Este documento discute as representações racistas e sexualizadas da mulher negra no mercado cultural, como a Mammy e a Mulata trágica, que objetificam o corpo negro para o consumo do homem branco. Também aborda a necessidade de as mulheres negras afirmarem sua agência sexual para além das imagens colonizadas e como certos filmes podem oferecer representações mais vibrantes.
Este documento discute as representações racistas e sexualizadas da mulher negra no mercado cultural, como a Mammy e a Mulata trágica, que objetificam o corpo negro para o consumo do homem branco. Também aborda a necessidade de as mulheres negras afirmarem sua agência sexual para além das imagens colonizadas e como certos filmes podem oferecer representações mais vibrantes.
Este documento discute as representações racistas e sexualizadas da mulher negra no mercado cultural, como a Mammy e a Mulata trágica, que objetificam o corpo negro para o consumo do homem branco. Também aborda a necessidade de as mulheres negras afirmarem sua agência sexual para além das imagens colonizadas e como certos filmes podem oferecer representações mais vibrantes.
Vendendo uma buceta quente: representações da sexualidade da mulher
negra no mercado cultural. Em: Olhares negros: raça e representação. São Paulo, Editora Elefante, 2019.
Anotações para curso
Alexandre Fernandes (Osaniiyi) Maio / 2020
1. Mammy: esterótipo racista associado às mulheres negras, baseado na figura da
escrava que cria os filhos dos senhores; quando crescem, a diferença senhor/escrava passa a ser percebida; 2. Explorar estereótipos racistas como forma de sobrevivência e reação; 3. Que representações são propostas sobre o corpo da mulher negra? Luxúria, pornografia, animalesca; 4. Produtores brancos formando imagens – Netflix – Hollywood; 5. Imagem sexualizada da mulher negra sendo “reconhecida” pelo poder branco; 6. Imagens para o consumo sexual do homem branco; (voyer, masturbação, trabalho de lidar com o Outro); 7. Mulata trágica – estereótipo da mulher que tenta se encaixar no padrão branco, mas será sempre negra; 8. gaslighting – manipulação psicológica: Estou louca? 9. Como e quando as mulheres negras afirmarão sua agência sexual para além do desejo colonizado, das imagens e práticas racistas/machistas?; 10. Mulheres negras capazes de afirmar sua sexualidade e seu poder; 11. Que filmes destacaríamos como representações vibrantes do corpo negro e da sexualidade da mulher negra?; 12. Interrogar processos de representação (gênero e representação); desafiar representações dominantes; políticas e práticas de resistência cultural; identificar inconsistências nas representações.