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05/06/2019

CURSO DE ULTRASSOM

NÍVEL 2

APLICAÇÕES
Medicina
Limpeza

Soldagem
Agropecuária

APLICAÇÕES
Indústrias

Laminados Forjados
3

1
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APLICAÇÕES
Indústrias

Fundidos Soldados
4

APLICAÇÕES
Indústrias
 Detecção e avaliação de descontinuidades internas
 Detecção de descontinuidades superficiais
 Medição de espessuras
 Avaliação de corrosão
 Determinação de propriedades físicas:
 Estrutura
 Tamanho
 Constantes elásticas

VANTAGENS
 Grande Poder de Penetração

 Alta Sensibilidade

 Precisão (Localização da Descontinuidade)

 Acesso por uma Superfície

 Não Prejudica Saúde do Operador

 Portabilidade

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DESVANTAGENS
 Exige Experiência

 Peças de Geometria Irregular

 Uso de Acoplante

 Blocos Padrões e de Referência

ULTRASSOM

APARELHO DE ULTRASSOM

MARCADOR DE TEMPO

ULTRASSOM

12,5 mm

S = (v x t)/2

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ULTRASSOM

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PRINCÍPIOS FÍSICOS
Espectro de frequência sonora

Ondas

 Propagação de ondas

 Tipo de ondas

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PRINCÍPIOS FÍSICOS
Espectro de frequência sonora
20 20
Hz kHz

INFRASSOM SOM AUDIVEL ULTRASSOM

Campo ultrassônico material: 50 kHz até 125 MHz (atual)

Faixa de frequência mais utilizada: 0,5 a 12 MHz


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PRINCÍPIOS FÍSICOS
Ondas
Vibrações periódicas na matéria que transportam energia

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PRINCÍPIOS FÍSICOS

1 1
f= T T=
f

t (s)

V= x f
Cicl Cicl Cicl Cicl
o o o o
Frequência (f): números de ciclos por segundo (Hz (1/s))
Período (T): tempo gasto para percorrer 1 ciclo (s)
Comprimento de onda (): distância entre 2 pontos consecutivos na mesma fase (m)
Velocidade (v): Constante para cada material (m/s)
OBS.: A velocidade
depende do meio,
tipo de onda e da
temperatura
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PRINCÍPIOS FÍSICOS
Propagação de ondas

As ondas ultrassônicas propagam-se nos meios elásticos.

Quando partículas atômicas ou moleculares são removidas de suas


posições de equilíbrio por qualquer força externa, tensões internas
agem para recolocar as mesmas em suas posições originais.

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PRINCÍPIOS FÍSICOS
Tipos de ondas
Ondas Longitudinais (compressão)

Partículas vibram na mesma direção da onda.

Meios: sólidos, líquidos e gases.

Velocidade: água 1480 m/s


ar 330 m/s

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PRINCÍPIOS FÍSICOS
Tipos de ondas
Ondas Transversais (cisalhamento)

Partículas vibram perpendicularmente a direção de


propagação.

Meios: somente nos sólidos.

Velocidade: aproximadamente 50% da onda


longitudinal.

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PRINCÍPIOS FÍSICOS
Tipos de ondas
Ondas Superficiais

Caracterizam-se pelo movimento das ondas ao longo da interface entre um corpo


sólido e um gás (ar).

Tipos:  Rayleigh
 Creeping

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PRINCÍPIOS FÍSICOS
Ondas de Ravleigh
Geração:
Quando uma onda transversal percorre a superfície de um material sólido

Velocidade de Propagação:
~ 90 % da onda transversal ou ~ 45 % da onda longitudinal

Penetração:
~ 1 comprimento de onda ()

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PRINCÍPIOS FÍSICOS
Ondas de Creeping

Geração:

Quando uma onda longitudinal percorre a superfície de um material sólido.

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COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
Impedância Acústica
Atenuação Incidência Normal
 Perdas por transmissão  Reflexão
 Efeitos de interferência  Transmissão
 Dispersão do feixe

Incidência Oblíqua
 Lei de Snell
 Ângulos críticos

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COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
Impedância Acústica

Definição : É o produto da massa específica pela velocidade


sônica do material.

Z = impedância acústica (kg/m2.s)


 = massa específica (kg/m3)
V = velocidade do som (m/s)

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COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
Impedância Acústica

Conceito : Maior ou menor permeabilidade que o material


oferece a passagem do feixe ultrassônico.

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COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
Incidência Normal

Reflexão

Meio I
Interface

Meio II
Transmissão

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COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
Incidência Normal
Coeficiente de reflexão ( R ) e transmissão ( TR )

Pressão sônica

Pr = pressão sônica do feixe refletido


R  Pr  Z2  Z1
Pi Z2  Z1 Pi = pressão sônica do feixe incidente

TR  Pt  2 Z2
Pt = pressão sônica do feixe transmitido
Pi Z2  Z1 Pi = pressão sônica do feixe incidente

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COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
Incidência Normal
Coeficiente de reflexão ( R ) e transmissão ( TR )

Energia sônica

I (Z Z )2 Ir = intensidade do feixe refletido


R r  2 1 2
Ii (Z2 Z1) Ii = intensidade do feixe incidente

I 4Z Z It = intensidade do feixe transmitido


TR  t  2 12
Ii (Z2 Z1) Ii = intensidade do feixe incidente

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COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
Incidência Normal
Coeficiente de reflexão ( R ) e transmissão ( TR )

Análise da Pressão Sônica da onda refletida e transmitida

+2

onda refletida +1

onda transmitida
onda incidente -1

água aço
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COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
Incidência Normal
Coeficiente de reflexão ( R ) e transmissão ( TR )

Análise da Pressão Sônica da onda refletida e transmitida

onda incidente +1

onda transmitida

onda refletida -1
aço água
28

COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
Incidência Normal

Meio I

Interface
Meio II

Se Z2 = 0  Reflexão total

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COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
Incidência Normal

Meio I Interface

Meio II

Se Z1 = Z2  Transmissão total
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COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
i = ângulo de incidência
Incidência Oblíqua r = ângulo de reflexão
reflexão   i = r

OL  i OL
r OL
i OL i refração   i  

OL
Meio I reflexão

Meio II refração
 OL 
refração OT

OT

 = ângulo de refração
31

COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
Incidência Oblíqua

sen V1
Lei de Snell: 
sen V2

Sendo:
 = ângulo do feixe incidente
 = ângulo do feixe refletido ou refratado
V1 = velocidade do som no meio 1
V2 = velocidade do som no meio 2 32

COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
Incidência Oblíqua
OL OL 27,5°
1

Meio I refração Acrílico


OL OL
Meio II Aço
  = 90° 
OT OT

1 = primeiro ângulo crítico.

Ângulo de incidência que elimina a onda


33
longitudinal refratada.

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COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
Incidência Oblíqua
OL OL OL 57,1° OL
2

Meio I refração Acrílico


OT OT
Meio II Aço
   = 90°
 = 90°

1 = segundo ângulo crítico.

Ângulo de incidência que elimina a onda


34
transversal refratada.

COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
Atenuação
Definição
Perda gradual de energia ultrassônica que ocorre a medida que o
feixe se propaga numa peça.

Fatores
 Perdas por transmissão
 Efeitos de interferência
 Dispersão do feixe

35

COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
Atenuação
Perdas por transmissão
Cabeçote

Impedância acústica
Membrana plástica
Acoplante
Acoplante

Peça
36

12
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COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
Atenuação
Perdas por transmissão

Absorção

PARTE DA ENERGIA MECÂNICA ENERGIA TÉRMICA

37

COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
Atenuação
Perdas por transmissão

Espalhamento

38

COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
Atenuação
Efeitos de Interferência

Difração

39

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COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
Atenuação

Dispersão

Geometria do feixe

peça

40

COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
Atenuação

peça

Curva de atenuação

41

COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
Cálculo de Atenuação
Nível de Intensidade sonora (NIS) “Bell ( B )”
I
Comparação entre dois sons quaisquer NIS = log (B)
I0
I e Io ( W / cm² )
I
NIS normalmente medido em decibell NIS = 10 log
(dB)
I0
Teoria dos movimentos harmônicos na propagação ondulatória:
Intensidade de vibração é proporcional ao quadrado da amplitude I = (A)²
2
Nível de Amplitude sonora (NAS) NAS = 10 log ( )
A
A0
(dB)

(dB/20)
dB = 20 log A NAS = 20 log A A = A0 X 10
A0 A0 42

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COMPORTAMENTO DAS
ONDAS
Cálculo de
Atenuação
d1

d2
d
A0

d1 d2

(-x d) e = algarismo neperiano ( 2,718)


A = A0 x e  = coeficiente de atenuação do material ( dB/m)
 d = distância percorrida 43

GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA

 EFEITO PIEZELÉTRICO

 TIPOS DE CRISTAIS

 CAMPO SÔNICO

 TRANSDUTORES

44

GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
EFEITO PIEZELÉTRICO
Propriedade que certos cristais possuem de transformar energia elétrica em
energia mecânica e mecânica em elétrica.

Corrente elétrica +(-)


e
Ondas mecânicas
- (+)
e = espessura do cristal (m)
V = velocidade do som no cristal (m/s)
f = frequência de ressonância do cristal (Hz)

e= V
2f Refletor
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GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
Y
X

TIPOS DE CRISTAIS Y

X
Natural Y
QUARTZO Brasil X
Mais antigo
Translúcido e duro
Altas temperaturas (576 ºC)

y
Corte x

X
X
x
z 46

GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
TIPOS DE CRISTAIS

Artificial
Ótimo amortecimento
Excelente resolução
Excelente receptor
SULFATO DE LÍTIO
Solúvel em água
Frágil
Temperatura máxima 75 ºC
Medicina

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GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
TIPOS DE CRISTAIS
Artificial ( cerâmico polarizado )
Insolúvel
Excelente transmissor
Ótima sensibilidade
TITANATO DE BÁRIO
Temperatura máxima 120 ºC
Baixa resistência mecânica ( Frágil)

Frequências menores que 15 MHz

Mais utilizados no Brasil


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GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
TIPOS DE CRISTAIS

Artificial ( cerâmico polarizado )


Excelente transmissor
METANIOBATO
Temperatura máxima 550 ºC
DE CHUMBO
Excelente resolução
Ótima sensibilidade

49

GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
TIPOS DE CRISTAIS

Excelente transmissor

TITANATO ZIRCONATO
DE CHUMBO Difícil amortecimento

Uso em materiais com problema de penetração

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GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
Campo Sônico CAMPO PRÓXIMO (N)

51

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GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
Campo Próximo (N)
Cristal circular Cristal quadrado ou retangular
2
ef f Mef 2 f
N = 1,3
x x x
N=
4V V

N: Campo próximo ou zona de Fresnel


f: frequência

V: velocidade acústica no material


ef: diâmetro efetivo do cristal ef = 0,97 x diâmetro real
Mef: metade efetiva do lado maior do cristal

Mef = Lado maior do cristal x 0,97 52


2

GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
Campo Sônico

N 2N Campo distante
Zona de Fresnel Zona de transição Zona de Fraunhofer

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GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
Campo Sônico ÂNGULO DE DIVERGÊNCIA ()

P = 10 %
 
 - 20 dB
P = 100 %
- 6 dB
P = 50 %

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GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
Ângulo de Divergência ()
Cristal circular Cristal quadrado ou retangular

sen = K1 x V sen = K2 x V
ef x f Mef x f

 : Ângulo de divergência f: frequência

V: velocidade acústica no material ef: diâmetro efetivo do cristal


Mef: metade efetiva do lado maior do cristal

K1 = 0,51 K1 = 0,87
Divergência de -6 dB Divergência de -20 dB
K 2 = 0,44 K 2 = 0,74
55

GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
Ângulo de Divergência ()

APLICAÇÃO:

DELIMITAÇÃO DE DESCONTINUIDADES

6 dB
Métodos mais utilizados:
20 dB

56

GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
Métodos dos 6 dB

100
%
dB
dB

-6
-6

50 50
% %
57

19
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GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
Métodos dos 20 dB

comprimen
to

100
%
- 20
- 20

dB
dB

10 10 58
% %

GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
Métodos dos 20 dB
comprimento inicial
Croqui da peça Marcar os pontos estabelecidos
profundidade

Marcar profundidade do refletor


comprimento real

Sobrepor o feixe sônico sobre os pontos estabelecidos


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GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
Transdutores (Cabeçotes)

Normal

TIPOS: Angular

Duplo cristal

60

20
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GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
Cabeçote Normal

Carcaça
Conector (contato elétrico aparelho x cristal)

Capacitor (alternar e aumentar a frequência da corrente)

Bloco amortecedor (amortecer a vibração do cristal)


Cristal (elemento piezelétrico)

Face de proteção

61

GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
Cabeçote Normal

Gera ondas longitudinais

Excelente para detecção de descontinuidades planas paralelas a superfície

Utilizado na inspeção de fundidos, forjados, laminados, soldados, etc.

62

GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
Cabeçote Angular

Bloco amortecedor(amortecer a vibração do cristal e a onda longitudinal refletida)

Cristal (elemento piezelétrico)


Conector (contato elétrico aparelho x cristal)

Carcaça Capacitor
(alternar e aumentar a frequência da corrente)

Cunha acrílica
(gerar ondas transversais refratadas na peça(aço))

63

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GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
Cabeçote Angular
Cristal

Conector
Bloco amortecedor

Cunha acrílica

 : ângulo marcado no cabeçote


Ângulo de refração das ondas transversais no aço
64

GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
Cabeçote Angular
Desgaste da sapata

Ponto de saída

Utilizado na inspeção de soldas, fundidos,


forjados, laminados, etc. 65

GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA Conectores (contato elétrico aparelho x cristal)
Cabeçote
Duplo Cristal Capacitores
(alternar e aumentar a frequência da
corrente)
Carcaça
Blocos amortecedores
(amortecer a vibração dos cristais)

Cristais (elementos piezelétricos)

Isolante acústico
(isolar acusticamente um cristal do
outro)

Bloco de retardo(eliminar o campo próximo) 66

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GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
Cabeçote
Duplo Cristal
Range de medição

Alcance mínimo Alcance máximo

Ponto focal
região de máxima sensibilidade

Distancia focal
67

GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
Cabeçote
Duplo Cristal

Para aparelhos não microprocessados : Linha divisória entre os cristais


Considerar + ou – 25% da espessura calibrada perpendicular ao eixo do tubo

Excelente para detecção de descontinuidades próximas a superfície e medição de espessuras.

Utilizado na inspeção de fundidos, forjados, laminados,


soldados, etc.
68

GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
Cabeçotes Especiais Focalizados
Modificando a forma do cristal

Lentes acústicas
Linha

Ponto

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GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA
Cabeçotes Especiais Focalizados

Água

Águ
a
Metal
Pto focal na metal

Pto focal na água

f = distância focal da lente


V lente n
n= f = r r = raio de curvatura da lente
V água n-1 70
n = índice de refração

GERAÇÃO E RECEPÇÃO
DA ONDA ULTRASSÔNICA

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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Técnica Pulso Eco PEÇA COM DESCONTINUIDADE

Descontinuidade
Eco de fundo
Amplitude

Eco de fundo

Tempo ou distância percorrida pela onda

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24
05/06/2019

TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Técnica Pulso Eco

Amplitude

Tempo ou distância percorrida pela onda

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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Técnica Pulso Eco

Nota:
Tanto a quantidade de energia refletida como o tempo decorrido
entre a transmissão e a recepção são medidos pelo
equipamento.

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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Técnica da Transparência
emissor

receptor

80 %

75

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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Técnica da Transparência

Nota:

Impossível determinar a profundidade dos refletores,monitorando

apenas a presença e a amplitude do sinal na tela do aparelho.

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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Técnica Tandem
Dispositivo de fixação
D= (2e x tg ) – (2p x tg ) D
Emissor Emissor Receptor Receptor

p
e

77

TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Técnica de Ressonância
Ondas contínuas que se sobrepõem com variação de frequência.
Quando houver coincidência das fases máximas da onda incidente
e refletida, o material entra em ressonância.

f (kHz)

OFF

ON
Fases máximas

-
78

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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Técnica de Ressonância
e=

2
e= v f0 = v
2 f0 2e
= v f
e

e = f1 e =1,5 f2 e =2 f3
e= v
2 ( fn - fn-1 )

e e e

onde: f0 = Frequência fundamental de ressonância


f1,f2 e f3 = Frequências harmônicas ( múltiplas da frequência
fundamental de ressonância)
e = espessura da peça
v = velocidade acústica do material 79

TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Técnica por Contato

Transdutor (cabeçote) esta apoiado diretamente sobre a


superfície da peça

80

TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Técnica por Imersão
Cabeçote
1º água
2º água
1º aço
2º aço
Água
12
25

Aço

8,1 12,3 16,216,5 s


0
48 73 96 98 mm

1º água água
2º água/1º aço água
aço
Não satisfatórios

81

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05/06/2019

TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Técnica por Imersão

Cabeçote

Água

( V.V. água e)
e CD

CD = x + 6 mm
mat
Aço

CD = coluna d’água (mm)


e = espessura da peça (mm)
V. água = velocidade do som na água (m/s)
V. mat = velocidade do som no material (m/s)

82

83

APARELHO DE LTRASSOM
Esquema de Funcionamento
Circuito de varredura
Temporizador 60 a 3000 vezes/segundo
(Marcador de tempo)

Gerador de pulsos

Mostrador de sinais
Pulso elétrico
100 a 1000 V
100 V 0,001 a 1 V
Amplificador cabeçote

100 dB

peça

84

28
05/06/2019

MOSTRADORES DE SINAIS
Mostrador tipo A-Scan

Positivo e negativo
Positivo

Negativo

Modo RF Modo retificado completo

Positivo Negativo

Modo retificado positivo Modo retificado negativo

85

MOSTRADORES DE SINAIS
Mostrador tipo A-Scan

100
Quantidade de energia refletida
Amplitude

0 100

Tempo ou distância percorrida


86

MOSTRADORES DE SINAIS
Mostrador tipo B-Scan

Tela do aparelho

5,5 mm

Peça

Vista frontal da peça e de seus defeitos

87

29
05/06/2019

MOSTRADORES DE SINAIS
Mostrador tipo C-Scan
Tela do aparelho

Vista em planta da peça e de seus defeitos


88

MOSTRADORES DE SINAIS
Mostrador tipo S-Scan

Tela do aparelho

89

MOSTRADORES DE SINAIS
Mostrador tipo S-Scan

Espelho

Tela do Aparelho

A SCAN S SCAN

90

30
05/06/2019

MOSTRADORES DE SINAIS
Mostrador tipo P-Scan
Combinação de imagens ( A, B, C e D Scan)

Tela do Aparelho
TOPO TOPO
C - SCAN

LATERAL

D - SCAN

FRENTE
B - SCAN

A - SCAN

91

CALIBRAÇÃO DA ESCALA
HORIZONTAL
BLOCO V1 / K1 0,5
300
3
BSI BS EN 12223 5
3
0

3
0

6 2
1
5
1
5

4
2
5

2
3

4
5
0
91

100

3

200 92

CALIBRAÇÃO DA ESCALA
HORIZONTAL

BLOCO V2 / K2
BSI BS EN 27963 75
12,5
20

3

93

31
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CALIBRAÇÃO DA ESCALA
HORIZONTAL
APARELHO DE ULTRASSOM
1 Chave liga / desliga - Seleciona a
potência do pulso

2 Seleciona o método de inspeção


(pulso eco ou transparência)

3 Controle de ganho – dB
(Amplifica os sinais)

4 Calibração da escala horizontal


(delay) – usado em conjunto com o
controle de zero. Ajuste da velocidade
Altera a distância entre os ecos na tela.

5 Controle de extensão da escala: Usado para determinar a faixa máxima de calibração do aparelho
Altera conjuntamente a TRP (a menos que o aparelho tenha um controle separado)

6 Controle de zero: possibilita o deslocamento dos ecos na tela


sem alterar a distância entre eles. Ajusta o tempo de transito.

94

CALIBRAÇÃO DA ESCALA
HORIZONTAL
TELA DO APARELHO

0 10 20 30 40 50
MEE
Escala desejada
MEE: Menor Extensão da Escala MEE =
Nº divisões da tela
95

CALIBRAÇÃO DA ESCALA
HORIZONTAL

Zero

Delay

Zero

Delay

96

32
05/06/2019

CALIBRAÇÃO DA ESCALA
HORIZONTAL
CABEÇOTE NORMAL
Escala desejada: 100 mm

100 mm
MEE = MEE = 2 mm/div
50 div
100 mm = 4
Qde Picos: Escala desejada Qde Picos =
Espessura do bloco 25 mm

1 espessura do bloco 25 mm
1º = = = 12,5 div
MEE 2 mm/div

2 espessura do bloco 50 mm
2º = = = 25 div
MEE 2 mm/div
Posição dos picos:
3 espessura do bloco 75 mm
3º = = = 37,5 div
MEE 2 mm/div

4 espessura do bloco 100 mm


4º = = = 50 div
MEE 2 mm/div 97

CALIBRAÇÃO DA ESCALA
HORIZONTAL
CABEÇOTE NORMAL

Bloco V1

“ZERO” “DELAY”
12,5 divisões 50 divisões

0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 98

CALIBRAÇÃO DA ESCALA
HORIZONTAL
CABEÇOTE NORMAL

Eco de fundo

Eco de entrada

0
Zero da escala 99

33
05/06/2019

CALIBRAÇÃO DA ESCALA
HORIZONTAL
CABEÇOTE NORMAL

Escala: 250 mm Escala: 400 mm

0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 100

CALIBRAÇÃO DA ESCALA
HORIZONTAL
CABEÇOTE DUPLO CRISTAL
Escala desejada: 50 mm
50 mm
MEE = MEE = 1 mm/div
50 div
Em função do percurso em “V”, não podemos considerar ecos múltiplos
Precisamos então de 2 espessuras para calibrarmos a escala horizontal
Utilizaremos a espessura de 25 e 50 mm do bloco V1

Posição dos picos:


Quando posicionarmos o cabeçote em 25 mm
espessura do bloco 25 mm
= = 25 div
MEE 1 mm/div

Quando posicionarmos o cabeçote em 50 mm


espessura do bloco 50 mm
= = 50 div 101
MEE 1 mm/div

CALIBRAÇÃO DA ESCALA
HORIZONTAL
CABEÇOTE DUPLO CRISTAL

1 2

Bloco V1

“ZERO” 25 divisões “DELAY” 50 divisões

0 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 10
1 2

34
05/06/2019

CALIBRAÇÃO DA ESCALA
HORIZONTAL
CABEÇOTE DUPLO CRISTAL

Eco de fundo

Eco de entrada

0
Zero da escala 10
3

CALIBRAÇÃO DA ESCALA
HORIZONTAL
CABEÇOTE ANGULAR (BLOCO V1 / K1)
Escala desejada: 200 mm

200 mm
MEE = MEE = 4 mm/div
50 div
200 mm = 2
Qde Picos: Escala desejada Qde Picos =
Raio do bloco 100 mm

1 Raio 100 mm
1º = = = 25 div
MEE 4 mm/div

Posição dos picos:


2 Raio 200 mm
2º = = = 50 div
MEE 4 mm/div
10
4

CALIBRAÇÃO DA ESCALA
HORIZONTAL
CABEÇOTE ANGULAR

Entalhe

Entalhe
Nota:
Entalhe posicionado no centro geométrico do raio de 100 mm, permite que tenhamos
reflexões múltiplas na tela do aparelho.

10
5

35
05/06/2019

CALIBRAÇÃO DA ESCALA
HORIZONTAL
CABEÇOTE ANGULAR COM O BLOCO V1

“ZERO” 25 divisões “DELAY” 50 divisões

0 1 2 3 4 5 10
0 1 2 3 4 5 6

CALIBRAÇÃO DA ESCALA
HORIZONTAL
CABEÇOTE ANGULAR COM O BLOCO V2

10
PS (mm) 25 100 175 7

CALIBRAÇÃO DA ESCALA
HORIZONTAL
CABEÇOTE ANGULAR COM O BLOCO V2

PS (mm) 50 125 200 10


8

36
05/06/2019

CALIBRAÇÃO DA ESCALA
HORIZONTAL
CABEÇOTE ANGULAR COM O BLOCO V2

Escala: 100 mm Escala: 125 mm

10
0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 9

CALIBRAÇÃO DA ESCALA
HORIZONTAL
CABEÇOTE ANGULAR COM O BLOCO V2

Escala: 125 mm Escala: 200 mm

11
0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 0

VERIFICAÇÃO DA
APARELHAGEM
Linearidade Horizontal
Verificar se o aparelho consegue ajustar na tela picos equidistantes entre si

Bloco V1

80 %
Tolerância no posicionamento
dos picos: 2 % da extensão da
escala

Uma divisão
0 2 3 4 5 11
1 1

37
05/06/2019

VERIFICAÇÃO DA
APARELHAGEM
Linearidade do
Controle de Ganho
Variação no
Altura na tela Ganho
100 % +2 dB
80 % 0 dB
40 % - 6 dB
90 %
10 % - 18 dB
5% - 24 dB

45 %
35 %

12 %
8%
visível
0 1 2 3 4 5 11
2

VERIFICAÇÃO DA
APARELHAGEM
Determinação do
Ponto de Saída do
Feixe Sônico

Marcar no cabeçote uma linha correspondente


ao centro geométrico do raio de 100 mm

0 1 2 3 4 5
11
3

VERIFICAÇÃO DA
APARELHAGEM
Verificação do
Ângulo Real do 60
°
70
°

Cabeçote

Tolerância:  2
°

11
0 1 2 3 4 5 4

38
05/06/2019

VERIFICAÇÃO DA
APARELHAGEM
Verificação do
Alinhamento do
Feixe Sônico
Um pulo
Meio pulo

Régua
Régua
 
d

Corte de serra
Bloco

d
tg  = Tolerância:  2 °
D
11
5

VERIFICAÇÃO DA
APARELHAGEM
Verificação da Cabeçote Normal e Duplo Cristal

Resolução

H=80 %

H/2
H/2

0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5

Resolução Insatisfatória Resolução Satisfatória 116

VERIFICAÇÃO DA
APARELHAGEM
Verificação da Cabeçote Angular
Resolução

Bloco para verificação da resolução


com cabeçote angular

 148
15

5
75

2 (2,5 )
117

39
05/06/2019

VERIFICAÇÃO DA
APARELHAGEM
Verificação da
H=80
Resolução %

Cabeçote Angular
H/2

0 1 2 3 4 5
Resolução
Insatisfatória

H=80
%

H/2

0 1 2 3 4 5
118
Resolução Satisfatória

CALIBRAÇÃO E AJUSTE DA
SENSIBILIDADE
TÉCNICA DO ECO DE FUNDO

A0
S

6 dB
2S

0 1 2 3 4 5

A = S1 A = S1
se S2 = 2 S1 A = 0,5A0
A0 S2 A0 2S1
logo  A = - 6 dB então dB = 20 log S2
S1 119

CALIBRAÇÃO E AJUSTE DA
SENSIBILIDADE
TÉCNICA DO ECO DE FUNDO
100 %
2º EF
75 %
e  25 mm

Ajustar o segundo eco de fundo


entre 75 a 100 %

0 1 2 3 4 5

100 %

75 % e  25 mm

Ajustar o primeiro eco de fundo


entre 75 a 100 % 12
0 1 2 3 4 5 0

40
05/06/2019

INSPEÇÃO DE CHAPAS
LAMINADAS
TÉCNICA DE VARREDRA
Linhas perpendiculares entre si, formando um reticulado quadrado

225
225
50

50

12
1

INSPEÇÃO DE CHAPAS
LAMINADAS
TÉCNICA DE VARREDRA
Linhas paralelas transversais ao maior eixo da chapa
100

258
258
50

50

122

INSPEÇÃO DE CHAPAS
LAMINADAS
TÉCNICA DE VARREDRA
Linhas paralelas ao maior eixo da chapa
75

258
258
50

50

12
3

41
05/06/2019

CALIBRAÇÃO E AJUSTE DA
SENSIBILIDADE
TÉCNICA DO FURO TRANSVERSAL
Bloco de referência

1,5T (mínimo 40 mm) T (mínimo 40 mm)

T/2
T T/4

2T x tg  (mínimo)
80

40

124

CALIBRAÇÃO E AJUSTE DA
SENSIBILIDADE
TÉCNICA DO FURO TRANSVERSAL
Traçagem da Curva de Referência “cabeçote normal e duplo cristal”

14 dB MSEB-4
Esc.: 50 mm
Bloco 20 mm
- 6 dB
- 14 dB

0 1 2 3 4 5 125

CALIBRAÇÃO E AJUSTE DA
SENSIBILIDADE
TÉCNICA DO FURO TRANSVERSAL
Traçagem da Curva de Referência “cabeçote angular”

MWB 60 - 4
20 dB 32dB Esc.: 100 mm
Bloco.: 20 mm

Curva de referência Primaria


Curva de referência Secundaria

-6 dB

-14 dB

0 1 2 3 4 5
12
6

42
05/06/2019

CALIBRAÇÃO E AJUSTE DA
SENSIBILIDADE
TÉCNICA DO FURO TRANSVERSAL
Determinação das Perdas por Transferência
Objetivo: Corrigir a diferença de acabamento superficial entre o bloco e a peça

E R2
E R

R1 R3

PT

0 1 2 3 4 5 12
7

CALIBRAÇÃO E AJUSTE DA
SENSIBILIDADE
TÉCNICA DO FURO TRANSVERSAL
Relações importantes

( )
1,5
A = S1 A = S1 S1 como S2 = 2S1
A0 S2 A0 S2 S2

A =0,35 A0
A =1 A
S1 A = S1 S1
A0 2
1
A0
=0,35
S2 A0 2S1 2S1 2

 A =9 dB
Temos uma queda de 9 dB a cada duplicação do percurso sônico
S2 = 2S1

dB =30 log S2
S1
9 dB

dB
S2 =S1 x 10
30

0 1 2 3 4 5 12
8

CALIBRAÇÃO E AJUSTE DA
SENSIBILIDADE
TÉCNICA DO FURO TRANSVERSAL
Relações importantes

=(  )
0,5
A 2 A 2
A0 1 A0
= 1
como  2 = 2 1

A A
= 2 1 A
= 2 =1,4 A =1,4A0
A0 1 A0 A0

 A =3 dB

Temos um aumento de 3 dB a cada duplicação do diâmetro


 2 = 2 1

dB =10 log 2
3 dB

1

dB
 2 = 1 x 10
10

12
0 1 2 3 4 5 9

43
05/06/2019

CALIBRAÇÃO E AJUSTE DA SENSIBILIDADE


ENTALHE
Para soldas de tubulação
l

Espessura
nominal (t)
Comprimen
to
do arco

O mínimo comprimento do bloco (L) deve ser 203 mm ou 8T, o qual for maior.
Para diâmetro externo de 102 mm ou menor , o mínimo de comprimento de arco deve ser
270 graus.
Para diâmetro externo maior que 102 mm, o mínimo de comprimento de arco deve ser 203
mm ou 3T, o qual for maior.
Profundidade dos entalhes deve ser no mínimo de 8% da espessura T até um máximo
de 11% da espessura T. A largura do entalhe deve ser no máximo 6,4 mm.
O comprimento dos entalhes deve ser de no mínimo 25 mm.
13
0

CALIBRAÇÃO E AJUSTE DA SENSIBILIDADE


ENTALHE
Traçagem da Curva de Referência

Lado externo

Lado interno

MWB 60 - 4
32 dB Esc.: 100 mm
Bloco curvo
 12” e = 19 mm

Curva de referência Primaria

-6 dB

-14 dB

0 1 2 3 4 5

131

CALIBRAÇÃO E AJUSTE DA SENSIBILIDADE


ENTALHE
Determinação das Perdas por Transferência

E R

E R

18 dB

PT

0 1 2 3 4 5
13
2

44
05/06/2019

CALIBRAÇÃO E AJUSTE DA SENSIBILIDADE


TÉCNICA DO FURO DE FUNDO PLANO
 D (min. 50 mm)
B

 FFP

2 1 3 4
19

MB 2 S
18 dB
Esc.: 200 mm
 FFP 4 mm

0 1 2 3 4 5

2 1 3 4 133

CALIBRAÇÃO E AJUSTE DA SENSIBILIDADE


TÉCNICA DO FURO DE FUNDO PLANO
Relações importantes
A =( S1 2 (
A0 S2
2
A =( S1 A =1
como S2 = 2S1
(
A0 2S1 A0 4
=2S1
S1

S2
S2

A =0,25 A =0,25 A0
A0

 A =12 dB

Temos uma queda de 12 dB a cada duplicação do percurso sônico

dB =40 log S2
S1
12 dB

dB
S2 =S1 x 10
40

0 1 2 3 4 5 134

CALIBRAÇÃO E AJUSTE DA SENSIBILIDADE


TÉCNICA DO FURO DE FUNDO PLANO
Relações importantes

2 2
A =( 2 A =(2 1
( como  2 = 2 1
(
A0 1 A0 1

2 = 2 1
A =4 A =4 A0
A0

 A =12 dB
Temos um aumento de 12 dB a cada duplicação do diâmetro

dB =40 log 2
1
12 dB

dB
 2 = 1 x 10
40

13
0 1 2 3 4 5 5

45
05/06/2019

CALIBRAÇÃO E AJUSTE DA SENSIBILIDADE


TÉCNICA AVG / DGS

0 0

 = 0 dB/m
10 10
B5S E
6 dB
Serie E 12/86
20
Variação no Ganho (dB)

20

30 30

12 dB 40 40

50 50
12 dB

60 60

70 70

80 80

20 30 40 60 80 100 200 300 400 600 800 1m 2m 3m 4m 6m 8m 10m


136
Distancia (milímetro e metro)

CALIBRAÇÃO E AJUSTE DA SENSIBILIDADE


TÉCNICA AVG / DGS

Cabeçote: B5S
700 mm

Ganho primário ( GP)


GP= 26 dB ( Eco de fundo a 60 %)
Ganho complementar ( GC)

60 %

0 1 2 3 4 5 13
7

CALIBRAÇÃO E AJUSTE DA SENSIBILIDADE


TÉCNICA AVG / DGS

12 dB
Ganho Complementar

48 dB

138

46
05/06/2019

CALIBRAÇÃO E AJUSTE DA SENSIBILIDADE


TÉCNICA AVG / DGS

Ganho primário ( GP)


GP= 26 dB ( Eco de fundo a 60 %)
Ganho complementar ( GC)
700 mm

( GC) = 48 - 12 ( GC) = 36 dB

Ganho de Varredura ( GV)

GV = GP + GC GV = 26 + 36 GV = 62 dB

Avaliação da Descontinuidade

Profundidade: 200 mm
Ganho para colocar o sinal da descontinuidade a 60 % (GD)

(GD) = 38 dB
60 %
Variação no Ganho (  V )

V = GD - GP
V = 38 - 26
V = 12 dB
0 1 2 3 4 5 139

CALIBRAÇÃO E AJUSTE DA SENSIBILIDADE


TÉCNICA AVG / DGS

V

14
0

LOCALIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO
DAS DESCONTINUIDADES
Inspeção em Soldas
Localização de descontinuidades:
DIST. PS =40 mm
PRO

mm
F.

30

PS
Prof. = PS x cos  Prof. = 40 x cos 60° Prof. = 20 mm
Dist. = PS x sen  Dist. = 40 x sen Dist. = 34,6
60° mm

DIST.
PS =88 mm
OF.
PR

mm
30
OF.
PR

Prof. = 2x30 – ( 88 x cos 60) Prof. = 16 mm


Prof. = 2e – ( PS x cos ) Dist. = 88 x sen 60° Dist. = 76,2 mm 141
Dist. = PS x sen 

47
05/06/2019

LOCALIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO
DAS DESCONTINUIDADES
Dimensionamento de descontinuidades:
Técnica dos 6 dB
100
%

50
%

0 1 2 3 4 5

Comprime
nto

142

LOCALIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO
DAS DESCONTINUIDADES
Dimensionamento de descontinuidades:
Técnica dos 6 dB ( extremo da descontinuidade)

100
%

50
%

0 1 2 3 4 5

Comprime
nto

143

LOCALIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO
DAS DESCONTINUIDADES
Dimensionamento de descontinuidades:

Técnica dos 20 dB

48 Bloco IOW 50

13
19
1,5 25

75

32

83 35

22
50

305 144

48
05/06/2019

LOCALIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO
DAS DESCONTINUIDADES
Dimensionamento de descontinuidades:
100
%
Técnica dos 20 dB
1
31 20 dB
92
5

10
%
0 1 2 3 4 5

Selecionar 3 furos. (Nenhum pode estar dentro do Campo Próximo)


Fita crepe

145

LOCALIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO
DAS DESCONTINUIDADES
Dimensionamento de descontinuidades:

Técnica dos 20 dB
Folha de transparência ou papel vegetal

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120

10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110

146

LOCALIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO
DAS DESCONTINUIDADES
100 %

PS = 65 mm
1
Dist. Centro = 61 mm

PS = 50 mm
2
Dist. Centro = 43 mm

10 %
PS = 90 mm
3
Dist. Centro = 89 mm
0 1 2 3 4 5

3 1 2

147

49
05/06/2019

LOCALIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO
DAS DESCONTINUIDADES

1 PS = 65 mm; Dist.= 61 mm

2 PS = 50 mm; Dist.= 43 mm

3 PS = 90 mm; Dist.= 89 mm

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120

10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110

148

CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO

ASME SEC. VIII, DIV. 1, AP. 12


- Todas as indicações com refletividade acima da curva de 20 % (-14 dB) devem ser investigadas
- Devem ser registradas todas as descontinuidades com refletividade acima da curva de 50 % (- 6 dB)
- Descontinuidades que forem caracterizadas como trinca, falta de fusão ou falta de penetração são
inaceitáveis, independente do comprimento ou amplitude.
- Demais descontinuidades devem ser consideradas reprovadas se excederem a curva de referência
(100 %) e o comprimento exceder as seguintes dimensões:
a) 6 mm para “t” até 19 mm;
b) 1/3 de “t” para “t” acima de 19 mm até 57 mm;

c) 19 mm para “t” acima de 57 mm.


Nota:

1) Considerar para junta de topo “t” igual a espessura da solda, excluindo-se o reforço;

2) Para juntas de diferentes espessuras, “t” deve ser considerado a menor das espessuras.

149

CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO

DIST.
PROF.

MWB 60 - 4
20 dB 32dB Esc.: 100 mm
PTBloco.:
+ 2 dB20 mm
60°
20 mm

0 1 2 3 4 5

150

50
05/06/2019

ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS
ULTRA-SOM

ME : medição de espessura em mat. Metalicos com avaliação.


US-N1
CL: ME + inspeção em chapas laminadas com cabeçotes normais
e duplo cristal, com avaliação.

S1: US-N1-CL + soldas de topo com espessura ≥ 15 mm e Ø ≥ 220 mm


S2: US-N2-S1 + soldas de topo com espessura ≥ 6 mm e Ø ≥ 220 mm
US-N2 S2.1: US-N2-S2 + soldas de topo com espessura ≥ 4,8 mm e Ø ≥ 60 mm
S3: US-N2-S2 + juntas de ângulo em quina, L, T, ou em ângulo
S4: US-N2-S3 + conexões com geometria variável ( bocais)
S4.1: US-N2-S4 + dimensionamento da altura de descontinuidades
AE1: US-N2-S4 + juntas de estrutura tubular ( nós)

US-N3 151

PHASED ARRAY

MUDANÇA DE
VARREDURA FOCALIZAÇÃO
SENTIDO DE
ELETRÔNICA DO FEIXE
PROPAGAÇÃO

152

0 1 2 3 4 5

153

51
05/06/2019

154

52

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