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RESUMO ACUMULAÇÃO CAPITALISTA

TEMA 1 ACUMULAÇÃO PRIMITIVA DO CAPITAL


MODULO 1
O QUE É A ACUMULAÇÃO PRIMITIVA?
A acumulação primitiva refere-se ao processo histórico de transformação
de recursos comuns e meios de produção em propriedade privada. Suas
principais características incluem o cercamento de terras comunais,
expulsão de camponeses de suas terras, formação de mão-de-obra
assalariada, expansão colonial e o surgimento do capitalismo. Isso
desempenhou um papel fundamental no estabelecimento das bases do
sistema econômico capitalista.

Renascimento e Navegações
O mercantilismo e as Grandes Navegações são marcos importantes da
História Moderna, marcando a transição dos séculos XV e XVI. Isso levou
ao surgimento dos Estados Modernos europeus, que buscavam expandir-
se através de novos mercados e recursos. Essa expansão deu origem à
"globalização", conectando continentes e civilizações politicamente,
economicamente e culturalmente. Um novo conjunto de valores envolveu
romper com a perspectiva medieval, especialmente com o "dualismo" que
caracterizava a visão de mundo daquela época. De acordo com essa
perspectiva, a realidade era fortemente dominada por polaridades.

Estado Moderno
O estado moderno surgiu durante a transição da Idade Média para a Idade
Moderna na Europa (séculos XV a XVII). Ele trouxe centralização de poder,
fronteiras definidas, leis uniformes, monopólio do uso da força, burocracia,
impostos centralizados e identidade nacional. Relações internacionais
formais, legitimidade legal, e o início do sistema internacional também
marcaram essa mudança. Resumidamente, o estado moderno
transformou a política e a sociedade, estabelecendo a base para a
governança atual
Mercantilismo
O mercantilismo foi uma doutrina econômica predominante nos séculos
XVI ao XVIII na Europa. Ele enfatizava a acumulação de riqueza nacional
através do controle governamental das atividades econômicas. Algumas
características incluem: balança comercial favorável, protecionismo,
acúmulo de metais preciosos, subsídios à indústria, controle estatal sobre
comércio e manufatura. O objetivo era fortalecer o poder do estado e
melhorar sua posição internacional.

Domínio Europeu
Os Estados europeus ,financiado pela burguesia ,lançaram-se às grandes
navegações em busca de expansão de mercados, fontes de matérias-
primas e rotas para o oriente.
Fatores centrais que motivaram e possibilitaram as grandes navegações: a
formação dos estados modernos, a queda de Constantinopla, a
necessidade de novos mercados, a falta de metais preciosos, a propagação
da fé cristã, a busca pela ascensão material e o progresso tecnológico e
científico.

Colonialismo e Colonialidade
As Grandes Navegações tiveram várias causas que levaram à formação do
mundo moderno. Esses fatores combinados resultaram na dominação de
regiões por Estados europeus, especialmente após a conquista da América
nos séculos XV e XVI. Esse processo, conhecido como colonialismo,
abrange aspectos políticos, militares, econômicos e culturais. O conceito
de colonialismo refere-se, na ótica da maioria dos autores, a uma relação
política e econômica, na qual a soberania de uma nação ou população
baseia-se no poder de outra nação, o que faz de tal nação um Império. Os
europeus chegaram ao novo continente com armas, como canhões e
armaduras, e trouxeram patógenos que causaram doenças, levando à
devastação das civilizações ameríndias. Cerca de 40 milhões de nativos
foram dizimados por doenças disseminadas pelos europeus, muitas vezes
de forma deliberada. A descoberta de metais e outros recursos
impulsionou a conquista dos impérios Inca e Asteca, apesar do
desequilíbrio de forças devido às armas e doenças europeias. Isso teve
início em 1492.
A expansão dos europeus pelo mundo teve início com as Grandes
Navegações, impulsionadas pelas transformações sociais e tecnológicas do
Renascimento, bem como pelas condições econômicas proporcionadas
pelo sistema mercantilista. As duas nações pioneiras na conquista dos
novos territórios foram Portugal e Espanha, e era preciso ordenar
minimamente a conquista.

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