Você está na página 1de 6

OS LUSÍADAS

Dedicatória
A dedicatória não era um elemento estrutural
obrigatório do género épico, mas Luís de Camões
dedica o seu poema ao rei D. Sebastião, a quem
louva pelo que representa para a independência de
Portugal e para o aumento do mundo cristão; pela
ilustre geração (ascendência) a que pertence e ainda
pelo vasto Império de que é senhor.
Sobretudo as três primeiras estrofes têm um
carácter laudatório.

Na breve exposição que faz ao rei do assunto
d’Os Lusíadas, o poeta destaca que a obra não
versará heróis e factos lendários ou fantasiosos,
como as epopeias antigas, mas matéria
histórica.
Termina o seu discurso incitando o Rei a estar
à altura e a dar continuidade aos feitos dos
portugueses, nomeadamente, combatendo os
mouros; depois renova o pedido para que que
leia os seus versos em louvor da pátria.
• Mais do que o tom laudatório, marca o destaque
dado aos portugueses - objeto do poema em
presença - esses sim, mais valiosos que todo o
«mundo» - "E julgareis qual é mais excelente,/Se
ser do mundo Rei, se de tal gente": mais do que o
império, o poder, Camões canta o valor, a obra
feita, a excelência dos heróis.

Organização da Dedicatória:
O discurso da Dedicatória organiza-se segundo a
lógica:
• Louvor;

• Apelo de carácter pessoal e argumentos


justificativos;
• Apelo de carácter nacional;
• Reforço do apelo pessoal.
Feito por:
• Leonardo Euzébio de Souza Oliveira;

• Vitor Morata.

Você também pode gostar