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Resumo de O Livro Do Whisky

Blended ou single malt, o whisky é o destilado mais apreciado do mundo


e, aos paladares mais treinados, oferece uma rica variedade de
experiências gustativas. Mas, como é possível que uma bebida feito com
os ingredientes mais simples – água, grãos e levedura – possa apresentar
tanta diversidade?

Charles McLean, o especialista que organizou O Livro do Whisky, explica


o mistério: “a resposta está em todas as variações no processo de
fabricação: no(s) grão(s) usado(s), na forma como a cevada é maltada, no
formato dos alambiques, no ângulo dos tubos que ligam o topo do
alambique ao condensador, no tempo de maturação e nos tipos de barril
utilizados”.

Portanto, saber dos processos de fabricação, desde a seleção dos grãos,


até a destilação e o engarrafamento, é um passo fundamental para quem
quer desenvolver conhecimentos sobre a bebida. E é exatamente isto que
o livro oferece: aqueles que já admiram o whisky, mas fazem escolhas de
maneira apenas intuitiva, vão agregar informações que ajudam a
apreciação de toda sua riqueza de sabores.A divisão dos verbetes por
regiões produtoras, é claro, começa por um delicioso passeio pela fria e
enevoada Escócia, com sua turfa única que dá um toque especial aos
mais famosos whiskies do mundo.

O leitor vai encontrar as especificações de fabricação e as avaliações de


sabor feitas pelos maiores especialistas do assunto, tanto das marcas
mais raras quanto daquelas que podem ser encontradas com facilidade e
fazem grande sucesso no Brasil.

Os autores sugerem rotas de degustação pelas destilarias para aqueles


que tiverem a oportunidade de viajar até aquele país. Não poderiam faltar
também os whiskies irlandeses, que vêm crescendo no mercado
internacional, e há muito tempo já ocupam um lugar especial no conceito
dos conhecedores.

Embora irlandeses e escoceses discutam, e muito, sobre qual dos povos


faz a melhor bebida (como Brasil e Argentina no futebol), a recomendação
final é a neutralidade: o bom apreciador nada tem a ver com esta questão,
e pode se deliciar com ambas as procedências.

Além dos mais conhecidos fabricantes, o livro traz ainda os whiskies feitos
em países com menos tradição, como Japão, França, Alemanha, Austrália
ou mesmo a Índia, que começa a apresentar alguma qualidade.

Sem esquecer os Estados Unidos, que mereceram um capítulo especial


por seu bourbon, o destilado que leva milho na composição e que tem
muitos fãs em todo o mundo. As dicas na hora de servir o whisky, como a
escolha do copo correto e a mistura com água mineral (e não com gelo),
também fazem parte do livro.

Mas quem acha que os autores são radicais puristas, estão enganados –
eles também indicam deliciosas combinações na forma de coquetéis,
levando em conta sempre as melhores características de cada tipo.

Então, saúde!

Acesse aqui a versão completa deste livro

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