O Malinois é um dos quatro pastores belgas originais, criado no século XIX na Bélgica para pastoreio. É um cão laborioso e inteligente que precisa de estimulação física e mental regular, sendo utilizado para busca de drogas, patrulhamento e como cão de trabalho. Embora geralmente saudável, pode sofrer de epilepsia, displasia coxofemoral ou atrofia retinal progressiva.
O Malinois é um dos quatro pastores belgas originais, criado no século XIX na Bélgica para pastoreio. É um cão laborioso e inteligente que precisa de estimulação física e mental regular, sendo utilizado para busca de drogas, patrulhamento e como cão de trabalho. Embora geralmente saudável, pode sofrer de epilepsia, displasia coxofemoral ou atrofia retinal progressiva.
O Malinois é um dos quatro pastores belgas originais, criado no século XIX na Bélgica para pastoreio. É um cão laborioso e inteligente que precisa de estimulação física e mental regular, sendo utilizado para busca de drogas, patrulhamento e como cão de trabalho. Embora geralmente saudável, pode sofrer de epilepsia, displasia coxofemoral ou atrofia retinal progressiva.
Criado na região de Malines (de onde deriva o seu nome), situada na província de Antuérpia, o Malinois é um dos quatro pastores belgas existentes, sendo os restantes o Groenendael, o Laekenois e o Tervueren. A FCI (Fédération Cynologique Internationale) considera estes quatro pastores idênticos em termos de morfologia e carácter, diferenciando-os pelas diferentes pelagens, sendo que a do Malinois é curta e lisa. Na segunda metade do século XIX, existiam no território belga vários cães pastores, levando alguns cinófilos a procurar apurá-los e caracterizá-los. De entre estes cinófilos, destacou-se Adolphe Reul, professor da Escola de Medicina Veterinária de Cureghem. O papel fundamental que teve na criação do Malinois, o mais antigo dos quatro pastores belgas e que serviu de referência para os avaliar, leva a que seja considerado como o criador da raça. Contudo, a História dos pastores belgas nunca foi pacífica, tendo sempre havido grandes discussões acerca das suas variedades. Neste contexto, não existe uma classificação consensual entre os principais clubes caninos – se, por um lado, a FCI, o Canadian Kennel Club, o Kennel Union of Southern Africa, entre outros, consideram as quatro variedades como pertencentes à mesma raça, por outro, o Australian National Kennel Council, o Dogs New Zealand, entre outros, considera que as quatro variedades correspondem a quatro raças diferentes. A popularidade do Malinois rapidamente ultrapassou as fronteiras do seu país, tendo sido em 1911 que os primeiros exemplares foram exportados para os EUA. A coragem sem limites aliada a uma capacidade de trabalho irrepreensível, fazem com que esta raça seja utilizada para diversas funções, desde o pastoreio até à busca de estupefacientes, passando pelo patrulhamento. O Malinois é ainda um atleta de elite de diversas provas, como o Mondioring e o RCI (Regulamento de Concurso Internacional). TEMPERAMENTO Laborioso e incansável Proactivo, inteligente e vigilante, o Malinois é um cão que está sempre preparado para entrar em ação, seja para guardar rebanhos ou propriedades, para cumprir manobras policias ou militares, entre outras tarefas que possa assumir. À semelhança do que acontece com a maioria dos cães pastores, o Malinois é, como se costuma dizer, “um cão de um só dono”, adorando, acima de tudo, a sua companhia. O facto ser um cão dotado de grandes capacidades não lhe permite ficar parado muito tempo, não sendo, por isso, o cão ideal para pessoas sedentárias. Para aqueles que têm tempo para estimular regularmente o seu cão física e mentalmente, poderão ver o melhor lado desta raça, capaz de surpreender qualquer um pela sua facilidade em aprender. Muito atento ao estado emocional do seu dono, este cão necessita de um tutor experiente, que consiga conciliar a confiança, tranquilidade e assertividade necessárias para o educar. Uma vez que é, por natureza, um cão alerta e desconfiado relativamente a estranhos, pode tornar-se excessivamente barulhento e reativo. Para evitar esta situação, é necessária uma socialização ativa e controlada desde tenra idade. SAÚDE Pela sua rusticidade, o Malinois é um cão saudável. Ainda assim, pode ser vítima de algumas doenças, designadamente epilepsia, displasia coxofemoral e atrofia progressiva da retina. No que se refere aos cuidados com a pelagem, basta uma ou duas escovagens por semana, sendo que, nas duas alturas do ano em que ocorre a mudança de pêlo, a escovagem deve ser feita com maior regularidade. O pêlo curto e liso desta raça permiti- lhe adaptar-se bem a climas quentes. Para promover o equilíbrio físico e mental, o Malinois necessita de praticar bastante exercício e de ser estimulado psicologicamente. Este não é, de todo, um cão para ficar em casa durante o dia, precisando de donos com tempo e com uma vida ativa.