Você está na página 1de 4

PORTUGAL E ESPANHA

•COMÉRCIO, ESPECIARIAS

As Grandes Navegações foram navegações oceânicas realizadas ao longo do século XV que permitiram a
exploração do Oceano Atlântico.

Foram possíveis graças à acumulação de conhecimento náutico e à chegada de novas tecnologias que
facilitaram a navegação.

Ao longo do século XV, Portugal organizou inúmeras expedições no Oceano Atlântico, tendo como ponto
de partida a conquista de Ceuta, em 1415.

Os portugueses chegaram a uma série de ilhas no Atlântico, encontraram uma rota alternativa para a
Índia, e chegaram ao Brasil no final do século XV.

Exploração do Oceano Atlântico sempre foi algo que intrigou os europeus, e, desde o período medieval,
alguns avanços permitiram que ela fosse possível.

Um dos primeiros povos europeus a lançarem-se numa exploração oceânica foram os nórdicos, que, no
final do século VIII, alcançaram a Inglaterra, e, a partir daí, chegaram à Islândia, no século IX, e à América
do Norte, no final do século X.

O consumo das especiarias foi introduzido na Europa depois das Cruzadas, e elas eram muito utilizadas
na conservação de alimentos e na produção de perfumes e medicamentos.

Primeiramente, durante a segunda metade do século XV, a Espanha (que correspondia aos Reinos de
Castela e Aragão) enfrentou conflitos dinásticos, conflitos contra os franceses e, principalmente, contra
os mouros, estabelecidos ainda no reino de Granada, no sul da Península Ibérica.

Primeira grande expedição espanhola foi liderada pelo genovês Cristóvão Colombo, que convenceu os
reis espanhóis a financiarem sua viagem para o oeste.

•CAPITALISMO E SOCIALISMO

Capitalismo Atualmente, o sistema econômico que prevalece no mundo é o capitalismo que iniciou a
partir do século XV, na Inglaterra, e foi se ampliando após o século XVIII, às margens da Revolução
Industrial.

A medida que a era da informação se desenvolve, o capitalismo alinhado a globalização têm gerado um
estilo de vida cada vez mais dinâmico.

Com o surgimento das atividades bancárias, por meio de empréstimos, o dinheiro se tornou o principal
símbolo do sistema capitalista.
A partir disso, surge a classe daqueles que possuem as ferramentas e os meios de dominação, chamada
de burguesia e a classe detentora da mão de obra, ou seja, da força de trabalho, chamada de
proletariado.

Fases do Capitalismo Anteriormente, na idade média, o que prevalecia era o comércio e a produção
artesanal no século XI, época em que ainda predominava o sistema feudalista.

Com o desenvolvimento do comércio e novas oportunidades de trabalhos surgiram outros fatos como o
aparecimento de doenças graves (peste), o crescimento populacional, a falta de alimento, a baixa
produção agrária, entre outros, que fizeram com que o antigo sistema declinasse, dando abertura ao
capitalismo.

Em 1920, no período entre as duas guerras mundiais, com a reconstrução da Europa, os europeus
deixaram de comercializar produtos norte-americanos.

E, apesar da expansão do capitalismo, com acumulação rígida de capital, por meio do Fordismo –
Keynesiano, os americanos passam pela crise de 1929, a Grande Depressão da década de 30, que iniciou
com a queda da Bolsa de Valores de Nova York.

Capitalismo SocialismoSurge no século XIX, o socialismo, além de outras correntes filosóficas, como o
liberalismo (o Estado não poderia intervir na economia), o imperialismo europeu e o neocolonialismo
(no século XIX, quando países europeus começaram a explorar a Ásia e a África, bem como seus recursos
e populações).

Socialismo Anteriomente, o capital se concentrava nas mãos dos grandes donos de indústrias e a
população vendia sua mão de obra por baixos salários.

Líderes da classe proletária e intelectuais começaram a contestar o sistema vigente e formularam


ideologias que se opunham às características do capitalismo.

Com muitas críticas, aderiram a conceitos sonhadores e românticos e não havia uma visão crítica que o
adaptasse ao sistema capitalista.

Esse sistema promovia a harmonia e a igualdade na distribuição das riquezas, dando uma vida justa para
população e sendo uma forma de superar o capitalismo.

Inicialmente os primeiros socialistas que existiram foram críticos e pensadores como Saint-Simon, que
odiava a classe dos comerciantes e banqueiros e defendia a existência de uma sociedade de cientistas,
economistas, operários e empresários de indústrias;

Para Marx, com a publicação do ‘Manifesto Comunista’, em 1948, ele abordou que com as
desigualdades do capitalismo nasceria a luta de classes, considerada o motor da história, fundamental
para inflamar uma Revolução Socialista, defendida pela classe proletária.

Após isso, a República Popular da China, depois do Golpe de Estado em 1976, o capitalismo foi minando
aos poucos e eliminando as conquistas dos operários e fazendo surgir a propriedade privada e o
pagamento pela força de trabalho.

Apesar de terem aderido a esse sistema, é preciso realizar um estudo separadamente de cada um, para
descobrir de qual corrente eles fazem parte.
•ACONTECIMENTO DA PANDEMIA DO COVID-19

No outono chinês de 2019, na cidade de Wuhan, epicentro da pandemia, surgiram as primeiras


evidências da COVID-19, originada do vírus SARS-CoV2.

De origem ainda incerta, segundo o relatório divulgado, em março de 2021 pela Organização Mundial da
Saúde (OMS), o vírus faz parte da família do coronavírus, que provoca doenças simples como resfriados
até as síndromes respiratórias agudas graves.

Medida que a enfermidade se espalhava, o mundo assombrado via os dois pilares da globalização: a
livre circulação de pessoas e mercadorias sendo afetadas com a rápida propagação da doença.

As viagens domésticas e internacionais e a circulação de mercadorias foram muito alteradas,


principalmente nos primeiros meses da pandemia, e, até hoje, não houve uma retomada da
normalidade.

O negacionismo reinante no alto escalão do poder, as mentiras difundidas como verdades absolutas, a
disputa de egos e a ausência de ação coletiva tiveram, como consequência, o nosso isolamento pela
quase totalidade dos demais países e suas fronteiras foram fechadas à nossa presença.

Esse processo, que muitos acreditam, tenha se iniciado com as Grandes Navegações encontra
defensores que afirmam que, em cada momento da história humana, com os recursos disponíveis, o
homem vivenciou um sistema globalizado, desde a Antiguidade.

O avanço dos meios de transportes e telecomunicações, a partir dos anos 70 do Século XX, permitiu a
humanidade atingir o padrão atual de intensa interdependência entre a nações.

Princípio, acreditava-se que a abertura dos mercados nos anos 90, com o esfacelamento da União
Soviética e os novos padrões econômicos recomendados pelos “papas da economia dos países do
Norte”, os quais articularam os princípios do Consenso de Washington, geraria uma onda de
prosperidade entre as nações nunca alcançada, rompendo as limitações das décadas anteriores
impostas pela bipolaridade econômica.

Quando o vírus da COVID-19 começou a se disseminar pela costa leste da China, no final de 2019 (até
alcançar todos dos demais continentes), impondo à OMS o reconhecimento da primeira pandemia do
século XXI, em 2020, ficou clara a fragilidade das relações econômicas estabelecidas pela chamada Nova
Ordem.

Bill Gates já havia alertado para esse fato em 2017, após a última crise promovida pela epidemia do
Ebola, no continente africano, que o mundo não estava preparado para uma pandemia Percebeu-se,
com a pandemia deflagrada em 2020, que não havia nenhum sistema multilateral (G20, OMC, ONU,
OMS etc.) capaz de agir de forma operacional conjunta para uma atuação ampla, global e imediata no
controle do maior desafio enfrentado por todos os Estados há décadas.

É, talvez, chegada a hora de criar um sistema operacional global de cooperação sólida entre os
governantes para alertar, organizar medidas preventivas e tratamentos diante a possibilidade de novas
pandemias.
•GUERRA DA RUSSIA X UCRÂNIA

Com a guerra entre Ucrânia e Rússia completando um mês, um dos efeitos do conflito para a economia
é o impacto na visão sobre a globalização, gerando questionamentos sobre os riscos que esse processo
trouxe, segundo Gabriella Dorhliac, diretora-executiva da Câmara Internacional de Comércio (ICC) no
Brasil.

Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (24), ela afirma que a guerra não representa necessariamente
um retrocesso da globalização, mas sim uma “reflexão dos riscos de uma globalização 100%, e como as
empresas, setor privado, podem amenizar, criar alternativas, resiliência na cadeia de suprimento que
proteja o seu negócio”.

“Nós vimos um aumento grande no preço de commodities, petróleo, trigo, fertilizantes, que têm um
impacto muito relevante ao redor do globo, for a a incerteza e instabilidade que qualquer conflito
armado gera, e pode ter impacto em como os investidores alocam o dinheiro, o quão conservadores vão
ser”, diz a especialista.

Rússia, por exemplo, fornece 10% da energia do mundo, entre gás e petróleo, e o envolvimento no
conflito gera uma pressão em outros produtos além das commodities devido ao encarecimento do
petróleo.

Dorhliac afirma ainda que “esse impacto inflacionário, seja nos alimentos ou combustíveis, acaba
impactando de maneira desproporcional as casas de menor renda, porque eles gastam muito mais
proporcionalmente em alimento e gás, outros tipos de combustíveis, que casas de maior renda”.

Você também pode gostar