48, 80, 92, 122i, 194, 197, 198i, 207, 20, 21, 22, 22i, 24, 24i, 26, 371, 40, 401, Espartanos, 176
a
207i, 208i, 211, 213, 216, 216i, 222, 222i, 284 41i, 70, 72, 79, 100, 102, 104, 107i, 108, 1151, Espartanos, 52
Apolo, Santudrio de (Delfos), 123i 240 Espina, 250
Cabo Colona, 253 118, 153, 160i, 188,
Apolodoro, 145 Cretenses, 18, 21, 22, 25i, 70, 100, 107, 111, 240 Esquilo, 88
Cabo Ducatos, 166
Apolonas, 214, 214i Crisipo, 1561 Estatua de Zeus Olimpico (Olimpia), 196
Cabo Stinio, 50, 144, 160, 165i
Estela de Atena pensativa, 169i
Apoteose de Hércules (Paestum), 265: Caere, 43, 47 Crispiano (Apulia), 721, 79
Apoxiomeno, 151i Estoa dos atenienses (Delfos), 162i
Caiafas, 163 Critio de Atenas, 134i, 180, 213
Aptlia, 38, 42, 71i, 72i, 73i, 89i, 134 Crénio, 194, 1941, 198
Estéicos, 156i
Cairedemoss, 53i
Apulianos 253 Estrada Real, 23
Calabria, 42, 681, 80i, 136i, 253 Cumas, 35, 42, 47, 56, 71i, 250, 253
Aqueloo, 163 Estrato, 163
Calamos, 166
Aqueronte, 166 C4leis, 26
Estreito de Gibraltar, 43
Aqueus, 26, 36, 38 Calias, 35 D Estreito dos Dardanelos, 26, 38, 56
Aquiles, 14i, 128i Calicrates, 105, 144, 145, 169, 169i, 170i, 176, Estrimon, 58
Aracinto, 163 179, 179i Dama de Auxerre, 41i Estréngile, 214
Arcadia, 56, 145, 163, 205i Calidon, 163 Danubio, 38 Etdlia, 1665
Areépago, 180 Calimaco, 87, 145, 176 Daoco II, 210i, 213 Etruria, 43, 126i, 129
Ares, 81 Camares, 111 Dario I, 35, 46, 47, 61i Etruscos, 26, 35, 120, 156, 250
Aretusa, 194, 250 Camarina, 56, 79 Datis, 47 Eubéia, 26, 118, 1181, 162i, 166, 214
Argéadas, 58, 153 Cambises, 44 Daunia (Gargano), 73i, 250 Eubulides, 1561
a 20, 3, 39, 91, 114, 118, 160, 184, 190, Camiro, 227 Daunios, 156 Eufrénio, 129
91i Campania, 43, 74i, 132, 2511 De Architectura (Vitrivio), 87 Euripides, 88, 150, 200
Argos, 26, 35, 36, 40, 43, 46, 80, 82, 114, 122i, Canal de Corinto, 160 Delfos, 19i, 26, 40, 43, 79, 80, 92, 1221, 1231, Eurito, 121i
134, 160, 184 Canosa (Apulia), 72i, 79 124i, 125, 132i, 149, 162i, 163, 190, 206-213 Evans, Arthur J., 240
Ariadne, 78i, 214 Canova, Antonio, 142 Delfos, Museu Arqueoldgico de, 208, 210i, Evéneto, 79
Aristion, estela de, 43i Capadécia, 63 211, 213 Exéquias, 14i, 128i, 129
Aristocles, 43i Capua, 671 Delos, 8i, 48, 64, 64i, 80, 141i, 216-226
Aristéfanes, 88 Carfi, 40, 104 Deméter, 42i, 80, 81, 134, 176, 269
Aristogiton, 44 Caria, 237 Demetriade, 79, 165 F
Aristételes, 88, 147, 150, 166i Caridtides (Erecteon), 179, 180 Demétrio Poliorceta, 95
Arménia, 63 Caros, 21, 107 Demdocrito, 142, 145, 166 Falaris, 266
Arne, 165 Cartagineses, 35, 266, 277, 284 Derveni, 78i, 79, 153 Fedriadas, ver Rochas Resplandecentes
Arpi, 156 Cartago, 42i, 47, 51, 63, 64, 121, 278i Despoticd, 21 Féia, 163
Arquelau, 150, 153 Casa “B” (Acrotiri), 109i Deusa das cobras, 111 Fentcios, 26, 40, 42, 70, 120, 121, 250
Arguimedes, 95 (Casa das Arréforas (Atenas), 180 Deusa Mae, 20i, 107 Festas Dionisfacas, 162i
Arquipélago Jénico, 166 (Casa das Colunas (Micenas), 188 Diadumeno, 1411 Festas Pan-atenéias, 171
Artafernes, 47 Casa de Cleépatra e de Dioscérides (Delos), Dicaearchia, ver Pozzuoli Festo, 22, 23, 160i, 240,
Artaxerxes, 56 224) Didimo, 81, 166, 231 Fidias, 8i, 53, 105, 140, 142i, 144, 145, 145i,
eee
Artemisa Potnia therén, 23i, 111 Casa de Escardona (Delos), 222i Dimini (Tessalia), 20, 26, 104, 165 158i, 168, 169,170i, 171i, 174i, 175i, 176, 179i,
Artemisa, 81, 111, 190, 233i Casa de Fauno (Pompéia), 61i Dion, 165 196i, 198
ee
Artemiso (Efeso), 125, 258 Casa do Hermes (Delos), 222i Dioniso, 47, 78i, 80, 80i, 81, 88, 90, 128i, 1471, Fidon, 26
eee
As Bacantes, 150, 200 Casa do Tridente (Delos), 222i 151i, 163, 165, 201, 214, 2161, 256i Figalia, 80
le
Asclépio, 81, 166, 190 Casa dos Posidoniastas de Berito, 216i, 222 Diéscuros, 2661, 269 Filacopi, 107i, 166, 214
Ge! fe
Asclépio, Santuario de, 91 Casa Oeste (Cnosso), 111i Diéscuros, Estatuas dos (Lécria Epizefiria), File, 160
Asia Menor, 35, 62, 63i, 87, 140, 228, 231, 237 Casope, 147, 166, 201, 237 255i Filipe IL, 35, 58, 58i, 59i, 69, 100, 150, 152, 153,
ie
Asine, 160 Cassandra, 122i Dipilo de Atenas, 401, 119i, 180 154, 198
Sc
Asklepieion (Messina), 192 Cassandro, 611, 62 Discébolo, 136, 141i Filipe IV, 64
cc
Asso (Frigia), 1661, 231 Castelo Eurfalo (Siracusa), 252i Distrito do Keramikés (Ceramico) (Atenas), Filipe V, 205, 216
eo:
Astianios, 78i Catania, 253 180 Filipeion (Olimpia), 58i, 198
Atdlidas, 35, 62, 621, 216, 230i, 231, 231i Caterini, 152 Distrito do Teatro (Delos), 8i, 222i, 224i Filipos, 166
ee
Atalo II, 180 Cavaleiro “Rampin”, 125, 180 Dodecaneso, 104, 1631, 2261, 227 Filisteus, 40
Atena Afaia (Egina), 80i, 1011, 129, 1341 Cavaleiro de Grumentum (Basilicata), 94 Dodona, 40, 149, 166, 204-205
ee
Filocles, 144, 179, 1791
Atena do Varvakion, 1711 Cavusi, 104 Doidalses, 154i Filopapo, 168i
Atena Lindia, 227 Cécrops, 171, 179, 179i Doriforo, 136, 141i Filésofo de Porticello, 50i
eS ooo
Atena Parteno, ver Partenon Cefalénia, 166 Dorios, 40, 85, 102, 104 Filéxeno da Erétria, 611
Atena Poliade (Pélias), 1781, 179 Cefiso, 142i Dracon, 26, 43 Flegetonte, 166
Atena Prémaco, 176 Cefisodoto, 144i, 149, 151i Dreros, 40, 104 Fécea, 26, 44, 231
a
Atena, 471, 561, 88, 92, 1241, 130i, 158i, 171, 176, Celtas, 35, 62, 63, 250 Droysen, J. G., 154 Fdécida, 207
178i, 179, 180, 182, 207, 211, 258 Centauro Nesso, 163 Diaris, 213 Fonte Arsinoe (Messina), 192i
Atenas, 8i, 15i, 26, 35, 40, 43, 44, 46, 47, 48, Centauromaquia (Partenon), 171 Fonte Castalia (Delfos), 208i, 211
jf
50,51, 52, 53, 56, 58, 62, 63, 78, 79, 80, 88, 92, Centauros, 197 Fonte Minoe (Delos), 222
104, 105, 118i, 119, 125i, 134, 140, 141i, 142, Cerdenha, 43 Fonte Pirene (Corinto), 160
Chadwick, John, 38
ore! age aa
143, 145, 156, 160, 168-181, 182, 190, 208, 210, Foro romano (Paestum), 261
269, 275i, 284 Chipre, 38, 63, 81, 132i Edessa, 152, 166 Fradmon, 145i
Atenas, Acr6pole de, 15i, 481, 90, 1261, 158i, Chiusi (Etraria), 126i Edipo, 14i Fratesina, 38
168i, 169, 1701, 171, 176, 1771, 179, 227 Ciclades, 20, 21, 23, 26, 43, 48, 102, 104, 107, Edito de Teodésio, 171 Frigia, 166i
a
Atenas, Agora de, 180, 181i 118, 120i, 132, 207, 214, 216 Efebo de bronze, 153i Frigios, 38
es Oe
Atenas, Distrito Ceramico de, 129 Cilicia, 38 Efebo de Critio, 132i, 134, 134i Frinico, 47, 88
Atenas, Escola Arqueolégica de, 240 Cime, 231 Efebo louro, 48i, 180 Friso dos delfins (Cnosso), 108, 243
Atenas, Museu Arqueolégico Nacional, 921, Cimon, 35, 143 Efeso, 44, 81, 125, 130, 144i, 145, 145i, 166,
ee
Fuchs, 153i
109i, 115i, 180 Cinocéfalos, 64 228i, 231 J
Atenas, Museu da Acrépole de, 991 Cinto, 216i, 222, 224i Egeu, 20, 21, 36, 40, 43, 46, 50, 53, 58, 102, 104,
Atenas, Pinacoteca de, 176, 1771 Cipsélidas, 26, 45 107, 107i, 108, 160, 165, 166, 214, 231, 233i
Circulo funerdrio “A” (Micenas), 36i, 373, 39i, G
Atenas, Propileus de, 169, 176, 176i, 1771 Egeus, 18, 21, 100, 107, 166, 214
ri
Atenienses, 90, 143, 210i, 2241 116i, 1171, 184, 184i, 188 Egina, 35, 50, 80, 80i, 101i, 129, 130i, 134, 134i, Gargano, 73, 253
Atica, 36, 43i, 46, 47, 52, 53, 114, 118, 121, 132, Cirenaica, 63 182-183, 261i Géia (Grande Mae Terra), 207, 207i
ee oe
142i, 144, 158i, 160, 162i, 163i, 171, 1781, 207, Cirene, 26, 198, 250 Egipcios, 70 Gela, 56, 132i, 134, 198, 210, 253, 266, 270i
248i Ciro II, 44, 56 Egisto, 188 Gélon, 47
oe A
Atreu, 188 Citera, 81, 153i Egito, 21, 22, 26, 35, 38, 60, 62, 63, 64, 77i, 108, Geneleu de Samos, 228i
Atridas, 188 Citéron, 160 120, 154 Gigantomaquia (Delfos), 19i, 124i
fe 2
Augusto, Otaviano, 18, 64, 105 Citnos, 21 Egnacia, 256i Gigantomaquia (Partenon), 171
Auriga de Delfos, 132i, 134, 211, 13 Cladeu, 194 Eirene e Pluto, 144i, 151 Gigantomaquia (Pérgamo), 233, 233i
a
Axio, 58 Claro, 231 Elea, ver Vélia Gindsio, 190, 190i, 208i
Clazémenas, 142, 231 Eleatas, 250
Cléitias, 126i
Ginosa (Apulia), 71i, 79
Eléusis, 78, 81, 145, 160, 179, 213
ra
Gla, 165
Cléobis, 160, 2121, 213 Eléuteras, 160
Cleépatra VI, 64
Gliptoteca de Munique, 182, 183i
Elide, 163, 166, 194, 196 Gnatia, ver Egnacia
Babil6énia, 35, 60 Clistenes, 44, 88 Elimos, 8i, 250, 274i, 275 Godos, 192
Bacantes, 163 Clitemnestra, 122i, 188 Elis, 163 Golfo de Arta, 205
Baco, 149i Clitias, 129 Embriaguez (deusa), 27 Golfo de Corinto, 43
Bactriana 35, 63 Clito, 233i Emporios, 166 Golfo de [tea, 207
Baia dos Fenicios (Messénia), 163 Cnido, 208, 231 Enémao, 130i, 194, 196 Golfo de Napoles, 38
Bairro Marafiéti (Lécria Epizefiria), 255i Cnidos (Asia Menor), 147i Eélia, 38 Golfo Sarénico, 182, 183i
Bairro Maras (Lécria Epizefiria), 255i Cnosso, 22, 221, 23, 23i, 241, 38, 108, 108i, 111, Eélios, 40, 102
Baquidas, 43 111i, 114, 119, 160, 238-247
Gérgona Medusa, 42i, 56i, 124i, 153i, 182,
Epaminondas, 192 2541, 278i
Beirute (Berito), 216i, 222 Cocito, 166 Epidamno, 198
Bedcia, 36, 39, 47, 691, 87, 114, 165 Grande Mae, ver Deusa Mae
Célofon, 231 Epidauro, 81, 91, 149, 160, 190-191 Grandes Dionisfacas, 88, 180
286
Grandes Prop6leos (Cnosso), 243 Léchaion, 43 Naupactenses, 145 Pireu, Museu do, 561
Gruta de Franchthi, 184 Lefcadia, 165 Naupacto, 198i
, 143, 170i, 179i Pirro, 205
Guerras Persas, 35, 44, 471 Lentini, 253 Nauplia, 184 Pisa, 130i, 196
ina), 134i
Guerreiro agonizante (Eg Ledécares, 58i, 601, 198 Naxos, 21, 35, 42, 107, 213, 213i, 214-215, 216 Pisistratidas, 35, 143
Garnia, 111 Leénidas, 47, 163, 165 Naxos, Museu Arqueoldgico de, 214 Pisistrato, 35, 44, 125i
Leonidio (Olimpia), 194i, 198 Nea Pléuron, 163 Pitagoras de Reggio, 213
Lerna, 160 Necromanteon, 166 Pitagoras, 43, 146, 250, 263
= H Leucas, 73i, 166, 250 Nedas, 163 Pitagéricos, 169
Libano, 613, 70 Neméia, 40, 92, 160 Pitagorismo, 80
Hades, 51i, 80, 80i, 81 Libao, 196 Nesiotes, 134, 134i Pitecusas, 26, 42, 43, 253
Hagesandro, 227 Licéias, 53 Nestor, 163 Piteu, 237i
Hagia Parasceve, 152 Licia, 63, 96i Nicias, 53 Pitia délfica, 194, 206i, 207, 210
Hagia Triada, 23, 110i Licurgo, 52, 163 Niké da Samotrdacia, 8i, 156 Piton, 207, 2071
Hagios Andréias, 163 Lido, 129 Niké de Paidnio, 198i Pitsa, 831
Halicarnasso, 231 Liga Aquéia, 63 Niké de Peénio, 145 Planalto iraniano, 62
Harmédio, 44 Liga Délio-atica, 35, 48, 50, 216i Niké, 166, 190i, 214 Platao, 143, 146, 147, 150, 169
Hécate, 233i Liga Peloponésia, 53 Numancia, 156 Platonismo, 80
Hefeso, 81, 179 Ligdamo, 214 Pléuron, 163
Hefestiao, 200i, 201 Ligures, 250 Podalirio, 192
Hegeso, 51i Lindos (Rodes), 226-227 Polibio, 163
Heitor, 128: Linear A, 22 Policleto, chamado “o jovem”, 53i, 91, 105,
Hélade, 27, 44, 62, 130, 149, 194, 205, 207, 216 Linear B, 36i, 38 Odisséia, 26 132i, 136, 141i, 145, 1451, 169, 190
Helenos, 20, 40, 92, 102, 104, 107, 160 Lisandro, 53 Odrisios, 791 Policrates, 35, 43, 228
Hera de Samos, 228 Lisimaco, 62 Oiniadai, 149 Polizelo, 1321, 134, 210
Hera, 80, 160, 194, 197, 2121, 228, 250i, 2511, Lisipo, 57i, 60i, 151i, 152i, 153, 154i, 210i, 213 Oiniadai, Teatro de, 163 Pompéia, 611, 111
2531, 258, 2581 Lécria Epizefiria (Calabria), 68i, 79, 80i, 134, Oinoche Lévy, 123i Populdénia, 47
Heraclito, 130, 136 200, 294i, 255i Oligirto, 160 Porta da Arcadia (Messina), 192, 192i
Heraion ( ), 122i Logia das Caridtides (Atenas), 179i Olimpia, 26, 40, 43, 58i, 79, 80, 82, 1301, 132, Porta dos Leées (Micenas), 184, 184i, 188
Hércules, 211, 92, 124i, 181, 194, 194i, 196, 210 Louvre, Museu do, 8i, 154i, 166, 171, 214, 228 145, 147i, 163, 194-199 PortaI (Agrigento), 269
Hermes com Dioniso menino (Olimpia), 197, Lucania, 42 Olimpia, Museu Arqueolégico de, 196, 197i Porta Norte (Micenas), 184
197i Lucanos, 156, 250 Olimpiadas, ver Jogos Olimpicos Porta Rosa (Vélia), 253
Hermes em repouso, 1521 Olimpo, 58, 80, 80i, 147, 152, 165, 166, 171, 208 Pértico das Ursas (Brauron), 163i
Hermes Trismegisto, 80 Olinto, 58, 68, 69, 691, 237 Pértico de incubacao, 27
Hermes, 64i, 81, 147i, 151i M Ordculo dos Mortos, ver Necromanteon Pértico dos Atenienses (Delfos), 212i
Herédoto, 88, 160 Oratério de Falaris (Agrigento), 269 Posidon Erecteu, 179, 179i
Heroon (Paestum), 265i Macaon, 192 Orcémeno, 163, 165 Posfdon, 80, 92, 132i, 134, 158i, 171, 178i, 179,
Higiéia, 149i, 192 Maced6nia, 26, 35, 42, 56, 58, 62, 69, 70, 71i, Oriente Médio, 22, 35 227, 258
Himera, 35, 47, 56, 253 74i, 150, 152, 153, 165, 198,, 201, 216 Oriente Préximo, 21, 22, 35 Posidénia, ver Paestum
Himeto, s Macedénios, 35, 60, 216i Oropo, 160 Povos do Mar, 26,39, 40, 102
Hiparco, Magna Grécia, 35, 42, 42, 60, 104, 130, 134, Os Pugilistas (Cnosso), 111 Pozzuoli, 253
Hipécrates, 147 136, 251i, 253, 254i, 269i Os simios azuis, 111 Praxiteles, 102i, 144i, 147i, 149, 151i, 196, 197,
Hipodamia, 196 Malia, 23, 111 Osios Loukas, 2071 197i
Hipédamo de Mileto, 132, 144 Mantinéia, 53, 163 Oto, 233i Priene, 149, 201, 231, 236-237
Hipsa, 266 Mantua, 250 Primeira Guerra Messénica, 26
Homero, 40, 401, 157, 275 Mar Caspio, 60 Primeira Guerra Persa, 35
Homédlio (Tessalia), 711 Mar Negro, 38, 42, 56 Principe dos Lirios (Cnosso), 108, 108i
Hospital dos Cavaleiros (Rodes), 227 Maratona, 35, 47, 160, 208 Promontério Artemisio, 47, 123i, 134
Marco Anténio, 64 Pa, 222 Propileus (Cnosso), 243i
Marinatos, Spiros, 109i Paestum, 81, 124, 136, 251i, 253, 258-266 Propileus (Delos), 216
Marselha, 250 Paestum, Agora de, 265i Propileus (Rodes), 227
Mascara funerdria de Agamémnon, 1711 Paestum, Museu Arqueoldgico de, 258i, 261 Propileus de Mnésicles, 171i
Jalisos, 227
Tberos, 156 Mausoléu de Halicarnasso (Tégea), 149 Pafo, 81 Propileus Setentrionais (Epidauro), 27, 190
Mavrommati, 192 Pamiso, 192 Proxenos, 51i
Ictino, 105, 144, 145, 169, 169i, 170i, 211 Ptolomeu, 62
Iliada, 26, 39 Mazaracata, 166 Panfilia, 63
Meandro, 149, 237 Pangeu, 55
llisso, 142i, 176
Medievo Helénico, 18, 39, 40, 70, 85, 90, 102, Parisiense (Cnosso), 22i, 108
Imbrasos, 228 Q
Império Persa, 35, 44, 60 104, 120, 184, 228 Parménides, 130, 142, 250, 253
Mediterraneo, 21, 26, 36, 38, 40, 41, 411, 43, 46, Parnaso, 207
Indo, 35, 60, 156 Quéia, 21
47,50, 79, 114, 120, 121, 216, 250 Parnon, 160, 163
lolco, 36, 165 Quenchreai, 43
Megale Héllas, ver Magna Grécia Paross, 21, 21i, 120i, 210i, 2571
Irdclion, 24 Queronéia, 35, 58, 88, 165, 198
Irdclion, Museu Arqueoldégico de, 24 Megalépolis, 163, 2051 Parrdasio, 52i, 145
Meganisis, 166 Partenon de Atenas, 81, 142i, 143, 144, 145, Quios, 166, 214
Isis, 80, 81
Mégara Hibleéia, 35, 50, 52, 124, 198, 208, 253, 158i, 163, 168i, 169, 169i, 170i, 171, 171i, 1741,
Isos, Batalha de, 611 176, 179i, 180, 181, 211, 266i, 269, 2691
[squia, 42, 253 277
Passeio Arqueolégico (Vale dos Templos), 266 R
Istar-Astarte, 81 Meleagro, 163
Ménade dancante, 149i PAtio Central (Cnosso), 244i
{stmia, 40, 80, 82, 160 Patras, 163 Ramnunte, 144, 160, 163i
Istmo, 43 Ménades, 78i
Pausanias, 27, 147i Reco, 228, 281
Itaca, 166 Menandro, 88, 147
Pausias, 27 Reggio Calabria, 50i, 253
Mende, 1981
Itdlicos, 56
Menelau, 163 Pax Maced6nica, 35 Reggio Calabria, Museu Nacional de, 136i
Itome, monte, 192, 192i Paxos, 166 Reino Helenistico de Pérgamo, 35
Mengs, A.R., 142 Reino Macedénico, 58i, 150, 200
Mesopotamia, 35, 60, 62, 70, 120 Paz de CAlias, 170i
Pégaso, 42i, 2781 Reino Seléucida, 64
J Messénia, 36, 36i, 38, 39, 43, 114, 163, 192
Pela, 62, 79, 105, 153, 156, 1665, 200-203 Reso, 88
Messénios, 52, 145 Riace (Calabria), 136i
Messina, 163, 192-193, 1981 Pélope, 130i, 194, 196
ogos Istmicos, 64, 92, 160 Messina, estreito de, 250 Peloponeso, 20, 26, 35, 36, 40, 43, 46, 50, 51, Roccagloriosa, 79
ee Nemeus, 92, 132, 194, 1941 Mestre de Olimpia, 134, 196 53, 85, 104, 114, 130i, 134, 145, 184, 188, 194, Rochas Resplandecentes, 207
Jogos Olimpicos, ee 160 Mestre do frontao ocidental de Egina, 182 207 Rodes, 28, 62, 63, 64, 64i, 79, 105, 156, 1571,
ogos Pan-ateneus, Mestre do frontdo oriental de Egina, 182 Peloponeso, Guerra do, 35, 51, 51i, 52, 531, 56, 2261, 227
211
ibs Piticos, 92, 132i, 207, 208i, Metaponto, 79, 124, 198, 250, 250i, 2511, 253 105, 146,, 176, 176i, 198i, 210, 2751 Rodes, Museu Arqueoldgico de, 1541, 227
118, 122,
Jénia, 35, 38, 43, 44 47, 56, 60, 104, Micala, 237 Peloponésios, 53 Roma, 35, 47, 51, 03, 64, 105, 140, 156, 196,
130, 207, 226i, 228, 284 . Peninsula Calcidica, 58, 69 216i, 275
2541 Micenas, 36, 36i, 371, 38, 38i, 391, 72, 114, 1141,
Jénico, 43, 160, 163, 166, 205, 2511, 115i, 116i, 117i, 160, 160i, 184-189 Peninsula Helénica, 20 Romanos, 64, 641, 142, 216, 2221
Jénios, 40, 85, 228 Pentélico, 160 Rombos, 125i
Micénicos, 18, 21, 36, 36i, 44i, 58, 70, 100, 104,
Pentesiléia, 141 Rovigo, 38
107
Peénio, 196 Roxane, 61
K Micono, 216, 2221 Ruvo de Pulia, 79, 94, 941, 2481
Midea-Dendra, 72, 160 Pequenas Ciclades, 21
Milciades, 35, 47 Peracora, 82, 160
do (Atenas),
Keramikés (Ceramico), Bairro Mileto, 26, 35, 44, 47, 132, 134, 166, 231 Perdicas II, 58
180 at Milo, 20, 21, 53, 79, 107, 1071, 166, 214 Pérgamo, 35, 62, 62i, 63, 64, 81, 105, 149, 156,
Minos, 18, 188, 240, 2441 180, 230-235
Kolonés Agoréos, 180 Miron, 136, 141i, 145 Pérgamo, Acrépole de, 230i, 231i, 2331 Safo, 166
Kore, 15i, 68 Mistérios (Eléusis), 145 Pérgamo, Reino independente de, 62 Sagunto, 156
, 1251
Kotiros moschophoros (Atenas) Mitra, 180 Péricles, 35, 48, 48i, 50, 51, 52, 53, 140, 142, Sala da Bolsa (Delos), 222
Krane, 166 143, 144, 1581, 170i, 180 Sala das Virgens (Partenon), 169
Mnésicles, 144, 176, 177i, 1179, 227 Sala do Trono (Cnosso), 244i
Modigliani, 211 Persas, 35, 44i, 47, 47i, 48, 50, 143, 171, 176,
182, 208 Salamina, 35, 47, 471
Montale, Eugenio, 149 Salento, 253
Monumento das Nereidas (Xanto), 96i Perseu, 153i, 278i
Phinikounta, 163 Salonica, 78i, 152, 200
Monumento dos Touros (Delos), 222 Samos, 35, 43, 44, 80, 228-229
Lacedem6nios, 52 Moscéforo, 150 Pidna, 64
,43 Pilos, 36, 36i, 38 Samotracia, 108, 166, 214
Musas, 160, 165
39, 111, 1121, 114, 118,
163, 192 Pindaro, 266 Samotracia, Vitoria da, 156
Pas Museu Britanico, 171 Sanitas, 156 .
Lagidas 160
Mo,0, ree
o Esti
216i, 222, 2221
Pindo, 165, 205
Pintor de Amiasis, 129 Santorini, 8i, 21, 23, 25i, 26, 109i, 111, 111i, 214
Santudrio de Apolo (Delfos), 35, 194, 2081
ee Sagrado N Pintor de Aquiles, 521
Triconides, 165 agonizante
Pintor de Edimburgo, 921 Santudrio
Santudrio
de
de
Apolo (Delos), 48
Apolo Pitio (Delfos), 207
Laomedonte, ver Guerreiro Nafplion, Museu Arqueoldgico de, 115i Pintor do Canavial, 52i
Santudrio de Apolo Ptoo, 165
Napoles, Museu Arqueolégico Nacional de, Piranesi, Giambattista, 142
Pireu, 47, 53, 128i, 134, 143 Santudrio de Artemisa (Delos), 222
47i, 71i, 901, 96i, 141i, 2481, 253 Santudrio de Artemisa (Efeso), 228i
Nasios, 222 Pireu, Apolo do, 801
287
Santudrio de Artemisa Braurénia (Brduron), Sécrates, 143 Templo de [sis (Delos), 224i Tumba III (Micenas), 116i
144, 163: Sofistica, 146 Templo de Némesis (Ramnunte), 144, 1651 Tumba IV (Micenas), 36i, 37i, 391
santuario de Asclépio (Cés), 163, 166 Sdfocles, 88 Templo de Netuno (Paestum), 251i Tumba V (Micenas), 116i
Santudrio de Asclépio (Epidauro), 190 Sélon, 35, 43 Templo de Posfdon (Cabo Stinio), 144, 160 Tumba VI (Micenas), 1161
Santudrio de Asclépio (Messina), 192, 192i Templo de Posidon, ver Erecteon Ttimulo II (Kralevo), 78i
Santudrio de Asclépio (Pérgamo), 231, 233 Templo de Segesta, 2741, 275i Tunisia, 43
Santudrio de Atena (Atenas), 47 T Templo de Trajano (Pérgamo), 230i, 233 Turquia, 122
Santudrio de Atena (Delos), 222 Templo de Zeus (Acarnania-Etélia), 163
Santudrio de Atena (Pérgamo), 233 Tabua Palatina (Metaponto), 250i, 251i Templo de Zeus (Olimpia), 1301, 196, 196i,
Santudrio de Atena (Priene), 237 Taga de Nestor (Micenas), 36i 197, 197i, 198i
U =—
Santudario de Atena Lindia (Lindos), 226i, 227 Taigeto, 163, 192 Templo de Zeus Olimpico (Agrigento), 269,
Santudrio de Atena Pronéia (Delfos), 190, Tanagra, 691 269i Ulisses, 166
2061, 207, 2081, 211 Tapso, 253 Templo de Zeus Olimpico (Olimpia), 132, 136 Urartu, 120, 122, 1221
Santudrio de Delfos, 207i, 212i Tarento, 70i, 73i, 75i, 79, 89i, 105, 134, 250, Urbe, 64
Templo do bairro Mango (Segesta), 275
Santudrio de Deméter (Pérgamo), 233 254i, 257i Templo dos Didéscuros (Agrigento), 2681
Santudrio de Deméter e Perséfone-Core Tarento, Museu Nacional de, 92 Tenos, 21
(Agrigento), 266 Tarquinia, 47 Teodoro, 190
VY ey
Sentero de Deméter Mal6fora (Selinunte), Tasos, 166, 214 Teodoro, 206i, 211, 228, 228i
Taurocatapsia, 111i Teoddsio I, 194 Vafio, 71, 111, 1121
Santudrio de Dioniso (Delos), 222 Tauromaquia, 108 Vale de Tempe, 165
Teos, 231
Santudrio de Epidauro, 27 Teatro de Delfos, 2081, 210 Vale dos Templos (Agrigento) 266, 269i
Tera, ver Santorini
Santudrio de Hera (Paestum), 261 Teatro de Delos, 224i Vaso Francés, 126i, 129
Terceira Guerra Macedénica, 64
Santudrio de Hera (Samos), 228, 228i Teatro de Dioniso (Atenas), 180, 181i Vasses (Arcadia), 145, 163
Terceira Guerra Messénia, 35
Santudrio de Hera Argiva, 160 Teatro de Dodona, 204i, 205i Termépilas, 47, 165 Vathi, Museu de, 2281
Santudrio de Némesis (Ramnunte), 163i Teatro de Epidauro, 205 Termos, 81, 82, 126i, 165 Velha ébria, 156
Santudrio de ee 145, 194i Teatro de Oropo, 162i Terraco dos Ledes (Delos), 165i, 2161, 222 Vélia, 130, 142, 253
Santudrio de Posidon (cabo Stinio), 165i Teatro de Segesta, 275 Vénetos, 250
Terraco dos Tesouros Olnp iy 197i
Santudrio de Posfdon (Delos), 222 Tebas, 35, 38, 56, 58, 165, 208 Ventris, Michael, 38
Terravecchia di Grammichele, 42i
Santudrio de Posfdon ([stmia), 160 Teeteto, 169 Tersilion, 163 Vénus de Arles, 1471
santudrio de Zeus (Delos), 222 Tégea, 80, 149, 149i, 163 Teseion, ver Templo de Hefesto Vénus de Milo, ver Afrodite de Milo
Santudrio de Zeus (Dodona), 201i, 205, 205i Télefo, 233 Vergina, 58i, 591i, 79, 152, 198, 201
Teseu, 210, 214
Santudrio de Zeus (Neméia), 160 Témis, 163i Tesouro de Atenas, 207i, 213 Vergina-Ege, 165
Santudrio de Zeus (Olimpia), 194, 197i Temistocles, 35, 47, 47i Tesouro de Atreu (Micenas), 188, 188i Via Sacra (Atenas), 176
Santudrio de Zeus (Priene), 237 Templo “C” (Selinunte), 277, 277i, 278i Tesouro de Marselha (Delfos), 211 Via Sacra (Delfos), 162i, 208, 210i, 212i, 216
Santudrio dos Mistérios (Eléusis), 160 Templo “D” (Selinunte), 277, 284 Tesouro de Panagjuriste (Trdcia), 791 Via Sacra (Paestum), 261
Sarcéfago de Hagia Triada, 108 Templo “E” (Selinunte), 2531, 277i, 278i, 284, Tesouro de Sicion, 213 Via Sacra (Rodes), 227
Sardes, 231 284i, 285i Via Sacra (Samos), 228i
Tesouro de Sifnos (Delfos), 211i
Sardos, 250 Templo da Concérdia (Agrigento), 266i, 269, Tesouro dos Atenienses (Delfos), 162i Via Sacra das Pan-atenéias, 171i
Satiro, 57i 269i, 270i, 271i Tesouro dos Sifnos (Delfos), 19i, 124i Vila San Giovanni, 501
oatiros, 781, 126i Templo de Apolo (Asso), 166i Téspias, 165 Vitoria, 176
Pea emanty Heinrich, 36, 36i, 116i, 160i, 184, Templo de Apolo (Corinto), 160, 165i Tessalia, 20, 26, 36, 39, 58, 71i, 87, 104, 114, 165 Vitravio, 87, 981
Templo de Apolo (Delfos), 206i, 210, 212i, Tessalonica, 200 Vivara, 38
Segesta, 253, 274-276, 278i 213, 213i Thorvaldsen, Bertel, 142, 182 Volos, 751
Segunda Guerra Messénia, 26, 35 Templo de Apolo (Estréngile), 214, 214i Thourioi (Puglia), 134 Volos, Museu de, 71i
Sele, 258 Templo de Apolo Epicuro (Vasses), 145, 163 Tifon, 120i Vulci, 47
Seléucia, 156 Templo de Artemisa (Corfu), 166 Timeu, 169
Seléucidas, 35, 63 Templo de Artemisa (Epidauro), 27 Tiranos, 134
Seleuco, 62 Templo de Asclépio (Epidauro), 27, 190i, 191i Tirinto, 36, 38, 56, 72, 114, 160, 160i W
Selino, 278i Templo de Atena (Priene), 237i Tiro, 47
Selinunte, 56, 124, 198, 250, 253i, 275, 277-285 Templo de Atena Afaia (Egina), 183i, 261i Tirreno, 47, 556 Winckelmann, Johann Joachim, 142
Senhora azul (Cnosso), 108 Templo de Atena Alea (Tégea), 149, 149i, 163 Tito Quincio Flaminino, 64
Senhora dos animais, 81 Templo de Atena conhecido como “Templo Tocador de flauta, 107i
Sereia, 222i de Ceres” (Paestum), 258i, 261 Tocador de lira, 107i X
Sesclo (Tessdlia), 20, 20i, 26, 104, 165 Templo de Atena Lindia (Lindos), 226i, 227i Tolos (Delfos), 149, 206i, 211
Sibaris, 198, 253, 258 Templo de Atena Niké, 144, 176, 176i Tolos (Epidauro), 27, 34i, 149, 190 Xanto (Licia), 961
Sicilia, 81, 35, 38, 42, 47, 53, 132, 250, 252i, 253, Templo de Atena Parteno, ver Partenon Tracia, 42, 58, 62, 70, 781, 79i, 150 Xerxes I, 35, 47
2561, 258, 266, 266i, 269i, 271i, 275, 277 Templo de Atena Polfade (Pélias), 179i Trales, 63i
Sicion, 26, 83i, 160, 198, 208 Templo de Castore Pélux (Agrigento), 269 Trasibulo, 53
Sidon (Libano), 61i Templo de Dioniso (Pérgamo), 233 Trinta Tiranos, 35
Sifmos, 21, 125, 208, 210, 213 Templo de Hefesto, 144, 165i, 180, 181i, 269 Trinta Tiranos, regime dos, 35
Sila, 250 Templo de Hera (Agrigento), 266i Trdia, 38, 39 Zacros, 22i, 23
Silanion, 57i, 153 Templo de Hera (Samos), 124, 228i, 229i Tréia, Guerra de, 26 Zanes, 198
Sileno com Dioniso, 151i Templo de Hera I conhecido como “A Troianos, 44i, 80i, 171, 176, 182 Zante, 166
Sileno, 771 Basilica” (Paestum), 258, 2581 Tucidides, 143 Zenao, 142, 250, 253
Sindos, 441, 79, 152 Templo de Hera II conhecido como “Templo Tumba A (Homélio), 71i Zeus Horquio, 196i
Siracusa, 35, 42, 42i, 47, 53, 56, 62, 79, 105, 194, de Netuno” (Paestum), 258, 258i, 260i, 261i, Tumba de Egisto (Micenas), 188 Zeus Olimpico, 145
198, 208, 250, 252, 253, 275i 264i Tumba do Mergulhador (Paestum), 8i, 136, Zeus, 75, 80, 80i, 92, 132, 132i, 134, 171, 182,
Siracusa, Teatro de, 253i Templo de Hera Lacinia (Agrigento), 269, 261, 262i 194, 194i, 196, 198, 228, 251i
270i, 271i Tumba Grande (Macedénia), 165 Zeus, Altar de (Pérgamo), 156
Siria, 35, 38, 60, 63, 64, 120
Siros, 21, 21i, 107, 1071, 166 Templo de Hércules (Agrigento), 269, 271i Tumba II (Vergina), 59i Zéuxis, 145, 153
288
Grandes civilizagdes do passado
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