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LATIM/PORTUGUÊS

ATIVIDADE DE REPOSIÇÃO-DEFINIÇÕES
ALUNO/A: Anny Taynara Rodrigues Martins
Joyce Hellen Sena Macedo
1) MOUROS: o termo foi originalmente usado para descrever os berberes e outros
povos da antiga província romana da Mauritânia, onde atualmente fica o Norte de
África.
2) Moçárabe: os moçárabes eram os cristãos que permaneceram com os árabes
continuando com a sua administração e governo, vivendo em bairros separados.
A sua condição legal foi agravada a partir dos reinos da taifa e ainda mais com os
Almorávidas, sendo objeto de perseguições por parte de Abderramão II.
3) Romania: deriva de romanus, e este foi o termo a que naturalmente recorreram
os povos latinizados, para distinguir-se das culturas barbáricas circunstantes.
4) România: designa-se modernamente a área ocupada por línguas de origem latina.
5) Romanice: Tudo indica que o termo “romance” tem origem na palavra
“romanice”, cujo significado está relacionado a qualquer obra escrita em romanço
(língua falada nas regiões ocupadas pelos romanos).
6) Romanice Loqui: se ficou para indicar as falas vulgares de origem latina, em
oposição a barbarice Loqui.
7) Barbarice Loqui: que indicava as línguas não românicas dos bárbaros.
8) Latine Loqui: que se aplicava ao latim culto da escola.
9) Romance: do advérbio romanice, derivou 0 substantivo romance, que na origem
se aplicava a qualquer composição escrita em uma das línguas vulgares.
10) Latim vulgar: o latim vulgar aparece como a língua que as várias camadas da
população romana (inclusive a aristocracia) falaram e escreveram em situações
informais; pode-se tomar a palavra “ vulgar” com 0 sentido pejorativo de “ reles”,
“baixo” que se costuma associar a vulgo e vulgaridade: 0 latim vulgar é então a
expressão própria das camadas populares mais humildes da sociedade romana.
11) Superstrato: nome que se dá à língua de um povo conquistador, que a abandona
para adotar a língua do povo vencido.
12) Proto-romance: o proto-romance foi uma língua vulgar no sentido de língua
popular, expressão de camadas sociais que não tiveram acesso à cultura formal c
escrita. Não fica excluído que essa variedade pudesse ser falada também pela
aristocracia em situações extremamente informais. O proto-romance não foi
língua escrita.
13) Substrato: o resultado da integração de uma língua nativa, que foi aos poucos
sendo abandonada em favor de outra, porém, deixando vestígios de sua influência
14) Adstrato: qualquer língua que conviveu ou convive em pé de igualdade
(bilinguismo) com outra língua.
15) Appendix Probi: um glossário que pode remontar aos séculos III ou IV d.C., e
que aponta uma série de formas correntes na época, que as pessoas cultas
deveriam evitar por não serem as formas próprias do latim literário. Outras vezes
ainda, formas que haviam sido propostas como hipótese de trabalho a partir da
comparação das línguas românicas acabaram por ser encontradas em textos.

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