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Verso A Verso B
Copla 1 Verso B Copla 3 Verso C
Refrão Refrão
1º par 2º par
Verso A' Verso B'
Copla 2 Verso B' Copla 4 Verso C'
Refrão Refrão
A cantiga de amor
O ambiente é não rural e rústico mas o palaciano, da corte. A Senhor(a) é normalmente uma
mulher casada, comprometida, que não corresponde aos desejos do trovador. Por isso trata-se
de um jogo cortês, conhecido e tolerado socialmente.
Normalmente é uma cantiga sem paralelismo e sem leixa-pren. Poderá ter refrão ou não (de
mestria).
São cantigas de voz masculina. Os trovadores usam-nas para dizer mal de algo ou de alguém,
usando a crítica e a sátira.
São cantigas que satirizam ou ridicularizam certos hábitos e costumes da corte, ou certas
personagens que a frequentam.
Nas cantigas de escárnio há uma crítica indireta, com ironia e ambiguidades que impedem a
clara referência a quem se dirigem; nas cantigas de maldizer há uma referência direta e clara
ao objeto dessa crítica, às vezes usando palavras ofensivas ou a difamação.
Em ambos os casos, a intenção é atingir os mesmos alvos: por exemplo, uma senhora
convencida, um nobre pelintra, um trovador sem inspiração, uma infidelidade descoberta,
etc…)
Estas cantigas podem recorrer às características formais comuns das cantigas de amigo e de
amor: De refrão ou de mestria, com ou sem com paralelismo, etc.