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ESCOLA DE ENGENHARIA
ESTRUTURAS DE
FUNDAÇÃO
- BLOCOS DE ANCORAGEM -
ÍNDICE
ÍNDICE ............................................................................................................. 1
1. BLOCOS DE ANCORAGEM ...................................................................... 2
1.1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 2
1.2 ANCORAGEM DE CURVAS HORIZONTAIS EM CONCRETO MASSA ............................................. 2
1.2.1 EMPUXOS ................................................................................................................................................... 2
1.2.2 TRANSMISSÃO DO EMPUXO .................................................................................................................... 3
1.3 ANCORAGENS COM EMPUXO QUALQUER – CASO GERAL .......................................................... 8
1.3.1 ESFORÇOS – CASO GERAL ..................................................................................................................... 8
1.3.2 DIMENSIONAMENTO E ESTABILIDADE DA ANCORAGEM ..................................................................... 8
1.4 EXEMPLOS ........................................................................................................................................... 10
1. BLOCOS DE ANCORAGEM
1.1 Introdução
Blocos de ancoragem são estruturas capazes de transmitir à fundação
esforços provenientes de longos trechos retos de tubulações (máximo em torno de
80 m), ou de seus pontos de mudança de direção.
1.2.1 Empuxos
As resultantes dos empuxos devem ser calculadas levando-se em conta todos
os esforços possíveis.
Nos casos das curvas horizontais essas resultantes também são horizontais e
podem ter seu cálculo simplificado desprezando-se o efeito do aumento da pressão
devida à velocidade do líquido, o que na prática tem valor bem reduzido mesmo.
A seguir indicam-se algumas curvas ou derivações mais comuns com o valor
da resultante do empuxo.
Onde:
E – empuxo resultante
E
(a)
O
UX
FL
2R
FIGURA 1
O FL
UX UX U XO
FL O FL
2r
2r
2r
E = pr 2
E = p(2r 2. cos - R )
2
(b)
E 2R (c)
2R
E
2R
E
FLUXO E 2r
2r
2R
E = pr 2
E = p(R2- r 2) (e)
(d) E
FIGURA 1
Fa
EH
FS
FIGURA 3
2
Para solos granulares geralmente adota-se tgmáx = tg
3
onde é o ângulo de atrito do solo em questão.
ev
M T = eh x H
M E = ev x V
V
eh
FIGURA 4
V = P
V = EH
P x tg máx FS
EH
ou então
P EH x FS
tg máx
FIGURA 5
E H = 2pR sen
2
b
(a) 2
/2
R1
EH
(c)
b
/2
2R R2
EH
PLANTA Esquema das forças
de empuxo e reações
(b) do solo
h/2 h/2
h
CORTE
FIGURA 7
R1 = R2 = b . h . H
R 2 p x sen / 2
b
h x H x cos / 2
R 2 p x tg / 2
b
h x H
- hidrodinâmicos
- hidrostáticos
- efeito de temperatura
- atrito entre a tubulação e o bloco
- peso próprio do bloco, da tubulação, do líquido contido nela e do solo
- empuxo do solo
- subpressão
E - empuxo resultante
Q
E H - componente horizontal do empuxo
P
E v - componente vertical do empuxo
Ev E F a = x (P + Ev)
(a) Fa EH
EH
Ev E
Q
F a = x (P - Ev)
P
(b)
Fa
FIGURA 8
1.4.1 Dimensionar uma ancoragem para uma tubulação horizontal de 500 mm, que
suporta 50 mca de pressão interna. Essa tubulação muda 45o de direção e é
enterrada em terreno argiloso duro. Prevê-se que o terreno em volta do bloco
poderá ser removido futuramente.
- SOLUÇÃO
E = 2 pR sen
2
Q 2
=45
=
2R cm
50
FIGURA 9
- A transmissão do empuxo ao solo deverá ser feita por atrito somente, visto que
futuramente poderá não haver contenção lateral.
- Adotando-se uma altura de 2,0 m para o bloco de seção quadrada de lado a tem-
se:
a2 x h x 2.200 25.762
25.762
a= 2,42 m
2.200 x 2,0
Adotaremos a = 2,50 m
h = 2,00
h1
a = 2,50
EH
h2
P
C
B
PLANTA CORTE
a = 2,50
FIGURA 10
MB = Mt = 7.514 m x kgf
N 6e 27.500 6 x 27,3
= . 1 . 1
S l 250 x 250 250
1 = 0,15 kgf/cm2
2 = 0,73 kgf/cm2
A tensão vertical admissível do solo poderá ser estimada pela tabela da figura 5.
- SOLUÇÃO
EH = 7.514 kgf
- EH/(bh) H
7.514
1,0
b x 90
a = 0,75 x 83 = 58 60