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● Simplício Dias da Silva: Cidadão de muitas posses, representante da elite intelectual
de Parnaíba. Chegou a abater 12 mil cabeças de gado anualmente em suas
charqueadas. Possuía 1.800 escravizados sob seu comando, todos treinados
militarmente, educados e preparados no Rio de Janeiro e em Lisboa.Simplício Dias
estudou nas melhores escolas de São Luís, tendo realizado curso jurídico em Coimbra.
Viajou pela Itália, Inglaterra e França, onde entrou em contato com os ideais
iluministas. Em uma de suas passagens pelo Rio de Janeiro, conhece Dom Pedro e
começa a se engajar com o ideal de independência.
● João Cândido de Deus e Silva: Juiz de Direito e presidente da Câmara da Vila da
Parnaíba. Ao aderir ao movimento, por ser um homem da lei acabou por dar mais
credibilidade à causa rebelde. obre o processo de independência teria dito “A melhor,
a maior, a mais rica, a mais populosa parte do Brasil tem se declarado a favor da causa
da independência; como persuadir-nos que o resto não siga a mesma causa? Ou
quererão os povos olhar de sangue frio o seu país dividido, seguindo o sul um sistema
e o norte outro?”.
● Leonardo Castelo Branco: Fazendeiro, poeta e inventor, era o orador mais
inflamado entre os líderes, responsável por inflamar os corações do povo a aderir ao
movimento, também sendo um bom intermediário entre esses e as elites locais.
Através das câmaras foi responsável pela adesão das Vilas de Parnaíba, Piracuruca e
Campo Maior à independência do Brasil. Foi considerado pelo Jornal O Conciliador
como “ O homem mais perigoso do Piauí”. Enquanto atravessava o Rio Parnaíba,
indo do Piauí em direção ao Maranhão, com o intuito de trazer os maranhenses à
causa independente,contando com apenas três soldados, foi detido e levado a São
Luiz. Da capital do Maranhão fora conduzido para a prisão do Limoeiro em Portugal,
onde ficou preso até 22 de junho de 1823.
● Manoel de Souza Martins: Era o braço direito de Fidié em Oeiras. Ele representava
a elite local, que ao contrário do povo estava, até 1822 ao lado dos Portugueses e o
seu projeto de império. Era um rico proprietário de terras, letrado que traíra Fidié e se
tornaria uma das mais importantes lideranças militares responsáveis por seu cerco e
captura após a batalha do Jenipapo.Posteriormente aos fatos da revolta, Manoel de
Souza Martins se tornou o primeiro Barão e visconde com grandeza da Parnaíba,
como parte do agraciamento pelos serviços prestados a Dom Pedro I durante a
independência, sendo o líder que mais tempo ficou sob o comando do estado do
Piauí.
A reação de Fidié a revolta se deu após a adesão da vila de Parnaíba ao movimento
independência, no dia 19 de outubro de 1822, proclamada pela câmara graças a influência de
Simplício Dias, João Cândido e Leonardo Castelo Branco. Decidido a reprimir duramente a
revolta e retornar a capital, Fidié separa a maior parte de seus soldados, armas, munições e
suprimentos, porém deixando uma reserva considerável de armas e suplementos, guarnecida
por um pequeno destacamento e parte para uma longa marcha de seiscentos e sessenta
quilômetros até a vila de Parnaíba. Percebendo a grande movimentação de tropas, contando
com números inferiores e quase sem armas e munições, os rebeldes cruzam a fronteira do
Ceará em um movimento evasivo e se refugiam na cidade de Granja, onde João Cândido de
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Deus e Silva, Simplício Dias da Silva e Leonardo Castelo Branco negociaram a vinda de
tropas em socorro do Piauí. Simplício Dias financia toda a reação contra Fidié, sobre os
gastos despendidos durante o conflito seria escrito posteriormente no monumento em sua
homenagem “Sobre os destroços da sua riqueza, edifica-se a unidade pátria”.
Sendo assim, após uma viagem extremamente desgastante, sob o sol escaldante do agreste do
Piauí, condições bem diferentes das encontradas em portugal em suas experiências anteriores,
Fidié adentra a vila de Parnaíba no dia 18 de dezembro de 1822, encontrando as ruas desertas,
nenhum cidadão tendo ousado sair para recebê-lo. Tendo a tropa logo arrastado a artilharia e
demais equipamentos de guerra, andaram pelas ruas desertas, onde Fidié ordenou a tropa que
se organizasse em formação no Largo da Matriz.Em seguida, se dirigiu para a Casa da
Câmara, para exigir a imediata renovação do juramento de lealdade a D. João VI.
Aproveitando-se do deslocamento de Fidié, os rebeldes agem em dois movimentos
diferentes, sendo o primeiro deles a tomada das armas e suprimentos deixados junto a um
destacamento no caminho a Parnaíba, na cidade de Piracuruca. Após diversos discursos na
Câmara e no centro da cidade, Leonardo Castelo Branco consegue negociar a adesão da
mesma e a rendição do destacamento, ajudando assim a armar os rebeldes e angariar mais
membros ao movimento. Já na capital Oeiras, Manuel de Souza Martins aproveitando-se do
vácuo de poder, traí Fidié e juntamente com os membros da Câmara proclama a adesão da
capital à independência do Brasil no dia 24 de janeiro de 1823. Tal fato deixará Fidié furioso,
já que este estava teria que retornar às pressas todo o longo e exaustivo caminho que fizera
para novamente reprimir um movimento emancipacionista, estando em saída no dia 1 de
Março de 1823, deixará Parnaíba em direção a Oeiras, com uma tropa desgastada com parte
do resguardado dos armamentos e suprimentos furtados pelos rebeldes.
No caminho de volta ao se aproximar da região de Campo Maior, Fidié ao se deparar com
uma bifurcação, temendo o cerco pelos rebeldes, divide suas forças em duas frentes. A
cavalaria partiu pela estrada da direita, tendo a outra parte, que guardava a artilharia e era
comandada por Fidié, seguido pela estrada à esquerda. Foi a cavalaria que se deparou com as
forças emancipacionistas comandadas por Luís Rodrigues Chaves. Este se tratava de um líder
militar que, com a ajuda dos líderes emancipacionistas, conseguiu recrutar entre as cidades do
Piauí e Ceará cerca de duas mil praças, tendo conclamado toda a população nas andanças
evasivas dos rebeldes, do vaqueiro ao roseiro todos se apresentaram, ou foram compelidos a
se apresentar ao combate por seus patrões ou senhores. Era uma força grande, porém armada
com espingardas velhas, foices e facões, desorganizados e inexperientes, tendo como sua
maior virtude o ímpeto e valentia. Já a cavalaria que se deparou com eles era experiente e
bem armada, rapidamente entrando em formação e fuzilando os rebeldes. Quando puderam
ouvir os primeiros tiros, os inexperientes brasileiros pensaram que toda a força de combate de
Fidié era atacada pelo flanco esquerdo. Foi um equívoco enorme e irreversível. Correndo e
atacando desordenadamente, acabaram por quebrar a formação defensiva que haviam
desenhado ao longo da margem do rio para tentar obrigar a batalha a se concentrar naquele
ponto. Essa era a chance esperada pelo experiente major, que avistou uma posição elevada do
outro lado do rio Jenipapo e pode cruzar sem maiores problemas, montando a artilharia no
alto da elevação que desponta sobre a várzea do rio. Ao perceber tal manobra, os brasileiros
se viram cercados, de um lado pela cavalaria e por onze canhões que começaram a disparar
incessantemente sob suas cabeças. O combate foi um morticínio e durou das nove horas da
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manhã às duas da tarde, sob o forte sol abrasador do sertão. Quando passava de meio dia, os
rebeldes muitos exaustos e cientes da derrota certa já não combatiam, ou fugiam, ou se
arrastavam para a morte. Os aliados do Major, não conseguiam acompanhar os brasileiros
graças ao clima e assim a sede, exaustão e desidratação acabou pondo um fim a batalha,
tendo sido uma vitória militar dos portugueses, que ao custo de dezesseis baixas, tiraram a
vida de aproximadamente duzentos rebeldes e aprisionaram quinhentos. Apesar da vitória na
Batalha, Fidié decidiu reconsiderar seus planos de ir a Oeiras, pois se em campo maior
encontrou tamanha resistência temia haver mais luta pela frente.
Fidié, com armamentos mais refinados, tropas mais treinadas e experiência militar venceu a
Batalha do Jenipapo. Todavia, no calor da batalha, teve sua bagagem de guerra roubada pelos
brasileiros, ficando sem soldos e sem munição. Sendo assim, se viu obrigado a esquecer
momentaneamente a luta contra os rebeldes e buscar ajuda no Maranhão, onde fortaleceria
novamente sua tropa para voltar e reprimir a revolta. Partiu assim de Campo Maior, seguindo
para o Estanhado (União) e daí para Caxias, no Maranhão. Fidié resistiu por três meses no
morro das Tabocas, hoje morro do Alecrim, em Caxias, sob o cerco da tropa chefiada por
Manoel de Souza Martins. Foi levado a ferros para Oeiras e depois para o Rio de Janeiro, de
onde foi deportado para Portugal por ordem de D. Pedro I. O projeto de D. João VI de manter
o norte do Brasil colônia de Portugal havia fracassado e o norte do Brasil a partir dali foi
rapidamente aderindo a recém surgida nação independente do Brasil. Fidié chegou preso a
Portugal, onde foi condecorado como herói. Mais tarde publicaria sua visão sobre a
resistência frente a independência do Brasil dizendo: “Resisti até o último apuro, tirando do
campo inimigo à ponta da baioneta, os víveres precisos para sustentar a minha tropa, cheia de
fadiga e reduzida às circunstâncias mais penosas, até que certo de que não podia ser socorrido
e não podendo fazer mais nada honroso, capitulei.”
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peninsulares travadas contra Napoleão Bonaparte em Portugal. Foi encaminhado em 1822
com um considerável aparato militar, o qual incluía soldados, canhões, munição e
suprimentos. “Mantenha-se! Mantenha-se!” Essas eram as ordens de D. João para o Major,
enviando-o sob a ordem de ter de manter Grão-Pará ainda afiliada a Portugal, com Piauí
servindo como uma peça chave, afinal a província realizava a negociação de gado com a
província do Maranhão e, segundo Monsenhor Chaves, possuía ligações comerciais mais
estáveis com Lisboa do que com a capital Rio de Janeiro. Sendo assim, na esperança de
manter os ainda leais estados da região norte do Brasil, na época chamada de Grão-Pará,
encaminhou o experiente Major para defesa dos estados.
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São Luiz. Da capital do Maranhão fora conduzido para a prisão do Limoeiro em Portugal,
onde ficou preso até 22 de junho de 1823.
Manoel de Souza Martins: Era o braço direito de Fidié em Oeiras. Ele representava a elite
local, que ao contrário do povo estava, até 1822 ao lado dos Portugueses e o seu projeto de
império. Era um rico proprietário de terras, letrado que traíra Fidié e se tornaria uma das mais
importantes lideranças militares responsáveis por seu cerco e captura após a batalha do
Jenipapo.Posteriormente aos fatos da revolta, Manoel de Souza Martins se tornou o primeiro
Barão e visconde com grandeza da Parnaíba, como parte do agraciamento pelos serviços
prestados a Dom Pedro I durante a independência, sendo o líder que mais tempo ficou sob o
comando do estado do Piauí.
A reação de Fidié a revolta se deu após a adesão da vila de Parnaíba ao movimento
independência, no dia 19 de outubro de 1822, proclamada pela câmara graças a influência de
Simplício Dias, João Cândido e Leonardo Castelo Branco. Decidido a reprimir duramente a
revolta e retornar a capital, Fidié separa a maior parte de seus soldados, armas, munições e
suprimentos, porém deixando uma reserva considerável de armas e suplementos, guarnecida
por um pequeno destacamento e parte para uma longa marcha de seiscentos e sessenta
quilômetros até a vila de Parnaíba. Percebendo a grande movimentação de tropas, contando
com números inferiores e quase sem armas e munições, os rebeldes cruzam a fronteira do
Ceará em um movimento evasivo e se refugiam na cidade de Granja, onde João Cândido de
Deus e Silva, Simplício Dias da Silva e Leonardo Castelo Branco negociaram a vinda de
tropas em socorro do Piauí. Simplício Dias financia toda a reação contra Fidié, sobre os
gastos despendidos durante o conflito seria escrito posteriormente no monumento em sua
homenagem “Sobre os destroços da sua riqueza, edifica-se a unidade pátria”.
Sendo assim, após uma viagem extremamente desgastante, sob o sol escaldante do agreste do
Piauí, condições bem diferentes das encontradas em portugal em suas experiências anteriores,
Fidié adentra a vila de Parnaíba no dia 18 de dezembro de 1822, encontrando as ruas desertas,
nenhum cidadão tendo ousado sair para recebê-lo. Tendo a tropa logo arrastado a artilharia e
demais equipamentos de guerra, andaram pelas ruas desertas, onde Fidié ordenou a tropa que
se organizasse em formação no Largo da Matriz.Em seguida, se dirigiu para a Casa da
Câmara, para exigir a imediata renovação do juramento de lealdade a D. João VI.
Aproveitando-se do deslocamento de Fidié, os rebeldes agem em dois movimentos
diferentes, sendo o primeiro deles a tomada das armas e suprimentos deixados junto a um
destacamento no caminho a Parnaíba, na cidade de Piracuruca. Após diversos discursos na
Câmara e no centro da cidade, Leonardo Castelo Branco consegue negociar a adesão da
mesma e a rendição do destacamento, ajudando assim a armar os rebeldes e angariar mais
membros ao movimento. Já na capital Oeiras, Manuel de Souza Martins aproveitando-se do
vácuo de poder, traí Fidié e juntamente com os membros da Câmara proclama a adesão da
capital à independência do Brasil no dia 24 de janeiro de 1823. Tal fato deixará Fidié furioso,
já que este estava teria que retornar às pressas todo o longo e exaustivo caminho que fizera
para novamente reprimir um movimento emancipacionista, estando em saída no dia 1 de
Março de 1823, deixará Parnaíba em direção a Oeiras, com uma tropa desgastada com parte
do resguardado dos armamentos e suprimentos furtados pelos rebeldes.
No caminho de volta ao se aproximar da região de Campo Maior, Fidié ao se deparar com
uma bifurcação, temendo o cerco pelos rebeldes, divide suas forças em duas frentes. A
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cavalaria partiu pela estrada da direita, tendo a outra parte, que guardava a artilharia e era
comandada por Fidié, seguido pela estrada à esquerda. Foi a cavalaria que se deparou com as
forças emancipacionistas comandadas por Luís Rodrigues Chaves. Este se tratava de um líder
militar que, com a ajuda dos líderes emancipacionistas, conseguiu recrutar entre as cidades do
Piauí e Ceará cerca de duas mil praças, tendo conclamado toda a população nas andanças
evasivas dos rebeldes, do vaqueiro ao roseiro todos se apresentaram, ou foram compelidos a
se apresentar ao combate por seus patrões ou senhores. Era uma força grande, porém armada
com espingardas velhas, foices e facões, desorganizados e inexperientes, tendo como sua
maior virtude o ímpeto e valentia. Já a cavalaria que se deparou com eles era experiente e
bem armada, rapidamente entrando em formação e fuzilando os rebeldes. Quando puderam
ouvir os primeiros tiros, os inexperientes brasileiros pensaram que toda a força de combate de
Fidié era atacada pelo flanco esquerdo. Foi um equívoco enorme e irreversível. Correndo e
atacando desordenadamente, acabaram por quebrar a formação defensiva que haviam
desenhado ao longo da margem do rio para tentar obrigar a batalha a se concentrar naquele
ponto. Essa era a chance esperada pelo experiente major, que avistou uma posição elevada do
outro lado do rio Jenipapo e pode cruzar sem maiores problemas, montando a artilharia no
alto da elevação que desponta sobre a várzea do rio. Ao perceber tal manobra, os brasileiros
se viram cercados, de um lado pela cavalaria e por onze canhões que começaram a disparar
incessantemente sob suas cabeças. O combate foi um morticínio e durou das nove horas da
manhã às duas da tarde, sob o forte sol abrasador do sertão. Quando passava de meio dia, os
rebeldes muitos exaustos e cientes da derrota certa já não combatiam, ou fugiam, ou se
arrastavam para a morte. Os aliados do Major, não conseguiam acompanhar os brasileiros
graças ao clima e assim a sede, exaustão e desidratação acabou pondo um fim a batalha,
tendo sido uma vitória militar dos portugueses, que ao custo de dezesseis baixas, tiraram a
vida de aproximadamente duzentos rebeldes e aprisionaram quinhentos. Apesar da vitória na
Batalha, Fidié decidiu reconsiderar seus planos de ir a Oeiras, pois se em campo maior
encontrou tamanha resistência temia haver mais luta pela frente.
Fidié, com armamentos mais refinados, tropas mais treinadas e experiência militar venceu a
Batalha do Jenipapo. Todavia, no calor da batalha, teve sua bagagem de guerra roubada pelos
brasileiros, ficando sem soldos e sem munição. Sendo assim, se viu obrigado a esquecer
momentaneamente a luta contra os rebeldes e buscar ajuda no Maranhão, onde fortaleceria
novamente sua tropa para voltar e reprimir a revolta. Partiu assim de Campo Maior, seguindo
para o Estanhado (União) e daí para Caxias, no Maranhão. Fidié resistiu por três meses no
morro das Tabocas, hoje morro do Alecrim, em Caxias, sob o cerco da tropa chefiada por
Manoel de Souza Martins. Foi levado a ferros para Oeiras e depois para o Rio de Janeiro, de
onde foi deportado para Portugal por ordem de D. Pedro I. O projeto de D. João VI de manter
o norte do Brasil colônia de Portugal havia fracassado e o norte do Brasil a partir dali foi
rapidamente aderindo a recém surgida nação independente do Brasil. Fidié chegou preso a
Portugal, onde foi condecorado como herói. Mais tarde publicaria sua visão sobre a
resistência frente a independência do Brasil dizendo: “Resisti até o último apuro, tirando do
campo inimigo à ponta da baioneta, os víveres precisos para sustentar a minha tropa, cheia de
fadiga e reduzida às circunstâncias mais penosas, até que certo de que não podia ser socorrido
e não podendo fazer mais nada honroso, capitulei.”
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Parte II - Imagem
a) especificação técnica: tamanho ideal da imagem é 796px de largura por 458px de altura.
b) legendas:
Técnica: créditos da imagem (instituição de guarda, autoria, técnica, local de publicação, etc):
Autoria de “Conheça o Piauí”, Fotografia digital, Publicada em Conheça Piauí.
descritiva: A imagem demonstra o cemitério em memória aos Heróis da Batalha do Jenipapo,
um memorial construído em homenagem a todos os heróis que se sacrificaram em prol da
independência do Piauí. Na imagem pode-se notar várias cruzes fincadas ao solo.
c) link de origem para crédito:
Pode-se encontrar a imagem no site Conheça o Piauí, no link de acesso:
<https://www.conhecaopiaui.com/noticia/batalha-do-jenipapo-a-marca-da-independencia-do-
brasil-no-piaui > [acesso em 20/12/22]
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d) seleção e pesquisa: os registros iconográficos contemporâneos às revoltas coloniais são
raríssimos, por isso pode-se usar diversas imagens, como pinturas históricas, mapas (e
recortes espaciais), pinturas de paisagens, retratos, instalações artísticas, fotografias.
Selecionamos essa fotografia pois é a imagem afetiva mais próxima que conseguimos
encontrar do evento. Por mais que próximo ao cemitério haja o memorial aos guerreiros, este
não conta com nomes, apenas com histórias anônimas de indivíduos que se sacrificaram por
sua pátria, enquanto essa imagem evidencia a ligação sentimental com o povo, uma vez que
nenhum dos líderes foi sepultado nesta área.
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[2] Dados cadastrais (formulário abaixo)
Tempo de duração: A batalha durou somente 7 horas. Já todo o movimento teve uma
extensão de aproximadamente treze meses.
Soberania:
( X ) Portugal
( ) Espanha
( ) França
( ) Holanda
Modelo de conflito:
( ) assuada
( ) conjuração/inconfidência
( ) milenarismo
( ) motim/sublevação
( X ) rebelião/sedição
( ) revolução
( ) revolução
( ) rumor
Tipologia:
Modalidade de revolta, conforme composição ou motivo.
( X ) Escrava ( ) Anti jesuítica
( X ) Indígena ( ) Fiscal
( ) Anti-senhorial ( X ) Militar
( ) Abastecimento ( ) Regime de comércio
( X ) Anticolonial ( ) Religiosa
( X ) outra - indicar qual: Popular
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Motivo:
Razões específicas que levaram ao conflito.
Reivindicações:
Quais as exigências dos rebeldes, antes, durante ou depois.
( ) Abolição de cativeiro ( ) Formação ou elevação de Vila
( ) Adoção ou Aclamação da Constituição ( ) Fracasso da Revolta
( ) Aumento da quantidade de carne nas ( ) Incorporação da capitania/terras/vilas
rações ao patrimônio da Coroa
( ) Aumento de Pagamento ( ) Indenização
( ) Controle da circulação (X ) Liberdade
(X) Criação de Capitania ( ) Liberdade comercial
( ) Criação de Conselho Militar ( ) Liberdade do cativeiro
( ) Defesa de monopólio ( ) Liberdade para minerar
( ) Deslocamento espacial ( ) Manutenção dos direitos
( ) Desocupação de terras consuetudinários
( ) Destituição de autoridades ( ) Mudanças administrativas e territoriais
( ) Direito de escravizar os indígenas ( ) Mudanças no regime de trabalho
( ) Envio de Armada Naval ( ) Mudanças nos impostos
( ) Exoneração de autoridade ( ) Obediência às leis do reino
( ) Expulsão de adversários ( ) Pagamento de soldo atrasado
( ) Fim da Companhia de comércio ( ) Perdão geral
(X ) Fim da dominação lusitana ( ) Permanência de autoridade
( ) Fim de abusos contra indígenas ( ) Preservação dos direitos costumeiros
( ) Fim dos castigos corporais ( ) Proibição de festas africanas
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( ) Proibição de reuniões ( ) Retorno a modo de vida anterior
( ) Redução de gastos da administração ( ) Rompimento com a fé católica
local ( ) Rompimento com a metrópole
( ) Redução de Impostos (X) Rompimento com o rei
( ) Redução de preços (X) Separatismo
( ) Redução de salários das autoridades ( ) Suspensão do imposto
( ) Reforma de leis ou criação de novas ( ) Tolerância religiosa e liberdade de
leis culto
( ) Reforma militar ( ) Trégua/rendição
( ) República
( ) Respeito à tradições corporativas
( ) outra - indicar qual: ___________________
Consequência:
Indicação de que resultados obtiveram os rebeldes.
( ) Abolição de cativeiro ( ) Liberdade do cativeiro
( ) Adoção ou Aclamação da Constituição ( ) Liberdade para minerar
( ) Aumento da quantidade de carne nas ( ) Manutenção dos direitos
rações consuetudinários
( ) Aumento de Pagamento (X) Mudanças administrativas e territoriais
(X) Controle da circulação ( ) Mudanças no regime de trabalho
(X) Criação de Capitania ( X ) Mudanças nos impostos
( ) Criação de Conselho Militar ( ) Não Houve mudança significativa
( ) Defesa de monopólio ( ) Não informado
(X) Deslocamento espacial ( X ) Obediência às leis do reino
( ) Desocupação de terras ( ) Pagamento de soldo atrasado
(X) Destituição de autoridades ( ) Perdão geral
( ) Direito de escravizar os indígenas ( ) Permanência de autoridade
( ) Envio de Armada Naval ( ) Preservação dos direitos costumeiros
(X) Exoneração de autoridade ( ) Proibição de festas africanas
(X) Expulsão de adversários ( ) Proibição de reuniões
( ) Fim da Companhia de comércio ( ) Redução de gastos da administração
(X) Fim da dominação lusitana local
(X) Fim das hostilidades (ou dos conflitos) ( ) Redução de Impostos
( ) Fim de abusos contra indígenas ( ) Redução de preços
( ) Fim dos castigos corporais ( ) Redução de salários das autoridades
( ) Formação ou elevação de Vila ( ) Reforma de leis ou criação de novas
( ) Fracasso da Revolta leis
(X) Incorporação da capitania/terras/vilas ( ) Reforma militar
ao patrimônio da Coroa ( ) República
( ) Indenização ( ) Respeito à tradições corporativas
(X) Liberdade ( ) Retorno a modo de vida anterior
( ) Liberdade comercial (porto franco) ( ) Rompimento com a fé católica
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( ) Rompimento com a metrópole ( ) Tolerância religiosa e liberdade de
( ) Rompimento com o rei culto
( X ) Separatismo ( ) Trégua/rendição
( ) Suspensão do imposto
( ) outra - indicar qual: ___________________
Grupos sociais:
Integrantes dos segmentos rebeldes, de acordo com sua posição social.
( ) Africano ( X ) Mamelucos
( ) Cafuzos ( ) Marinheiros
( X ) Colonos (X) Militares
( X ) Comerciantes ( ) Mineradores
( ) Contratadores (X) Mulheres
(X) Criadores de Gado ( ) Donas
(X) Elites locais ( ) Viúvas
(X) Escravizados ( ) Oficiais da administração local
( ) Estudantes ( ) Oficiais Mecânicos
( ) Grandes comerciantes ( ) Oficiais Régios
( X ) Grandes proprietários ( ) Padres e clérigos
( ) Grupos estrangeiros (X) Pardos
(X) Indígenas ( X ) Pequenos comerciantes
( ) Aldeados ( X ) Posseiros
( X ) Não-Aldeados ( ) Potentados
(X) Lavradores ( ) Quilombolas
(X) Letrados ( X ) Roceiros
( ) Magistrados
( ) outra - indicar qual: ___________________
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( ) Libertação de Presos ( ) Reunião com autoridades para negociar
( X ) Marchas ( X ) Reuniões em lugares privados
( ) Máscaras e mascaradas ( ) Rituais de cantos cerimoniais
( ) Negociações e acordos de paz ( X ) Roubo de armas e munição
( ) Nomeação de autoridades ( X ) Roubo de comida
( ) Nomeação de procuradores ( ) Roubo de escravos
( X ) Ocupação de Ruas/Praças ( ) Roubo de mulheres
( ) Palavras de Ordem ( ) Roubo de pessoas
( ) Pasquins ( ) Sabotagem de Suprimentos
( ) Publicação e distribuição de jornais ( X ) Sermões
impressos ( X ) Troca de cartas
( ) outro - indicar qual:
Ações violentas:
( X) Agressão de Autoridade ( ) Invasão de espaços religiosos
( ) Ameaça de destruição da cidade indígenas
( X ) Assuada ( ) Invasão de igrejas, conventos e
( ) Ataques a viajantes templos católicos
( ) Ataques Noturnos ( ) Invasão de propriedade
(X) Batalhas e combates ( ) Linchamento
( ) Cerco a imóveis ( ) Mobilização de escravos armados
( ) Cerco e destruição de cidade ou vila ( X) Mobilização de forças militares
( ) Conflitos de rua ( X ) Morte de inimigos
( ) Convocação forçada de moradores ( ) Não informadas
( ) Destruição de documentos ( ) Ofensas Públicas
( ) Destruição de fardas ( ) Pedras atiradas
( ) Destruição de propriedade ( X ) Prisão de autoridade
(X) Emboscada ( ) Queima de plantações
( ) Envenenamento ( ) Saques a casas e armazéns
( ) Execuções ( ) Saques ao cofre público
(X ) Expulsões de adversários ( X ) Sequestro de bens
( ) Expulsão dos jesuítas ( ) Sequestro de pessoas
( ) Extorsão ( X ) Tiros
(X) Flechas Disparadas ( ) Tomada da Capitania
( ) Incêndios ( X ) Violência Sexual
( X ) Invasão de cidade ou vila
( ) Invasão de espaços religiosos
africanos
( ) outro - indicar qual: ___________________
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Contenção:
Indicar de que maneira buscou-de conter a revolta enquanto ela acontecia.
( ) Açoite Público ( ) Perdão
( ) Ameaça de excomunhão ( X ) Prisões
( ) Ameaças Verbais ( ) Procissão religiosa
( ) Bandos e leis ( ) Proibição e controle de circulação de
( ) Capitães do mato negros à noite
( X) Cerco ( ) Promessa de atendimento das
( ) Demissão/Desligamento de cargos demandas rebeldes
( ) Envio de Armada Naval ( ) Promessa de concessão de prêmios e
( X ) Envio de autoridade títulos
(X) Expedição armada ou repressão militar ( ) Promessa de perdão (ou comutação de
( ) Não Houve pena)
( ) Não informadas ( ) Sermões e pregações religiosas
( ) Negociações e acordos de paz
( ) outro - indicar qual: ___________________
Punição:
De que modo os envolvidos nas revoltas foram punidos após a prisão ou condenação depois
de finalizado o protesto.
( ) Açoite e castigos público ( ) Esquartejamento
( ) Confisco e venda de bens ( ) Exposição apenas da cabeça
( ) Confisco/perda de títulos de ( ) Exposição dos quartos e da cabeça
nobreza/privilégios ( ) Forca ou polé
( ) Contornar a forca ( ) Fuzilamento (arcabuzados)
( ) Degredo / Desterro ( ) Mãos decepadas
( ) Demissão/Desligamento de cargos ( ) Indenização dos prejuízos causados
( ) Demolição de imóvel ( ) Multa
( ) Envio de presos para Metrópole ( ) Não Houve
( ) Envio de presos para vila (X) Não informadas
( ) Escravização e reescravização ( ) Privação de voz
( ) Execução ( ) Salgamento do Corpo e de propriedade
( ) Afogamento ( ) Separação de famílias de escravizados
( ) Arrastamento ( ) Venda para fora da região
( ) Enforcamento
( ) Espancamento
( ) outro - indicar qual: ___________________
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( ) Governador da Capitania ( ) Provedoria (Juiz da Alfândega)
( ) Governador Geral ( ) Rei
( ) Governador Geral, Capitão-general ou ( ) Tribunal da Relação BA
Vice-Rei (do Brasil) ( ) Tribunal da Relação Porto
( ) Governador Geral, Capitão-general ou ( ) Tribunal da Relação RJ
Vice-Rei (do Maranhão) ( ) Tribunal de Relação do Maranhão
( ) Junta de Justiça ( ) Tribunal e Juízes de Portugal
( ) Junta Governativa Provincial ( ) Tribunal do Santo Ofício
( ) Marquês de Lavradio ( ) União das Coroas
( ) Mesa de Consciência ( ) Vice-rei
( ) Ouvidor-Geral do Crime
( ) Ouvidor-Mor
( X ) outro - indicar qual: Não Houve
Participantes: ______________________
Lideranças:
João josé da Cunha Fidié - Major - leal
Simplício Dias da Silva - Enorme Cabedal - Rebelde
João Cândido de Deus e Silva - Presidente da câmara de parnaíba - Rebelde
Leonardo Castelo Branco - Fazendeiro - Rebelde
Memória
Em relação a longa metragens, há o “Terra Querida - O outro lado da Batalha do Jenipapo”,
dirigido por Franklin Pires em 2022.
Em livros populares, ou seja amplamente difundidos, há: Foices e Facões: A Batalha do
Jenipapo, escrito por Bernardo Aurélio de Andrade Oliveira e de publicação independente,
lançado em 2016. 1822, de Laurentino Gomes, publicado pela editora Globo Livros em 2015.
Há o documentário “A História da Independência do Piauí”, exibido pela TV Cidade Verde
(Teresina-PI) no ano de 2008.
Há a obra de arte “Batalha do Jenipapo”, feita por “Artes Paz”, presente no acervo do museu
do Piauí.
Há o monumento histórico construído em homenagem aos heróis mortos na batalha do
Jenipapo em Campo Maior.
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Bibliografia:
Obras utilizadas para escrever o verbete da revolta.
– DONATO, Hernâni. DICIONÁRIOS DAS BATALHAS BRASILEIRAS: dos conflitos com
indígenas as guerrilhas políticas urbanas e rurais. IBRASA, Instituição Brasileira de Difusão
Cultural LTDA, Brasil. 1987, p.
– VARNHAGEM, Francisco Adolfo de. História da Independência do Brasil. Senado
Federal. Brasília. 2010. Vol 127. p 398 - 428
– BENTO. Cláudio Moreira. O Combate de Jenipapo: Descrição e Análise Militar e a sua
Projeção Estratégica na Independência no Ceará, Piauí e Maranhão. ACADEMIA DE
HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL (AHIMTB). RESENDE, Rio de Janeiro,
2008.
– CHAVES, Joaquim Raimundo Ferreira. Obras Completas. Fundação Municipal de Cultura
Monsenhor Chaves. Teresina, Piauí. 2010. Vol 2.
– ORIÁ, Ricardo. História não contada: A Batalha de Jenipapo no processo de independência
do Brasil. Brasília. 11/03/2014.
– NEVES, Abdias. A Guerra de Fidié. Artenova. Rio de Janeiro, 1978. 2. ed. p 124 - 148
– FIDIÉ, João josé da Cunha. Vária Fortuna de um Soldado Português. Fundação de Apoio
Cultural do Piauí. Teresina, Piauí. 2015.
– MORAES, Maria Dione Carvalho de. CAVALCANTE, Juliana Rodrigues. Memória social
da Batalha do Jenipapo: trilhas e enredos patrimoniais em Campo Maior (PI). Ciências
Sociais Unisinos. Dezembro, 2011.
– FILHO, Sérgio Armando Diniz Guerra. O Povo e a Guerra: Participação das Camadas
Populares nas Lutas pela Independência do Brasil na Bahia. Universidade Federal Da Bahia
Faculdade De Filosofia E Ciências Humanas Programa De Pós-Graduação em História.
Salvador-BA. 2004.
Fontes impressas:
NOTICIAS NACIONAES: PROVINCIA DO PIAUHY. Volume 1 e 2. Império do Brasil:
Diário de Governo, Rio de janeiro, 24, março de 1823; 23, Março de 1823; 3, Setembro de
1823. Disponível em: Volume
1:<http://memoria.bn.br/pdf/706752/per706752_1823_00001.pdf>, Página: 286, seção 1.
Volume 2: <http://memoria.bn.br/pdf/706752/per706752_1823_00002.pdf>. Páginas: 9, 10,
264.
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COMENTÁRIOS E SUGESTÕES:
Muitas vezes, quando os alunos começam o curso, passam-nos dezenas de sites para a
pesquisa acadêmica, mas ao decorrer do semestre nós vamos nos esquecendo.
Recomendamos que façam um PDF com links para o acesso de locais de pesquisas habituais,
não só deixar aleatoriamente solto entre as aulas.
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Roteiro para preparação da sequência didática
1) Objetivo (geral e específico):
Buscamos, de todo modo, compreender, a partir do estudo do confronto militar
chamado de “Batalha do Jenipapo”, que ocorreu na província do Piauí durante o
dia 13 de Março de 1823, de que forma a organização popular encerrou um
planejamento complexo de portugal de manter o norte brasileiro como uma
colônia e de que modo o sacrifício de mais de duzentos civis, pouco experientes
em batalhas e a prisão de aproximadamente quinhentos, pode fazer uma tropa
fortemente treinada ruir perante ao cansaço e exaustão. Conhecer as principais
motivações para que populares fossem a luta, quase que descabidos de armas, é
um de nossos principais objetivos, afinal o que poderia levar uma família a
desdobrar-se em nome à sua nação, tendo ciência da capacidade militar do
inimigo?
Avaliar a capacidade comunicativa dos insurgentes, uma vez que conseguiram
esvaziar cidades inteiras antes da chegada de Fidié, evitando tanto mortes,
quanto interrogatórios.
Analisar documentos históricos acerca do espalhamento dentro do país das
informações ocorridas na guerra.
4) Roteiro da aula:
Dividir em mais de um momento e explicar cada uma das etapas pensadas.
Pretendemos separar a aula em duas partes, a primeira explicará o tema de modo
mais amplo e generalizado, explicando o que foi a batalha, enquanto a segunda
falará explicitamente de cada ponto importante do tema com mais detalhes. Na
segunda parte seria utilizado como objeto central os recortes do Jornal diário do
Império que nós encontramos e os outros demais documentos seriam utilizados
como um reforço do que queremos explicar e da nossa linha de raciocínio
durante a aula, no começo seria utilizado os recortes do jornal do dia 23 de
março de 1823 para mostrar quais grupos sociais participaram da batalha, depois
os recortes do jornal de 24 de março de 1823 para explicar os motivos que
levaram a esses grupos a participarem da batalha, e por último seria utilizado os
recortes de 03 de setembro de 1823 para explicar os resultados e o que essa
batalha representou.
– FILHO, Sérgio Armando Diniz Guerra. O Povo e a Guerra: Participação das Camadas
Populares nas Lutas pela Independência do Brasil na Bahia. Universidade Federal Da
Bahia Faculdade De Filosofia E Ciências Humanas Programa De Pós-Graduação em
História. Salvador-BA. 2004.