O documento discute como a família branca é vista como ideal de nação e como isso não se aplica às famílias negras colonizadas. Também analisa como o negro é visto de forma reduzida e desumanizada pelos brancos, representando perigos sexuais e biológicos em uma justificativa para a exploração.
O documento discute como a família branca é vista como ideal de nação e como isso não se aplica às famílias negras colonizadas. Também analisa como o negro é visto de forma reduzida e desumanizada pelos brancos, representando perigos sexuais e biológicos em uma justificativa para a exploração.
O documento discute como a família branca é vista como ideal de nação e como isso não se aplica às famílias negras colonizadas. Também analisa como o negro é visto de forma reduzida e desumanizada pelos brancos, representando perigos sexuais e biológicos em uma justificativa para a exploração.
- A família é uma organização que serve ao estado.
Ela pressupõe uma instituição
mais vasta, um grupo social, a nação. - Isso também pressupõe um funcionamento específico de família, a família branca. - No caso do colonizado, essa estrutura e funcionamento familiar pode não se assemelhar ao ideal de nação. “A família antilhana praticamente não mantém relação com a estrutura nacional, européia, francesa.” O contato com a capital branca que expõe esse desencontro. - Uma negação da vivência negra por uma adequação, sempre falha, à branquitude. - O mito e o drama do preto não são inconscientizados, pois acontecem à própria pele, todo o tempo. Édipo é inconscientizado pois aconteceu num passado, que retorna, mas retorna recalcado, em outro corpo. “Eles existencializam seu drama. Não há neles a amnésia afetiva que caracteriza a neurose-tipo.” - O preto é um objeto fobógeno e ansiógeno. - A neurose não é constitutiva da realidade humana. - Édipo é impossível de se produzir/reproduzir nas colônias. - O peso da cultura na formação psicopatológica. - Os efeitos do branqueamento da cultura. - O confronto com o mundo branco e o desmoronamento do Ego. - Definições de fobia. O fóbico é um indivíduo que obedece às leis pré-lógicas racionais e pré-lógicas afetivas. - Redução do negro a uma dimensão genital. A negrofobia teria uma relação estreita com a questão sexual, por sua suposta virilidade e potência sexual alucinante. - O negro como um símbolo fálico e selvagem. - Judeu - desapropriação material do que é branco; Negro - ameaça sexual. - “Esta fobia se situa no plano instintual, biológico. Indo às últimas consequências, diríamos que, através do seu corpo, o preto atrapalha o esquema postural do branco, e isto, naturalmente, quando surge no momento fenomênico do branco.” p. 140. - É na corporeidade que o negro é atingido. A violência brutal. - O preto é fixado no genital. O preto representa o perigo biológico. - Redução do negro ao biológico e até ao animalesco. Justificativa para a exploração, se inventa uma não-humanidade para o africano. - O negro estaria num nível mais íntimo com a natureza do que o civilizado branco. Uma frustração, uma inveja e ciúme racial é visto. O branco se vê impossibilitado à tal nível de relação. - “Há uma procura do negro, solicita-se o negro, não se pode viver sem o negro, exige-se sua presença, mas, de certo modo, querem-no temperado de uma certa maneira. Infelizmente, o negro desmonta o sistema e viola os tratados. O branco se insurgirá? Não, ele se acomoda.” p. 151. - A fantasia de que o negro desloca sua agressividade para o branco. Fetiche e masoquismo. - O negro representa o instinto sexual. O preto encarna a potência genital acima da moral e das interdições. - Primitivismo, magia. - Agressividade sádica contra o negro - culpabilidade - masoquismo do branco. - A fantasia do “preto me violenta” - O pai bate numa criança rival, mas recusa a agressividade que lhe seria atribuída pela filha. Essa agressividade fica liberada e encontra morada nas projeções culturais, ou seja, no preto. - A fantasia do estupro pelo preto seria então uma variação do masoquismo feminino e branco. - A questão da antilhana. - O negro e o MAL.